quarta-feira, 19 de julho de 2023

SL Origens DELUXE: OS GRANDES SUCESSOS + GOLDEN HITS / ABBA (SWP, 1983, 1988, 2023)

Baixe esta coletânea remasterizada deluxe em FLAC Lossless aqui: Disco 1 e Disco 2

 FICHA TÉCNICA:
Ano: 2023 - Gravadora: SWP
Anos originais: 1988 (Disco 1) e 1983 (Disco 2)
Nº de catálogo: 406.0024 (LP) / 746.0024 (K7) / 401.0017 (CD) - 1988
                          404.7201 (LP) / 740.7201 (K7) - 1983
                          SWP-0166-2 (Combo $WP)
Seleção de repertório: Toninho Paladino (Disco 1) e Yehuda Szapiro (Disco 2)
Fonogramas pertencentes à UMG. Coletâneas © Som Livre.
REMASTERIZADO POR $KYWALKER PARA ESTA REEDIÇÃO.
CAPA
Arte-final e diagramação: $kywalker
Capas restauradas e refeitas por $kywalker
IA do card: Google. Layout final: $kywalker

PLAYLIST - OS GRANDES SUCESSOS (1988): [disco 1]
  1. THE WINNER TAKES IT ALL
  2. DANCING QUEEN
  3. CHIQUITITA
  4. KNOWING ME, KNOWING YOU
  5. I HAVE A DREAM
  6. HONEY HONEY
  7. SUPER TROUPER
  8. FERNANDO
  9. SUMMER NIGHT CITY
  10. S.O.S.
  11. MAMMA MIA
  12. I DO, I DO, I DO, I DO, I DO [Long Version]
  13. WATERLOO
  14. THE NAME OF THE GAME
GOLDEN HITS (1983): [disco 2]
  1. THE NAME OF THE GAME
  2. ONE OF US
  3. VOULEZ-VOUS
  4. DOES YOUR MOTHER KNOW
  5. HONEY HONEY
  6. ROCK ME
  7. DANCE (WHILE THE MUSIC STILL GOES ON)
  8. THE VISITORS
  9. MAMMA MIA
  10. RING RING
  11. SO LONG
  12. BANG-A-BOOMERANG
  13. THE DAY BEFORE YOU CAME
  14. UNDER ATTACK

        Salve, pessoal! Esta aqui é uma edição deluxe da coletânea do ABBA lançado pela Som Livre em 1988. Na verdade juntei aqui outra coletânea da casa chamada de "Golden Hits" que foi lançada em 1983. Para você que se chateou com as edits do post anterior, aqui neste não tem. Tá tudo completinho, mas não quis interferir na experiência a qual eu me propus quando iniciei a série. Enfim, tá aí esse bônus! Espero que tenham gostado. FUI!!!

SL Origens: OS GRANDES SUCESSOS / ABBA (401.0017, 1988)

 

Baixe esta coletânea em FLAC Lossless aqui.


FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
Nº de catálogo: 406.0024 (LP) / 746.0024 (K7) / 401.0017 (CD)
Seleção de repertório: Toninho Paladino
Fonogramas gentilmente cedidos por BMG/Ariola (atualmente pertencem à UMG).
RIPADO DO CD ORIGINAL
CAPA
Direção de arte: Nicolau Maximiuc Jr.
Arte-final: Wanderley A. de Oliveira
Ilustração: Nemésio Marcos Gonçalves
Capas restauradas por $kywalker

