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Amores tristes

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É uma incrível aguarela (!) de quase 1 metro de altura e, que pena, nem sempre pode ser visitada (National Gallery of Ireland) em virtude de ser muito frágil. Evocativa de uma história de amores amaldiçoados, representa o último encontro entre dois apaixonados antes da tragédia. Adoro. Não troco este beijo têxtil pelo de Klimt. Burton inspirou-se numa balada dinamarquesa, assim: Hellelil apaixonou-se pelo principe Hildebrand, um cavaleiro, seu guardião. Quando o pai descobriu ordenou a cada um dos seus sete filhos que acabasse com a vida do desgraçado que tinha cativado o coração da sua filha. O cavaleiro não era desajeitado de mãos e com espada afiada limpou o sebo a seis dos sete irmãos da catraia. Hellelil intercedeu pelo sétimo que restava, o mais novo, único consolo que agora restaria para a pobre mãe. Hildrebrand, decerto um coração mole que ainda não tinha tido tempo para ver e aprender umas coisas com A Guerra dos Tronos, cedeu, mas logo sucumbiu às feridas infligidas. Não ...

Fevereiro. O amor está no ar...

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Fevereiro. O amor está no ar, os vírus da gripe estão no ar. Um mês irrespirável para muitos. Até agora tenho conseguido escapar incólume, um espirro ou outro, um pingo no nariz, quase na sopa, nada de muito preocupante. Mas hoje, ainda não tinham batido as 9, andava eu às compras junto do balcão dos frios do Intermarché quando vi este homem. Em nada me era familiar, apenas um homem com os olhos e a boca no sítio do costume, nariz centrado, a cabeça entre as orelhas, o cabelo penteado. Nem alto nem baixo, vestia moderno e discreto para o frio da manhã. Quando passei por ele cheirava a banho madrugador. Segurava uma embalagem e espreitando pelo canto do olho vi que continha suculentos peitos de frango Lusiaves, os mesmos que uso para fazer galinha com amêndoas. Caminhamos já a passos largos para o meio-dia e o homem dos peitos de frango não me sai da cabeça. Pelo que acho justo perguntar: será amor ou mera atracção pelo desconhecido? Ainda há pouco notei uma certa inquietação no pei...

Paper toy: Cupido para o Dia de S.Valentim - free download

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Olá gente amiga! Hoje é dia de uma oferta aqui no Palavras-Cruzadas. É um paper toy, um Cupido de papel, que podem descarregar, recortar, dobrar e colar em poucos minutos, e oferecer à vossa cara metade no Dia dos Namorados. Em 10-15 minutos eu fiz o meu. Podem descarregar do Google Docs, é muito fácil. Se depois de abrirem o link carregarem no ícone da impressora e os desenhos aparecerem a cinza, escolham, à esquerda Imprimir usando a caixa de diálogo do sistema ou primam Ctrl+Shir+ P que deve resultar. Não acontece a todos! Usem uma folha A4 das mais grossinhas. Antes do Google Docs eu usava o Scribd, é de lá a janela, abaixo, onde podem ver o paper toy aberto. Esses links na folha do paper toy são do meu outro blogue e loja onde vendo as minhas ilustrações, daí o inglês, desculpem, mas não tenho tempo para fazer dois diferentes e ele é tão simples de fazer que não há como enganar! https://docs.google.com/open?id=0B1i0BetaI52lNGRiNTM3MzMtM2ZjOS00ZDAzLTlmZmMtYzAyNDA2MDNhZD...

Uma história de amor no metro: o amor é todos os dias

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Estamos na quadra do Natal e o Público publica uma história de amor. Há um homem que desde o dia 14 de Fevereiro de 2011 coloca uma flor e uma mensagem escrita na alavanca do sinal de alarme da última carruagem do metro de Lisboa, mais propriamente na linha Azul, aquela que parte de Santa Apolónia e que termina na Amadora. No próximo mês de Fevereiro a sua aventura termina, muitas flores, palavras e fotos colecionadas , uma inequívoca prova daquilo que o amor tem de ser afinal: entrega. “O amor é todos os dias”, diz José. Inspirem-se aqueles que se dizem demasiado ocupados para o amor, para o sentido da vida, pois ele tanto se faz de pequenos como de grandes gestos. Este destino coube-lhe quando, num jantar para “encalhados”, revelou ser o que estava há mais tempo à espera do Cupido, ficando para ele a rosa que estava na mesa. Essa flor deu origem à brincadeira que se tornou um caso sério. De regresso a casa, ao ver a alavanca de alarme do metro, o nosso jardineiro col...