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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Vero Choque Tecnológico

Até acredito que não se confirme o pior dos cenários, o da extensão de imposto já existente aos veículos eléctricos, ou da introdução de um que os abrangesse. A loquacidade do Sr. Sócrates terá simplesmente continuado o vício de inaugurar várias vezes a mesma obra, no caso, recitar como novidade benefício ou isenção fiscal já em vigor.
Mas há uma conclusão irrebatível - o Sr. Primeiro-Ministro, por muito alarde que faça da energia, é totalmente incapaz de uma declaração electrizante.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Tiros no Escuro

Disparar para todos os lados ainda é a melhor maneira de evitar que a parte dolorosa da notícia, no final do artigo, passasse para o título.De Arlene Amaler-Raviv

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Tomou Um Destes Calores!

Tractor de Peggy HepburnAs correias de transmissão socráticas, atentando ao precedente camioneiro e à evaporação portuguesa do Euro (campeonato), mais do que à dos euros das bolsas dos portugueses, pensaram assim congelar a ameaça que se desenhava.
Para bem dos directamente interessados e do País, espera-se que não tenham considerado devidamente a incompatibilidade com o calor, não só o atmosférico, mas o da animosidade contra o Ministro Silva, a qual levou outros Agricultores a dizerem que ele os queria enforcar e o patrão a ocupar o lugar do ajudante incapaz nas negociações do Sector. Resta saber se consegue resolver o que o atado enleou, ou se não ata nem desata.

domingo, 22 de junho de 2008

O Passarão

Para os Dentes de Jeroen DiepenmaatConstatada como ganhante a estratégia de martelar os ouvidos das pessoas com a ideia da sua inevitabilidade, por não haver alternativa, coloca-se um disco semelhantemente riscado a propósito do Tratado de Lisboa...
Quem estranhe o título da fotografia lembre-se da expressão que fala em mentir com quantos dentes se tem.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A Política É Uma Feira

As Duas Carroças (a caminho da Feira de Saint-Germain) de Claude GillotUma olhadela à política substantiva: que grande debate a encontrar? O líder do Partido Popular, visando a demonstração do que é notório, a subalternização da Agricultura e das Pescas na agenda governamental, não se lembra de citar os dramas e declínios que realmente assolam o sector, preferindo denunciar o Primeiro-Ministro por nunca ter dito umas baboseiras sobre o tema, ou não ter até hoje visitado um local de transacções do ramo. Triste evidência da redução da Política às palavras e às digressões ocas que apenas servem para promover políticos, muito mais do que produtos essenciais. Sócrates agradece que em vez de apontar o dedo ao calamitoso Jaime Silva, a oposição se tenha degradado ao ponto de o Dr. Portas apenas censurar ao chefe dele não tomar os mesmos banhos de multidão que o notabilizaram, enfim, não ser um Zezinho das Feiras, à imagem e semelhança do extinto Paulinho.

sábado, 31 de maio de 2008

Beber Com Conta Serrada

Serradayres, numa garrafita, pode ser um estímulo agradável, serra d´ares deste tipo é uma piela demagógica...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Promessas!

Extra! Extra! Estou certo de que temos eleições à porta! Acabo de ouvir na TV o Primeiro-Ministro admitir a possibilidade de, dando resposta a requerimento, ser chicoteado em praça pública pela sua prevaricação tabágica! Prometer uma medida tão popular só pode querer dizer que entrámos em campanha eleitoral...E nem alegue, depois do que provou o Sr. Yves Rossy, que não podia ter feito como obriga toda a gente - ir lá fora puxar umas fumaças!

