terça-feira, 22 de abril de 2025

Sky Walker Legacy: As trilhas da Webnovela SWP de SOL DE VERÃO (2011 // Remastered: 2025, SWP)

SOL DE VERÃO (VERSÃO DIRETORIA)
Baixe este álbum remasterizado em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 2011 - Remaster: 2025 - Gravadora: SWP
Nº de catálogo: SWP-0024-2
Seleção de repertório (lançamento original): Crystal, supervisionado por Sky Walker
Seleção redux: Sky Walker
Remasterizado em 28 de janeiro de 2025.
CAPA
Ator: Reynaldo Gianecchini
Fotos: Bob Wolfenson e Google
Projeto Gráfico e Arte-Final: Sky Walker
Fonogramas: ACTMusic + Vision (1), Mole Listening / Edel (2), SME (3 e 10), Visom Digital (4), Dubas Música (5 e 15), Popagenten (6), Schema (7), Mr. Bongo (8), UMG (9 e 12), BMG (11), Hidden Beach (13), WEA (14) e Dabliu Discos (16).


PLAYLIST:
  1. UPSIDE OUT / Viktoria Tolstoi
  2. ANCHORLESS / De-Phazz - feat. Pat Appleton
  3. ANOTHER CHANCE [Afterlife Remix] / Roger Sanchez
  4. I CAN'T HELP IT / Torcuato Mariano - feat. Ana Leuzinger
  5. I WILL SURVIVE / Juliana Aquino
  6. MES YEUX FERMÉS / Zero Nöel
  7. DREAMY SMILES / The Dining Rooms
  8. NÃO VOU FUGIR / Ive Mendes
  9. A LIRA/SOLIDÃO NO OCEANO [Afterlife Mix] / Madredeus
  10. DEEPEST BLUE [Jon Hopkins Mix] / Deepest Blue
  11. THE ROAD LESS TRAVELLED / Clare Teal and Jamie Cullum (with John Day, Mark Crooks, Nils Solberg, Rod Brown and Simon Wallace)
  12. THE FOOL ON THE HILL / Sergio Mendes & Brasil '66
  13. GOD BLESS THE CHILD / Jill Scott - feat. Al Jarreau & George Benson
  14. SWEET PRESENCE (DOCE PRESENÇA) / Dianne Reeves
  15. MENTE PRA MIM / Branca Lima
  16. DE BEM COM A VIDA / Alberto Rosenblit feat. Joyce Moreno


SOL DE VERÃO - SUMMER NIGHTS
Baixe este álbum remasterizado em FLAC aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 2011 - Remaster: 2025 - Gravadora: SWP
Nº de catálogo: SWP-0026-2
Seleção de repertório: Sky Walker e Edson Avella
Remasterizado em 21 de abril de 2025.
CAPA
Atriz: Paloma Bernardi
Fotos: Rodrigo Lopes
Projeto Gráfico e Arte-Final: Sky Walker
Fonogramas de titularidade de: UMG (1, 3 e 14), SME (2), Sirup Music (4), Ultra Records (5), Yanis Records (6), WEA (7, 8 e 11), Driven By The Music (9), Mermaid Records (12), Superstar Entertainment (13), PAYNERmusic (15) e Spinnin' Records (10 e 16).

PLAYLIST:
  1. THE EDGE OF GLORY / Lady Gaga
  2. RUN THE WORLD (GIRLS) / Beyoncé
  3. PARTY ROCK ANTHEM / LMFAO - feat. Lauren Bennett & GoonRock
  4. TOGETHER AGAIN / Mike Candys - feat. Evelyn
  5. TWEAK YOUR NIPPLE [Single Radio] / Faithless
  6. DANZA KUDURO / Don Omar & Lucenzo
  7. WHERE THEM GIRLS AT [Radio Remix] / David Guetta, Flo Rida & Nicki Minaj
  8. ORIGINAL SIN 2011 / INXS - feat. Rob Thomas
  9. TO PARIS WITH LOVE [Wawa Extended] / Donna Summer
  10. HI-A MA (PATA PATA) [Milk & Sugar Radio Version] / Milk & Sugar - feat. Miriam Makeba & Jungle Brothers
  11. *SWEAT [a.k.a.WET] [David Guetta Remix] / Snoop Dogg vs. David Guetta
  12. **YOU & ME [Kato Remix Radio Edit] / Electric Lady Lab
  13. FREAKIN' OUT [Original Edit] / Global Deejays
  14. AMAZING / Inna
  15. HAIDE OPA [Radio Edit] / Andrea
  16. GREGORY'S THEME [Short Radio Edit] / Basto
NOTAS (não presentes no encarte):

*Contains portions from "Don't You Want Me" performed by Felix and composed by Francis Wright, Cheri Renee Williams, Joanne Yvonne Thomas, Renee Washington, Cassio Ware, Derek A. Jenkins, Dwayne "Spen" Richardson and Paul Scott used under courtesy of Deconstruction Records, a label of Sony Music Entertainment (UK) Ltd.

**Contains an interpolation of "Rhythm Is A Dancer" performed by Snap! and composed by Luca Anzilotti and Michael Münzing, both a.k.a. Benito Benitez and John "Virgo" Garrett III, published by Hanseatic Songs and used under licence of RCA Records GmbH , a Sony Music Entertainment (Germany) GmbH label.


            Olá, Padawans! Toddy's bem?
            Em primeiro lugar quero aproveitar este post para lamentar a morte do Papa Francisco ocorrida na madrugada do dia 21 de abril deste ano (2025). Ele foi um exemplo de líder, de homem, de fé e de humanidade. Que Jesus o receba pessoalmente no Reino do Céus. Em tempo: Não sou Católico, muito menos evangélico e tampouco professo alguma fé. O agnosticismo me serve muito bem, obrigado. Vou em todas mas não me finco em nenhuma.

