Ironia Quotes

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João Reis
“As perguntas não me incomodam muito, creio, o problema está em exigirem resposta, com efeito, se as perguntas não requeressem uma resposta, duvido que me irritassem, na verdade, acho que as interrogações me exasperam meramente porque exigem uma resposta.”
João Reis, A Devastação do Silêncio

H.P. Lovecraft
“Rara vez deja de haber ironía incluso en el mayor de los horrores.”
H.P. Lovecraft, At the Mountains of Madness: A Graphic Novel

Fabio Volo
“Un giorno smetterò di scappare e la mia ironia cesserà di essere una difesa. Sarà solo una qualità, perché oggettivamente sono molto simpatico.”
Fabio Volo, Le prime luci del mattino

Romain Gary
“L'ironia è una dichiarazione di dignità. È l'affermazione della superiorità dell'essere umano su quello che gli capita.”
Romain Gary
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Roberto Bolaño
“...con la franqueza característica de los soldados y de los caballeros que saben reconocer una obra de arte cuando la ven, aunque no la entiendan.”
Roberto Bolaño, Distant Star

Mário-Henrique Leiria
“Apenas a Lua
vimeo(dot)com/25841368”
Mário-Henrique Leiria

Mário-Henrique Leiria
“Então, quando a distância lho permitiu, leu em letras metálicas numa faixa ondulante por cima da entrada

ARBEIT MACHT FREI

Realmente não se preocupou muito. Nem sequer sabia alemão.”
Mário-Henrique Leiria, Novos Contos do Gin

Jane Austen
“Eu não sei falar suficientemente bem para me tornar incompreensível.”
Jane Austen, Northanger Abbey
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Manuel Jabois
“Un Dios tuerto que solo pudiese mirar a la mitad del mundo. Vamos como ahora”
Manuel Jabois, Malaherba
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Jane Austen
“Si se presenta algún joven a pedir a Mary o a Kitty, que pase, pues no estoy ocupado.”
Jane Austen, Orgullo y Prejuicio
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Sayaka Murata
“El mundo normal es un lugar mu exigente donde los cuerpos extraños son eliminados en silencio. Las personas inmaduras son expulsadas.”
Sayaka Murata, Convenience Store Woman

Márcia Abath
“nem todo poema
é puro ouro
- alguns tolos”
Márcia Abath, SOBRE NÓDOAS E MIOSÓTIS

Anagaby Arrieta
“Es irónico que el Cielo sea donde más libertad tengamos y, a la vez, donde menos contacto hay con los que más anhelo.”
Anagaby Arrieta, Ángel, la mênis del guardián

João Tordo
“O médico tivera razão numa coisa: um homem de trinta e tal anos com uma bengala não lembra ao diabo; era preciso mais atrevimento para que o diabo se lembrasse de nós.”
João Tordo, O Bom Inverno

Eça de Queirós
“A primeira vantagem da Universidade, como instituição social, é a separação que se forma naturalmente entre estudantes e futricas, entre os que vivem de revolver ideias ou teorias e aqueles que vivem do trabalho. Assim, o estudante fica para sempre penetrado desta grande ideia social: que há duas classes — uma que sabe, outra que produz. A primeira, naturalmente, sendo o cérebro, governa; a segunda, sendo a mão, opera, e veste, calça, nutre e paga à primeira. Dois mundos — como diz o nosso poeta Gavião — que se não podem confundir e que, vivendo à parte, com fins diferentes, caminham paralelamente na civilização, um com o título egrégio de Bacharel, outro com o nome emblemático de Futrica. Bacharéis são os políticos, os oradores, os poetas, e, por adopção tácita, os capitalistas, os banqueiros, os altos negociadores. Futricas são os carpinteiros, os trolhas, os cigarreiros, os alfaiates… O Bacharel, tendo consciência da sua superioridade intelectual, da autoridade que ela lhe confere, dispõe do mundo; ao Futrica resta produzir, pagar para que o Bacharel possa viver, e rezar ao Ser Divino para que proteja o Bacharel.

