quinta-feira, 16 de agosto de 2012

SW Exclusive: FINAL FELIZ [2012] - Nacional e Internacional


Quer a trilha nacional? Você encontra aqui.
Quer a trilha INTERNACIONAL? Você encontra aqui.

FICHA TÉCNICA:

Nos. de cat.: SWP-0036-2 (Nacional) e SWP-0037-2 (internacional)
Bitrate: 320 kbps
Capa, remasterização e seleção: Skywalker
Ator: Armando Babaioff (capa internacional)
Fotos: Google

TRILHA NACIONAL

  1. EU SEM VOCÊ / Paula Fernandes (Tema de Mirtô)
  2. UPSIDE DOWN / Agridoce (Tema do núcleo jovem)
  3. AMOR DE ÍNDIO / Maria Gadú (Tema de Suzy e Paulo)
  4. CORAÇÃO A BATUCAR / Maria Rita (Tema de locação – Rio de Janeiro)
  5. VIVE / Maria Bethânia (Tema de Maria Luíza e Wagner)
  6. FINAL FELIZ / Black Rio (Tema de Abertura)
  7. ERA ÓBVIO / Marisa Monte (Tema de Débora)
  8. SE EU SOUBESSE / Chico Buarque – part. esp.: Thais Gulin (Tema de Débora e Rodrigo)
  9. LUZ NEGRA / Fernanda Takai (Tema de César Brandão)
  10. AS LOUCAS / Rita Lee (Tema de Jandira)
  11. COISA LINDA / Vinícius Cantuária (Tema de Suzy)
  12. LENÇÓIS DE LINHO / Billy Blanco Jr. (Tema de Mestre Antônio)
  13. RELANCE / Gal Costa (Tema de Dona Sinhá)
  14. FINAL FELIZ [BLACK MIX] / Jorge Vercillo – part. esp.: Djavan (Tema de encerramento)
  15. SUPER NOVA SAMBA FUNK (9 NO SAMBA) [instrumental] / Black Rio (Tema de locação – Rio de Janeiro)
  16. EMOCIONANDO [instrumental] / Alexandre Guerra (Tema de Rafael)
TRILHA INTERNACIONAL

  1. ONE MORE NIGHT / Maroon 5
  2. HOLD ME ‘TILL THE MORNIN’ COMES [RELOADED VERSION 2009] / Paul Anka feat. Peter Cetera
  3. TURN UP THE RADIO / Madonna
  4. WE ARE YOUNG / Fun & Janelle Monáe
  5. TITANIUM / David Guetta feat. Sia
  6. THE GIRL I LOVE / Tony Bennett – duet with Sheryl Crow
  7. CALL ME MAYBE / Carly Rae Jepsen
  8. MY VALENTINE / Paul McCartney
  9. WIDE AWAKE / Katy Perry
  10. STRONGER (WHAT DOESN’T KILL YOU) / Kelly Clarkson
  11. FAREWELL / Rihanna
  12. CHASING THE SUN / The Wanted
  13. SOMEBODY THAT I USED TO KNOW / Gotye feat. Kimbra
  14. DRIVE BY / Train
  15. BORN TO DIE / Lana Del Rey
  16. STARSHIPS / Nicki Minaj
  17. EXTRAORDINARY / Liz Phair
  18. EUPHORIA / Loreen
  19. WILD HORSES / Susan Boyle
         Olá, pessoas! Faz tempo que o titio aqui não fazia mais um remake fake. Voltei com Final Feliz, uma novela de sucesso de 1982 de Ivani Ribeiro. Filipe Miguez assumiria esta nova velha novela das 7, onde Black Rio assume o som da abertura onde casais apaixonados se beijam, brigam, separam em uma única tomada por uma longa rua em "steady cam". E no final todos se beijam em uma tomada aérea.
          A trilha nacional está suave, enquanto a trilha internacional está bem agitada. Armando Babaioff assume o papel de Rafael, o "Menino Deus" da novela original. Já adulto porém com uma mente infantil e pura, sendo o melhor amigo de Mestre Antônio. Espero que curtam este contraponto musical. Abaixo segue um pouco da escalação de elenco:

THIAGO LACERDA - Rodrigo
ALINNE MORAES - Débora
JULIA LEMMERTZ - Maria Luíza
DOMINGOS MONTAIGNER - Wagner
CAROLINA OLIVEIRA - Suzy
ANDRÉ ARTECHE - Paulo
MARCO RICCA - Alaor
MARIA POMPEU - Dona Sinhá
SEBASTIÃO VASCONCELOS - Mestre Antônio
ARMANDO BABAIOFF - Rafael
MONAH DELACY - Marina
FRANCISCO CUOCO - César Brandão
EDUARDO MOSCOVIS - Leandro
VIVIANE PASMANTER - Mirtô
ROSI CAMPOS - Jandira


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

EU OUÇO NOVELA - INTERNACIONAL (SW Exclusive, 2012)

Baixe sua trilha aqui.

Playlist:

Disco 1:


1.       LIVING INSIDE MYSELF / Gino Vanelli (BAILA COMIGO)
2.       JUST LIKE YOU DO / Carly Simon (ÁGUA VIVA)
3.       LOVE ME AGAIN / Rita Coolidge (SINAL DE ALERTA)
4.       WHAT ABOUT ME / Kim Carnes, James Ingram & Kenny Rogers (CORPO A CORPO)
5.       HOLD ME TILL THE MORNIN’ COMES / Paul Anka (GUERRA DOS SEXOS)
6.       NEVER GONNA LET YOU GO / Sergio Mendes (FINAL FELIZ)
7.       WE’VE GOT TONIGHT / Kenny Rogers & Sheena Easton (LOUCO AMOR)
8.       IF LEAVING ME IS EASY / Phil Collins (BRILHANTE)
9.       I’M GONNA MISS YOU / Milli Vanilli (TOP MODEL)
10.   TRUE / Spandau Ballet (GUERRA DOS SEXOS)
11.   CRAZY / Julio Iglesias (A VIAGEM)
12.   BABY CAN I HOLD YOU / Tracy Chapman (VALE TUDO)
13.   SADNESS / Pacha (MARRON GLACÉ)
14.   DO YOU KNOW WHERE YOU’RE GOING TO (THEME FROM MAHOGANY) / Diana Ross (ANJO MAU)
15.   I’LL NEVER LOVE THIS WAY AGAIN / Dionne Warwick (OS GIGANTES)
16.   I LOVED YOU / Freddy Cole (DANCIN’ DAYS)
17.   PARIS LUTECE PANAME / Malcolm McLaren (HISTÓRIA DE AMOR)
18.   MY ALL / Mariah Carey (CORPO DOURADO)
19.   HOW CAN YOU BELIEVE / Eivets Rednow (BANDEIRA 2)
20.   GOODBYE / Air Supply (O MAPA DA MINA)

Disco 2: 