            Bem, vou falar do meu passado: No início de 2011 eu e o Crystal, inicialmente meu colaborador aqui no blog, sentamos e pensamos: "Por que não fazermos um remake de trilhas de novelas da Globo que foram sucesso?" Só que eu acabei indo além: inventamos um elenco com os atores famosos - e vivos - naquele período e daí surgiram os meus primeiros remakes de trilhas famosas. Foram elas: "Selva de Pedra", "Baila Comigo", "Sol de Verão" e "Meu Bem, Meu Mal" cujas trilhas ficaram a cargo do dono da Saladificador e eu colaborei com as capas e recriei o logo de "Meu Bem Meu Mal".
            No início eu trabalhava muito a quatro mãos. Crystal criou as trilhas nacionais e lounge de "Selva de Pedra" e "Sol de Verão" - na internacional foram a oito. Walter Gambin Jr. colaborou sugeriu a música "Today Is Your Day" (Shania Twain), que eu achei linda e prontamente coloquei. Já Edson Avella foi de mão cheia colaborando com oito das dezesseis faixas. Humberto Mercado (na época assinava como Heyner Mercado) do blog Saladificador me sacou uma música que eu levei pra minha vida: "Someone Put Your Hand Out" (Michael Jackson), que até então só havia saído em uma fita cassete promocional de Michael na tour japonesa do álbum "Dangerous". Eu repito essa cem vezes se for necessário para que as pessoas escutem.
            Continuando e sendo mais abrangente, a versão SWP de "Sol de Verão" foi lançada no início de 2011 contendo quatro trilhas: Uma nacional - com Rafael Cardoso na capa e seleção de Crystal - e uma lounge - também seleção do Crystal e o Reynaldo Gianecchini na capa. As mulheres estrelaram as capas do internacional (Ildi Silva) e da outra trilha complementar que eu intitulei "Summer Nights" (Paloma Bernardi).
            Naquele tempo o blog era aberto e a caça às postagens de blogs como o meu era muito pesada. Com medo de "rodar" eu acabei ocultando os mesmos da internet colocando meses depois de volta. Retirei a SWP do site de buscas pelo Google e nunca mais tive problemas. Quem me segue até hoje é porque salvou o site em seu navegador. Prefiro ficar low-profile, mesmo. E aos poucos fiquei sabendo que tenho olheiros aqui, mas isso é uma estória pra outra ocasião.
            Enfim, falando de "Sol de Verão":
            Quando eu fiz a trilha internacional pensei em algo tão solar quanto foi a trilha original de 1983 na Som Livre. Coloquei tudo o que estava tocando e as tendências do Brasil e do mundo como Coldplay ("Every Teardrop Is A Waterfall" do álbum Mylo Xyloto, disco esse que atingiu em cheio a grande massa pelo seu ritmo contagiante), Rihanna ("California King Bed", na época parte de um comercial da Nívea), Pet Shop Boys ("Did You See Me Coming?") e até as lentas são bem solares.
            Sabe o lance dos olheiros? Tem muita música que parou em trilha da Globo mas que primeiro foi exposta aqui, no blog. E tem a mais óbvia de todas que vocês ouvirão no CD "Summer Nights" e matarão de qual novela eu falo.
            Falando em "Summer Nights", foi o puro suco do que estava tocando pelo mundo em 2011. Lady Gaga, Beyoncé, LMFAO e tinha uma novidade que eu postei primeiro e isso ninguém me tira: "Danza Kuduro" de Don Omar & Lucenzo. Primeiramente versionada por Latino - com sucesso - posteriormente conhecida como tema de abertura da novela "Avenida Brasil" no mesmo ano. A dança angolana Kuduro deve ter sido considerada imprópria para a TV e então Robson Moura e Lino Krizz a transformaram em "Vem Dançar Com Tudo". Antecipei tendências, baby! :-D Ainda contou com a última música de Donna Summer; "To Paris With Love". Ela morreria no ano seguinte vítima de câncer de pulmão.
            Estava tentando suprir uma carência de boas trilhas na TV com estes discos. Mas sabem como é: blog ainda com alcance pequeno e etc. a major levou o crédito do ineditismo que foi meu e dos colaboradores, na verdade.
            Gente, eu não falei da trilha lounge! Foram 24 canções no total e uma trilha nonstop. Na reunião estrutural sobre o disco eu e o Crystal tentamos definir um limite de músicas para o disco. Eu sempre fui marcado pelo número de 14 faixas e confesso que tinha um ranço por discos mixados. No final fui convencido a fazer com esse montão de faixas e um CD todo mixado. Porém eu fiz um com menos, uma espécie de "versão do diretor". Eu fiz pra mim CD com as faixas inteiras e não mixadas. Quatorze anos depois essa versão chega a vocês - A Versão da Diretoria - com arte de capa atualizada e com a adição de "Deepest Blue" (da banda de mesmo nome) que compõe perfeitamente com as outras. Algumas delas andei ressuscitando em coletâneas anteriores mas originalmente eu selecionei primeiro para cá. 
            A remasterização das duas coletâneas foram feitas do zero e com esmero. Creio eu que irão gostar muito. Para quem conhece, baixe à vontade e renove sua masterização. Para quem não conhece, convido-os para duas viagens distintas: uma para relaxar e outra para dançar. 
            FUI, PADAWADA! 😀

domingo, 20 de abril de 2025

Vale A Pena Ouvir em FLAC: VALE TUDO / Internacional (Som Livre, 1988 // Remaster 2025)

Baixe esta trilha remasterizada em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:

Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
No. de cat.: 406.0031 (LP) / 746.0031 (K7)
Gerente de produto: Toninho Paladino
Seleção de Repertório: Sérgio Motta
Edição: Ieddo Gouveia
Remasterização: Sky Walker em 19 de abril de 2025.
Pesquisa de atualização dos créditos dos fonogramas: Sky Walker
CAPA
Direção de arte: Marciso "Pena" Carvalho
Fotos: Frederico Mendes
Cabelo: Yá Lopes
Maquilagem: Maria das Dores
Arte-Final: Ana Paula Guinle
Restauração de capas e projeto gráfico adicional: Sky Walker
Atores: Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi
Fonogramas gentilmente cedidos por: SME (1, 2, 11 e 14), WEA (3 e 7), UMG Recordings  (4, 5, 6, 8, 9, 10, 13 e 15) e MDK Comunicações (12).

PLAYLIST:
  1. FATHER FIGURE / George Michael (5:40)
  2. WHERE DO BROKEN HEARTS GO? / Whitney Houston (4:35)
  3. LOST IN YOU / Rod Stewart (4:58)
  4. CRYING OVERTIME / Alexander O'Neal (5:14)
  5. I GET WEAK / Belinda Carlisle (4:52)
  6. IL FAUT SAVOIR / Charles Aznavour (3:06)
  7. BABY CAN I HOLD YOU / Tracy Chapman (3:13)
  8. SILENT MORNING [7" Club Mix] / Noel (3:56)
  9. PIANO IN THE DARK / Brenda Russell - featuring Joe Esposito (5:19)
  10. FREE AS A BIRD / Supertramp (4:20)
  11. PARADISE / Sade (4:02)
  12. LION IN MY HEART / Thunder Newcome (3:51)
  13. PINK CADILLAC / Natalie Cole (4:26)
  14. ME IN TUTTO IL MONDO / Ornella Vanoni (3:27)
  15. SILENT MORNING [12" Club Mix]* / Noel (6:59)
*Faixa-Bônus.

            Oi, oi, oi, Padawans! Toddy's bem?
            Quem me acompanha sabe que estou fazendo uma faxina no blog postando os mais populares agora em FLAC. Eu reviso cada um deles, vejo onde há melhorias para se fazer e daí eu posto. Na verdade essa reciclagem demonstra uma evolução das tecnologias para cada vez mais levar um som melhor e capas joiadas para vocês.
            As pessoas podem achar um saco eu repetir discos como VALE TUDO - INTERNACIONAL. Sim, mas tenho de aproveitar o hype em cima do remake e relembrar a cada um de vocês porque a versão original ficou tão icônica. Um dos pontos foram as trilhas sonoras.
            A memória vívida que eu tenho deste disco aqui foi a minha irmã ganhando de presente de aniversário em sua festa de 15 anos - foi no final de setembro de 1988 - juntamente com "Hit Power" e "Fera Radical - internacional". No Natal eu ganhei "Hitmakers" e "Bebê A Bordo - internacional". Só ganharia o "Hits Explosion" (de 1989) em março de 1990, coladinho com o lançamento do "Hit Parade" nesse mesmo ano.
            Eu não conhecia uma música sequer da trilha. Ainda não tocava a trilha internacional na novela. Foi só eu ter o disco em mãos que "Baby Can I Hold You" (Tracy Chapman) começou a tocar como tema de Raquel (Regina Duarte) e Ivan (Antônio Fagundes). Logo "Father Figure" (George Michael) me marcou como tema da propaganda de Aldeíde Candeias (Lília Cabral), a nova rica que prometia "incendiar essa cidade". Daí começou a tocar todo o resto. Eu gostei muito de "Piano in the Dark" (Brenda Russell - featuring Joe Esposito) logo de cara. O mesmo foi para "Silent Morning" (Noel), que eu considerava um freestyle (ou 'balanço', como chamávamos na época o estilo musical) bacanérrimo apesar de achar o vocalista um lerdo. Noel estourou nas rádios com essa e "Like A Child" (que foi tema da novela "Que Rei Sou Eu?" em 1989). 
            Outra que eu amei logo de cara foi a versão de Natalie Cole para "Pink Cadillac" de Bruce Springsteen. "Where Do Broken Hearts Go" (Whitney Houston) ainda era novidade por aqui mas ao longo do tempo se consolidou como um dos grandes hits da cantora. Me lembro também de achar "Lost In You" (Rod Stewart) um roquezinho muito do safadona época, mas minha opinião mudou ao longo dos anos até porque ele compôs essa com Andy Taylor, ex-guitarrista do Duran Duran e como eu sou fã ardoroso da banda...
            Eu me lembro de achar as músicas todas muito bem escolhidas, com toques de classe representados pela gravação de Charles Aznavour ("Il Faut Savoir") que foi tema da Odette Roitman (Beatriz Segall) e "Me In Tutto Il Mondo" (Ornella Vanoni), tema de Heleninha Roitman (Renata Sorrah). Não é à toa que "Vale Tudo - internacional" figura como a terceira trilha sonora da Globo mais vendida da história de suas novelas: Mais de 1.415.000 cópias.
            Só lembrando que as novelas norteavam as paradas de sucesso durante os anos 1980. Tocou na Globo, era certeza de ser sucesso. Muito cantor estrangeiro se deu bem por aqui com essa prática. Supertramp foi um desses casos: No lançamento do álbum "Free As A Bird" (A&M Records, 1987) eles emplacaram a faixa-título na trilha.
            Contexto: Supertramp não era conhecido da grande massa sendo coisa só do público de nicho que curtia rock um tanto progressivo, um tanto folk, um tanto indefinido. Com a banda desembarcando no Brasil, as rádios foram inundadas com um pot-pourri de sucessos deles que fizeram no exterior. Foi aí que eles já chegaram com a cama pronta para fazer seus shows e apresentando o disco novo. Mesmo com arte de capa em quatro cores diferentes (verde, vermelho, amarelo e azul) nos três formatos, o disco flopou e o CD se tornou um item bem raro de se achar. Em tempo: Não saiu em CD no Brasil. Foi assim que Supertramp alçou ao status de uma das grandes bandas dos anos 70 e 80 em terras tupiniquins.
            Outra coisa: Eu não sei quanto ao resto do país mas aqui em solo carioca só dava 98 FM, que tocava massivamente os temas de novela até o kool fazer bico. A Globo investia na hiperexposição de suas trilhas beneficiando o cantor, a gravadora de origem e assim por diante.
            É isso: É uma trilha adulta, digna do horário das 20 horas mas que acabou agradando muita garotada por aí. Eu fui um deles. Agora vocês podem mais do que conferir o que andei fazendo de novo por aqui.
            Ainda coloquei a resenha da postagem original de dezembro de 2013. Quero opiniões, please!
            Beijundas! ;-D  
 
