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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O Amor confere a certeza

Não sinto pena
A vida não tem fim nas indecifráveis ruas de Ipanema
O que brota das andanças
É uma saudosa tristeza
Que emerge das mudanças
E do apego à beleza
Do que um dia já foi e já não é mais
Minha alma navega nos meus sonhos
Enquanto meu corpo só cais
Já não há terra à vista
E o que antes eram pesadelos medonhos
Agora são apenas mais uma pista
De que amar é preciso
Justamente viver, sem ser indeciso

Na certeza de que só o Amor nos traz,

domingo, 29 de setembro de 2013

Aude sapere et semper fidelis Amor

Se os Amores são cada vez mais líquidos, só nos resta pedir mais uma dose e brindar a Eros, cosmificador do caos, que por tortas linhas tece a eternidade, atualizando a cada ciclo de con-fiança o significado de respeito, honra, comprometimento, lealdade e fidelidade.

Mais do que perguntar se é possível ser fiel nos tempos líquidos de uma sociedade tão altamente fragmentada quanto conectada dos dias de hoje, é se perguntar sobre ao que se quer - pode e até deve ser fiel.

Ao desejo, este volátil combustível do Ser?

A uma idéia, frágil fragmento de uma obscura totalidade desconhecida em constante "plasmificação"?

Ao Outro, este desconhecido em devir, mutante de nossas expectativas e projeções e ao qual poucos dão espaço para revelar-se em sua plenitude sem julgamento e a maioria enclausura em seus enquadramentos? Fulano, o que há contigo, não estou te reconhecendo...

A um nós que é tao construído quanto o Eu – frágil diante de tantos estímulos e obstáculos internos e externos?

Ao que então devemos ser fiéis? A valores? Valores criados por homens demasiadamente humanos e falhos e que de tempos em tempos são revistos e atualizados?

Sim, a valores, mas não estes e sim aqueles, que nos norteiam em nossa busca, que não estão fora em algum lugar paradisíaco, mas dentro de nossos corações – os valores que regem nosso destino e que nos tornam Ser em constante devir.

Sê fiel a teu destino – e flui em harmonia com o todo. Respeita a maré, considera o vento, faz do contexto teu aliado e nunca tira o foco de teu objetivo mais alto; mesmo que seja apenas uma utopia – é para isto que nos servem o sonho e a imaginação.

Ouse ser fiel a seu destino. Sempre em frente – respeitando tudo, considerando o necessário.

aude sapere et semper fidelis Amor - atreva-se a ser o amor sábio e sempre fiel

No líquido que atualizamos quando interagimos,

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A visita do sonho

Nas noites como hj, recebo tua visita e me entrego a meu sonho que é eternizarmo-nos em nossos braços, criarmos laços, nós sem nós de uma história sem fim.

No beijo na testa, naquilo que me resta, sonhar e te amar,

Me sonha, Amor, meu sonho

Quero dormir
Ao menos assim encontro-lhe
Meu sonho
Ao menos assim sorrio tua presença

No Amor que quase vivi, sonho quase materializado,

O sonho da despedida

Despedi-me em sonho daquela que se tornara meu pesadelo. Preenchera-me por completo, aquecera minha alma, deixara-me desperto.

Mas, mais rápido que sua aparição, fora seu inexplicável sumiço. Parece que morrera, tal sua ausência física e presença em minha mente-coração.

Sem motivo aparente, suicidara o sonho de nós dois.

Volta, sonho, ao menos para confidenciarmo-nos, compreendermo-nos, transformarmo-nos.

Na leveza que se foi,

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Amor, ao sublime e além






















no rochedo
acima do mar
contemplo

o tempo
que bate no meu peito
espuma o espaço (da saudade)
no compasso da espera

Não sei se tua nau
vai ou vem
a distância imposta
por ti e pela vida

é a mesma
que outrora
estavas disposta
a transpormos juntos

daqui debaixo,
sonho tão alto
minhas raízes criam asas
que nutrem o sonho de nós dois

onde gestamos um ao outro
na forjadura de um novo ser

Ali, no rochedo, acima do oceano do sofrimento, onde sonhastes nosso ninho de Amor, eu lhe espero pelo instante da eternidade,

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A dor do espinho não sufoca o grito de Amor

A vida, tão bela e aromada,
não entende porque insisto,
em espetar-me nos espinhos,
daquela que não quer ser por mim cuidada.