1.       WHY / Annie Lennox (DESPEDIDA DE SOLTEIRO)
2.       SAILING / Christopher Cross (CORAÇÃO ALADO)
3.       IN YOUR EYES / George Benson (GUERRA DOS SEXOS)
4.       A MATTER OF FEELING / Duran Duran (MANDALA)
5.       DON’T LOOK BACK / The Korgis (SOL DE VERÃO)
6.       YOU AND I / Kenny Rogers with Barry Gibb (CHAMPAGNE)
7.       WHAT DO WE MEAN TO EACH OTHER? / Sergio Mendes (BREGA & CHIQUE)
8.       ALL THE MAN THAT I NEED / Whitney Houston (LUA CHEIA DE AMOR)
9.       LET’S GET IT ON / Marvin Gaye (O SEMIDEUS)
10.   SADENESS, PT. 1 / Enigma (O DONO DO MUNDO)
11.   FOR ONCE IN MY LIFE / Gladys Knight and The Pips (CARINHOSO)
12.   SMOOTH OPERATOR / Sade (A GATA COMEU)
13.   HOLDING BACK THE YEARS / Simply Red (RODA DE FOGO)
14.   CARELESS WHISPER / George Michael (LIVRE PARA VOAR)
15.   BETCHA BY GOLLY, WOW / The Stylistics (SUPERMANOELA)
16.   SHE’S LIKE THE WIND / Patrick Swayze & Wendy Fraser (FERA RADICAL)
17.   I’D RATHER HURT MYSELF (MELÔ DA ASA) / Randy Brown (PAI HERÓI)
18.   ANGEL / Katherine Jenkins (ESCRITO NAS ESTRELAS)

Ficha técnica:

N.º de cat.: 0035-8
(P) © 03/08/2012 Skywalker Productions.
Bitrate: 320kbps
Seleção de repertório: Skywalker
Capa e graphics remix: Skywalker
Fotos: Divulgação (Rede Globo)
Agradecimentos especiais pela colaboração direta e indireta: Crystal, Bugrim e ToCo

              Titio Skywalker se orgulha em apresentar a segunda parte da saga "Eu Ouço Novela". A primeira, brilhantemente selecionada pelo meu amigo Crystal, tinha de ter uma irmã à altura. E eis que veio este álbum, fruto de uma escolha sôfrega e, às vezes, injusta com tanta música linda que as novelas nos trouxeram ao longo desses quase 50 anos de teledramaturgia.  Confiram a lista acima, baixe as músicas, que foram caprichadas na remasterização, claro, com a ajuda dos amigos, né,  (risos)... Abreijos do Titio!
           

terça-feira, 17 de julho de 2012

SW Exclusive: EU OUÇO NOVELA: Nacional (2 Cd-Set) (2012)

Baixe esta coletânea exclusiva SWP aqui.
FICHA TÉCNICA:

Nº de catálogo: SWP-0034-8 (na capa está errado. SWP-0033-8)
Bitrate: 320 kbps
Duração: Aprox.: 2h40min
Seleção de Repertório: Crystal
Masterizado por: Skywalker
Capa: Skywalker
Fotos: Vicente de Paulo


PLAYLIST:

1. SÓ DE VOCÊ – Rita Lee e Roberto de Carvalho (LOUCO AMOR) 
2. AINDA LEMBRO – Marisa Monte – part. esp.: Ed Motta (DEUS NOS ACUDA) 
3. FAZ PARTE DO MEU SHOW – Cazuza (VALE TUDO) 
4. ME DEIXAS LOUCA (Me Vuelves Loco) – Elis Regina (BRILHANTE) 
5. CHEIRO DE AMOR – Maria Bethânia (PÉ NA JACA) 
6. ILUMINADOS – Ivan Lins (DIREITO DE AMAR) 
7. QUANDO O AMOR ACONTECE – João Bosco (O SORRISO DO LAGARTO) 
8. PROMESSAS DEMAIS – Ney Matogrosso (PARAÍSO) 
9. TIGRESA – Gal Costa (ESPELHO MÁGICO) 
10. PRÊT-À-PORTER – Robson Jorge & Lincoln Olivetti (PLUMAS & PAETÊS) 
11. CODINOME BEIJA-FLOR – Luiz Melodia (O DONO DO MUNDO) 
12. TREM DAS CORES – Caetano Veloso (DESEJO PROIBIDO) 
13. SÓ PRO MEU PRAZER – Heróis da Resistência (HIPERTENSÃO) 
14. JOÃO E MARIA – Nara Leão – part. esp.: Chico Buarque (DANCIN’ DAYS) 
15. MEU AMIGO, MEU HERÓI – Zizi Possi (PLUMAS & PAETÊS) 
16. PONTO DE INTERROGAÇÃO – Gonzaguinha (CORAÇÃO ALADO) 
17. METADE – Adriana Calcanhotto (QUATRO POR QUATRO) 
18. AVENTURA– Eduardo Dussek (TI TI TI) 
19. TANTO QUE APRENDI DE AMOR – Fátima Guedes (AS TRÊS MARIAS) 
20. GOLPE DE AMOR – Fernanda (O AMOR É NOSSO) 
21. LUA DE CETIM – Leila Pinheiro (JOGO DA VIDA) 
22. PRECISO DIZER QUE TE AMO – Marina (BEBÊ À BORDO) 
23. SEM DESTINO – Léo Gandelman (VALE TUDO)

Fonogramas: EMI (1, 2, 16, 19), UMG (3, 5, 6, 8, 9, 12, 14, 15, 18, 22, 23), RGE (4, 10, 11, 20), Sony (7, 17), WEA (13), Discobertas (21)

DISCO 2:

1. PRECISO APRENDER A SÓ SER – Caetano Veloso (BREGA & CHIQUE) 
2. LINHA DO HORIZONTE – Zé Roberto & Conjunto Azimuth (CUCA LEGAL) 
3. ACONTECIMENTOS – Marina (O DONO DO MUNDO) 
4. PENSANDO NELA – “Dom” Beto (DONA XEPA) 
5. SOL DE PRIMAVERA – Beto Guedes (MARINA) 
6. O QUE É O AMOR – Selma Reis (RIACHO DOCE) 
7. NADA MAIS (LATELY) – Gal Costa (CORPO A CORPO) 
8. UM DIA, UM ADEUS – Guilherme Arantes (MANDALA) 
9. CERTAS COISAS – Lulu Santos (VEREDA TROPICAL) 
10. UM AUÊ COM VOCÊ – Baby do Brasil (ELAS POR ELAS) 
11. MAL DE MIM – Djavan (O SORRISO DO LAGARTO) 
12. SONHOS – Jane Duboc (FERA RADICAL) 
13. ESQUECE E VEM – Nico Rezende (O OUTRO) 
14. MISTÉRIOS – Joyce (MARINA) 
15. DEIXA FICAR – Nana Caymmi (TEREZA BATISTA CANSADA DE GUERRA) 
16. COISA LINDA – Vinícius Cantuária (SÉTIMO SENTIDO) 
17. MENINO DEUS – A Cor do Som (FINAL FELIZ) 
18. SÓ NOS RESTA VIVER – Ângela Rô Rô (CORAÇÃO ALADO) 
19. COMEÇAR DE NOVO – Simone (MALU MULHER) 
20. VOCÊ – Dick Farney & Norma Benguell (GINA / BAMBOLÊ) 
21. QUERIDA – Tom Jobim (O DONO DO MUNDO) 
22. ME CHAMA – João Gilberto (HIPERTENSÃO) 
23. MARIA FUMAÇA – Black Rio (LOCO-MOTIVAS)