           "Vem, gente! Hoje tem VALE TUDO - INTERNACIONAL. Procurem a trilha nacional pelo blog que eu também postei meses atrás. Eu já havia mexido nesse álbum em 2006, mas remexi hoje e aí está o resultado final. Mais um disquinho bonito e joiado! :-) Fiquei meio com medo de botar essa trilha aqui por ser farofa mas foda-se, já botei! :-D
           Certamente o maior hit e carro-chefe do disco foi "Baby Can I Hold You", de Tracy Chapman. Foi o tema do casal principal, Raquel (Regina Duarte) e Ivan (Antônio Fagundes). Mas não pensem que ficou só nessa, não: "Father Figure"  com um George Michael ainda quando fingia ser heterossexual e possuía a imagem de macho latino - mesmo ele sendo grego - foi também um grande hit. A ele também se assemelhou "Piano in the Dark" (Brenda Russell com participação do ex-Brooklyn Dreams Joe ESPOSITO - na capa está errado), sendo veiculado nas rádios tanto na versão completa ou editada da novela.
           A trilha quando foi lançada não tinha muitas músicas conhecidas mas ao longo do tempo ficaram e graças à tamanha propagação pela novela que parou o Brasil. Sergio Motta teve total carta branca para a sua montagem. Porém Gilberto Braga, em uma conversa informal com Sergio, mostrou e exigiu que Ornella Vanoni estivesse presente com "Me In Tutto Il Mondo", música até então desconhecida do seletor de repertório. Outra que deu um toque de classe foi "Il Faut Savoir" (Charles Aznavour), tema de Odete Roitman (Beatriz Segall). 
           Supertramp foi inserido no disco pois a banda na época estava em turnê no Brasil, aproveitando que colocaram "Free As A Bird" na trilha. Embora "I'm Beggin' You" (do mesmo álbum) fosse mais exitosa no exterior, "Free As A Bird" é a música que marcou mais este disco aqui. Depois disso a banda deu uma pausa quase eterna, ensaiando uma volta logo depois.
           "Silent Morning" (Noel), ao contrário do que se pensava, NÃO ESTÁ EDITADA. É uma versão que somente saiu em um compacto 45 RPM. Para não haver chiadeira também coloquei a versão de 12 polegadas, que é a maior e mais conhecida. No LP do cantor é outra versão, até bem aceitável. 
           Ainda temos para completar: Whitney Houston, Natalie Cole (com a dançante 'Pink Cadillac"), Sade, Belinda Carlisle, Rod Stewart (com a parceria do ex-Duran Duran Andy Taylor em "Lost in You"). Só tem uma bagaça: Thunder Newcome ("Lion in My Heart") que, segundo eu soube, foi uma exigência dos patrocinadores na trilha - tipo o que acontecia com Franco Perini (e seus pseudônimos: Peter Trad, Frank Shadow, etc.) nas dos anos 90.
            Uma última curiosidade inútil: Quem comprou a primeira tiragem do disco os selos vêm com a fonte Arial tamanho 8, enquanto as outras tiragens vieram com a fonte Arial tamanho 6. Você vai ter de ler os créditos do selo com lente de aumento... :-)
            Bem, lá vou eu de novo! Volto depois com mais novidades para este Natal. Bye, Padawans!!!"

(Sky Walker, 18 de dezembro de 2013.)
             É isso, pessoal!
            FUI, PADAWADA! 😃

sábado, 19 de abril de 2025

Vale A Pena Ouvir em FLAC: VALE TUDO (Som Livre, 1988 // Remaster 2025)

Baixe este remaster em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Gravadora: Som Livre
Nº de Catálogo: 406.0020 (LP) / 746.0020 (K7) / 3019-2 (CD Original)
Produzido por Max Pierre e Aramis Barros
Supervisão Musical: Walter D'Ávila Filho
Sonoplastia: Aroldo Barros
Fonogramas pertencentes à: SME (1, 2 e 3), WEA (4, 8 e 9), UMG (5, 6, 11, 15 e 16), MP,B (7) e Som Livre  (10, 13 e 14).
Faixa 14: fonograma de titularidade de Som Livre e Universal Music.
Caetano Veloso gentilmente cedido por PolyGram. (Universal Music)
Fonogramas de Gal Costa, João Bosco, Ivan Lins e Léo Gandelman posteriormente incorporados ao catálogo de suas gravadoras de origem.
CAPA
Foto: Marisa Alvarez Lima
Figurino: Gregório Fagamello
Coordenação gráfica: Felipe Taborda
Arte-Final: Ana Paula Guinle
REEDIÇÃO 2025
Álbum remasterizado por Sky Walker.
Capas restauradas por Sky Walker.
Arte adicional (encarte, contracapa e inlay) por Sky Walker.

PLAYLIST:

  1. BRASIL / Gal Costa
  2. TÁ COMBINADO / Maria Bethânia
  3. TERRA DOURADA / João Bosco
  4. PENSE E DANCE / Barão Vermelho
  5. PONTOS CARDEAIS / Ivan Lins
  6. A SOMBRA DA PARTIDA / Ritchie
  7. TODO SENTIMENTO / Verônica Sabino
  8. É / Gonzaguinha
  9. PENSE NISSO AMANHÃ / Nico Rezende
  10. ISTO AQUI O QUE É? / Caetano Veloso
  11. FAZ PARTE DO MEU SHOW / Cazuza
  12. BESAME / Jane Duboc
  13. O MUNDO SÓ PRA NÓS (Eye in the Sky) / Gáz
  14. SEM DESTINO / Léo Gandelman
  15. *CHANSONG / Tom Jobim e Nova Banda
  16. *BUNDA LE LÊ / Os Paralamas do Sucesso
  17. *Faixa-bônus.