Esta flor tão bela quanto meu mais feliz sonho,
abismo medonho
da realidade fragmento
só não pode esquecer que sou-lhe todo a cada momento.

Nem disto,
nem dos carinhos
e do caminho rumo ao norte que prometemos juntos percorrer.
No silêncio dos passos, pelos caminhos da vida, ei de amá-la até morrer.

Guardo por ti em meu peito,
um carinho singelo, do meu jeito
uma vontade de felicidade
que só espera a oportunidade

De sermos um e não dois,
de sermos para sempre felizes
sem deslizes
sem deixar para depois.

No desabrochar do sentimento puro, aroma de vida que eclode a todo instante, lapso no passado, incógnita do futuro, ausência que se faz e completa o presente,

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Amor, ponte que desperta

Morfeu é o deus grego dos sonhos, aquele que molda.
Morpheus é aquele que desperta Neo em e para a Matrix.

A vida é um sonho e nos molda.

Acorde para a realidade de seu verdadeiro potencial!

Cuidado com a auto-imagem limitadora que você projeta de si. Você é livre para ser o que quiser, é um pleno potencial em formação e deve ser livre para explorar seu universo infinito de possibilidades para confirmar seu melhor mundo possível.

“Escolhemos entre a lucidez e a ilusão a casa segundo”, como bem pontua meu amigo João Pedro Demore para completar: “a eternidade é uma ilusão, só temos o segundo atual para exercer a lucidez – ou o milésimo de segundo. O tempo de um segundo é uma eternidade, pura ilusão.”

O Amor é essa ponte no tempo-espaço, o conhecimento do Todo das partes e das partes do Todo, a quintessência que faz e confere sentido à nossa existência.

Construir e caminhar por essa ponte nos desperta em nossa jornada e nos confere nossa verdadeira dimensão, que apenas se faz necessária ser confirmada por nossas ações.

No dharma, o verdadeiro florescimento de nosso Ser,

terça-feira, 15 de junho de 2010

Amor hidrante

Caminho de casa, cheio de ruas.
Ruas vazias, cheias de gente.
Gente vazia, cheia de medo.
Não é mais cedo,

É frio.
Pessoas dormem, nem um pio.
Mais de um sonho dorme, despedaçado.
Um sorriso, um achado,

Pura ilusão.
Ninguém sorri quando dorme obrigado no chão.
De nada, adianta,
Não fica pra trás, a gente escolhe aquilo que planta.

O que nos nutre, o que nos alimenta?
O que pensamos, falamos, agimos, aquilo que se sustenta.
E no meio de tanto cobertor
Ao relento, me pergunto, cadê o Amor?

Na cidade que tem de tudo, menos humanidade,
Um hidrante que irriga o deserto da selva de pedra
É um oásis da alma
Amorosidade desperta.

No Fogo divino que habita em nós e dá sede de justiça,

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O instante do Amor

Amor é realizar-se no piscar de um instante; é acordar do sonho e realizar-se a cada instante, sem piscar.

O instante do Amor é agora; o lugar do Amor é aqui.


Na realidade concreta do sonho, pensamento, fala e ação que convergem conscientemente e inconscientemente na plenitude de nosso Ser,

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Amor em Beta - II

Chama piloto
sem vales, sem picos
risos, caras, bocas, bicos,
amasso, beijos, toques... seu grito.

Tesão, revival,
sonho sem aval,
cotidiano sem atrito
horizonte bonito.

No flanar delicioso que é o Amor,

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Meteorologia do Amor

Amar é ter o arco-íris na cabeça e o sol no coração, é ter o Ser pleno e límpido iluminado por inteiro, com clareza para mais uma vez sonhar e força de realizar em paz a plenitude desta vivência encantada.

Na luz do astro-rei que é o Amor, de quem somos humildes servos,