Fonogramas: RGE (1, 4, 15, 21), WEA (2, 9, 17, 23), UMG (3, 6, 13, 18, 20), EMI (5, 10, 14, 19)  Sony (7, 8, 11, 12, 16, 22).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

SW Exclusive: AUMENTA! ANOS 90 (2012)

Baixe este álbum aqui.
Nº de catálogo: 0033-2
Capa, seleção de repertório e remasterização: Skywalker
Birate: 320 kbps

Playlist:


      1.    SMELLS LIKE TEEN SPIRIT / Nirvana
2.       ENTER SANDMAN / Metallica
3.       ONE / U2
4.       ORDINARY WORLD [ACOUSTIC VERSION] / Duran Duran
5.       BLACK OR WHITE [RADIO EDIT] / Michael Jackson
6.       YOU COULD BE MINE / Guns N’ Roses
7.       MORE THAN WORDS [RADIO EDIT] / Extreme
8.       SONG 2 / Blur
9.       EPIC / Faith No More
10.   EROTICA [KENLOU B-BOY MIX] / Madonna
11.   MAN IN THE BOX / Alice In Chains
12.   CRASH! BOOM! BANG! [SINGLE VERSION] / Roxette
13.   BLACK HOLE SUN / Soundgarden
14.   LINGER / The Cranberries
15.   YOU GET WHAT YOU GIVE / New Radicals
16.   GIVE IT AWAY / Red Hot Chili Peppers
       

       Fonogramas: UMG Recordings (1, 2, 3, 6, 7, 9, 13, 14, 15), EMI (4, 8, 12), Sony Music (5, 11), WEA (10, 16)
            
           No dia internacional do ROCK, Titio Sky manda para vocês este álbum. Apesar de a Dance Music ter reinado nos anos 90 de uma maneira geral, o bom da década é que musicalmente não ficou só nisso, deixando o bom e velho rock and roll bem revitalizado. Em um tempo em que a ordem era dançar agora, o movimento do rock nos trouxe diretamente de Seattle o movimento "grunge", protagonizado principalmente por Nirvana, em que o eterno - e suicida - Kurt Cobain nos deixou de legado "Smells Like Teen Spirit". Obviamente o grunge também trouxe nomes como o cultuado Pearl Jam, Alice In Chains - aqui com o clássico "Man In The Box", - Soundgarden apresentando Chris Cornell ao mundo - aqui com "Black Hole Sun".
           O disco também apresenta a ex-banda mais poderosa/perigosa do mundo, Guns N' Roses, com o seu hit  "You Could Be Mine", amplamente tocado e visto pela MTV brasileira na época e tema do filme "O Exterminador do Futuro". O ousado projeto 'Use Your Illusion' rendeu muitos outros sucessos que são tão clássicos quanto esta canção escolhida.
           Outro veterano, U2, emplacou "One", do álbum Achtung Baby, de 1991. A importância deste disco é mais estético do que musicalmente falando, mesmo. É quando U2 deixa para trás a pose de banda de protesto e revolucionária para assumir o seu lado popstar e de uma grande banda do mainstream. 
           No cenário indie, Blur até tentou despontar aqui no início, mas foi com "Song 2" parando no game da Fifa que a música estourou e se tornou um dos maiores hits da década.
          Mesmo sido lançado oficialmente em 1989, Faith No More e seu "Epic" só passou a tocar no final de 1990 exaustivamente na MTV, fazendo com que em janeiro de 1991 o grupo viesse ao Rock in Rio. Ainda em 1991, Nuno Bittencourt, o guitarrista queridinho das meninas, juntamente com o Extreme emplacou "More Than Words", mais uma que conhecemos graças à MTV brasileira. O mesmo pode-se dizer sobre Red Hot Chili Peppers, com "Give It Away". RHCP já estava na estrada faz tempo, assim como Faith No More, e com esse estouro aqui no país sua discografia foi toda lançada com atraso.
           Para contrabalançar, pegamos os dois maiores ícones da música pop - Madonna e Michael - e incluímos, pois sem eles a década não seria nada: Madonna, com sua transgressora "Erotica", aqui numa versão remix que tem mais a ver com o clima do disco, e Michael, com "Black or White", onde a cena final do clipe gerou polêmica pelo quebra-quebra e pela mão no saco (risos).
            E não poderia esquecer de comentar, claro, a volta triunfal de Duran Duran de volta às paradas em 1993, com "Ordinary World", uma das baladas mais executadas do ano. Depois de amargar o fracasso com "Liberty", em 1990, a música vazou e caiu no gosto do público, fazendo com que a EMI mudasse de ideia e investisse em um novo álbum da banda. Juntamente com "Come Undone", o álbum vendeu lindamente no Brasil, fazendo com que os jovens redescobrissem a banda. Aqui vem em uma versão especial, muito tocada nas rádios, que é a versão acústica. Ainda no disco "The Wedding Album", tem a luxuosa participação de Milton Nascimento em 'Breath After Breath'.
           Bem, agora é só curtir e AUMENTA! SÃO OS ANOS 90 na área, bebê!

domingo, 1 de julho de 2012

Análise Retrô: Série SOM LIVRE MASTERS TRILHAS (2006)

            Fala, galera! Titio Skywalker está de volta com mais uma análise retrô! Atendendo a pedidos, hoje é dia de analisar a coleção Som Livre Masters Trilhas lançada em dezembro de 2006. Foram escolhidas 32 trilhas originais organizadas em 26 discos pelo eterno Titã Charles Gavin. Não somente as novelas foram contempladas mas também séries, especiais, programas humorísticos e infantis (programas diários, semanais e especiais da “Sexta Super”).
            O conceito de trilha era, principalmente, músicas servindo à trama. Não era uma seleção aleatória, como hoje. Nem por isso os discos deixavam de vender, pois sempre criavam sucessos executados nas novelas.
            Mais uma vez parei para fazer as comparações entre os formatos – LP versus CD – e, ao contrário do que aconteceu na série ‘Campeões de Audiência’, não houve faixa cortada por problema de direito autoral. Vamos aos discos? Lembrando que esta análise se atém somente às trilhas de novela e minisséries.
            Aviso logo: Tem trilha que foi retirada de LP, pois a gravadora não possui mais as fitas originais de algumas. Explica-se: Nos anos 90 todos os discos de novela da gravadora foram passados para CD e guardados em um cofre-forte. Acontece que o cofre-forte deu infiltração e acabou estragando uma parcela dos “originais” das trilhas.
            Porém nem tudo é do mal: As capas foram restauradas e respeitadas, incluindo as contracapas.
            O barato de se ouvir as trilhas antigas é perceber a evolução de estilo musical e instrumentação utilizada da década de 70 até os dias atuais. Antigamente era muito mais comum recorrer a estilos como o jazz e música regional para contar uma história. E até as músicas “modernas” tinham uma instrumentação peculiar, onde os nossos músicos procuravam achar um som brasileiro sem imitar o estrangeiro.