Apanhar os Cacos

Enfermaria Ambulante no Forte de Verdun de Cyprien Boulet

Os países que ainda se pensam como tal dão aos seus inválidos ou veteranos de guerra especiais condições que lhes exprimam gratidão pelo Sacrifício. Os outros cortam-lhes as regalias, porque o dinheiro não chega para tudo e é preciso dar droga aos viciados, em salas de chuto criadas para o efeito. Pensando bem, têm razão - não havendo já nada digno de ser defendido, porquê mostrar gratidão? Só que os Combatentes desdenhados foram-no em tempo anterior à traição.
*
Sempre pensei a Selecção de futebol como uma espécie de Serviço Militar dos futebolistas, ficando os clubes como o paralelo dos empregos comuns. Fui desmentido desde as exigências pecuniárias dos grevistas de Saltillo, insusceptíveis de manter qualquer comparação com um pré.
Contudo, continuei a ver no team Nacional um factor gregário, que unisse todos os Portugueses, por cima das disputas clubísticas. Sou agora desenganado pela iniciativa a que Nicolau Breyner emprestou a cara, criando um cartão de sócio da selecção, quando eu pensava bastante o bilhete de identidade de cidadão nacional. Foi assim colocado um alegre X sobre a frase aglutinadora de Ricardo Ornelas, inspiradora deste estudo de João Nuno Coelho...

*
Num 15 de Maio, o de 1718, James Puckle patenteou a primeira metralhadora. Estava na calha a previsão do efeito que um cigarrito infractor pode ter em certos políticos aéreos...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Injunções (Pro)Nominais

Quererá isto dizer que, se reservarmos uma sala de restaurante inteiro para nós e para os nossos amigos a ASAE, se conterá?
A solução está nas letras sublinhadas. Haverá grande vantagem em o Zé Povinho mudar o apelido para o de um ateniense, mestre de Platão...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Nus e Suplicante

Naked Lunch de Fred FolsomEsta revisitação que o DN fez do passado do Sr. Sócrates até abona em favor da coerência política do homem: ontem, como na actualidade, alimentava a sua carreira política do desnudamento dos compatriotas que lhe permitisse mendigar votos. Que pleiteasse pelo nu integral, nessa altura, contentando-se hoje em dia com o Estado de Tanga, nada mais é do que a recorrente verificação de um radical aos vinte anos adoptar bastas vezes a moderação, dos quarenta para os cinquenta...

sábado, 12 de abril de 2008

Pesos Pesados

Atlas Com Armilaria de Lee Lawrie


Ouve-se agora dizer que Obama cometeu uma gaffe, ao defender que as condições de vida mais duras empurraram as populações das pequenas cidades rurais da Pensilvânia para as armas e a religião, com ímpetos de animosidade contra os que não reconhecem como seus. A meu ver, não se tratou de uma infelicidade oratória, mas de caso mais do que pensado: naquele Estado há uma desconfiança eleitoral profunda entre os substratos votantes e os políticos de Filadélfia e do resto. Como o seu apoio e única chance de ganhar a Hillary assenta numa grande mobilização do eleitorado da principal cidade, trata-se de uma clássica dramatização com base nos quadros mentais demarcadores. Nada de novo. E o mais grave nem é atirar as pessoas umas contra as outras, a essência da Democracia. O pior é pôr a Religião ao nível dos vícios de comportamentos e dos instrumentos de morte.

Ainda não percebi se a publicidade desusada posta pela China à volta da neutralização de terroristas islâmicos é mera tentativa de agradar ao Ocidente, exibindo-se como partilhando o mesmo problema, ou mera tentativa de desviar as atenções da Questão do Tibete. Pequim é clássico aliado de forças e poderes muçulmanas, quer do Paquistão no conflito com a Índia, quer de Teerão no jogo da influência regional contra os EUA, quer ainda no Afeganistão fronteiriço. Esta ousada inversão de alinhamentos só pode tentar lavar a cara para as Olimpíadas. Não se percebe pem é qual das faces, ou se a cara inteira.

