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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Amor, Vontade triunfante

Lívida a paisagem
que em teu semblante
se agiganta e dá
horizonte ao meu
__________________desejo errante

Todo um movimento
para só querer ficar
____________________impulso constante

Um aperto de mão
Uma abertura na rima
Uma oportunidade de improviso
______________________vontade triunfante

Tudo para ver em teus olhos
a alegria de teu sorriso.

Nas asas do insondável,

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Amor, re-tensão da enteléquia que é Ser

O Amor é o motor-habilidade do Ser, vida que se atualiza a cada re-tensão, atualização da convergência dos impulsos à vontade e da convergência destas em intenções.

No diálogo que somos,

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O que me resta do Amor

Respiro tua falta
Suspiro tua ausência
Suspendo o vazio
Apreendo tua essência

Tudo que me resta
É fazer-te presente na dor da saudade
É sorver cada gota de lembrança
Lentamente - para que tão cedo não acabe

Fostes tormenta e impulso
Passastes
És serena paisagem
Calmaria que me apraz e traz o melhor da minha vida

Na aceitação da unidade e entrega ao Todo,

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nas asas do Amor

Sinto recair sobre mim o peso da idade, o pesar dos anos, o passar do tempo.

Quanto mais me curvo, maior o peso da consciência de não estar fazendo o melhor de mim - esta oportunidade ímpar que é o nascimento humano.

Contemplo. E quanto mais me anulo, mais o peso perpassa aquilo que já não sou e que deixei para Ser; o fardo se prostra aos meus pés e se apequena abaixo de mim.

Elevo-me nas asas da sabedoria para voar rumo ao destino mais próspero e leve e reunir novamente meu impulso erótico à minha psiquê - para, através do Amor, enfim saber o quê este Ser cósmico veio fecundar neste corpo caótico e cheio de potencial.

- Veio moldá-lo à beleza e harmonia do sorriso sincero que emana do cultivo diário da felicidade genuína que se manifesta em cada um à sua maneira, mas em todos com sorrisos largos, braços abertos e coração reconfortador.

No foco que ressalta o diferencial de cada um, inúmeras maneiras convergentes de plantar e colher felicidade em nossos corações,

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eros, impulso do Amor para um novo mundo

Há momentos onde se está tão cheio de Amor para dar que se poderia fecundar um novo mundo: é a hora de se libertar o Eros que já não cabe em si.

Vai Amor, tão complexo e tão fácil, seguindo pela rede ao encontro da mulher secreta que tanto desejo desperta.

Ouço calado o pulsar do desejo e em meio aos gemidos de prazer, percebo sussurros de dor: é a Terra que sangra em meio aos orgasmos múltiplos dos que se contorcem entre extremos, dos que são reféns do prazer e da dor; do nascimento e da morte; da alegria e do horror.

Vai Amor, não mais ao encontro desta fêmea que me extasia, mas encontra a mulher que se esconde em cada um de nós, nossa parte que sabe cuidar, sustentar e da qual o planeta, sofrido e abandonado, tanto carece.



Chega de êxtase, o planeta quer é viver.

Enalteçamos e elevemos nosso Eros, não neguemos nossa essência, pois somos no devir e devemos confirmar nossa natureza desejante.

Não podemos mudar o que, mas o como; não mudamos os objetos, mas podemos mudar o sujeito e nossas relações.

No Eros, impulso que transforma todas as mulheres do mundo na mãe Terra, fecunda pelo Pai Cosmos, Eu Sou,

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Amor sustentável

Amor é a força que impulsiona, a sabedoria que conduz e a serena compaixão que sacramenta a extensão do individual e o modo da relação coletiva conferindo sustentabilidade ao fluxo de trocas que gera valor.

Na concepção que fecunda, nutre e gera Luz,

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O desejo do Amor é o ciclo evolutivo da ascese

O que seria a humanidade sem o desejo?

Seria Luz pura, pois quem deseja carece e quem carece não está completo - mas se contemplarmos o desejo no sentido de força e de impulso faz sentido a indagação: o desejo-impulso é necessário para o vingar primordial da vida, mas necessita de transmutação da conquista para a preservação para poder se estabelecer sem se auto-degenerar, consumir e boicotar.

O desejo se faz então necessário, mas trata-se do desejo orientado através da Ágape para alcançar algo superior, sendo que precisa ser por esta canalizado, abandonado ao se progredir no caminho e se aproximar da Philia que auxilia no desapego; desejo sem identificação, pois não há carência, apenas a perpetuação do pulso cíclico da ascese.