            Oi, Padawans! Toddy's bem?
        O VALE A PENA OUVIR EM FLAC de hoje é o resgate de VALE TUDO. Aproveitando o remake este ano sendo exibido na Rede Globo eu ando passando o velho nas velhas Trilhas Sonoras, clássicas para dizer a verdade. Hoje eu vim de nacional e na próxima postagem virá o internacional, que já está em curso.
        O que mudou desta versão para a anterior postada? Nova masterização, a arte de capa foi recuperada e a playlist atualizada com erros de grafia corrigidos e na ordem de execução.
            Da outra vez eu acrescentei duas canções ao repertório. Obviamente que elas estão nesta versão, também. Elas só tocaram uma vez durante a exibição da novela, mas foram tão importantes durante a exibição na época que eu coloquei e explico o por que no texto original abaixo. 
            A capa do CD original tem um fundo de foto em dégradé muito do safado de branco para o creme. Na capa do LP isso é tão sutil que qualquer um juraria que o fundo da foto é branca. Eu coloquei a foto sem o tal dégradé, mesmo. Créditos renovados e foi aí que eu descobri que a trilha sonora - quase toda gravada para a novela, recaindo conceito de Trilha Sonora Original - teve muitas de suas músicas exclusivas incorporadas ao catálogo dos cantores nas gravadoras.
            Abaixo está o texto original quando eu relancei esta trilha em comemoração aos 25 anos da novela. Aproveitem essa nova masterização, gente!
            FUI, PADAWADA! 😀

           "E este ano mais uma novela faz 25 anos! Agora é a vez de Vale Tudo com essa edição exclusiva de 25 anos de aniversário. Em 1988 estreava uma das novelas mais bacanas de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A novela tratava do embate da toda honesta Raquel (Regina Duarte) contra a inescrupulosa filha Maria de Fátima (Glória Pires) que enganou a mãe, roubou-lhe o dinheiro, a humilhou fingindo não conhecê-la perante Solange (Lídia Brondi) que ainda perde Afonso (Cássio Gabus Mendes) para a sonsa rival, filha de Raquel. Alia-se a Cesar (Carlos Alberto Ricceli) e faz de tudo o que for possível para subir na vida, nem que para isso renegue e prejudique a própria mãe.
           Ao longo da novela vão surgindo vilões de peso como a mais famosa de todas até hoje: Odette Roitman (Beatriz Segall), cultuada até hoje. Tratou da corrupção e de questões sociais como as dificuldades que o povo enfrenta para trabalhar e conseguir se sustentar. Vendo a novela percebe-se que em 25 anos nada mudou...
           Um amor lésbico censurado também fez parte da novela mas teve mais personagens emblemáticos: Heleninha Roitman (Renata Sorrah), filha de Odete, que é uma alcoólatra desde que sofreu um acidente de automóvel em que seu irmão morrera - na verdade quem dirigia era Odete, mas deixou a própria filha levar a culpa por anos; Afonso, namorado de Solange, roubado por Fátima que o corneou com César e ambos foram descobertos. No meio do caminho Fátima se torna amante de Marco Aurélio, que casa-se com Leila (Cássia Kiss) que, por ciúmes e sem saber, matou Odete Roitman. No dia da morte de Odete ficou um clima de suspense no ar com o "quem matou?".
           Ivan (Antônio Fagundes), tentando subir na vida, abandona o amor Raquel e casa-se com Heleninha que nos brindou com cenas antológicas como a que, já separada de Ivan, em uma discoteca pede para o DJ tocar um mambo caliente totalmente bêbada e ela dança ao som de "Bunda Le Lê" (Paralamas do Sucesso), razão esta pela qual está presente neste relançamento. Enfim, foi uma novela memorável e recentemente reprisada no canal Viva.
           "Chansong" (Tom Jobim) foi o tema de Rubinho (Daniel Filho) onde tocou inteira no capítulo 21 no qual Rubinho sonha em reencontrar Tom Jobim nos Estados Unidos, em uma cena em que ele divaga pensando nisso após ter sido desfeiteado por Maria de Fátima em uma ilha de ricaços. Renato (Adriano Reys), grande amigo de Rubinho, havia lhe conseguido uma carona para os EUA no jatinho de Marco Aurélio (Reginaldo Faria), um executivo inescrupuloso, mulherengo que tinha medo que o filho Thiago (Fábio Villaverde) fosse gay por ser um garoto sensível que curtia música clássica e livros intelectuais classificando seu comportamento, literalmente, como "viadagem". Rubinho morre antes de embarcar no jatinho na ilha onde também estavam Fátima, Raquel e Ivan, não conseguindo realizar seu sonho de fazer sucesso como músico no exterior e nem reencontrar o compositor com quem trabalhou anos antes.
           Além disso, voltando ao álbum em si, algumas músicas estão de volta completas ou com o seu final restaurado, como é o caso de "Tá Combinado" (Maria Bethânia), "Pense e Dance" (Barão Vermelho), "Terra Dourada" (João Bosco) e "Pontos Cardeais" (Ivan Lins).
           Cenas fortes, diálogos rascantes, polêmicas, discussão sobre honestidade e corrupção, todos os ingredientes de um novelão inesquecível. Por isso mesmo temos agora uma trilha também inesquecível, agora com mais temas importantes na trama. Um grande sucesso, agora remasterizado para os padrões de 2013, com as faixas completas. Espero que curtam. Abreijos do Titio! FUI!"

(Sky Walker, 16 de junho de 2013).

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Sky Walker Legacy: NIGHT IN MOTION (SWP, 2012 // Remastered 2025)

 

Baixe esta coletânea remasterizada em FLAC Lossless aqui.

Fac simile da capa do lançamento original.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 2012 - Remasterizado: 14 de abril de 2025 - Gravadora: SWP
Originalmente lançado em 27 de outubro de 2012.
Nº de Catálogo: SWP-0038-2
Seleção de repertório e remasterização: Sky Walker
Fotos: Google
Arte-final, restauração e arte-final adicional: Sky Walker
Fonogramas: Warner Music (1, 3), Sony Music (2, 10), Sexy Records (4), Radar Records (5, 12), Universal Music (6, 9, 13), Big Time International (7), TwentyTen (8), Musics Net (11) e BMG Rights Entertainment (14).

Playlist:

1. STARS [COMPRENDE MIX] / Simply Red (6:38)
2. DON’T LOSE THE MAGIC / Shawn Christopher (4:01)
3. REGRET [FIRE ISLAND MIX/EDIT] / New Order (6:10)
4. DON’T TALK, JUST KISS [SUCK FACE 12” MIX] / Right Said Fred (6:18)
5. DEEP IN MY HEART [EXTENDED MIX] [MELÔ DO DINHEIRO] / Clubhouse (6:11)
6. IF [BROTHERS IN RHYTHM HOUSE MIX] / Janet Jackson (7:09)
7. NIGHT IN MOTION [ORIGINAL MIX] / Cubic 22 (5:14)
8. WILL YOU BE THERE [ORIGINAL 12-INCH MIX] / Celebrate The Nun (5:28)
9. WE GOT A LOVE THANG [SILKY HOUSE THANG][SWP EDIT] / CeCe Peniston (6:28)
10. IS THIS LOVE [YO! THIS IS LOVE MIX] / Jesse Lee Davis (5:30)
11. SING IT TO YOU [CLUB MIX] / Candice Star (4:10)
12. EL TRAGO (THE DRINK) / 2 in A Room (4:07)
13. MOVE YOUR FEET TO THE RHYTHM OF THE BEAT / Hithouse (4:04)
14. THE THEME (THE LEGEND) / Loop 7 (8:27)