O Bacharel, sendo o Espírito, deve impedir que o Futrica, que é apenas a matéria, aspire a viver como ele, a pensar como ele, e, sobretudo, a governar como ele. Deve mantê-lo portanto no seu trabalho subalterno, que é o seu destino providencial. E isto porque um sabe e o outro ignora.

Esta ideia de divisão em duas classes é salutar, porque assim, educados nela, os que saem da Universidade não correm o perigo de serem contaminados pela ideia contrária—ideia absurda, ateia, destruidora da harmonia universal — de que o futrica pode saber tanto como sabe o bacharel. Não, não pode: logo as inteligências são desiguais, e assim fica destruído esse princípio pernicioso da igualdade das inteligências, base funesta de um socialismo perverso.

Outra vantagem da Universidade é a organização dos seus estudos. O estudante ganha o hábito salutar de aceitar sem discussão e com obediência as ideias preconcebidas, os princípios adoptados, os dogmas provados, as instituições reconhecidas. Perde a funesta tendência — que tanto mal produz — de querer indagar a razão das coisas, examinar a verdade dos factos; perde, enfim, o hábito deplorável de exercer o livre-exame, que não serve senão para ir fazer um processo científico a venerandas instituições, que são a base da sociedade. O livre-exame é o princípio da revolução. A ordem o que é? — A aceitação das ideias adoptadas. Se se acostuma a mocidade a não receber nenhuma ideia

dos seus mestres sem verificar se é exacta, corre-se o perigo de a ver, mais tarde, não aceitar nenhuma instituição do seu país sem se certificar se é justa. Teríamos então o espírito da revolução que termina nas catástrofes sociais!

Conde de Abranhos”
Eça de Queirós, O Conde d'Abranhos / A Catástrofe

Nuno Amado
“Despeço-me com o desejo de que as pessoas que se sentam à tua frente no cinema sejam sempre de baixa estatura”
Nuno Amado, À Espera de Moby Dick
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Nuno Amado
“Despeço-me com votos de que nunca te aconteça só reparar que já não há champô a meio do duche”
Nuno Amado, À Espera de Moby Dick
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William Goldman
“—Me disgusta tener que matar a una muchacha —dijo el español.
—Dios lo hace todo el rato; y si a Él no le molesta, no dejes que te preocupe a ti.”
William Goldman, The Princess Bride

William Goldman
“—Necesito vuestro consejo —les interrumpió Buttercup—. ¿Qué puedo hacer para mejorar mi apariencia personal?
—Empieza por bañarte —repuso su padre.
—Y, de paso, hazte algo en ese pelo —le dijo su madre.
—Excávate el territorio que llevas detrás de las orejas.
—No te olvides de las rodillas.”
William Goldman, The Princess Bride

Frank Herbert
“L'ironia spesso nasconde l'incapacità di andare oltre le proprie convinzioni.”
Frank Herbert, Children of Dune

Fernando Pessoa
“Mussolini ha combattuto la massoneria, cioè il grande ordine d'oriente d'Italia, più o meno nei termini pagani del progetto del signor José Cabral. Non so se abbia perseguitato molta gente, né mi interessa saperlo. Quello che so con assoluta certezza è che il Grande Ordine d'Oriente d'Italia è uno di quei morti che godono di ottima salute, Permane, si riunisce, si è depurato, e sta ad aspettare; se ci sia qualcosa da aspettare è un'altra questione. Il piccone del duce può distruggere l'edificio del comunismo italiano, ma non è abbastanza potente per abbattere colonne simboliche, fuse in un metallo che proviene dall'alchimia.
Primo de Rivera ha combattuto la massoneria spagnola in modo più blando, secondo la sua indole fidalga. Anche qui so per certo che risultato ottenne: il grande sviluppo, numerico e politico, della massoneria in Spagna. Non so se alcuni fenomeni secondari, come ad esempio la caduta della monarchia, abbiano avuto qualche relazione con questo fatto.
Hitler, dopo essersi appoggiato alle tre grandi logge cristiane di Prussia, ha agito secondo il lodevole costume ariano di mordere la mano che gli aveva dato da mangiare. Ha lasciato in pace le altre grandi logge, quelle che non lo avevano sostenuto e che non erano cristiane, e tramite un certo Göring ha intimato alle prime tre di sciogliersi. Esse hanno detto di sì - ai Göring si dice sempre di sì - e hanno continuato a esistere. Per una coincidenza, è stato dopo l'adozione di questa misura che sono cominciati a sorgere in seno al partito nazista contrasti e altre difficoltà. Nella storia, come il signor José Cabral saprà bene, ci sono molte coincidenze del genere.”
Fernando Pessoa, Pagine esoteriche