1. MINHA DOCE NAMORADA (1971)

            Apesar de ser uma trilha onde se tem belas canções tais como: “O Que É Que Houve?” (O Som Livre), “Você Abusou” (Maria Creuza), “Minha Doce Namorada” [abertura] (Eduardo Conde) e a belíssima voz de Betinho em “Garota de Aquarius”, infelizmente é perceptível que a fonte de áudio deste CD veio nitidamente de um LP mono, provavelmente desgastado pelo tempo. E isso fica bem claro quando inicia a faixa 1. Fora que os filtros “mastigaram” o som da gravação, como se um amador tivesse usado o redutor de ruído do Nero ao extremo.
            Existe, em vinil, a versão em estéreo do mesmo álbum. Além de o som estar mais brilhante e mais nítido, supera e muito o resultado final desta remasterização. Lamento, Luigi Hoffer, não deu para você nessa...

2. O HOMEM QUE DEVE MORRER (1971)


            Mesmo não tendo sido uma novela importante esta obra de Janete Clair rendeu uma trilha sonora que merece uma conferida. Utilizando o master digital estéreo para esta reedição (existe o álbum em mono, também) Nonato Buzar fez desta trilha encomendada para a novela uma preciosidade a ser desvendada. Destaque para “Menina do Mar” (Marcos Samy), “Porto do Sol” (Vanda e Guto), “Um de Nós” (Maria Creuza), “Wanda Vidal” (O Som Livre) – tema de Dina Sfat – e ”Come To Me Together” (Octávio Bonfá).

3. O PRIMEIRO AMOR (1972)


            Este álbum foi todo composto por Antônio Carlos e Jocafi e em algumas composições o compositor Ildásio Tavares também participa. Renato Lobo co-compôs “Distorção” (João Luiz). Apesar de não ser uma trilha muito aclamada pelos colecionadores – a trilha internacional é a que vendeu mais – ela é lembrada pela música de abertura (interpretada por Oscar Milito e Quarteto Forma) e pela divertida “Amarelinha”, com um tímido Paulo “Shazam” José nos vocais junto com As Menininhas do Colégio.

4. UMA ROSA COM AMOR (1972)


            Mais um sucesso de Vicente Sesso, a trilha sonora nacional também rendeu vários sucessos quando foi lançada: “Minhas Razões” (Antônio Carlos e Jocafi), “Elisabeth” (Paulinho Soares), “Bate-Boca” (Paulinho Soares), o tema de abertura, “Uma Rosa Com Amor” (Kris e Kristina) e “A Rosa” (Moacyr Franco).
            Falando em “A Rosa” não estranhe o defeito de som entre 1:16 e 1:19, pois o mesmo acontece no LP. E nem tente correr para alguma gravação da EMI, pois o som ou está pior ou foi retirado de LP, fazendo desta gravação a única em fonte de acetato original (ou, atualmente, digital).

5. O BOFE (1972)

            Novela de Bráulio Pedroso, não foi muito aceita pelo público na época pelo tom anárquico que a produção tinha. Bofe, naquela época, era o homem feio, ferrado e o oposto do que a mulher achava de interessante em um parceiro. Roberto Carlos e Erasmo foram convocados a compor para a trama sendo que uma boa parcela realmente não entraria para as canções memoráveis do rei.
            De qualquer maneira ainda salvam-se algumas canções, como: “Instantes” (Jacks Wu), “Rainha de Roda” (Elza Soares) e a faixa de abertura com título homônimo (Osmar Milito e Quarteto Forma). Ainda vale conferir, a título de curiosidade, Nelson Motta cantando em “Madame Sabe Tudo”, uma charanga.

6. CAVALO DE AÇO (1973)

            Mais uma novela onde o ponto forte foi a trilha internacional. Porém, este álbum composto por Guto Graça Mello e Nelson Motta – curiosamente ambos foram maridos de Marília Pera – também deixa suas joias: “Homem de Verdade” (Djalma Dias), o vocalise inspirado de “De Olhos Abertos” (Orquestra e Coro Som Livre) e “Contratempo” (Guto Graça Mello).

7. OS OSSOS DO BARÃO (1973)

            Se Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, seu irmão, compusessem esta trilha hoje em dia sofreriam com a patrulha dos religiosos católicos e principalmente dos evangélicos. Particularmente não sei se a crença dele é (ou era) afro-brasileira mas isso é bem explícito em algumas músicas, especialmente em  “Ebó, Exu” (Coral Som Livre) e “Cafezinho” (Trama) – esta última rendendo diversos tipos de trocadilho. O que você, leitor, entenderia ao ouvir: “Eita, café do diabo...”? Lembrando que na época falar que algo era do diabo era o mesmo que “café da po**a de bom”. Destaque para Djavan, com “Qual É?” (em uma era pré-Sony) e para a lindíssima “Mundo em Festa” (Bibi Vogel). O tema de abertura fez muito sucesso na época na voz de Marcos Valle.

8. O SEMIDEUS (1973)

            Esta novela de Janete Clair estrelada por Francisco Cuoco e Tarcísio Meira teve a trilha nacional composta por Baden Powell e Paulo César Pinheiro e não compreendo porque está entre as renegadas do público. A trilha é simplesmente ótima, composta por bons sambas e ótimas canções, além do que nota-se uma evolução musical nos arranjos divididos entre Chiquinho de Moraes, Waltel Branco e Luiz Roberto. Também é um dos poucos LPs da geração EMI que possui um ótimo som. Destaque especial para “Solidão (Canção do Mar)” na voz de Amália Rodrigues. Aos tolos que achavam que esta canção era da Dulce Pontes – eternizada como tema de “As Pupilas do Senhor Reitor”, do SBT – esta é, de fato, a primeira gravação. Outras que se destacam na trilha, de longe, são “Paciência” (Trama), “Despedida” (Victor Hugo), “Destinos” (Marília Barbosa) e “Uma Canção A Mais” (Orquestra e Coro Som Livre).

9. SUPERMANOELA (1974)

            “Supermanoela” é, no mínimo, uma trilha curiosa. Sendo mais uma trilha composta por Antônio Carlos e Jocafi, traz o sucesso “Toró de Lágrimas” na voz de Djalma Dias. Nota-se, nitidamente, o “hissing” (aquele som sibilado imitando um gás escapando ou, como se chama hoje em dia: a popular “fritada”), coisa que o LP não produz da forma que está no CD. Em compensação, o som do LP é gongado, especialmente no final. Fora que a fonte de áudio é mista: A faixa 10, “Oi Lá” (Eustáquio Sena), retirada de LP. Provavelmente a fonte original se estragou com a infiltração.
            Voltando às músicas, a trilha tem três participações luxuosas: Wanderley Cardoso cantando “Quando Me Sinto Só”; Pery Ribeiro com a belíssima gravação de “Laura”; e Djavan com “Presunçosa”, faixa do cantor que só existe neste disco.
            Curiosamente o tema de abertura não fecha o lado A, como de costume. A gravação de Betinho ficou como faixa 6 – a penúltima faixa do referido lado. Além disso, a trilha internacional foi a que fez mais sucesso por quase todo o repertório ter sido sucesso na época.