        Salve, Padawada! Toddy's bem?
        Nada melhor do que contar a nossa própria história quando temos história pra contar, não é? Eu evoquei a primeira coletânea feita para o meu aniversário pessoal - 28 de outubro - de volta totalmente remasterizada e completamente saída de fontes digitais: NIGHT IN MOTION. Ela só retrata a minha visão de mundo de sucessos da dance music entre 1989 e 1995 nas quais eu fui massacrado pelas rádios que eu ouvia naquele tempo. Era onde eu me inspirava para ser DJ nas festas e foi um belo primeiro boom que eu tive por aqui. Foi quase uma unanimidade para quem baixou na época.
        O que vocês não sabem é que essa quase foi a minha coletânea derradeira. No dia seguinte - o do meu aniversário - eu passei muito mal em casa, vomitando a comida que fizeram pra mim na minha festinha de aniversário chegando a desmaiar no meu quarto. Meus pais me encontraram desacordado de bruços em cima da cama e o pânico foi geral. Tentaram chamar a ambulância, a SAMU, bombeiros e ninguém veio me socorrer. A solução foi: dois idosos e duas irmãs sendo uma uma menina magrela de 13 anos tendo de pegar o meu corpo desmaiado (gente, eu pesava 90 quilos!) no segundo andar da casa e me levarem para o carro que ficava no térreo, chegando no hospital onde eu fiquei na UTI internado por 30 dias sem um diagnóstico preciso.
        Voltando à internação, no início foi como se eu tivesse tido um AVC. Canhoto, imagine o meu desespero ao ver que tinha perdido os movimentos do meu lado esquerdo e não conseguia nem falar direito e nem reter comida e nem líquido na boca? Já saindo do aquário onde eu estava eu fiquei internado num quarto coletivo com outros pacientes em estado grave onde eu via uma pessoa entrar em óbito do meu lado e outra também, sendo que uma senhora que estava do meu lado caiu da cama quando morreu. Eu tinha direito a fisioterapia e fonoaudiólogo, mas ninguém apareceu. Eu mesmo fui meu fisioterapeuta e fonoaudiólogo - quem lida com canto sabe técnica vocal e técnicas  de relaxamento corporal incluindo noções de fisioterapia. Consegui recuperar meus movimentos e recuperei a minha fala. Cheguei a cair no chão na vez em que eu chamei a enfermeira para trazer um "compadre" porque eu estava apertado e tentei ir ao banheiro sozinho. Quando eu caí feito jaca podre e gritei por conta do tombo, vieram várias me acudir.
        Trinta dias se passaram mas isso foi só a metade do rolê. Me mandaram pra casa com uma enxaqueca tamanha que eu mesmo queria decepar a minha cabeça tamanha a dor que eu sentia. Eu já não dormia mais no meu quarto: ficava num quarto extra na parte de baixo, para alguma eventualidade e e essa mesma chegou: Lá fui eu novamente para um hospital diferente e desta vez eu recebi um diagnóstico preciso: MENINGITE!
            A princípio me isolaram em um quarto por medo da infecção ser viral, mas logo com um exame específico verificou-se que era FÚNGICA! Não contagiava quem estava perto, mas era o pior tipo para se pegar. A probabilidade maior foi a transmissão causada por contato com pombos e onde eu trabalhava tinha uma pombarada, não demorei para juntar lé com cré. Por isso, até hoje, eu passo longe deles. Passei por três punções liquóricas - eles enfiam uma agulha enorme na sua espinha para retirar o líquor da espinha e assim ver como anda o nível de infecção, que estava alta pra caramba -, uma tomografia, uma laringoscopia para verificar o por que de não conseguir reter comida (e enfiaram aquela bagaça até o meu estômago) e beirei a uma nefrite (falência renal) que eu consegui reverter bebendo litros d'água no leito de hospital.
        Perdi 30 quilos por conta disso (desci de 90 para 60 quilos, Puro Osso!), adquiri uma anemia profunda e só não morri porque tomei duas bolsas de sangue em uma transfusão e foi quando eu consegui reagir. Eu estava desenganado quando eu comecei a melhorar a olhos vistos. A meningite cedendo, eu conseguindo me alimentar, eu dei bye bye aos espíritos camaradas que cuidaram de mim ali. Eu sumi para o mundo por três meses e todo mundo me caçando - ninguém sabia que eu estava na UTI à beira da morte. Só souberam da história toda depois que eu tive alta do hospital.
        Por causa disso eu tenho dois aniversários, agora: Um de nascimento e o de renascimento. Eu saí um dia depois do aniversário da minha mãe. Não vi Natal, Ano Novo, nada
        Esse foi um pedaço sombrio da minha vida que eu calhei de compartilhar com vocês. Se eu sucumbisse à meningite hoje a Sky Walker não mais existiria e tampouco estaria meses à beira de seus 15 anos de existência. O tempinho que eu doo aqui tendo como retorno o comentário de vocês me é muito gratificante. Então agradeço por não ter ido e me chutarem de volta pra Terra (risos).
            Abaixo vem o texto do post original. Deliciem-se! FUI, PADAWADA!!!
        