PLAYLIST:
  1. THE WINNER TAKES IT ALL
  2. DANCING QUEEN
  3. CHIQUITITA
  4. KNOWING ME, KNOWING YOU
  5. I HAVE A DREAM
  6. HONEY HONEY
  7. SUPER TROUPER
  8. FERNANDO
  9. SUMMER NIGHT CITY
  10. S.O.S.
  11. MAMMA MIA
  12. I DO, I DO, I DO, I DO, I DO [Long Version]
  13. WATERLOO
  14. THE NAME OF THE GAME
        Olá, Padawans!
        Antes mesmo do ABBA ser consagrado como uma dos melhores grupos pop de todo o planeta através do seu redescobrimento com a coletânea "ABBA Gold" - para muitos um resumo definitivo de mega hits da banda - a Som Livre já ciscava nesse terreno sueco anos antes.
        Talvez por negociar diretamente com a Polar Music sem intermediários - dando satisfação À RCA, sua distribuidora na época - a primeira coletânea dedicada ao ABBA se chamou "Dez Anos" e foi lançada em 1981.
        Em 1983 outra coletânea foi lançada pela gravadora e foi chamada de "Golden Hits" funcionando como um complemento à excelente "Dez Anos". Enquanto a primeira focou nos inquestionáveis hits, essa focou em hits para nós, brasileiros, menores (no resto do mundo tocava à exaustão) e o disco foi puxado por "The Name of The Game" talvez por ter sido lembrada como tema da novela "O Astro", ainda fresca na memória do povo. Este aqui contém os hits finais do primeiro hiato criativo do grupo, qu foram "The Day Before You Came" e "Under Attack".
        Em 1988 chegou a era do CD na gravadora e, com isso, ABBA também em CD: "Os Grandes Sucessos" foi o primeiro CD do grupo em terras brasileiras ainda sob a bênção da Polar Music AB (e também da BMG/Ariola, ex-RCA). Levando em conta de que até essa época ABBA era apenas uma pastiche do passado, algo cafona que somente os saudosistas se lembravam.
        A grande virada se deu com o lançamento do filme "O Casamento de Muriel" no início dos anos 1990 que continha canções do ABBA em sua trilha sonora e em especial "Dancing Queen". Coincidiu com o redescobrimento da disco music dos anos 1970 e o revival fervilhando nas pistas e festas. A pedra fundamental para o ABBA no Brasil foi, indubitavelmente, a coletânea ABBA Gold, à época distribuída pela Som Livre pelo seu selo Globo Polydor (uma joint-venture com a então PolyGram, na época). Foi sucesso absoluto e o ABBA virou febre da garotada que só queria saber de dançar por aqui.
        Com o seu valor devidamente reconhecido, Benny Andersson, Björn Ulvaeus, Frida e Agnetha Fältskog, esses suecos donos de centenas de hits, tornaram "Os Grandes Sucessos" um item de colecionador muito apreciado por essa junção de fatores: Era um CD da Som Livre dos primórdios, ou seja: de 1988; O momento do revival da era Disco; O redescobrimento do legado do ABBA; e com a ampla utilização de suas músicas através dos filmes "Priscilla: A Rainha do Deserto" e a franquia "Mamma Mia" (lembrando que a franquia também foi sucesso no teatro).
        ABBA é um acróstico com os nomes dos integrantes: Ann-Frid, a Frida; Benny Andersson; Björn Ulvaeus; e Agnetha. Começaram com "Waterloo" em festival da canção europeia e daí não pararam mais. Frida se casou com Benny; Agnetha casou com Björn. Mesmo depois dos casais se separarem mantiveram o profissionalismo até 1983, onde mergulharam num hiato profundo que durou mais de 30 anos(!) O mundo ficou em polvorosa quando eles lançaram "Voyage" em 2021 (exatamente 40 anos após "The Visitors", seu álbum pregresso e 39 anos de "Under Attack", seu último single da fase áurea).
        Essa é a versão original da Som Livre, sem edições e ripado diretamente do CD original. Quaisquer edições das músicas são as mesmas do LP. Espero que gostem. FUI!

terça-feira, 18 de julho de 2023

SL Origens: GALLERY (401.0016, 1988)

Baixe esta coletânea em FLAC Lossless aqui.

 FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
Nº de catálogo: 402.0034 (LP) / 742.0034 (K7) / 401.0016 (CD)
Seleção de repertório: Sergio Motta
Gerente de produto: Toninho Paladino
Edição: Ieddo Gouveia
Masterização: Mário Jorge e Aramis Barros
RIPADO DO CD ORIGINAL. QUAISQUER ESTALOS E CHIADOS SÃO PROVENIENTES DO CD ORIGINAL.
Fonogramas gentilmente cedidos por BMG (1, 2, 7, 10), CBS (2, 8, 9), CID (4), RGE (5) e PolyGram (6).
CAPA
Foto: Paulo Vasconcelos
Arte-Final: Ana Paula Guinle
Coordenação Gráfica: Marciso "Pena" Carvalho
Agradecimentos especiais: José Vitor Oliva e Roberto Amaral
Restauração de capas por $kywalker.

PLAYLIST:
  1. DON'T LEAVE ME THIS WAY [ORIGINAL] [EDIT] / Thelma Houston
  2. YOU FOOLED ME / Grey and Hanks
  3. INSTANT REPLAY / Dan Hartman
  4. FACE TO FACE, HEART TO HEART / The Twins
  5. DON'T LET ME BE MISUNDERSTOOD [NEW VERSION 86] / Santa Esmeralda
  6. I WILL SURVIVE [ALBUM VERSION, EARLY DADE OUT] / Gloria Gaynor
  7. NATIVE NEW YORKER [SINGLE EDIT] / Odyssey
  8. BAD LUCK [EDIT] / Harold Melvin & The Blue Notes
  9. GOT TO BE REAL [EDIT] / Cheryl Lynn
  10. MEDLEY: WHISPERING / CHERCHEZ LA FEMME / C'EST SI BON / Doctor Buzzard's Original Savannah Band

        Salve, salve, Padawada. Essa foi a primeira coletânea internacional lançada pela Som Livre e data do ano de 1988.  A primeira nacional foi Expoentes, já postada aqui no blog. Para quem conhece o LP, saliento que não haverá surpresas pois as músicas estão editadas exatamente do que nas mídias analógicas. Onde está inteiro permanece inteiro e onde a faixa está cortada, assim ela ficou.
        A Som Livre voltou com o selinho indicando que aquilo era um Compact Disc. 
        Esse CD revelou algumas curiosidades, do tipo clicks e pops na faixa 'Instant Replay' (Dan Hartman) e do som abafado de "Don't Let Me Be Misunderstood" (Santa Esmeralda, New Version '86). Um dia mexo nela remontando as faixas como se devem. Por enquanto, fiquem com a experiência do CD original. Todas as bandas e cantores fizeram sucesso nos anos 70 e 80. Ah! E o som de algumas era capenga. A faixa 10 está mais devagar, fora de rotação. 
        FUI!!!!!!!