10. O ESPIGÃO (1974)

            Quem comprou a primeira tiragem desta trilha – AA0001000 – percebeu que a fabricação deu problema: A partir da terceira faixa todas as músicas ficaram fora de fase, começando mais precisamente aos 0:55 de “Subindo O Espigão” (Betinho). O som ficou todo gongado e quem reclamou diretamente na Som Livre teve o seu CD trocado sem problemas, já com a tiragem consertada – AB0001000 em diante.
            Este disco também teve sua remasterização retirada de fonte mista. As duas primeiras nota-se nitidamente de fonte digital. O restante nota-se que vem do LP e isso fica gritante em “Subindo O Espigão” (Betinho) e “Você Vai Ter Que Me Aturar” (Sonia Santos).
É uma trilha descaradamente feita por seleção aleatória, diferente das anteriores. E a sua internacional, para variar, suplantou a nacional.

11. O REBU (1974)

            Uma novela genial de Bráulio Pedroso que possuiu uma trilha ótima composta por Raul Seixas e Paulo Coelho. O grande hit do disco – e da novela – foi “Como Vovó Já Dizia” (quem nunca ouviu a música: “Quem não tem colírio usa óculos escuros...”?). Trilha rara em LP, os vendedores cobram fortunas no Mercado Livre praticando o infame mercenarismo. Os arranjos de base são muito bem estruturados e ficaram sob o comando de Guto Graça Mello e Mazzola. Outro destaque na trilha é “Salve A Mocidade”, com Elza Soares.

12. CUCA LEGAL (1975)

            Eustáquio Sena produziu esta trilha para a novela de Marcos Rey, a única de fato de sua autoria – ele adaptou “A Moreninha” pela segunda vez para a TV em 1975, dentre outros trabalhos para a Rede Globo e outras emissoras. Novela de pouco sucesso e sendo derrubada por “Meu Rico Português”, da Tupi, na época, ao menos nos deixou “Linha do Horizonte” (Zé Roberto e Conjunto Azimuth) de sucesso em todas as rádios e, de quebra, uma outra pérola exclusiva de Djavan: “Rei do Mar”. Excepcional mesmo é a trilha internacional. A origem da gravação é fonte “digital”, porém algumas faixas “fritam” um bocado.

13. SENHORA (1975) / A MORENINHA (1975) / O FEIJÃO E O SONHO (1976)


            Som Livre compilou as nove trilhas sonoras das novelas das 6 que saíram em compacto nos anos 70 em três discos. Este primeiro volume em sua minutagem total não chega a 40 minutos.
            Engana-se quem acha que todas as trilhas vieram de fonte “digital”: Com exceção de “A Moreninha” e “O Feijão e O Sonho”, "Senhora" veio diretamente do vinil. É nítido o som oriundo do disco e os filtros que melhoraram mas não esconderam a origem. Até percebe-se, dentro do mesmo CD, as diferenças entre as fontes pelo som.
            Se há algum destaque musical, as aberturas das novelas citadas valem a pena dar uma conferida e todas interpretadas por Waltel Branco e orquestra (mesmo quando ele se intitula Orquestra Romanza). Também destaco "Meu Poeta, Minha Vida" em "O Feijão e O Sonho" com voz de Marilia Barbosa (não creditada mas sim como Orquestra Romanza. No compacto da cantora tem a mesma gravação). 

14. ESCRAVA ISAURA (1976) / VEJO A LUA NO CÉU (1976) / À SOMBRA DOS LARANJAIS (1977)

 
            Mais um disco com menos de 40 minutos cujas músicas vieram do vinil. No caso de “Escrava Isaura” além de ter faltado o tema de amor entre Isaura e Tobias as músicas eram tocadas ou em instrumental ou vocalizadas como, por exemplo, “Retirantes” (Dorival Caymmi), o tema de abertura (na sonorização da novela era cantada em iorubá pelo Coro Som Livre).
            A rotação está caída em relação ao vinil. “Retirantes” e “Prisioneira” (Elizeth Cardoso) poderiam ter sido retiradas de fonte “digital”, pois existem em outros álbuns e “Amor Sem Medo” (Francis Hime) poderia ter vindo em versão completa haja vista que foi uma gravação exclusiva para a trilha e não se encontra na discografia do cantor.
        Quanto a “Vejo A Lua no Céu”, mais uma vez Waltel Branco empresta seu pseudônimo de Orquestra Romanza às canções. A valsa de abertura – faixa 8 – é a mais pedida. O filtro sonoro gritou em “Canção da Saudade”, a faixa que abre o lado A do compacto.
            Quem está acostumado com o vinil de “À Sombra dos Laranjais” vai estranhar a rotação do CD  (que está mais lenta) e isso grita em “O Circo” (Marilia Barbosa), tema de abertura. Esta música ainda é a que está com o som mais prejudicado.
            Marilia, aliás, emprestou sua voz a três dos seis temas do compacto. Mesmo assim, por questões de minutagem, o álbum sofreu cortes em “O Poeta e a Lua” (Helio Matheus), “Mata-Borrão” (Márcio Lott) e “Não Interessa” (Marília Barbosa). Além disso como foram gravadas para as novelas será praticamente impossível achar as gravações completas.

15. MARIA MARIA (1978) / A SUCESSORA (1978) / MEMÓRIAS DE AMOR (1979)

                Uma boa notícia é que “Maria Maria” veio direto de fonte de acetato e, portanto, sem as limitações sonoras do disco de vinil. Mesmo assim as músicas vieram como no compacto, ou seja: cortadas. A única que escapou ilesa foi o belíssimo tema de abertura “Olha Maria” (Orquestra Som Livre). Uma trilha ‘regional’ bem interessante onde também se destacam as canções “Cuando Fubá” (Ruy Maurity), “Flor D’Água” (Banda de Pau e Corda), “Canto da Terra” (Flor Du Xique Xique) e a superexecutada “Romaria” (Renato Teixeira).
            “A Sucessora”, mesmo vindo de vinil, teve uma remasterização bem trabalhada. Também sofrendo do mal da tesourada nas faixas, Maria Creuza deleita os ouvintes com “Malmequer”; Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, dá o ar da graça em “Como Se Fosse”; e, claro, Nara Leão fazendo a abertura da novela em “Odeon”.
            “Memórias de Amor” traz, curiosamente, uma canção de temática gay: “Emoções” (Wando). Além disso, “Jura Secreta” (Simone) possui o corte mais vergonhoso das trilhas de novelas nacionais até então. Quanto ao som, nota-se o esmero mas ainda assim o som do vinil supera o CD.