O Sr. Sócrates tem Pinto no nome, pelo que José pode ter sido engano de registo: disse agora, a propósito das previsões do FMI, que as previsões só podem ter base em resultados. Como o antigo capitão e defesa direito do Futebol Clube do Porto, o qual estatuía só se poder fazer prognósticos no fim do jogo. O Zé Povinho não quer partilhar o nome próprio com o PM que o vergasta. Que passe o político a chamar-se João!


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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Direitos Difusos

Lendo sobre o desenvolvimento que o avançado sistema judicial Brasileiro permitiu, no sentido de processar os responsáveis pela emissão de uma telenovela, ocorre-me que, com equiparada legislação, por cá se poderia procurar sanção contra o Governo.
Vejamos:
veicula em excesso temas ligados às drogas, ou não fosse apoiado pelo partido que criou as salas de chuto; idem a actos criminosos, fazendo campanha desenfreada e legalizando o aborto, que era crime até então; aspas quanto à insinuação sexual, veja-se a introdução (sem malícia minha) das aulas ditas de educação do tema; igualmente quanto à promiscuidade, chamando alunos e outros a participar em avaliações de professores. Pode defender-se, é certo, dizendo que de erotismo e sensualidade, pevas. Mas talvez não concorde com tal toda a população privada de escolas maternidades e hospitais, a qual se sentirá... hã, violada. Inexiste pois a componente de sedução, mas não falta o acto em si e não-consensual.
Para mais, o Executivo mostra Duas Caras: a do humanismo e preocupação com o bem-estar e respeito pelas posições dos outros, quando lhe convém, a insensibilidade restritiva de direitos adquiridos e a intimidação, administrativa e até policial, quando lhe dá para isso.
Nem falta a dança do varão (ou do poste): mas muito mais ousada, pondo o Serviço Nacional de Saúde de pernas para o ar. E todos estes atentados ao pudor entram-nos rádio ou televisivamente pela casa adentro 24 horas por dia.
Senhor Procurador, de que está à espera?

segunda-feira, 17 de março de 2008

Da Letargia Tentadora

Aldous Huxley por Byron WernerQuem não recorda a hipnopedia, em «Admirável Mundo Novo», a sugestão usada pelos detentores do Poder para, instilando noções várias durante os períodos de sono paradoxal, tornarem os que lhes estavam sujeitos dóceis e obedientes?
É um pouco o que me lembra a sempre repetida conversa filosocrática de dar o PSD como oposição incapaz, por muito que este ajude à festa. O estado adormecido, esse, seria o que, figurativa mas realisticamente, em verso, Vasco Graça Moura vislumbrou:
pois num país sempre a dormir
porque não hei-de em qualquer canto
deixar-me estar antes de abrir
da doce aurora o róseo manto?
se cada um só quer ver quanto
ressona mais do que o vizinho,
eu sendo assim, não me levanto:
vai portugal por mau caminho.

Nesta conformidade, a gigantesca manifestação dos Professores transmitiu aos Socialistas uma angústia maior do que a da mera constatação quantitativa - a de que a oposição pode proceder fora do jogo político que ainda querem a todo o custo restringir ao salva-vidas políticas eleitoral. Quer dizer, algo que não estava previsto na cassette que se metia dentro dos sonolentos jacentes.
Dizia Bonald que quem quer muito o domínio sobre os outros já perdeu aquele que teria de si...