segunda-feira, 17 de julho de 2023

SL Origens: AQUARELA BRASILEIRA / Emilio Santiago (401.0015, 1988)

 

Baixe este álbum em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
Número de catálogo: 406.0025 (LP) / 746.0025 (K7) / 401.0015 (CD) // 400.1120 (CD - 1ª Reedição - 1992) / 4110-2 (CD - 2ª Reedição - 1999)
Direção de produção: Roberto Menescal para Synth Produções Artísticas Ltda.
um projeto de Heleno de Oliveira
Arranjos de Roberto Menescal e Luiz Avellar
Ripado do CD original fabricado pela Sonopress GmbH, Alemanha em 1988.
CAPA
Fotos: Marcelo Faustini
Coordenação Gráfica: Felipe Taborda
Arte-Final: Ana Paula Guinle
Restauração de capas: $kywalker

PLAYLIST:

SAMBAS-ENREDO DE 1988 DA VILA ISABEL, MANGUEIRA E PORTELA:
1. KIZOMBA, A FESTA DA RAÇA
    100 ANOS DE LIBERDADE, REALIDADE OU ILUSÃO
    LENDA CARIOCA, OS SONHOS DO VICE-REI
2. VOCÊ É LINDA
    COISAS DO CORAÇÃO
3. ANOS DOURADOS
    EU SEI QUE VOU TE AMAR
4. AQUARELA DO BRASIL (AQUARELA BRASILEIRA)
    BYE BYE BRASIL
5. MINHA RAINHA
    RETALHOS DE CETIM
    SUFOCO
    ALVORECER
6. NADA POR MIM
    FULLGÁS
7. EU E A BRISA
    PRA VOCÊ
8. RONDA
    SAMPA
9. VAI PASSAR (Faixa-Bônus do CD)

        Emílio Vitalino Santiago, conhecido pelo seu nome artístico de Emilio Santiago (1946-2013), já era um cantor de carreira consolidada e com onze discos lançados anteriormente pelas respectivas gravadoras CID (o primeiro álbum apenas) e Philips (os outros dez seguintes), porém, de pouca repercussão. Ele enfrentou um hiato de 4 anos entre sua saída da Philips até sua estreia na gravadora nova, a Som Livre. Ok que ele participou do "Festival dos Festivais" em 1985 e lançou o single "Elis, Elis" (premiado como a 'melhor performance' do Festival) e ainda era da gravadora e foi cedido para estar no disco do evento mas gravar que é bom, nada.
        Em 1988 ele começaria o projeto que seria um divisor de águas na sua carreira: convidado por Heleno de Oliveira, com arranjos de Roberto Menescal e Luiz Avellar, o disco "Aquarela Brasileira" foi um grande sucesso de vendas, público e critica por revisitar grandes sucessos da MPB e ainda com releitura dos grandes sambas do ano. Foi o produto que, juntamente com a coletânea "Expoentes" foi utilizado em um anúncio ao grande público de que a Som Livre estava entrando na era do CD. Seu disco e as coletâneas eram considerados biscoito fino da gravadora e por isso mereceu destaque nos intervalos dos programas da Globo e fomentando este vos escreve a querer ter um aparelho de CD (simplesmente por ser um amante e curioso de/com novas tecnologias e ter um quê de se sentir um ser com "status").
        O meu CD não foi fabricado pela Microservice e sim pela Sonopress-GmbH alemã. O layout do CD é diferente na playlist do nacional. A contracapa ainda veio com código de barras, coisa que aqui só teria em 1995 na gravadora. Outra diferença é que começa no 1 segundo em vez de começar no zero, praxe da Microservice.
        O disco tem uma série de pot-pourris com grandes sucessos da MPB e do samba que, se não cuidarmos, cairão no ostracismo da música (sabemos que brasileiro tem memória curta). Precisamos que alguém das novas gerações fique atento e escute e divulgue o trabalho do cantor. Todas as faixas contém grandes clássicos que devem estar sempre em destaque. Não permitam que um disco desses caia no buraco negro da ignorância. Destaque para "Minha Rainha" (e etc.) e o pot-pourri de Sambas Enredo. "Ronda" foi tema da novela "Bebê À Bordo" sem Sampa e rolou um corte meio tosco, mas que foi funcional na trilha da novela. Não sei quem masterizou para CD, mas aqui tem uma mudança de qualidade de som... Enfim, é pra curtir esse sucesso novamente em formato digital.
        