16. LOCO-MOTIVAS (1977)

            O álbum leva o mérito de possuir “Loco-Motivas” (Rita Lee) vindo diretamente do acetato – diferente da versão de “Meus Momentos 2”, da EMI, lançado em 1997. Além do que possui três músicas de imenso sucesso na época: “Maria Fumaça” (Black Rio), eternizada na criativa abertura com os maquiadores e a modelo socando a tela - descobri depois que a versão da novela é uma versão alternativa comparada à versão do álbum; “Coleção” (Cassiano) – revisitado em “O Quinto dos Infernos”; e “Voo Sobre O Horizonte” (Azimuth). Todas demonstrando a força da música Soul nas paradas da época.
            Obviamente o disco tem mais sucessos: “Eu Preciso te Esquecer” (Claudia Telles), “Filho Único” (Erasmo Carlos), “Enrosca” (Guilherme Lamounier, mais tarde eternizada na voz de Fábio Jr. e estragada pelo Junior, ex-Sandy e Junior) e “Espere Por Mim, Morena” (Gonzaguinha).
Quanto ao som, talvez pela fonte, o som da primeira faixa saiu meio estourado, com os agudos soando como o Patolino cantando. Diminuí-los no sistema de som é uma boa solução.

17. O ASTRO (1977)

            O disco traz uma coisa curiosa em relação à capa: Se observarem a foto da contracapa que está no inlay do CD, a edição de onde esta foto foi tirada é da trilha de Portugal: com menos músicas e a ordem das fixas alteradas, lançado na época pelo selo português Telectra.
            Falando nisso, quando os CDs estavam na pré-venda um alvoroço se formou quando viram a listagem portuguesa como se fosse a oficial no site da Som Livre. Traumatizados com o que aconteceu a algumas trilhas na série ‘Campeões de Audiência’, os colecionadores de trilha surtaram maldizendo a gravadora. Porém, o engano foi desfeito no momento em que os discos chegaram às lojas.
            Quanto à fonte de origem das gravações, está mista: Algumas vieram do LP, outras do acetato. Não entendi porque Maria Bethânia, Clara Nunes e Peninha (respectivamente com “Um Jeito Estúpido de Te Amar”, “As Forças da Natureza” e “Que Pena”) vieram do disco. Há outras que também passaram por isso: “Saco de Feijão” (Beth Carvalho), “Estado de Fotografia” (Vanusa), “Olha” (Marília Barbosa) e a inédita em CD até então “Ambição” (Rita Lee) – esta última levando um banho de loja sonoro.
A trilha tem vários sucessos e eternizou “Bijuterias” (João Bosco). Djavan deixa mais uma pérola inédita em sua discografia: “É Hora”. E ainda conta com Emílio Santiago cantando seu hit, “Nega”.

18. TE CONTEI? (1978)

            Guto Graça Mello produziu esta trilha nacional que, se não a considero horrível, é no mínimo curiosa em algumas faixas. Vamos às que valem à pena:
            “Cara de Pau” (Ana e Ângela) e “De Mim Para Você” (Secos e Molhados) e “Te Contei?” (Sônia Burnier, composta por Rita Lee) são três músicas divertidas.
            Já “Só Você (Por Você, Sem Você)(Fairytale)” (Lady Zu) e “Solidão” (Rosemary) são duas tentativas toscas de se fazer discoteca em língua portuguesa. A primeira possui uma letra que é sem comentários. Já na segunda, Rosemary geme imitando Donna Summer, o que não dá muito certo.
            Quanto à faixa “Te Contei?”, se achou o som ruim no CD, no LP está com o som tão ruim quanto com uma caída de rotação monstra. A culpa, nesse caso, não é do Hoffer.

19. MALU MULHER (1979)

            Um ótimo trabalho de restauração. No meu CD vieram 4 capas repetidas (!!!) - já é a segunda vez que me dão capa extra de graça, não é, Som Livre?
            Um disco cem por cento feminino com as maiores divas de ontem e hoje. Além de ser uma trilha de sucesso, ainda rendeu o antológico especial "Mulher 80". Como resistir ao charme dessas mulheres cantando "Começar de Novo" (Simone), "Mania de Você" (Rita Lee), "O Bêbado e a Equilibrista" (Elis Regina), "Paula e Bebeto" (Gal Costa), "Dois Meninos" (Maysa), "Feminina" (Quarteto em Cy), "Pecado Original" (Zezé Motta), "Álibi" (Maria Bethânia), "Seu Corpo" (Joanna) e "Que Me Venha Esse Homem" (Fafá de Belém)? Impossível. Um disco cem por cento de sucessos e resumo do que há de melhor na nossa MPB. Pecado é não tê-lo. Com exceção de Maysa, morta em 1977, todas as cantoras mais a atriz Regina Duarte posaram para a capa do álbum durante a gravação de "Mulher 80" no teatro Fênix, no Rio de Janeiro.

Os outros álbuns da série:

- LINGUINHA - "Novela" infantil de Chico Anysio, de 1971;
- NORMINHA - Quadro e personagem de Jô Soares, de 1972;
- CHICO CITY - Trilha sonora do humorístico de Chico Anysio, de 1973;
- PIRLIMPIMPIM - O antológico especial em homenagem a Monteiro Lobato, de 1982. Infelizmente veio sem o encarte baseado no LP original;
- PLUNCT! PLACT! ZUUUMMM!... - Especial infantil de 1983;
- A ERA DOS HALLEY - Especial infantil de 1985, contém a versão original de "O Senhor da Guerra", da Legião Urbana;
- TV COLOSSO - Programa infantil diário iniciado em 1993.

Da série Som Livre Masters, a primeira:

- SÍTIO DO PICAPAU AMARELO - O volume 1 de 1977 contém a ordem das faixas trocadas: A faixa 7, do Gilberto Gil, virou faixa 1;
- VILA SÉSAMO - Do programa infantil de 1972. Neste aqui a faixa 7 (Alegria da Vida) também virou faixa 1

Outras trilhas remasterizadas e relançadas:

- ANOS DOURADOS - Este disco foi relançado em CD duas vezes: A primeira vez em 1988 e a segunda em 1991. Com um som razoavelmente alto, possui um acabamento horrível nas faixas, sem aplicar fade e sem qualquer limpeza de áudio;
- O TEMPO E O VENTO - Diretamente de 1985, o álbum já havia sido lançado em CD para a discografia de Tom Jobim. Para acompanhar o relançamento em DVD, a edição em CD de 2005 teve sua capa refeita de acordo com o DVD;
- ROQUE SANTEIRO - Relançado em LP e CD em 1991, a primeira edição ganhou 2 faixas-bônus diretamente do volume 2. Em compensação, no relançamento de 2003, perdeu "A Outra" (Simone);
- RIACHO DOCE - A minissérie de 1990 ganhou um novo som, uma leve revitalizada na capa - respeitando a foto original, claro - mas deixou furo ao dizer que saiu em 1991 e não no ano anterior;
- A VIAGEM: INTERNACIONAL - Quando passou no "Vale A Pena Ver de Novo", a capa também foi revitalizada de acordo com o projeto gráfico original do LP. Além disso, consertaram quase todos os erros de grafia exceto na música de Toni Braxton, que ainda vem grafado "Another Sad Love SONGS" (o certo é no singular, "Song").