domingo, 16 de março de 2008

O Linguarudo

Torre de Babel de Vasily Kafanov

Seria possível, entretanto, pensar que Sócrates quer proibir o brilharete artificial em algumas línguas muito por causa das gritantes incapacidades naturais próprias. A curta felicitação telefónica a Zapatero apresenta, segundo os especialistas, mais erros do que a condescendência pode aceitar. Mas, atenção, a incapacidade linguística inscreve-se numa tradição da longa noite Socialista, com o sucedâneo do Francês que caracterizava Soares, mas igualmente... o Castelhano que tentava um Guterres desenvolto noutros idiomas. Só Sampaio salvava a honra do convento.
Mas há uma tradição nacional mais alargada, de restringir o Espanhol a um "Português com diferente entoação" com a decorrente catástrofe. E há até um texto grande de Eça, a carta de Fradique Mendes a Madame S., em que a tenta demover de pôr o filho a aprender o idioma de Nuestros Hermanos, aconselhando-lhe, em contrapartida, a que, com o mesmo mestre, o fizesse receber lições de guitarra. Tudo em nome da função adjectiva do poliglotismo, bem como da desconfiança que inspiraria demasiada perfeição em língua alheia.
Tudo isto o P-M poderia invocar e nem interessa por aí além. Mas importaria muito tentar perceber por que razão se fez filmar nessas infelizes circunstâncias. Os mais inocentes dirão que para cavalgar uma vitória da cor, em momento difícil. Aos outros fica a escolha entre duas opções - uma, mais jocosa, que imputasse ao exibic(o)inismo telecomunicacional a tentativa de inculcar que o quinze em Inglês Técnico não fora assim tão injusto, já que o Espanhol Cordial, esse sim, era desastre completo; a outra é muito mais grave: tentar que o fait-divers aspire as atenções assestáveis a incompetências muito maiores e canalizem para a mera troça as forças da contestação.

domingo, 9 de março de 2008

Cintura de Segurança


Eu nem contesto que a Polícia faça observar as normas de segurança rodoviária. Gostava era de ver um estudo comparativo da actuação dela neste e no caso das excursões que trouxeram uns velhinhos levados para aclamar a eleição do Dr. Costa, sem saber ao que iam...
Olha se, em 1828, a multidão que acorreu a Belém, para receber o Senhor D. Miguel, tivesse tido de passar pela Brigada de Trânsito? Isto é que teria estado uma açorda!
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Estado Policial

Coisas do século passado! «O Século» de 25 de Fevereiro de 1961 dava esta notícia da plena confiança que as pessoas depositavam nas entidades policiais, a propósito do fumo: o proprietário do café acreditando que a cliente de cigarro na mão seria removida, esta fazendo fé em que a queixa apresentada garantiria a sua dignidade e razão.Compare-se com o estado de coisas socrático-ASAEsco: clientes e proprietários de estabelecimentos unidos, tentando que a nova polícia os não aperceba, com esta metendo o nariz onde não (e por ninguém) é chamada...
Onde mora o Totalitarismo?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Adivinha

Gravura de Nicolas de LarmessinPor que é que sujeito aos ditames da Administração Sócrates/ASAE este facultador de café e chocolate estaria condenado a assemelhar-se a um Sem-Abrigo?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Demagogia do Duende

Pasmai, hoje vou dizer bem do Sr. Sócrates: o Reabridor de Túneis pode ter chamado as televisões para aproveitar obra de outros, mas pelo menos não se lembrou de publicar este cartaz...
O Rosa não entra no Arco-Íris, ou entra?

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sábado, 16 de fevereiro de 2008

O Homem Que Via Passar Os Comboios

Cada vez se percebe menos o que diz o orgulhoso abridor de buracos: garantiu que numa data de anos da tal Democracia nunca tinha visto coisa semelhante ao apupo de hoje, no covil do Rato; e que se tratava de militantes de outros partidos. Não sendo possível negar as vaias que recebeu em momentos anteriores, das duas uma, ou mentiu descaradamente quanto à filiação dos manifestantes, ou os pretéritos assobiadores eram todinhos inscritos no PS!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O Testa de Ferro

Não tenho qualquer dado concreto que me induza a acreditar ter o Sr. Sócrates assinado projectos que não eram seus. Mas parece-me que instalar a dúvida pode bem beneficiá-lo eleitoralmente, já que gerar a atmosfera propícia à aceitação da ideia de que haja também chancelado decisões governativas cuja autoria lhe escapa poderá ser o ferro que alise as rugas do seu curriculum primo-ministerial. E maneira de ser reeleito.