Portanto, o desejo tem naturalmente sua função e depende da natureza do objeto ao qual se liga e do objetivo da ligação para ser compreendido entre os impulsos que satisfazem mil e múltiplos instintos ou conquistam definitivamente o uno e destino, unidade em nós sem nós e amarras que nos prendem: desejo que flui, frui e nos possibilita usufruir do fluxo.

No Eros divino que habita nosso Ser, pleno e em preservação,

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os sentidos do Amor

O Amor é a busca pela sinergia, não o reforço das diferenças. É empreendido por dois Seres fortes e inteiros.

O sentido do Amor é harmonizar os distintos; aparentemente opostos, mas complementares em essência, canalizando-os em hierarquia rumo à evolução disposta na mandala do Ser.

A partir deste princípio, do Amor, a reta razão do pensamento nos serve não para buscar evidências (óbvias e visíveis) de distinção, individualismo e isolamento, mas organizar e manter a coerência dos processos intuitivos que devem impulsionar e conduzir nossas vidas que deságuam em sensações e sedimentam sentimentos no infindável ciclo cognitivo que é viver (em comunhão).

Na meditação que discerne os ciclos e espiraliza a ascese,

Amor, segredo da juventude e do bem

A beleza externa,
ó tentação,
ofusca e enebria,
ilude o coração.

Tateia cego
em meio às projeções;
excita-se com as formas e perde-se em meio ao ego.
Enreda-se, enrosca-se nos véus das ilusões.

Preso, não chega à beleza interior
agoniza diante da impermanência exterior.
Iludido, liberta-se para em nova bela armadilha cair,
ignora os padrões que tende a repetir.

A beleza é o belo
e também a simpatia
acima de tudo valores que geram harmonia.
Do exterior ao interior, o Amor é elo.

A beleza é assim na Terra como no Céu,
eis um segredo que dissipa o véu:
resistir às chamas das paixões
liberta-nos a viver o Amor livre das ilusões.

Canalizar o impulso,
ordenar a direção,
garante o destino
do Amor à paz e união.

No secreto da beleza, segredo da juventude e do bem,

sábado, 17 de julho de 2010

O livre arbítrio do Amor

Eros é nossa liberdade, impulso múltiplo e infinito que temos a liberdade de canalizar e direcionar conforme nossa vontade, poder e interesse/curiosidade.

É na intenção e motivação então que reside a verdadeira liberdade e não no exercer do impulso, ao qual somos, na prática, atados e do qual somos, em suma, reféns.

O paradoxo reside em desapegar-se desse amor-próprio ao impulso e a uma ilusão de si, pequeno reflexo do Todo de nosso Ser, para se encontrar com seu alter realizando a ascese e a expansão do Ser.

É no cultivo do Ágape - condução do impulso - à esferas mais elevadas que realizamos a philia - união - com nosso alter, outro em si e em nós, conduzindo o impulso primordial para se retro-alimentar em um processo fecundo, expandindo, potencializando e engrandecendo o amor-próprio ao Ser.


No ciclo do Amor fati - antídoto à Força Schopenhaueriana - livre arbítrio que confirma o Ser,

domingo, 11 de julho de 2010

Amor inabalável

Entre críticas e elogios, a tempestade e a calmaria, picos e vales, o impulso e a pacificação, desejo e união; Amor, força diamantina impulsionadora, zeladora e revitalizadora.

Na condução sobre o fio da navalha,

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Os desvios do Amor

Há tantos caminhos para o Amor, tantas maneiras de amar e caminhar; todas são dignas, todas convergem, todas levam ao Amor.

Mas como diria Goethe: “es irrt der Mensch solang er strebt” – o homem é errante em sua busca, ou ainda, o homem se equivoca em sua busca; as mulheres também.

Ainda mais quando há armadilhas no caminho. E as há, pois somente aqueles que perseveram com a clareza e a força digna do Amor incondicional e universal, compaixão que aquece e eleva a alma, evitam as distrações e enganos das inúmeras bifurcações – a cada encruzilhada a tentação do desejo, a cada esquina um flerte, um gracejo; a cada milha, o ego enche o papo com as migalhas de elogios e macula seu caminho com escatológica crítica.

E agora? Qual das direções tomar, quais tentações negar, qual impulso canalizar, quais erradicar?