        Apêndice: O início do catálogo em CD da Som Livre era muito obscuro e até muito pouco tempo as informações eram nebulosas permitindo a criação de informações falsas (as chamadas fake news) sobre o que foi ou não lançado na época. No extinto Orkut brotavam informações desencontradas e até capas fake de CD's imitando a tipificação com fontes e tudo o que o computador nos permitia criar. Felizmente graças à pesquisa de Johan Van Haandel, que tem profundo interesse na área fonográfica, a nebulosidade foi sendo dissipada permitindo, inclusive, que eu colocasse em áudio aquilo que ele o fez em banco de dados. Até hoje tem quem acredite que trilhas criadas por colecionadores/entusiastas que infelizmente morreram tenham sido cogitados em virar trilha internacional (o caso clássico do "Roque Santeiro" internacional ou "Tieta" internacional) e tentem transformar isso em lenda urbana. Sempre encontro A ou B disseminando este tipo de informação.
        Ainda: Dizer que trilhas de novelas da Globo de 1987 e 1988 foram lançados em CD em Portugal também é fake news com exceção comprovada da trilha nacional de "Sassaricando" (que mais me pareceu um EP com faixas da novela do que a trilha propriamente dita). Mas dizer que "Bambolê volume 1" e "Vale Tudo" internacional saíram por lá e ainda utilizaram as capas dos cassetes (que não possuem a playlist que está na capa do LP) foi grotesco. Gente dizendo que achou a trilha de "O Salvador da Pátria nacional" em uma banquinha e não levou ou que fulano tem o CD original de "Fera Radical - internacional" e que ripou para o sicrano foi piada de mal gosto. Então, gente, para encerrar o assunto: PRIMEIRA MINISSÉRIE LANÇADA EM CD: ANOS DOURADOS (em 1988) • PRIMEIRA TRILHA DE NOVELA EM CD: O SALVADOR DA PÁTRIA - INTERNACIONAL (em 1989), seguido de QUE REI SOU EU? - INTERNACIONAL (1989) • PRIMEIRA COLETÂNEA NACIONAL: EXPOENTES (1988) • PRIMEIRA COLETÂNEA INTERNACIONAL: GALLERY (1988) • DA SÉRIE DE HITS: HITS EXPLOSION (1989). PRIMEIRO ÁLBUM DE ARTISTA ORIGINAL: GRUPO CHOVENDO NA ROSEIRA (1988) e depois EMILIO SANTIAGO (1988).
        Espero ter esclarecido de uma vez por todas com informações baseadas em FATOS. FUI!!!!!

sábado, 15 de julho de 2023

SL Origens: GRANDES SUCESSOS DE CHARLES AZNAVOUR (401.0014, 1988)

 
Baixe esta coletânea em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
Nº de catálogo: 406.0012 (LP) / 746.0012 (K7) / 401.0014 (CD)
Seleção de repertório: Toninho Paladino
Sob licença de Disques Trema
Sob licença da Rakoon Film Poductions Ltd. e Lèvon Sayan, agente pessoal de Charles Aznavour.
Fonogramas gentilmente cedidos por Sigem.
CAPA Ana Paula Guinle
Restauração de capas: $kywalker

PLAYLIST:
  1. LA BOHÈME
  2. LES PLAISIRS DÉMODÉS
  3. LES COMÉDIENS
  4. TOUS LES VISAGES D'AMOUR
  5. IL FAUT SAVOIR
  6. TROP TARD
  7. COMME DES ROSES
  8. AVEC
  9. LE TORÉADOR
  10. ESPERANZA
  11. YERUSHALAIM
  12. LES DEUX GUITARES
        O franco-armênio Shahnour Varenagh Aznavurjian ficou famoso no mundo todo como o intérprete de canções francesas Charles Aznavour. Nasceu em 1924 e se foi em 2018. A Som Livre criou e fez pelo menos 4 coletâneas dedicadas a ele. Ele é considerado um dos ícones da música francesa e teve bastante aceitação aqui no Brasil. Sua carreira e discografia são muito extensas com mais de 70 anos de carreira. 
        Esta coletânea vale por conter a versão de "Il Faut Savoir" usada na novela "Vale Tudo" no mesmo ano de lançamento. As disponíveis no mercado se parecem muito mas são regravações. Em caso de dúvida, fique com a deste CD, até porque Charles simplesmente refez os vocais de forma quase idêntica, com uma puxadinha aqui e ali diferentes, mas tá valendo.
        Algumas ganharam versões em inglês: "Les Plaisirs Démodés" virou "The Old-Fashioned Way" e "Tous Les Visages D'Amour" ficou mundialmente conhecida em sua versão em inglês: "She". Falar do seu repertório na França é bem difícil, pois só tem La Créme De La Créme. Ele tem o mesmo peso artístico de Edith Piaf, por exemplo, ou Roberto Carlos para o  Brasil.
        Bem, próxima parada: EMÍLIO SANTIAGO e sua AQUARELA BRASILEIRA! FUI!!!

sexta-feira, 7 de julho de 2023

SL Origens: BOLEROS, CON AMOR: 42 BOLEROS INESQUECÍVEIS / Santo Morales, Orquestra & Vocal (401.0013, 1978, 1988)

Baixe este álbum em FLAC Lossless aqui.


