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sábado, 13 de maio de 2023

Manjar Branco

Não guardei o nome do livro de receitas que aparece na foto mas guardei a referência da senhora que mo mostrou: o manjar branco é um doce muito bonito e acrescentou que fez parte daquela publicação e que o doce da foto tinha sido confecionado por ela. Não guardei o nome do livro ou tampouco da senhora mas guardei o nome do alojamento: Solar das Avencas, em Portalegre. E este é um lugar onde hei-de voltar.

sábado, 11 de março de 2023

Estas

Estas imagens são os shots que escolhi para miniatura dos vídeos das férias de 2022. Mesmo de fraca qualidade, como referido no post anterior, gosto delas. Ademais serve para registo da lonjura de tempo que há que isto foi, e foi há oito meses. A lonjura foi desleixo, preguiça, esquecimento, azáfama. Escolhi palavras que não rimem que é para o tema ficar bonito.

domingo, 2 de janeiro de 2022

fui diarista por uns dias

Lisboa, 30 de Dezembro de 2021
{11:19}
Quando percebo que não tenho assunto, falo do estado do tempo – hoje está farrusco, acordou este dia assim. Posso adiantar os graminhas de Fim de Ano, os quais vão, indubitavelmente, estar presentes aquando do Ano Novo. Por estes dias de finais e começos vive-se na expectativa. Pelos dias disto e daquilo também. Mas os graminhas:
oitocentos e dez gramas de tomates
cento e vinte gramas de alhos
mil quatrocentos e cinco gramas de laranjas
novecentos e cinquenta e cinco gramas de maçãs
setecentos e cinquenta gramas de dióspiros
seiscentos e quarenta e cinco gramas de cogumelos
{11:32}
Isto é portanto um diário que construirei nos próximos dias. Pá, cenas. Deixo para o ano que vem alguns rascunhos que apontei este ano. Isso não é novidade nenhuma, desde quando não deixo rascunhos de um dia para o outro? Porque não deixá-los então de um ano para o outro, já que afinal é um segundo que os separa, né? Poi zé.
Ainda o estado tempo: ontem esteve um sol lindíssimo em Lisboa, achei até particularmente engraçado ver os bancos da praça mai linda cheios de gente, e feliz. Foi este momento que me fez surgir a vontade de fotografar a luz solar incidindo nas árvores da outra praça, a pasteurizada (foto).
{11:56}
Na última consulta a menina fée perguntou «2022 vai ser um ano mesmo bom! Não sente isso?» Quedei-me toda eu, devo ter feito a cara 'desculpem, desculpem'. Respondi que «Não.» e justifiquei: «Passei tantos anos a aceitar o mesmo que me é difícil sair daí.» Sou uma pessoa pouco interessada no futuro a longo prazo.
{12:21}
Capicua nas horas, iei! O sol abriu, iei! Sempre quero ver se nos dias a seguir me ponho com isto de registar o estado do tempo. Quem sabe. Quem sabe não quer saber, lá isso.
{12:31}
Tenho tantos mas tantos vídeos para gravar. Não me apetece. E já gravei. Um, apenas. E está uma merda porque não me apetecia gravá-lo. Até gravei dois, agora me lembro, um a dizer que há muito tempo que não gravo vídeos e que me sinto esquisita, id est: sou a mesma Gina mas numa vida diferente, explicando que este ano - 2021 – foi cheio de cortes, daí a esquisitice.