Contempla. Observa-te e a teu caminho com carinho e atenção, não te levas pela emoção do desejo empolgação, tampouco por tua romântica criação – ego, teu nome é ilusão; não és salvador, não és mártir, não és carrasco, não necessitas de redenção. És da alma infante: puer faz com o senex de teu Ser as pazes.

Pratica o Amor fati e traz tudo para dentro do caminho; o caminho do Amor, é verdade, é vida.

É a forjadura de nossa ascese.

Se está em seu caminho, é parte de teu destino: não julga, não rejeita, não apega – discerne: lida com tudo de maneira soberana e independente, na consciência da interdependência que é co-autora de nosso caminho.

Intui seu lugar na eternidade e faz-a ser no aqui e agora , presente em beta, realidade em constante construção.

No “Keep going” do caminho do bodisatva, homenagem ao meu Lama Chagdud Tulku Rinpoche, farol de sabedoria e compaixão em noites escuras de incertezas e indecisão,

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Amor, não obsessão

Não, o Amor não leva à obsessão.

Na verdade este Amor que se torna obsessão é o Amor Eros, o terço do Amor animal, instintivo, erótico, impulso que aprisiona se não for conduzido à elevação - ágape - e ao sair-de-si, do ponto inicial para percorrer seu caminho na eternidade e, no devir, confirmar o Ser mais amplo e expandido - Amor philia -, liberto do dualismo, aberto e em união com o Todo - Amor fati.

Só há obsessão na relação sujeito-objeto.

O verdadeiro Amor transcende o dualismo e confirma a unidade da trindade, por isto é sagrado mesmo em meio ao mundano: não há distinção, de fato não há sagrado ou mundano, não há véus.

Há apenas Amor, sem amado e amante: este é apenas o primeiro passo, o engatinhar do jogo onde não há vencedor, tampouco vencido; e este jogo é a Rede da Vida.

No tear do complexus,

domingo, 16 de maio de 2010

O ciclo social do Amor

A compaixão abre portas; a equanimidade convida; o regozijo recebe.

O Amor dá e não necessita, tampouco espera, algo de volta.

Na qualidade incomensurável do ciclo amoroso impulsionado pelas 4 forças do Amor, eternidade em movimento,

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Amor, da fome ao regozijo

"Quando a energia circula pelo corpo, o coração pára de ter fome" e passa do conflituoso impulso de sobrevivência para a harmônica vivência plena que regozija em Amar e se deleitar.

Inspirado em palestra de Arnaud Maitland sobre Kum Nye.

Na massagem do corpo sutil,

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O dharma do Amor

Eros é o impulso que transforma a potência em ato, transformando-se em direção - ágape -, que converge em philia, ato de união que renova o impulso para uma nova busca e uma nova expansão do Ser em constante alternância.

O primeiro ato de Amor é a individuação (Eros), seguida da busca por elevação e completude (Ágape) e posterior entrega, união e realização(Philia).

Entender esta alternância entre indivíduo e coletivo do qual resulta a união suprema não-conceitual - individual-coletivo - é o Amor maior e pleno que se realiza e à toda potência.

No dharma do Ser,

A química do Amor, física da sustentabilidade

O Amor forja o progresso na fusão da química do corpo com a física da alma; harmoniza hormônios e impulsos elétricos, canalizando-os para a ação sustentável.

ORANDUM EST UT SIT MENS SANA IN CORPORE SANO, no único caminho para uma vida tranquila e sustentável que é a virtude que emana de nossos corações,

terça-feira, 27 de abril de 2010

Amor são

O Amor é mais que impulso, direção, união – Amor é, quando dois são; unos na tríade de si mesmos: eu, outro e nós.

Na saúde do Ser que em Rede é,

sábado, 27 de março de 2010

Amor, este caminho difícil

É mais fácil brigar com o outro do que consigo mesmo, é mais fácil deixar o outro inseguro do que lidar com a própria insegurança, é mais fácil culpar o outro do que assumir a própria responsabilidade.

Em um mundo de facilidades tornou-se tão difícil amar.

Amor é esse processo que transmuta e encoraja, impulsiona, guia e realiza, é a ousadia de Ser na plenitude.

No simples caminho que é o Amor, tão difícil para tantos complexus, tão universalmente acessível a todos,

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tautologia do Ser é Amor

Amor é a força do empreendimento do discurso; é o verbo se fazendo carne; é o impulso que ganha sentido rumo ao objetivo. E é o impulso que dá sentido ao objetivo. E o sentido objetivo do impulso.

Na tautologia do Ser, que é puro Amor em suas três esferas,