FICHA TÉCNICA:
Ano: 1978 - Gravadora: Som Livre.
Nº de catálogo: 404.7102 (LP) / 520.023 (LP 1987) / 740.7102 (K7) / 570.023 (K7 1987) / 401.0013 (CD) / 0136-2 (CD 2004)
Direção de produção: Guto Graça Mello
Produção executiva  e direção de estúdio: Sidney Morais
Assistentes de produção: João Mello / Don Beto
Arregimentação: João Luzze
Arranjos: Daniel Salinas / Edson José Alves (em "Quizás... Quizás", Sabor A Mi, Una Mujer e Venganza)
Regências: Edson José Alves
Arranjos vocais: Sidney Morais
Ripado do CD Original.
Ilustração / Capa: Romero Cavalcanti
Adaptação Gráfica: Joel Cocchiararo
Coordenação / Capa: Vera Roesler

PLAYLIST:

1.    DESESPERADAMENTE
        AMOR
        BÉSAME MUCHO
        SOLAMENTE UNA VEZ
        AHORA SEREMOS FELICES
 2.     DOS ALMAS
        PECADO
        PECADORA
        TRES PALABRAS
        NUNCA JAMÁS
3.    QUIZÁS... QUIZÁS
        ME VOY P'AL PUEBLO
4.     SABOR A MI
        LA BARCA
5.     FRENESI
        PERFIDIA
        PALABRAS DE MUJER
        TÚ, SOLO TÚ
        TE QUIERO, DIJISTE
        CUANDO CALIENTA EL SOL
        UN POQUITO DE TU AMOR
6.     GRACIAS A LA VIDA
        AQUELLOS OJOS VERDES
        SOMOS
7.     ECLIPSE
        ESTA TARDE VI LLOVER
8.     UNA MUJER
        FINAL
9.     VENGANZA
        LA MENTIRA
        UNA AVENTURA MÁS
        TRAICIONERA
        SINCERIDAD
10.    HIPOCRITA
        ADIÓS
        UNA LAGRIMA EN LA GARGANTA
        ADIÓS MARIQUITA LINDA
        VEREDA TROPICAL
11.     CONTIGO EN LA DISTANCIA
        CONTIGO
        Y DESPUÉS DEL AMOR
        ACÉRCATE MÁS

        Olá, Padawans! Devo eu confessar que tenho um fraco por boleros desde que Luis Miguel fez um disco somente com este estilo musical em 1992. Por isso mesmo quando ponho o CD do SANTO MORALES, escuto até enjoar. Esta produção genuinamente nossa não ficou apenas no Brasil: Saiu na América Latina, Estados Unidos e em Portugal e na Espanha, na Europa. Ganhou capas alternativas no Panamá, Estados Unidos e Espanha (acreditem, a capa brasileira dá de mil a zero nas outras!). Foi tão bem-sucedido que ganhou outros dois volumes no início da década de 1980 e foi reeditado tanto em LP quanto em CD até 2004.
        Santo Morales é o pseudônimo do brasileiro Sidney Espírito Santo ou Sidney Morais como era conhecido no meio artístico. Ele fez parte do conjunto Jane e Os 3 Morais (três irmãos e uma irmã, que viria ficar famosa em carreira em dupla com o ex-marido, Herondi). Além de cantor, ele também é violonista.
        Quarenta e dois boleros clássicos reunidos em um disco com arranjos competentes de Santo (vocal) e de Daniel Salinas com Edson José Alves (orquestra). Para você que faz dança de salão, é um prato cheio. Se você não tiver preconceito, recomendo este disco para você. FUUUUUUIIIII!!!!

quinta-feira, 6 de julho de 2023

SL Origens: GRANDES SUCESSOS DE RAY CHARLES (401.0012, 1986, 1988)

n
Baixe em FLAC Lossless aqui.


 FICHA TÉCNICA:
Ano: 1986 (LP) 1988 (CD) - Gravadora: Som Livre
Nº de catálogo: 530.042 (LP) / 590.042 (K7) / 401.0012 (CD) // 401.1152 (CD Reedição 1992)
Gerente de produto: Toninho Paladino.
Fonogramas gentilmente cedidos por Alldisc.
Produto original Ray Charles Enterprises Inc.
Ripado do CD original.
Demais dados desconhecidos.
Masterização: Mário Jorge e Aramis Barros. (CD)
CAPA
Arte-final: Desconhecido (não creditado)
Capas refeitas por $kywalker baseadas nas capas originais.

PLAYLIST:
  1. I CAN'T STOP LOVIN' YOU
  2. GEORGIA ON MY MIND
  3. UNCHAIN MY HEART
  4. STELLA BY STARLIGHT
  5. ELEANOR RIGBY
  6. BABY, IT'S COLD OUTSIDE / duet with Betty Carter (não-creditado)
  7. CRY
  8. SWEET MEMORIES / duet with Mary Ann (não-creditado)
  9. RUBY
  10. YOUR CHEATING HEART
  11. HIT THE ROAD JACK
  12. YESTERDAY
  13. THAT LUCKY OLD SUN (JUST ROLLS AROUND HEAVEN ALL DAY)
  14. PEOPLE
        Oi, Padawans! Vamos falar de um dos mais talentosos músicos que os EUA já teve? Eu falo de Ray Charles Robinson, ou Ray Charles, apenas. Este cara nasceu em 1930 e nos deixou em 2004. O que ele produziu de hits ele fez de filhos e foram muitos (!).
        Este disco sintetiza bem os maiores sucessos dele em seu país de origem e ajudou a popularizar seu nome para a geração 1980 no Brasil. O disco vendeu tanto na época de seu lançamento que ganhou uma reedição em CD assim que o formato ganhou vida na gravadora. Hoje em dia, no Brasil, todos associam Ray ao hit "Hit The Road Jack" ou à "I Can't Stop Lovin' You".
        Pianista de mão cheia, cego de nascença, Ray começou na vida cedo e só parou à beira da morte. Este disco celebra um fase profícua de sua carreira e ficou na memória dos colecionadores. Longa vida a "The Genius!"
        FUI!