           "Salve, amiguinhos do site! Titio Sky está fazendo aniversário mas quem ganha o presente é você. Voltando aos bons tempos dos anos 90, apresento NIGHT IN MOTION, VOL. 1 com dance music de primeira que, graças ao nosso grande DJ Memê, vieram ao conhecimento do grande público na época. Durante seus programas na Rádio Cidade e RPC FM estas canções foram amplamente executadas e estavam bombando nas pistas do mundo inteiro.
           Para você que ACHA que sabe o que tocou e como tocou na época talvez se surpreenda com as versões aqui apresentadas, independente de sua preferência. Como todos sabem, nessa época ou se dançava ou se fazia bastante rock e o inglês estava em alta. E para o público carioca a música só funcionava no remix. Quem se baseia em trilhas de novela pode se estrepar pois não apresenta a realidade fidedigna das rádios.
           Começamos abrindo com o classicão "Stars", do Simply Red. Em 1992 só dava essa versão nas pistas. A versão do álbum, claro, também tocava mas mais nas rádios destinadas a adultos como Antena 1 FM ou JB FM. Para nós, adolescentes na época, considerávamos chatos os originais. Do álbum homônimo, Mick Hucknall exagerou dizendo que seu álbum seria "lembrado como o disco da década" (fonte: Revista Bizz). Não chegou a este ponto e os críticos até desdenharam um pouco, mas o tempo provou que ele figura como o melhor álbum da banda. Curiosamente "Stars" teve mais êxito no Brasil do que em outros países juntamente com "For Your Babies", enquanto "Something Got Me Started" obteve a preferência dos gringos.
           Em seguida vem a cantora americana Shawn Christopher com "Don't Lose The Magic", um grande hit exaustivamente executado pelo DJ Memê e hoje em dia ainda lembrado especialmente nas boites gays com seus remixes renovados em especial os tribais. Essa canção foi número 1 nas paradas dance da Billboard. Shawn foi backing vocal de Chaka Khan e participou do projeto dance My Life With The Thrill Kill Kult e também com o grupo Sonia Dada. Ela emplacou mais três #1's nas pistas entre 1989 e 1998.
           New Order, a legendária banda oriunda do Joy Division comandada por Peter Hook e Bernard Sumner (o cantor juntou-se a Neil Tennant dos Pet Shop Boys formou o duo Electronic), lançou "Republic" em 1993 e no ano seguinte após o lançamento de duas coletâneas de sucessos a banda teve seu primeiro rompimento. "Republic" foi produzido pelo grande produtor Stephen Hague e tem influências do som de Ibiza. Deste disco saiu "Regret", o maior hit da banda até então nos Estados Unidos - aqui o maior hit é, indiscutivelmente, "Bizarre Love Triangle" - que aqui nas nossas estações de rádio foi apresentada com este remix, gerando um pouco de descontentamento quando a molecada comprava o CD - eu comprei o cassete - e vinha a versão original, um rock. Em outros estados do Brasil essa versão original foi a divulgada parando na trilha sonora de "Olho no Olho" no mesmo ano. O mesmo aconteceu com "World (The Price of Love)" que para o Rio de Janeiro era divulgado em dois remixes - um para as rádios e outro para as pistas. A versão que tocava no rádio pode ser conferida na coletânea "The Rest of New Order".
           Abusados, sexy e bons de tão ruim: Assim Right Said Fred foi apresentado ao mundo. Além da irreverência e ótimo humor nas canções, o trio formado pelos musculosos irmãos Richard e Fred Fairbrass mais o franzino guitarrista Rob Manzoli mostrou competência ao emplacar 6 hits em seu álbum de estreia, "Up", lançado em 1992 no Brasil pela ex-BMG Ariola atual Sony Music. No restante do mundo saiu pela Charisma Records/EMI.
            "Don't Talk Just Kiss", lançado em 1991 no exterior e em 1992 no Brasil após "Up" estar nas prateleiras, foi o segundo hit deste álbum e também foi tema da novela "Despedida de Solteiro" no mesmo ano. Memê apresentou ao público primeiramente com este remix, Suck Face 12" - Remix raro hoje em dia, inclusive. E a música caiu no gosto do público em sua versão original, depois, contando com a luxuosa participação de Jocelyn Brown (cantora de "Somebody Else's Guy"). Além dessa, a banda ainda tem como hits do mesmo disco: "I'm Too Sexy", "A Love for All Seasons", "Deeply Dippy", "Swan" (na Europa, principalmente na Alemanha) e "Those Simple Things". Com o advento da popularização do CD no Brasil, na época, a vendagem foi razoavelmente boa.
           Quem, em 1991, nunca chegou na pista e gritou "Dinheiro, dinheiro, dinheiro, dinheiro..."? Clubhouse, um projeto de ítalohouse comandado por Gianfranco Bortolotti, emplacou essa música nas nossas paradas graças à esperteza do DJ Memê. "Deep in My Heart", também conhecida como a 'Melô do Dinheiro', conta ainda com o sampler de "Power of Love", do Deee-Lite. Na época não se encontrava o álbum para comprar nas grandes lojas. Somente o vinil 12" em lojas especializadas para DJ's. A canção só saiu mesmo em CD em 2003 no álbum "Flash Back House 3", da Fieldzz.
           Em 1993 a cantora Janet Jackson estava em um excelente fase em sua carreira com o excelente álbum "janet.", que é nonstop e estilo 'tour de force'. "If" foi o segundo single, gerando excelentes remixes e dentre eles este feito por Brothers in Rhythm. E era assim que "If" era divulgado. Nas noites da RPC FM tocava demasiadamente, embora o público hoje em dia só lembre de "That's The Way Love Goes".
           "Night In Motion", a música que dá nome a esta compilação, foi composta pelo duo belga Cubic 22, vindo à tona no Brasil somente em 1992, um ano depois de seu lançamento no cenário dance londrino. A canção demonstra como é um segmento da dance chamada de Rave Music, com aqueles vocais gritados. Cubic 22 é mais um daqueles casos de banda de um único sucesso ao longo da carreira.
           Celebrate The Nun é sempre confundido com Depeche Mode por causa da voz de H. P. Baxxter, muito parecida com a do vocalista do Depeche. Em 1989, para o mundo, e para nós, brazucas, em 1990, emplacam "Will You Be There", uma das mais tocadas dos tempos do Hot Mix, da Rádio Cidade.
          Mudando de assunto, todos acham que o maior hit de CeCe Peniston foi "Finally", em 1992. Pode até ser hoje em dia por causa do filme "Priscila, A Rainha do Deserto" mas naqueles tempos era "We Got A Love Thang". Todo mundo se levantava na pista quando o piano tocava e ela dava o gritinho. Aliás, comecei a tocar piano por causa desta música. Além desta versão remixada Steve "Silky" Hurley, Memê também executava muito a versão 'Maurice's 12"', remixada por Maurice Johnson.
           Jesse Lee Davis, mais um cantor de um único sucesso, deixou sua marca em 1993 com "Is This Love". Com sua voz parecida com a de William Naraine (Double You), essa música primeiramente saiu na coletânea 'Hitbikers RPC FM', da Sony Music. Depois saiu no álbum 'Hot Hits', da Globo Columbia / Som Livre e em uma fita cassete da gravadora Sony feita especialmente sob encomenda da Coca Cola para uma promoção - aquele lance de junte as tampinhas e mais X reais e troque por uma fita...
           O projeto italiano Candice Star já veio depois do Memê, em 1995, quando a Jovem Pan era quem mandava nas orelhas juvenis. "Sing It to You" era bem executada no programa "Ritmo da Noite", parando posteriormente em um dos volumes em CD lançado na época pela Spotlight Records.
           No mesmo ano o conjunto dominicano 2 In A Room emplacou "El Trago (The Drink)" até o fiofó fazer bico. A música saiu na obscura coletânea "Dance Parade" por um selo pequeno, Koalla Records. Certamente um dos grandes sucessos do ano.
           Este megaclássico não poderia ter ficado de fora: "Move Your Feet to the Rhythm of the Beat" foi lançado pela Columbia / Sony Music em 1989 para o mundo e em 1990 para os mortais brazucas. O finado DJ e produtor holandês Peter Slaghuis - morto em um acidente de carro em 1991 - lançou um vídeo ao mesmo tempo tosco e muito divertido para esta música. E o nome Hithouse na verdade veio do próprio sobrenome de Peter - "Slag" significa 'Hit' e Huis, 'House'. Se ele fosse americano ou inglês, seria Peter Hithouse.
           A coletânea fecha com a rara "The Theme". Loop 7 é o pseudônimo do DJ, pianista / tecladista e produtor japonês Satoshi Tomiie, um dos grandes nomes - até hoje - da dance music. E ele é fogo, mesmo, com PH: Praticamente fez as linhas de piano e teclado da época na maioria dos remixes de dance music, em especial a lendária performance de "Thank You Everyday" (Deee-Lite) e no início trabalhou com o grandioso Frankie Knuckles - um dos papas dos remixes.
            "The Theme" saiu somente em vinil pelo selo Strictly Rhythm - hoje em dia distribuído pela BMG Rights Management mas na época era um selo distribuído no Brasil pela Paradoxx - em 1994 e gerou outros três remixes além deste que Memê adorava tocar em seu programa. A sua linha de mixagem lembra muito os remixes do David Morales para "A Roller-Skating Jam Named Saturdays" no qual ele participou tocando os teclados.
           Espero que vocês curtam muito este lançamento e em breve o volume 2, com mais sucessos do meu tempo de moleque. Até a próxima, criançada!"

(Sky Walker, 27 de outubro de 2012.)

sábado, 12 de abril de 2025

Vale A Pena Ouvir em FLAC: CAMBALACHO / Nacional (Som Livre, 1986)

Baixe esta trilha remasterizada em FLAC Lossless aqui.
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FICHA TÉCNICA:
Ano: 1986 - Gravadora: Som Livre
Nº de Catálogo: 530.022 (LP) / 570.022 (K7)
Produção  Musical: Zé Rodrix
Edição: Ieddo Gouveia
Fonogramas de titularidade de Som Livre, exceto 2 da WEA e 11 de Áudio Patrulha.
Capa: Eduardo Borges e Felipe Taborda.
Remasterização: Sky Walker
Restauração de capas: Sky Walker (tudo) / Luiz Alberto Gomes (inlay e contracapa)
Agradecimentos especiais: Adolfo David Schenoor / Luiz Alberto Gomes

PLAYLIST:
  1. PERIGOSA / Syndicatto
  2. ARMANDO EU VOU / Cida Moreira
  3. JERÔNIMO / Geraldo Mathias - part. esp.: Canto A Canto
  4. PARECE MAS NÃO É / Carbono 14
  5. ESTRELA DE BASTIDOR / Angela Maria
  6. VILA CURIOSA / Passoca - part. esp.: Papavento
  7. CAMBALACHO / Walter Queiroz [ABERTURA]
  8. FILHO DA CIDADE / Sérgio Dias
  9. SÓ EU SEI / Gilliard
  10. O GANSO QUE DANÇA / Zona Sul
  11. JARDINS / A Voz do Brasil
  12. DEUS NOS ACUDA / Fundo de Quintal
  13. ALGUÉM QUE OLHE POR MIM (SOMEONE TO WATCH OVER ME) / Emilio Santiago
            Olá, Padawans! Toddy's bem?
            Hoje eu dei uma remexida na trilha nacional de Cambalacho e aqui está o resultado final. Foi uma trilha produzida pelo finado cantor e compositor Zé Rodrix e é uma trilha majoritariamente composta por artistas paulistas como Cida Moreira e Sergio Dias, por exemplo. 
            O hit do disco foi, indubitavelmente, "Perigosa" (Syndicatto), tema da vigarista e assassina Andréa (Natália do Valle). O termo "Cambalacho" foi reintroduzido na nossa língua através da novela - que foi um grande sucesso de Silvio de Abreu - e significa "falcatrua, maracutaia". A novela era centrada na principal dupla de cambalacheiros da novela: Leonarda Furtado (Fernanda Montenegro) e Jerônimo, o Gegê (Gianfrancesco Guarnieri). Além deles, a personagem Tina Pepper (Regina Casé) fez história com o bordão "Odeio Pobre!" e com o cabelo que imitava Tina Turner. 
            Poderia ter completado com a faixa de Tina, "Você Me Incendeia" mas ela já está na playlist internacional aqui no blog juntamente com "Typical Meal" (Tina Turner) que tocou na TV mas não entrou pra trilha.
            A música de abertura também ficou na memória das pessoas e recentemente foi disponibilizada em digital nas plataformas de música. 
            Bem, pessoal, é isso por ora. A qualquer hora eu volto!
            Quanto à trilha internacional, ela se encontra no blog. Cocem os dedos e procurem um pouco. Está em um post um tanto antigo. 
            CARPE DIEM! FUI!