Trilhas que ganharam um "Melhor de":

- TIETA: ESPECIAL, em 1994;
- LAÇOS DE FAMÍLIA, em 2005;
- PANTANAL. O disco, originalmente lançado pela Bloch Discos, saiu pela Universal Music, que arrendou o catálogo da gravadora;
- MALHAÇÃO. Ganhou duas edições: Uma nacional e outra internacional.

Gostou? Não gostou? Mande seu comentário ou sugestão de análise de trilhas ou outros discos. Vamos debulhar tudo e o titio aqui emitirá sua opinião. Alguma coisa dessa análise me passou despercebida? Comente! Fui...

domingo, 17 de junho de 2012

ANÁLISE RETRÔ: Série CAMPEÕES DE AUDIÊNCIA (Som Livre, 2001)


                 Olá a todos. Para quem não sabe, sou colecionador de trilhas de novelas e minisséries da Globo em LP e CD. A luta é dura, mas aos poucos chego lá. Porém, meu foco hoje é analisar uma coleção lançada em 2001: A série CAMPEÕES DE AUDIÊNCIA, que abrange 20 trilhas sonoras originais de 1971 a 1988.
                A série, de uma forma geral, é duramente criticada, por conta dos seguintes fatores: A primeira, e a principal delas, é que em 7 dos 20 CDs vêm faltando um tema – o que é uma heresia para o colecionador; a masterização, cujas fontes em alguns lançamentos, além de ter um som inferior ao da gravadora do fonograma, tem umas edições bruscas em seu final; e os créditos que diferem – para pior – do álbum original.
                Mas, calma, minha gente, nem tudo nestes discos está perdido: Tem remasterizações bem-cuidadas no meio de toda a badalhoca: O cuidado ficou bem maior para as trilhas compostas especialmente para a trama – caso de “O Cafona”, “Selva de Pedra” e “O Bem-Amado”. Vamos ver isso disco a disco?

     1.       O CAFONA (1971)

Todo colecionador sabe que de “O Cafona” até “Bandeira 2 - nacional” os Lp’s saíam em duas versões: mono e estéreo. O master usado no CD foi o estéreo. O disco teve o som muito bem tratado, mas erraram feio nos créditos externos: “Bia Bia Beatriz” virou “Bia Beatriz”; e “Manequim” foi atribuída erradamente a Marília Pera - na verdade quem canta é Marília Barbosa.


2.       BANDEIRA 2 (1971)

Apesar do bom som no CD, os finais bruscos incomodam um pouco. Também temos problemas de crédito em “Martim Cererê”: Foi grafado com N no final (MARTIN) e o nome correto do intérprete é: Zé Catimba e Brasil Ritmo 67 (esqueceram-se do número 67). E fora que o “Tema de Tucão” é plágio descarado de “Shaft”.



    3.       SELVA DE PEDRA (1972)

Nada a reclamar deste. A trilha foi bem masterizada. Destaque para o tema de abertura e “Capitão de Indústria”, com Djalma Dias.






   4.       O BEM-AMADO (1973)

Toquinho e Vinícius compuseram as músicas especificamente para a trilha, mas, ao ouvir o CD me pintou uma dúvida cabulosa: Em qual masterização devo acreditar para “Meu Pai Oxalá”: A que saiu na série ‘Pérolas’, um ano antes, ou a deste CD? Enfim, ficou no ar... Ah, sim: A rotação do LP, fabricado pela EMI, era mais lenta – uma praxe nos discos da fabricante.


   5.       CARINHOSO (1973)

Apesar de eu particularmente não curtir muito o que acontece entre as faixas 1 e 7, tem duas canções que me chamam muito a atenção: “Priscila” (Fernando Leporace) e “Posso Ver O Mundo Pela Janela” (Trama). E, claro, achei sofisticadíssimo o pedaço em que Márcio Montarroyos atua (no vinil, o lado B), em especial “Da Cor do Pecado”, com aquele improviso final do jazz.
É uma trilha híbrida: Ao mesmo tempo que perdeu a alcunha de “Trilha Sonora Original” no lado A, contando com seleções de outras gravadoras, ela lembra esse conceito no lado B, mesmo com um repertório não encomendado a um único autor ou dupla de autores. Porém possui somente um único intérprete.

    6.       ESCALADA (1975)

Eu não sei que nível de sucesso essa novela alcançou na época. Meus avós, caso fossem vivos, adorariam a trilha sonora, pois a maioria dos intérpretes era do tempo deles. Mesmo assim, se eu ouvi essa trilha mais de dez vezes, foi muito.
Acredito que esse disco deu trabalho, haja vista que os fonogramas de onde vieram não possuem boa qualidade. O som do LP é horrível, de qualquer maneira. E olha que nessa época a RCA já estava fabricando os discos.

    7.       GABRIELA (1975)

Novela de Walter George Durst com direção de Walter Avancini, feita em comemoração aos 10 anos da Rede Globo. Um campeão de audiência e de vendas, também. Até hoje consegue se achar o LP em bom estado ou novo. O disco tem problemas de prensagem em “Coração Ateu” (Maria Bethânia) e, dependendo do toca-discos, vai sem problemas ou pula exatamente no terceiro verso da primeira estrofe. Apesar da arte do centro da capa dupla ter virado a contracapa do CD, o som do CD vale a pena ser conferido.

    8.       O GRITO (1975)

O governo de São Paulo subiu nas tamancas com esta novela: Temendo uma imagem negativa, entrou na justiça e tudo contra a Rede Globo, por mostrar os problemas da cidade.
                A trilha vale por conter “Lá Vou Eu” (Rita Lee e Tutti-Frutti), inédita em um álbum de carreira da cantora. A abertura realmente remete a São Paulo, como uma cidade iluminada, cosmopolita e com suas noites chiques.

    9.       PECADO CAPITAL (1975)

Aqui começa o inferno astral da coleção e do colecionador: As capas começam a informar que “Este disco é copia do original sem a música X”. No caso deste aqui, especificamente, faltou “El Día Que Me Quieras” (Palo Hernandez y Sus Vocalistas), justamente o tema de amor de Salviano Lisboa e Lucinha. Não se sabe se a ausência ocorreu por não conseguirem localizar a atual gravadora do fonograma ou por não liberarem os direitos para colocar a música novamente no formato CD.
                Outra reclamação é em relação à edição do final de “Melô da Cuíca”: Secaram tanto o final que ficou mega esquisito perante o LP.
                Por fim, a contracapa do CD não foi respeitada em relação ao LP: É o logo da novela em cima do verso da nota de cem cruzeiros.