SL Origens: MOONLIGHT SERENADE / Glenn Miller Orchestra (401.0011, 1987, 1988)

Baixe esta coletânea em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
Nº de catálogo: 591.001 (LP) / 596.001 (K7) / 401.0011 (CD) // 402.0017 (LP - 2ª Edição 1988) / 742.0017 (K7 - 2ª edição 1988)
Gerente de produto: Toninho Paladino
Licenciado por Glenn Miller Productions, Inc. - USA
Edição (LP): Ieddo Gouveia // Masterização (CD): Mário Jorge e Aramis Barros
Fonogramas gentilmente cedidos por FIF.
Ripado do CD original.
CAPA
Projeto gráfico: Felipe Taborda
Restauração e reconstrução de capa e inlay: $kywalker.

PLAYLIST:
  1. MOONLIGHT SERENADE
  2. IN THE MOOD
  3. TUXEDO JUNCTION
  4. PENNSYLVANIA 6-5000
  5. PERFIDIA
  6. THE AMERICAN PATROL
  7. RHAPSODY IN BLUE
  8. SERENADE IN BLUE
  9. A STRING OF PEARLS
  10. CHATANOOGA CHOO CHOO
  11. LITTLE BROWN JUG
  12. ANVIL CHORUS
  13. MOONLIGHT COCKTAIL
  14. ST. LOUIS BLUES MARCH
  15. NOW IS THE HOUR
  16. SUNRISE SERENADE
        Oi, Padawada!!! Dando continuidade à série SOM LIVRE ORIGENS hoje volto com o relançamento em CD da compilação "Moonlight Serenade" que foi sobre a obra do trombonista, arranjador, compositor e maestro Glenn Miller.
        Para quem não conhece sua história, ele (juntamente com sua orquestra) foi o maior vendedor de discos entre 1939 e 1942. De 1926 a 1937 ele foi "sideman" (pessoa-chave de um banda ou orquestra, sendo o principal solista do instrumento) de diversas orquestras até montar a sua própria que, inicialmente, não deu certo e a banda se desfez. Ele a refez em 1938 e mudou seu estilo e arranjos e assim surgiu a grandiosa Glenn Miller Orchestra.
        Sua popularidade disparou durante a primavera de 1939 após uma série de gravações pela Bluebird Records. Em 1942 ele se alistou durante a Segunda Guerra Mundial. De dezembro de 1939 a setembro de 1942, Glenn transmitiu um programa de rádio que ia ao ar três vezes por semana. Seus discos venderam milhões e foi premiado com um disco de ouro por "Chatanooga Choo Choo" em 1941, além de ter aparecido em alguns filmes.
        Foi número um por 16 vezes nos Estados Unidos e seis vezes na Austrália. "In The Mood" e "Moonlight Serenade" provaram ser clássicos eternos do estilo Swing Jazz e a banda vendeu mais de 60 milhões de discos. 
        Miller ingressou nas Forças Aéreas do Exército, onde desenvolveria uma banda militar moderna para elevar o moral das tropas. A orquestra fez sua apresentação final e se despediu oficialmente do público para uma multidão muito emocionada em 27 de setembro de 1942 no Central Theater Passaic, Nova Jersey. Em 15 de dezembro de 1944, Miller desapareceu misteriosamente no Canal da Mancha e foi reconhecido como herói de guerra. Sua música se eternizou no meio do público americano.
        Após sua morte, Miller e orquestra tiveram três álbuns de compilações póstumas que foram número um na Billboard e certificações em vários outros países. Nascido em 1º de março de 1904, foi declarado morto aos 40 anos de idade. Obviamente que, mesmo sem ele, a orquestra perdurou sob novas direções.
        Acredito eu que essas gravações aqui apresentadas serem as da orquestra sob direção de Buddy De Franco, a exemplo do que aconteceu na novela "Escalada" em 1975, até por serem estéreo. A execução de "Moonlight Serenade" é praticamente idêntica em todas as gravações disponíveis. Por isso, só posso ficar na suposição e não posso afirmar tal coisa. Se fosse, mataria dois fonogramas numa compilação só.
        Bem, Padawada (galera que me segue), fiquem com mais esta reedição. Originalmente lançada em 1987, relançado em 1988 já com fabricação da BMG Ariola. Ainda haverá mais dois relançamentos em 1988. Na sequência: RAY CHARLES (1986) e SANTO MORALES (1978). Aguardem os próximos capítulos. FUI!!!! 😘

segunda-feira, 3 de julho de 2023

SL Origens: MASTERPIECES (401.0010, 1988)