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Sw Exclusive: RuPaul / THE RuPILATION! (SWP, 2025)

Baixe esta coletânea em FLAC Lossless aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 2025 - Gravadora: SWP
Nº de Catálogo: SWP-0180-2
Seleção de repertório: Sky Walker
Masterização: Sky Walker
Fonogramas de titularidade de Tommy Boy Entertainment (1 e 2), UMG (3) e RuCo Inc. (4-22) 
CAPA
Concepção e arte-final: Sky Walker
Fotos: WOW Entertainment e Mike Ruiz (inlay)

Playlist:
  1. Supermodel (You Better Work)
  2. House of Love (12" Version)
  3. Don't Go Breaking My Heart / duet with Elton John
  4. Sissy That Walk
  5. Theme From "Drag Race"
  6. Cover Girl
  7. Jealous of My Boogie [Gomi & RasJek Edit]
  8. Rock It (To The Moon) / feat. KUMMERSPECK
  9. Peanut Butter / feat. Big Freedia
  10. Kitty Girl
  11. Champion
  12. Glamazon
  13. Bring Back My Girls
  14. Condragulations
  15. Lucky / feat. The Cast of RuPaul's Drag Race, Season 13
  16. I'm A Winner, Baby [Skeltal Ki Remix]
  17. Star Baby
  18. Hustle That Cat
  19. Catwalk / feat. Skeltal Ki
  20. Blame It on the Edit / feat. The Cast of RuPaul's Drag Race
  21. Cake & Candy [Explicit]
  22. American
      Olá, Padawans! Toddy's bem?
        Se você é do tipo conservador, melhor você não continuar lendo este post porque hoje o dia é dela: RuPaul, a drag queen mais famosa do mundo, que recebeu essa singela homenagem da SWP. 
        Por que da homenagem? Sabemos que a arte Drag data de mais de 50 anos e por mais que queens como Divine e Lady Bunny faziam um sucesso marginal nos guetos gays  e que Rogéria era a transformista da família brasileira (ela teve de se adequar para ser aceita entre gregos e baianos em uma época que as pessoas simplesmente eliminavam quem era diferente - invertido, xibungo, baitola, jiló, etc.), nós até conhecíamos a arte do transformismo pelos extintos programas do Bolinha na Rede Bandeirantes e do Show de Calouros do Silvio Santos nos primórdios da TVS atual SBT. Até hoje o ato de se travestir é visto como um ato marginal, mas pelo menos a arte do transformismo tem uma compreensão melhor - mesmo que aquém do que se deveria - pelas pessoas, hoje chamada de "arte drag". RuPaul foi a primeira no mundo a realmente romper essa barreira quando lançou seu primeiro álbum por uma grande gravadora, a Tommy Boy Entertainment (distribuída no Brasil pela Warner Music na época).
        Aliás, RuPaul Charles é somente ela enquanto drag e, como já mencionado antes, é uma arte vinda do gueto LGBTQIAPN+. Fora dos palcos ela volta a ser ele, com suas roupas masculinas e tudo o mais. Como sabemos que a realidade de cada um é diferente, obviamente que há drags que também são trans e vivem da arte.
        Voltando à RuPaul, vou me referir a ELA por conta de sua persona cantora e drag ser feminina. Mas às vezes me referirei à persona empresário e apresentador como ELE. Enfim, vou transitar entre os gêneros porque é isso o que ele também faz.
        Em 1993 lançou o álbum "Supermodel of the World" arrancando elogios de público e crítica. Foi seu primeiro grande sucesso onde ela homenageia as grandes Top Models da época como Cindy Crawford, Linda Evangelista e Naomi Campbell. Foi a primeira vez que eu ouvi usar "bitch" (vadia) não de forma depreciativa, mas a expressão ressignificada como uma forma de chamar a amiga mais chegada de "mana", mas seria a fechamento. No mundo gay seria algo como "viado" também ressignificado para os gays se comunicarem entre si. Aliás, heterolândia topzeira: Chamar viado de viado é a mesma coisa que chamar arara de arara, pois a mesma sabe que é uma arara. Ou a mesma coisa que chamar hetero de hetero. Portanto, é perda de tempo ofender com verdades! ;-)
        No Brasil o primeiro sucesso foi "House of Love", amplamente executado nas rádios dance da época como RPC FM e em programas dedicados na Rádio Cidade. Apesar do single ter flopado nos Estados Unidos, aqui rendeu bastante até que entrou para a trilha sonora internacional da novela "Sonho Meu" (1993-1994) da Rede Globo. 
        RuPaul quebrou a primeira barreira que foi a da marginalização, sendo amplamente executada em rádios caretas mundo afora. Ela também fez duas parcerias musicais que foram de imenso sucesso: A primeira com Elton John na releitura de "Don't Go Breaking My Heart" para o disco dele chamado "Duets" e a segunda com Martha Wash, ex-Weather Girls e naquele período a voz por trás de sucessos do Black Box e C+C Music Factory, com a releitura de "It's Raining Men".
        Depois de três discos pela Warner, ela emendou um programa que quebrou paradigmas e rompeu com o pré-conceito e o preconceito de muita gente: "RuPaul's Drag Race" estreou em 2009 modestamente e foi quando ela começou pela próxima superstar drag. Foi vendo os bastidores do show, vendo as histórias das concorrentes e começando a criar simpatia por elas que até hoje é um sucesso a ponto da franquia se espalhar pelo mundo. Inclusive já tivemos uma edição brasileira comandada por Greg Queen, sua filha brasileira, vencedora de um de seus programas. No Brasil se chamou "RuPaul e A Corrida das Loucas"- uma alusão ao filme "A Gaiola das Loucas" - cujo nome foi logo descartado e todo mundo que assiste ao programa vai pelo nome em inglês, mesmo.
        Enquanto RuPaul procurava por uma drag que tivesse carisma, singularidade, atitude e talento (charisma, uniqueness, nerve and talent) espertamente ela inseria um hit dentro de seu programa. Quem assistiu seus programas lembra, obviamente, de cada música que eu inseri aqui a partir da faixa 4. A primeira música dublada na batalha final de lip sync do primeiro episódio foi justamente "Supermodel". A música de entrada da RuPaul antes da passarela é, até hoje, "Cover Girl". Na segunda temporada o hit da temporada foi "Jealous of My Boogie". E assim se seguiu até então.
        Seu sucesso que mais bomba nas pistas hoje em dia é "Sissy That Walk" cujo clipe tem a participação de suas filhas mais ilustres Bianca Del Rio, Courtney Act e Adore Delano. "Rock It (To The Moon)" passou a ser a música de encerramento de cada episódio, o momento de descontração e chacoalhar a raba no momento do atelier era "Peanut Butter" (onde se ria um bocado) e ainda: "Champion" e "Glamazon" tiveram seus debuts em vídeo clipe dentro do programa com participação das finalistas.
        As mais recentes caíram no meu gosto e no meu coração: De "Star Baby" a "Cake & Candy" ela atualiza o seu som que sempre pendeu para o lado dançante mas sem esquecer suas raízes pretas.
        Infelizmente o CD só cabe 80 minutos e algumas ficaram de fora como "Born Naked", mas achei o resultado final redondinho.
        Se não fosse por ela furar a bolha do gueto mostrando sua arte, talvez artistas drag como Pabllo Vittar e Gloria Groove não teriam chance no mainstream. Você pode até não gostar das duas e nem consumir nada delas, mas ainda acho suas presenças necessárias para mostrar e representar uma comunidade ainda muito marginalizada e dizer: "Ainda estamos aqui!".
        É isso, pessoal. Se você não gostar do post de hoje, encare como jiló e faça o que todo mundo seguro de si faz: não consuma e nem coma. Falei!
        Ah!: Segurem suas masculinidades frágeis e seus dogmas para si na hora de comentarem esse post. A casa agradece. ;-) 
        FUI, POVO!

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Vale A Pena Ouvir em FLAC: GUERRA DOS SEXOS / NACIONAL [42th Anniversary Edition] (Som Livre, 1983)

ATENÇÃO: POST REFORMULADO E ATUALIZADO EM 03/04/2015 COM NOVOS GRÁFICOS E NOVA MASTERIZAÇÃO.