Massimo Battelli
“La luce era azzurra per via della preparazione del prodotto finito. Così mi ha detto il tizio che mi ha aperto la porta, il tizio con la voce piatta. Quello che sarebbe diventato il mio datore di lavoro. Sparava una marea di cazzate.”
Massimo Battelli, NONTISCORDARDIME

Cyprian Kamil Norwid
“Tegoż roku podróżowałem po Polsce - dwóch nas było: ś.p. Władzio Wężyk i ja - mieliśmy z sobą kilkadziesiąt tomów książek, mianowicie historii dotyczących kronik i pamiętników. Szlachcic jeden, bardzo szanowny obywatel i dobry sąsiad, i dobry patriota, zobaczywszy podróżną biblioteczkę naszą, ruszył głową i mruknął : "To chleba nie daje!..."

Wszelako jednego razu tenże sam, w żółtym szlafroku, w czapce z guzikiem na szczycie głowy i z fajką na długim przedziurawionym kiju, wchodzi do nas: "Oto (powiada półgębkiem i przez ramię) dajcie mi też jaką książkę z brzega, bo idę spać do ogrodu."

Brałem przeto z brzega książkę i podawałem ostrożnie obywatelowi, tak jako w kwarantannie podaje się z rąk do rąk, ile możności dotknięcia osoby unikając.

I widziałem tylko tył osoby poważnej w szlafroku żółtym popstrzonym w duże kwiaty piwonii - rzecz ta wychodziła z książką w ręku a po niedługim przeciągu czasu widziałeś tęż samą postać na trawniku snem ujętą.

- Wszelako, po wielu i wielu latach spotkałem na ekspozycji w Paryżu potomka owegoż obywatela.

Ten mówił mi o sztukach pięknych różne spostrzeżenia swoje... "Lubię i muzykę! (powiadał mi) Lubię i muzykę, i jak sobie wrócę z pola, a człowiek mi buty ściągnie, to ja sobie lubię tak dumać i nogi moczyć, i słuchać, jak mi żona moja gra na fortepianie Chopina!...

Malaturę (malaturę!...) także lubiłem - nim-em się ożenił!"

Nigdy pojąć nie mogłem, dlaczego malarstwa zaniechał on lubować, odkąd ożenił się - myślę, że to znaczy, iż ideał-wcielony zajął miejsce onej malatury, która pierwej była obywatelowi przyjemną.

Szkoda, że nieboszczyk Fryderyk nie wiedział nic o tym!!”
Cyprian Kamil Norwid

Cyprian Kamil Norwid
“Lubię i muzykę! (powiadał mi) Lubię i muzykę, i jak sobie wrócę z pola, a człowiek mi buty ściągnie, to ja sobie lubię tak dumać i nogi moczyć, i słuchać, jak mi żona moja gra na fortepianie Chopina!...

Malaturę (malaturę!...) także lubiłem - nim-em się ożenił!"

Nigdy pojąć nie mogłem, dlaczego malarstwa zaniechał on lubować, odkąd ożenił się - myślę, że to znaczy, iż ideał-wcielony zajął miejsce onej malatury, która pierwej była obywatelowi przyjemną.

Szkoda, że nieboszczyk Fryderyk nie wiedział nic o tym!!”
Cyprian Kamil Norwid, Proza