Baixe esta coletânea em FLAC Loseless aqui.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
Seleção de repertório: Toninho Paladino
Edição: Paulo João (LP)
Masterização: Mário Jorge e Aramis Barros (CD)
Fonogramas gentilmente cedidos por: FIF (1 - 6, 8), 3M (7), Sigem (9) e Marshmallow (10)
Ripado do CD original.
CAPA
Colagem: Fernanda Funes
Coordenação Gráfica: Felipe Taborda
Arte-Fnal: Ana Paula Guinle
Restauração de capas: $kywalker

PLAYLIST:
  1. POMP AND CIRCUMSTANCE (Edward Elgar) / Philharmonica Orchestra conducted by Sir John Barbirolli
  2. SERENATA [DE "LA CASA DELLE TRE RAGAZZE"] (Schubert / Berté) / Franco Artioli
  3. ELVIRA MADIGAN (Mozart) / Al Kazanki
  4. E LUCEVAN LE STELLE [De "Tosca"] (Puccini) / Franco Corelli (ERRADO: E LUCEAN Le Stelle]
  5. DIE FLEDERMAUS (Johann Strauss II. Arr.: Liberce) / Liberace e London Philharmonic
  6. LARGO AL FACTOTUM [De "Il Barbieri di Siviglia"] (Rossini) / Giuseppe Tadiei
  7. TOCCATA "O TRENZINHO DO CAIPIRA" [das "Bachianas Brasileiras nº 2"] (Heitor Villa-Lobos) / Orquestra Sinfônica Brasileira, regente: Isaac Karabtchevsky
  8. DELL'ALCOVA NEL TEPOR [De "Frasquita"] (Franz Lehár) / Franco Artioli
  9. CONCERTO POUR UNE VOIX (Saint-Preux) / Orquestra Saint-Preux. Voz: Danielle Licari
  10. JESUS ALEGRIA DOS HOMENS (Jesus Bleibet Meine Freude) [da "Cantata 147: "Wachet Auf"] (J. S. Bach) / Àtimo Nobile

        Salve, Padawada! Voltei com mais um do catálogo, agora o décimo disco! Esse foi a primeira coletânea de música erudita da Som Livre a sair em CD, fora que também foi a primeira coletânea em CD com fonogramas cedidos por outras gravadoras. Com 10 clássicos, este disco logo será sublimado por outra coletânea que ficou ainda mais famosa para o público: "Classics", em 1989. Tem clássicos muito tocados em casamentos, árias de óperas usadas em desenhos e o sublime "Concerto Para Uma Voz" em sua versão original.
        Bem, os vejo na próxima parada: Moonlight Serenade - Glenn Miller Orchestra, coletânea originalmente de 1987 mas relançado em 1988. FUI!!!!

SL Origens: CASABLANCA ORCHESTRA PRESENTS AMERICAN HITS / Casablanca Orchestra (401.0009, 1988)

Baixe este álbum em FLAC Lossless aqui.


FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Graadora: Som Livre
Nº de catálogo: 402.0018 (LP) /742.0018 (K7) / 401.0009 (CD)
CAPA
Arte-final: Ana Paula Guinle
Fotos: Keystone
Ripado do CD original.
Capas restauradas por $kywalker.

PLAYLIST:
  1. AS TIME GOES BY / EMBRECEABLE YOU
  2. ALL THE THINGS YOU ARE / OVER THE RAINBOW
  3. HERE'S THAT RAINY DAY / THE SHADOW OF YOUR SMILE
  4. 'S WONDERFUL / THE LADY IS A TRAMP
  5. LULLABY OF BIRDLAND / TEA FOR TWO
  6. WHAT'S NEW / MOONLIGHT SERENADE
  7. INVITATION / MANHATTAN
  8. SALLY'S TOMATO / MR. LUCKY
  9. MISTY / LAURA
  10. TENDERLY / I'M IN THE MOOD FOR LOVE
        Olá, pessoas! Cheguei com o nono CD do catálogo em CD produzido pela Som Livre. O escolhido da vez é Casabalanca Orchestra. Quando se fala nela, automaticamente o pensamento vai para a orquestra americana situada em Raleigh, Carolina do Norte, nos EUA. Inclusive este álbum está inserido na discografia deles no site Discogs. Aliás, até a presente data, a orquestra se encontra dissolvida.
        Porém, por questões de análise de conjunto de GRA próximos nos três discos que eu atestei que Roberto Menescal estaria por trás, está me dando a entender (por questões de arranjo parecido, instrumentação e etc.) que ainda seria ele por trás deste terceiro de uma série de um disco só (Série Instrumental) e usaram o nome dessa orquestra como laranja. Como a Som Livre é mestra em inventar nomes-fantasia para algumas gravações ao longo de sua duração como gravadora, contem-me o que acham disso já que estou recebendo refutações sobre a minha teoria. Antes, comparem os três últimos CD's que eu postei aqui mais o "Aquarela Brasileira 1 e 2" de Emilio Santiago, também produzidos por Menescal e compartilhem comigo suas impressões.
        Então, mais um disco de música de elevador só que em inglês. Isso não significa que seja um disco ruim - até tem arranjos e nuances instrumentais legais. Legal foi ouvir "All The Things You Are" - só conhecia na voz de Michael Jackson na fase dele criança na Motown; "Lullaby of Birdland" que eu também só conhecia por causa de Amy Winehouse; e "Manhattan", anteriormente conhecido por mim como um badalado tema internacional da novela "Carinhoso" de 1973. A orquestra em questão foi toda feita por um teclado - não há nenhum instrumento orgânico aqui, a exemplo dos outros dois anteriores. Quando ouvi a Casablanca Orchestra no YouTube era tudo tocado, tudo muito orgânico, o que reforça cada vez mais a minha impresão. 
        Assim como os compositores têm uma assinatura estilística de composição, os arranjadores também têm. Exemplo: Todo mundo consegue identificar logo que é um arranjo instrumental do Lincoln Olivetti seja na fase orgânica dos anos 1970, seja na fase de sintetizadores e teclados nos anos 1980. Por quê? Enquanto no processo dos anos 1970, o arranjo dele era carregado de naipe de metais e as cordas eram ocasionais mas efetivas. Era sempre a mesma turma que tocava com ele: Robson Jorge na guitarra e vocais e o naipe era composto ou de músicos da Banda Black Rio, ou Serginho Trombone e por aí vai (outros que colocam sua assinatura dentro da assinatura dele). Já nos anos 1980 se você escutou os arranjos de Sandra Sá, Joanna, Rosana, Solange e etc. com a mesma utilização de sintetizadores, você também identifica que é ele que está por trás de toda a produção.
        Aí você pega a forma de arranjo dos três discos mais os dois do Emílio os quais eu insisto que ouçam para comparação e identifica elementos de sintetizadores que são idênticos: O samba de teclado, o jazz de teclado, mesmos timbres instrumentais e a maldita gaita de teclado que está em todos eles - o timbre é O MESMO. E os GRAs (guias de recolhimento autoral) todos com o número em sequência. Ou eu estou certo ou eu caguei no maiô. Enfim, joguei pro vento. E se não for ele, eu troco o nome do blog pra Daisy Productions por uma semana! :-D
        Enfim, gente, depois de elocubrar muito, vou me despedidndo deste post por aqui para já preparar o próximo. FUI!!!!