    10.   SARAMANDAIA (1976)

Além da adaptação da capa para o CD estar um pouco estranho – o logo está mais escuro, com sombreamento estranho, enfim, compare os dois formatos... – quem sofreu com a capada de faixa foi “Pra Não Morrer de Tristeza” (Ney Matogrosso).
Duas curiosidades identificadas: “Pavão Mysteriozo” (Ednardo) está editado, e “Chão, Pó, Poeira” (Gonzaguinha assinando como Luiz Gonzaga Jr.) é uma versão exclusiva deste álbum, diferente da lançada em seu álbum de carreira.
    11.   O CASARÃO (1976)

A vítima da vez foi Nara Leão, sendo a música “Capricho” suprimida da versão em CD.

   




    12.   ESTÚPIDO CUPIDO (1976)

Demetriu’s, com seu “Ritmo da Chuva”, dançou feio da versão em CD.






    13.   DANCIN’ DAYS (1978)

A primeira boa surpresa da coleção: “Amanhã”, do Guilherme Arantes, vem com todos os seus 7’29” no CD – no LP ela vem editada em bem menos. O som sugere que os fonogramas foram utilizados de outras fontes diferentes do acetato-master da trilha. “Dancin’ Days” foi tirado da vagareza e “Solitude” teve sua rotação no início da música limada, felizmente!


    14.   PAI HERÓI (1979)

Esta trilha também entra na lista de trilhas um tanto bizarras, mas que servem à trama como luva. A rotação das faixas “Pode Esperar” (Alcione) e “Chave do Mundo” é duvidosa, tanto para mais quanto para menos.
A campeã de estranheza ficou para “14 Anos” (Guilherme Arantes), que o seu início começa como se a pessoa que fazia a montagem do acetato-master ligasse o gravador de rolo exatamente em cima do início da música, e não 1 segundo antes.
Ah, sim: A capa, no LP, é um azul mais escuro.

    15.   ÁGUA VIVA (1980)

Dizem as más línguas que Milton Nascimento não liberou “Cais” e mais outras nas versões em CD das trilhas. Na minha opinião acho que procede pois o cantor caiu no ostracismo por um tempo na Som Livre, rolando uma redenção após o lançamento do CD “Perfil”.
“Noites Cariocas” está com a rotação devagar, quase parando. Já “Menino do Rio” teve o seu final antecipado com fade out e ficou com o final esquisito.

    16.   CORAÇÃO ALADO (1981)

Na minha humilde opinião, uma das mais belas trilhas nacionais de todos os tempos. Me marcou muito na infância, pois minha tia possuía o LP. E é justamente neste álbum é que a versão em CD contém a segunda boa surpresa: “Pássara” (e não PASSARÁ) (Francis Hime – participação especial de Chico Buarque) está completinha. No LP esta música ficou sem final.
“Moda de Sangue” também não possui o final estragado do álbum “Saudade do Brasil”: A rotação termina exatamente como no início, no lugar. A faixa foi re-editada de forma que o início e fim não ficassem estranhos – ela, no álbum de Elis, vinha colada com outra música, “O Primeiro Jornal”.
Mesmo com um som bom, duas ressalvas em relação aos créditos: Não creditaram “Passará” também ao Chico Buarque; e a ordem das músicas está trocada: “Noturno”, que era a faixa 14 no LP, virou faixa 7; e “Lavadeiras” (Denise Emmer), antes faixa 7, virou faixa 11, empurrando todas as subsequentes – “Quero Colo”, “Sem Companhia” e “Viajante” – até a faixa 14. Culpa do Ieddo Gouveia.

    17.   BAILA COMIGO (1981)

Ao ouvir o CD nota-se que foi tirado do acetato feito para a fita cassete. Aliás, a limpeza de ruído foi meio porca, notadamente falha em “Lua e Estrela” (Caetano Veloso) e “Viajante” (Ney Matogrosso). “Deixa Chover” (Guilherme Arantes) também está com o som um pouco destruído pelos filtros.
                E a dança das cadeiras das faixas continua: “Corações A Mil” (Marina) era a faixa 4 e “Loucura” (Cauby Peixoto) era a faixa 8. As duas trocaram de posição no CD, mas isso foi culpa do Ieddo Gouveia – o que montava as trilhas no acetato antes de ir para o LP ou cassete na época. Isso era prática comum para equiparar a minutagem dos dois lados da fita cassete.
                P.S.: Cadê a contracapa com Betty Faria? Cadê a foto do pôster do Tony Ramos? Por que Naila Skorpio achou que cantasse? (risos)

     18.   ROQUE SANTEIRO – O MELHOR DE ROQUE SANTEIRO (1985 / 1991)

Além de assim justificarem a falta da música “A Outra” (Simone) – ela briga com a Sony Music até hoje, e, por problemas judiciais, seus fonogramas dessa era não são liberados.
De fato esta é a segunda edição em CD – a primeira foi em 1991, com as faixas-bônus “Vitoriosa” (Ivan Lins) e “Verdades e Mentiras” (Sá & Guarabyra). Esta edição também possui as tais bônus.
A capa foi modificada em uma montagem em que aparece a capa dos dois volumes das trilhas e a contracapa é a foto da contracapa do segundo volume.
A masterização deste álbum é extremamente comprometida em algumas faixas. “Vitoriosa”, além de estar editada no miolo e no final, parece que pegaram um LP, estavam gravando de lá, de repente a energia elétrica acabou e, para não perder a gravação, rodaram o disco com a força do dedo até a música acabar.
Cadê o início de “Isso Aqui Tá Bom Demais”? E o final brusco de “Sem Pecado e Sem Juízo” e “Verdades e Mentiras”, por qual motivo ele existe?
Curiosidades: Tem uma estrofe de “Roque Santeiro” que só toca na novela, não no LP/CD. E “A Outra”, presente no LP/CD – primeira tiragem, é uma versão exclusiva para a novela.
Na versão portuguesa da trilha além de não conter “A Outra” também não tem “Cópias Mal Feitas” (Alceu Valente).

   19.   MANDALA (1987)

Nunca vi uma tesoura de edição funcionar tanto em uma trilha nacional como em “Mandala”: 14 das 16 faixas foram editadas de um jeito absurdo, muitas vezes funcionando como as versões que tocavam no rádio, na época. Sim, a CBS era muito má...
Na versão em CD Milton mais uma vez trolla o colecionador deixando de fora a música “Meu Mestre Coração”. E Zeca Pagodinho regrava “Tempo de Dondon” para a novela, diferindo da versão do álbum “Patota de Cosme”, do mesmo ano.

   20.   VALE TUDO (1988)

“Brasil” (Gal Costa) e “Isto Aqui O Que É” (Caetano Veloso) foram gravados especialmente para a trama de Gilberto Braga. “Tá Combinado” (Maria Bethânia) e “Sem Destino” (Léo Gandelman) tiveram seus finais encurtados. O CD foi editado nos moldes do LP original da trilha.

                Tem alguma coisa que eu deixei de fora dessa análise? Manda para mim nos comentários! Abraços!