Loures, 31 de Dezembro de 2021
{9:42}
Ontem já não vim engordar este post, que auguro comprido e que, já ontem, augurava. Quando a pessoa tem tempo para escrever, tem, quando não tem, pois que.
{13:24}
Tenho o almoço no forno. É uma mistura de pizza com tarte e com almofada. Vi por aí nas netes uma receita que levava massa de bolacha por baixo, doce de ovos e amêndoas no meio e massa folhada por cima. Ora eu resolvi aproveitar a ideia mas em salgado. Então, o que pus no meio foi: molho de tomate, cogumelos, salmão e bacon. Esta é uma receita que grita por queijo, só por dizer que masqueceu completamente de lho colocar. Posso porventura guarnecer com queijo a fatia que me calhar. Como está quente, o queijo derrete. Fica o modo diferente, e o aspecto também, já o sabor não sei se diferirá assim tanto.
Ontem amandei-me práqui cu tempo, hoje amando-me cas comidas. Mas olhem que tenho uma coisinhazinha do tempo, e é de hoje. (vou ver a mistura de que falei aí atrás, está no forno e esqueci-me de pôr temporizador, ainda masqueço daquilo...)(já fui, ainda não está, pus três minutos no temporizador) Mas a coisinhazinha. Hoje, logo pela manhã, dei de caras com um céu cheio de viagens. Achei tão bonito, ficou desenhos mesmo giros no céu. Tirei uma foto mas não sei quando a vou publicar no blogue. Nem sei se publicarei. Gravei também um vídeo, dizendo que o céu está lindo e pâ pâ pâ, e que as viagens são imensas porque as pessoas vão de viagem neste dia, que é um dia especial. (está o temporizador a apitar, já venho)(já vim, mas, antes, desliguei o forno) Mas dizia eu que o dia é especial e este ainda é mais porque as pessoas andam todas aos testes e na iminência de não poderem viajar e mais não sei o quê.
{18:48}
O ano a acabar. O 2021, o chato, o que se montou inteiro na pandemia.
Gravei vídeos, isto para além do que já mencionei, achei giro ir gravando coisas de casa, comidas e assim. Já agrupei todos os clipes e publiquei no Youtube. Também os publiquei no Instagram mas foi por partes.
Hoje é sexta feira e foi dia de folga, não fui para o estaminé.

Loures, 1 de Janeiro de 2022
{15:08}
E chegou-se o ano. Novo. E bem novo ainda que ele é, pouco mais de quinze horas tem. Deitei-me quando tinha meia hora, mais ou menos. Não sou de grandes badaladas nocturnas, tampouco noctívaga, sendo que normalmente custa-me bastante ficar acordada para viver, acordada, a passagem de ano. Este ano até foi diferente porque estive entretida a ver um programa de televisão. Um daqueles feito com o propósito da passagem de ano e para, lá está, entreter as pessoas. Às vezes penso no entretenimento que produzo quando apresento coisas no blogue, seja lá o que for - texto, imagem - e sinto-me a mergulhar num vedetismo, presumindo que entretenho alguém. Enfim. Uma vez, lá bem longe no tempo, um leitor disse-me que eu era uma máquina de escrever e, uma outra leitora, uma locomotiva. Não sei porque me lembrei disto. Aliás: sei. Tenho uma foto tirada no ano passado, há coisa de duas ou três semanas, que retrata a máquina de escrever do sô Frederico. É uma máquina que por vezes o meu colega muda a fita. Não é a primeira vez que lá fica para a mudança e nem é a primeira vez que falo nesta máquina aqui no blogue (há link três linhas acima). Desta vez, o meu colega comentou que viu nas netes uma imagem com um puto a dar de caras com uma peça jurássica como esta e comentar em êxtase: «eia ca fixe! uma impressora que imprime directamente!» Que tempos estes, não?! Às vezes ponho-me atónita também eu, ou mesmo extática, vá, com a evolução - as voltas que o mundo deu, oh porra! e nem foi das de parar no mesmo sítio!
{20:09}
Olá a todos! Desejos de um bom ano para vocês. Há pouco vi nas netes alguém dizendo que se esqueceu de pedir coisas aquando da passagem do ano e que lamentava esse esquecimento. Pus-me a pensar se em algum momento da minha vida fiz o mesmo. Concluí que fiz, sim, quando jovem. Quando muito! jovem, aliás. Cedo percebi que quem me faz a vida boa é o próprio. Exceptuando algumas coisas, que obviamente se não controlam, tudo, que na verdade é quase tudo, está nas mãos do próprio obter. Na cabeça, aliás. Quase tudo nesta vida é uma questão de orientação, de procurar a melhor rota. Decerto não instruo ninguém mas conhecem aquela frase «não é o que te acontece é o que tu fazes com o que te acontece»? Então pronto, é isso.
De manhã fomos à praia do Estoril. Nos últimos dias a temperatura tem estado acima da média para a época, o que fez com que permanecer na praia fosse prazeroso. Se tivesse levado biquini tinha-me molhado um bocado, ou quase toda eu. Não, quase toda eu não, assim que sentisse a temperatura da água não deixaria que subisse muito, não. Sou uma friorenta da porra, eu.

