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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Amor, farol de toda travessia

É no lusco-fusco das passagens, o "in between" das saídas das zonas de conforto, sensações estagnadas que aprisionam, que as diferenças se apresentam, os valores se revelam: não no extremo da Luz (Razão) ou no extremo da Força (sombra - emoções).

O coração sabe o grau de Força e a luz necessários para uma leitura precisa do ideal a ser realizado a cada ato.

Na sabedoria da mente-coração,

domingo, 24 de abril de 2011

Quando o Amor ressurge

Tudo urge, até que o Amor ressurge.

E com Ele, a exata noção, sem atropelo,
do tempo e espaço e pertencimento,
através do que se principia em mim, o conhecimento
que a partir de mim se irradia por toda rede da vida.

A páscoa é a passagem do Ser à sua totalidade - talidade, o Ser integral.

Ressurreição do que então?

Da cruz?
O fardo já é pesado demais.

Dos espinhos?
As perdas já doem tanto.

Ressurreição da Flor de Lótus dEle, o Amor, que em meio ao peso da cruz carregou seu fardo e coroado pelos espinhos da perda fez brotar do caos de sua lama o cosmo que era o Logos da mente-coração.

Quando pensar sobre ressurreição de quê, fale com toda certeza e serenidade: "Do Cristo em mim". E faça com que seus atos lembrem aquilo que tanto se prega e propaga - e pouco se faz. E se lhe é impossível tornar ato aquilo que é pensamento e fala - ouse repensar os verbos, viva sem hipocrisia e torne-se carne ao invés de ser ilusão de si mesmo.

Ser em sua totalidade, aceitando o que há de mais alto e mais baixo em si, convergindo-se para um patamar cada vez mais elevado - passagem, com calma, um passo de cada vez, rumo ao melhor de nós mesmos, paraíso em terra.

Na vivificação daquilo no qual depositamos mais foco e atenção - na cruz ou coração?

Feliz Páscoa a todos, de todas as religiões - do Zoroastro (Zaratustra) que desceu da cruz; do Buda que peregrinou pelos desertos do Ser; do Maomé que se iluminou; do Cristo que assim falava... Amor.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Celeste amor, divino protetor

Meu anjo da guarda, protetor divino,
que sempre me acompanha desde menino,
não me deixa ser ludibriado a escolher o caminho errado,
esteja a meu lado a cada momento e me livra de todo tormento.

Que suas asas sejam escudo e visão,
Luz que afasta as trevas da escuridão.

Na hora da morte,
não me deixe à própria sorte,
alça-me ao céu
e corta das ilusões o véu.

Como posso lhe agradecer por tudo o que fazes?
Posso me empenhar para as pessoas fazerem as pazes.
Posso me dedicar ao próximo como te dedicas a mim,
aprendiz de anjo, meu querido Serafim.

É muito amor, profunda gratidão,
que me tomam por inteiro em profunda oração.
Não quero e nem consigo parar de lhe louvar,
só me resta passar os dias a cantar e orar.

No encontro e ajuda ao outro descubro assim,
a plenitude de suas dádivas recaem sobre mim.
Essa é a chave, amorosa união,
que potencializa a mim e completa sua missão.

Que eu possa ser seu equivalente terrestre,
tão bom quanto és tu, meu guerreiro celeste.

Que meu corpo e seu santo espírito sejam unidos pela ascese de minha alma,
evolução do Ser, constante, amorosa, com toda calma.

Escrito na madrugada do dia 09.01.09 e publicado em homenagem à passagem, ocorrida ontem, de minha querida Tia Nair, cujos Empadões e jogos de cartas fazem parte de minha infância e cuja amizade-amorosa levarei por toda vida.

No Amor,