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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Vero Choque Tecnológico

Até acredito que não se confirme o pior dos cenários, o da extensão de imposto já existente aos veículos eléctricos, ou da introdução de um que os abrangesse. A loquacidade do Sr. Sócrates terá simplesmente continuado o vício de inaugurar várias vezes a mesma obra, no caso, recitar como novidade benefício ou isenção fiscal já em vigor.
Mas há uma conclusão irrebatível - o Sr. Primeiro-Ministro, por muito alarde que faça da energia, é totalmente incapaz de uma declaração electrizante.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Ondas do Mealheiro

Posted by Picasa

O Sr. Ministro das Finanças foge com o dito à seringa, no que toca a descer os impostos. Porquê? Por causa dos submarinos há muito contratados e que têm, se não os cascos, ao menos as costas largas.
Foi sempre uma credível manifestação da riqueza dos povos o gasto com uma marinha de combate. Na ressaca do Ultimatum de 1890, fez-se uma subscrição pública para adquirir um vaso de guerra, o Adamastor. Claro que o pobre e desacompanhado navio não poderia fazer qualquer espécie de cócegas, sequer, à Royal Navy, mas ter pago uma embarcação, em todos os sentidos armada, aplacou as vaidades feridas.
Também Eduardo VII de Inglaterra perguntou certa vez a uma amante célebre se ela tinha reparado que o que lhe ofertara em jóias dava para construir um barco de guerra. A questão era impressiva, mas a resposta foi impressionante - e já reparaste que o que vazaste dentro de mim dava para o pôr a flutuar?
Por isso creio ter sido de uma premonitória genialidade esta ilustração Nave da Guerra, que o Mestre de Pádua, em 1472, fez, para enriquecer «De Re Militari», de Valturio: aquele escudo da direita não parece ter, pintado, um cifrão?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Tirar a Pele

Os Conservadores em versão Cameron não encontraram coisa melhor para bradar contra Gordon Brown do que inventar-lhe um sósia lúdico caracterizado por avidez fiscal e proporem, por sua vez, baixas de impostos. Não parece que tenham grande sorte. É minha convicção estar o sentimeto anti-tributário a esmorecer em todo o lado, salvo nos meios empresariais mais extremistas. Nos Estados Unidos, porém, País que se fez contra um imposto, ainda pode colar. Já no Reino Unido, acredito que pesem mais na balança eleitoral os benefícios do que subsista do Estado-Providência, com o incremento de novas valências como a intensificação securitária, frente à percentagem de desembolso.
O Conservadorismo tem uma ala tradicionalmente taxadora. O Dr. Johnson, contra a proto-independência americana, escreveu mesmo um opúsculo dizendo que levantar impostos não era tirania. E isto antes de serem objecto deles realidades tão imprevisíveis como luvas, pó para as cabeleiras e... chapéus, sobre os quais recaíu, em finais do Século XVIII, uma espécie de imposto de circulação, análogo ao que se pratica com os automóveis. Que não visava expedientes publicitários como o exemplificado na imagem, caso em que seriam os anúncios a justificar a incidência.
Se fosse nos nossos dias, acreditaria estar por detrás da medida Esta Nossa Amiga, pela hostilidade que manifesta a barretinas e quejandas criaturas. E cobraria a Estoutra os conselhos que me tem dado, de adoptar este complemento de vestuário, o qual não tardaria em levar à ruína. Não esquecendo de chamar a atenção Desta Senhora para a luta contra a discriminação que os homens também tiveram de empreender, dado que as chapeletas femininas estavam isentas...
O postal, como não poderia deixar de ser, dedico-o a Quem percebe do assunto.