        Próxima parada: MASTERPIECES!!!

domingo, 2 de julho de 2023

SL Origens: OS GRANDES SUCESSOS DA BOSSA NOVA (401.0008, 1988)

Baixe este álbum em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre.
Nº de catálogo: 402.0017 (LP) / 742.0017 (K7) / 401.0008 (CD)
Produzido por (não-creditado) Roberto Menescal.
Masterização (não-creditado) Mário Jorge e Aramis Barros
Ripado do CD original.
CAPA
Direção de arte: Marciso Carvalho
Foto: João Bosco (Matéria Prisma)
Assistente: Ari de Oliveira
Restauração: $kywalker

PLAYLIST:
  1. ELA É CARIOCA / RIO / GAROTA DE IPANEMA
  2. CORCOVADO / INSENSATEZ
  3. TRISTEZA DE NÓS DOIS / VAGAMENTE / TRISTE
  4. O BARQUINHO / VOCÊ / SAMBE DE VERÃO / SÓ DANÇO SAMBA
  5. MANHÃ DE CARNAVAL / SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ
  6. BATIDA DIFERENTE / VOCÊ E EU / O PATO
  7. TEM DÓ / O NOSSO AMOR / DEIXA
  8. TELEFONE / SAMBA DE UMA NOTA SÓ / MEDITAÇÃO / SAMBA DO AVIÃO
  9. ESSE SEU OLHAR / NÓS E O MAR / WAVE (VOU TE CONTAR)
  10. A FELICIDADE / CHEGA DE SAUDADE
        Bom dia, Padawans! Belíssimo domingo a todes! Hoje é a vez do álbum "Os Grandes Sucessos da Bossa Nova" de produção "desconhecida". Coloquei entre aspas porque a dica para descobrir quem executou todas as obras veio da trilha sonora volume 1 de "Bambolê", onde "Ela É Carioca / Rio / Garota de Ipanema" figurou no álbum tendo como nome do artista Roberto Menescal.
        Roberto pertencia à outra gravadora, na época. Por isso, recorreu a um recurso usado anteriormente pela gravadora de manter um artista no modo ghost artist e assim ele poder ganhar seu dinheirinho na encolha. Em "A Corrida do Ouro" e "O Bem-Amado", por exemplo cantavam, respectivamente, Trio Esperança, Os Golden Boys e Zé Rodrix em um disco e MPB4 no outro, tudo isso sob o pseudônimo de Coral Som Livre.
        Roberto, na prática, trabalhou três discos em sequência e esse foi o segundo dele nessa linha ghost. Ele também assinou com o pseudônimo de Casablanca Orchestra e ainda produziu, na encolha, o CD do Grupo Chovendo na Roseira, postado anteriormente. Cada disco contém uma série que nunca foi pra frente na gravadora: Série Homenagem (Chovendo na Roseira), Série Retrospectiva (Bossa Nova) e Série Instrumental (Casablanca Orchestra).
        Gente, não se assustem com o início da faixa 10. Ela começa assim mesmo no CD. Não é defeito.
        Bem, por enquanto é isso. Fiquem com este disco para ser tocado em elevador! FUI!!!