Loures, 2 de Janeiro de 2022
{13:14}
Ai tantos doises nesta data também... E daqui por um mês, o que será? Mais doises ainda...? Ai.
O dia está farrusco. Pronto, aí está ela a debitar estados de tempo por mor de assunto nenhum ter. É que nem uma coisinhazinha, pá...
Não tarda ouço o toque do telefone a mandar-me reservar a aula de amanhã no Ginásio. É um toque militar. Quero dizer: escolhi um toque militar sem que contudo houvesse considerado o propósito das nuances militaristas, falo daquelas em que se segue regras sem pensar nada nada nada senão a obediência imediata. Já pus no blogue esta questão de ter um alarme para me lembrar de re (está a tocar... ah ah)(já reservei!) dizia eu: reservar a aula mas não me lembro se referi a questão musical. Não vou pesquisar. Não queria pesquisar mas pesquisei, está aqui, e não, não falei de militarismos nenhuns. Isso foi coisa notada mais tarde.
{18:03}
Bom, estou de saída deste post. Deixo a foto de que falei há dias, ou seja: aí acima, aos 31 de Dezembro, no pedaço das 13:24. É portanto uma foto do ano passado, pois é, e tenho mais, que surgirão proximamente, conto que amanhã. Logo que tenha essas publicadas, não tenho mais fotos de 2021 em rascunho. Estou cansada deste meu escrever de coisa nenhuma, preciso, e não é pouco, de achar importante aquilo que escrevo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

avermelharam

esta foto acontece porque fui dar com a folha vermelha em cima do teclado e lembrei-me que ficava bem logo seguida de um post onde marco a existência da fosforera

em seguida, não contente, tampouco satisfeita, juntei-a a um dizer que avermelhou, não com o passar do tempo, como a dita folha, mas porque privou com terra-de-sena queimada

Graminhas

Setecentos e trinta e cinco gramas de dióspiros
Quinhentos e setenta e cinco gramas de tangerinas
A tangerina escolhi por ser feia, o dióspiro por prometer ser bom.


Lisboa, Lisboa

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

É Inverno em Lisboa.

Cá na minha ideia o solstício de Inverno era aos vinte e dois de Dezembro e foi nesse dia que percebi que afinal estava enganada porque foi aos vinte e um. Hoje que é vinte e três já fui visitar a minha amiga árvore amarela para a fotografar. Eis.

olá

domingo, 19 de dezembro de 2021

Pombos

Não é estranho que pombos adentrem o estaminé, particularmente se a rua estiver vazia e eu em silêncio, embora não seja questão corriqueira. O que há de diferente com este é que apareceu no dia a seguir à morte do meu pai. Ora, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, tudo o que é pombo remonta à figura paterna desta que vos escreve, cresci com pombais no quintal e durante décadas acompanhei o interesse que o meu pai tinha em melhorá-los para que o seu bando vivesse feliz. A foto está uma merda, já sei, o que eu queria captar era o pombo dentro! do estaminé, não quando já estivesse na enga de zarpar dali. Apanhei-o assim, pronto, é o que há. Este episódio puro e longe de preparação fez-me pensar que os acasos são algo tão principalmente simples, que, daí, só podem crescer. E quiçá cresçam para coisas complicadas.

Se pensei que aquele pombo era o meu pai?
Pensei.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

«nuvens brancas a cavalo nas pretas»

A minha mãe dizia que nuvens brancas a cavalo nas pretas é sinal de aberta. Sei que fiz um post com este assunto mas foi há tanto tempo que não me lembro como desenvolvi o assunto.
Entretanto pesquisei 'nuvens brancas a cavalo nas pretas' e obtive dois resultados:

Lisboa, Lisboa

ontem pisei folhas (ver aqui)