Capa do trilha nacional em CD relançada em Portugal em 1993.



Capa do LP brasileiro. Baixe esta trilha remasterizada aqui.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 1983 - Gravadora: Som Livre
Nº de catálogo: 403.6288 (LP), 740.6288 (K7), 48.505.82 (CD Som Livre Portugal em 1993)
Produção musical: Guto Graça Mello
Sonoplastia: Jenny Tausz
Pesquisa de Repertório: Arnaldo Schneider / Ezequiel Neves
Arte-Final: Tuninho de Paula
Direção de Arte: Cosme de Oliveira
Fotos: Josemar Ferrari (Câmara Três)
CAPA PORTUGAL
Foto baseada no frame de abertura da novela por Hans Donner
Bitrate: FLAC Loseless 24 bits HD
Remasterizado por $kywalker em 24 bits HD FLAC Loseless
Capas gentilmente cedidas por Luiz Alberto Gomes. Inlay, Contracapa e Encarte restaurados por Sky Walker.
Fonogramas gentilmente cedidos por: EMI-Odeon (2, 7, 16), Ariola (8), WEA (1, 11, 15), RGE (6), PolyGram (3, 4, 13, 14), Eldorado (10), Opus (12).
(Atualmente: Universal Music: 2, 3, 4, 7, 8, 13, 14, 16; Warner Music (1, 11, 15), Comercial e Fonográfica RGE Ltda. (5, 6, 8, 12), Eldorado (10).

PLAYLIST:
  1. ADIVINHA O QUÊ? / Lulu Santos
  2. DANÇAR COM VOCÊ (LES PLAISIRS DÉMODÉS) / Agnaldo Timóteo*
  3. BOBAGENS, MEU FILHO, BOBAGENS / Caetano Veloso
  4. ANJO / Roupa Nova
  5. PAIXÃO / Fafá de Belém
  6. SÓ AS ESTRELAS / Sandra Sá [Sandra de Sá]
  7. GUERRA DOS SEXOS [Abertura] / The Fevers
  8. VIVA / Kleiton e Kledir
  9. CAMPO DE FORÇA / Sérgio Sá
  10. LUA CHEIA / Raul Seixas
  11. EU TE ARRADO / Sandra Pera
  12. CARTÃO POSTAL / Olivia Hime
  13. É A VIDA QUE DIZ / Zizi Possi
  14. ENSAIOS DE AMOR / Emílio Santiago
  15. ADIVINHA O QUÊ? [Álbum]** / Lulu Santos
  16. GUERRA DOS SEXOS [Álbum]** / The Fevers
  17. É A VIDA QUE DIZ [Álbum]** / Zizi Possi
  18. ENSAIOS DE AMOR [Álbum]** / Emilio Santiago
*Não presente no CD português. **Faixas-bônus.

              Olá, Padawans! Mais uma trilha chega no blog aqui para vocês com som joiado. "Guerra dos Sexos" foi uma novela de Sílvio de Abreu em 1983 e com remake em 2012. A minha sorte é que em Portugal a trilha saiu em CD com 13 das 14 faixas nossas e com uma capa diferente.
            Os hits do disco foram "Anjo" (Roupa Nova), "Adivinha O Quê?" (Lulu Santos) e "Viva" (Kleiton e Kledir). a trilha, como um todo, é muito agradável e destaco "Campo de Força" (Sérgio Sá) como uma das que mais chamaram a minha atenção no disco.
            De bônus eu trouxe 4 que foram reduzidas na trilha: "Adivinha O Quê?", "Guerra dos Sexos", "É A Vida Que Diz" e "Ensaios de Amor" em versões completas! 
           Espero que gostem! FUI!

terça-feira, 1 de abril de 2025

O MELHOR DAS TELE-NOVELAS (Philips / Companhia Brasileira de Discos, 1970)

Baixe esta coletânea em FLAC Lossless aqui.


FICHA TÉCNICA:
Ano: 1970 - Gravadora: Philips / Companhia Brasileira de Discos (Universal Music)
Nº de catálogo: 765.122 (LP)
Uma produção Rede Globo de Televisão
Técnicos de gravação: João Moreira e Ary Carvalhaes
Direção de produção: Nelson Motta e Roberto Menescal
Lay-Out: Aldo Luiz
Remasterização e restauração de capas: Sky Walker
Pesquisa de atualização de créditos dos fonogramas: Sky Walker
Fonogramas de titularidade de UMG.

PLAYLIST:
  1. TELE-TEMA [Tema de amor] / Regininha*
  2. PIGMALIÃO 70 [Versão do Álbum] / Umas e Outras**
  3. QUARENTÃO SIMPÁTICO [Tema de Renatão] / Umas e Outras***
  4. IRENE / Elis Regina*
  5. JOÃO CORAGEM (Padre Cícero) / Tim Maia****
  6. AO REDOR [Tema de Amor] / Claudette Soares**
  7. TREM NOTURNO [Tema de Samuca] / Umas e Outras***
  8. VERÃO VERMELHO / Elis Regina*****
  9. TEMA DE CRISTINA / Briamonte Orq.**
  10. ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU [Tema do Padre Vitor] / Roberto Menescal***
  11. IRMÃOS CORAGEM / Jair Rodrigues****
  12. AMIGA [Tema de Vitor e Helô] / Claudette Soares & Ivan Lins***
  13. TEMA VERDE [Tema de Nívea] / Denise Emmer***
  14. ONDAS MÉDIAS [Tema de Duda e Rita] / Umas e Outras****
Temas das novelas: Véu de Noiva*, Pigmailião 70**, Assim Na Terra Como no Céu***, Irmãos Coragem**** e Verão Vermelho*****

            Oi, Padawans! Toddy's bem?
            Finalmente iniciei a temporada 2025 do blog! E em abril, sem mentir, trouxe a vocês O MELHOR DAS TELE-NOVELAS da Philips que abrange QUASE todas as trilhas de novelas da Rede Globo que saíram pela Philips entre 1969 e 1970. "A Próxima Atração" não se encontra aqui porque a novela estava sendo exibida na época do lançamento da coletânea e sua trilha nas lojas. Mas se pegassem músicas eu poria: "Madalena" (Elis Regina), "Sucesso, Aqui Vou Eu (Build-Up)" (Rita Lee) e "Quem Vem de Lá" (MPB4).
            Quem reinou absoluta foi o trio Umas e Outras, composta por Regininha, Dorinha Tapajós e Malú Ballona. Além de, na época, terem lançado o disco "Poucas e Boas" (Polydor, 1970) ainda emplacaram hits em trilhas de novelas da Philips. Falando em Regininha, que eternizou o hit "Tele Tema", teve sua gravação muito maltratada pela Universal Music, onde só tem dela em mixagem mono nos CD's nacionais e a música normalmente não possui o final todo.
            Vale a pena baixar essa coletânea por causa do biscoito fino que eu coloquei aqui: "Pigmalião 70" com seu final maior do que no disco da novela. A versão do álbum é a mesma coisa da trilha só que com o final mais estendido. Quem acompanhou a minha jornada pela Philips no SWP vai ver que a gravadora, na época, fez uma excelente seleção nesse repertório.
            É isso, pessoal! Mil desculpas pela demora, mas você sabe que a vida pessoal fala mais alto. Espero que gostem e rumo aos 15 aninhos do blog!

EU SEI QUE TODOS SE CHATEIAM COM ISSO, MAS...
            ...eu sei que todo mundo anda meio sem grana e este blog sobrevive de doações. Sou obrigado a passar o chapéu virtual. Se puder doar qualquer valor pro titio Sky comprar aquela Audio Technica top de linha para upar discos com maior qualidade e postar aqui pra vocês, um captador de áudio mais legal para fazer aquele FLAC esperto para todos e muito mais, não se esqueçam de deixar aquela apreciação de qualquer valor acima de 20 reais no meu Pix. A chave PIX é:

skywalkerproductions@outlook.com

            Me conte o quanto você aprecia meu trabalho de resgate aqui! Agradecido, já, de antemão!
            Vou nessa, pessoal! Até a próxima! 
            FUI!