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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

She is made of beautiful, specific details

Em um dos meus filmes favoritos, a personagem principal diz que é impossível substituir alguém. Porque toda pessoa é feita de belos e específicos detalhes. Eu amo os detalhes. Reparo neles o tempo todo. Quando você pensa só no todo, acaba perdendo as pequenas coisas que tornam as pessoas quem elas são. Detalhes são importantes porque, na maioria das vezes, são eles que te fazem admirar alguém, querer ser amiga dessa pessoa, querer conversar com ela sobre tudo e sobre nada. Mas até chegar a esse ponto, é preciso olhar de verdade.

Se fizer isso, vai reparar que ela tem livros espalhados por todos os lados e que um dia vão se rebelar e expulsa-la do próprio quarto. Vai reparar nos brincos de pérolas, no batom vermelho, nos óculos escuros no alto da cabeça. Se olhar direitinho, vai ver que ela tem praticamente todos os seus filmes preferidos e está sempre revendo porque “é sempre bom vermos nossos filmes favoritos”. Se você deixar a vergonha de lado e puxar conversa, pode até descobrir o quanto ela queria ser Audrey.

Não só a Hepburn, mas a Horne, só pra poder dar uma flertadinha de leve com o agente Dale Cooper. Você vai conhecer o amor que ela sente por dois rapazes chamados Chico. Um deles canta músicas bonitas e outro, late como ninguém e se aconchega em seu colo, sempre sonolento. Não é à toa que se ela pudesse escolher ser qualquer animal, seria justamente Chico, o poodle “porque aquele cachorro leva uma vida muito mansa”. E se encarar por tempo suficiente, vai entender que mesmo não sabendo se dizer pessimista ou otimista, ela sabe abrir janelas em quartos escuros como ninguém.

Como eu disse, detalhes são importantes. E infinitos. Porque mesmo depois de anos acompanhando a vida de alguém através do que essa pessoa escreve, você ainda se surpreende com as suas opiniões, sempre quer saber o que ela achou disso ou daquilo. Porque admiração não morre depois que a pessoa se torna amiga da gente, só aumenta. Cada pessoa tem detalhes específicos, é verdade, mas algumas delas são feitas deles. E de todas as emoções do mundo de uma vez.

Anna Vitória é assim. Ela pensa demais e sobre tantas coisas que é compreensível que tenha uma memória terrível a ponto de não saber se tomou o comprimido ou não. Ela é tão determinada e ciente de seus objetivos que larga a folia para terminar uma matéria, mas vezenquando atrasa um pouquinho pra poder brincar de “tuíte um filme” com as amigas. Ela morre de saudade das empreguetes e ao mesmo tempo se emociona ao relembrar o show – e as mãos maravilhosas – do Jon Foreman. Ela lê Vinícius de Moraes e Stephanie Perkins. Ela está predestinada a fazer grandes coisas na vida. Se eu fosse colocar “Anna Vitória” e “Impossível” na mesma frase, seria só pra dizer que é impossível não gostar dela. Porque se tem alguém que pode ser o que quiser na vida, esse alguém é ela.

Rainha das referências pop, diplomata, amante de filmes doentes, companheira de farra, madrinha deste blog, brilhante. Uma das pessoas mais fantásticas que eu já conheci. Se ela não existisse, seria personagem de algum filme a la Cinderela em Paris, musa do Woody Allen ou, se formos considerar suas desventuras hilárias, a sétima integrante de Friends. Anna Vitória é amiga de verdade, irmã com sotaque mineiro e um daqueles abraços dos quais a gente sente falta todo dia. Ela merece todas as melhores coisas do mundo em seu aniversário e na vida.

Amo você, Annokita!

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Love always, Taruxa

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

The perks of being a wallflower

Que louco é ser diferente. Se sentir diferente. Não se encaixar de jeito nenhum e ser massacrado por isso. E então não conseguir desabafar seus traumas. Se isolar em si mesmo. Ou mesmo ser julgado pela aparência e extravasar essas dores de maneiras perigosas. Recentemente a minha amiga me apresentou um documentário sobre a Demi Lovato, que sofreu muito bullying e agora batalha contra ele. Ela era odiada porque os colegas a consideravam gorda, o que fez com que desenvolvesse bulimia e passasse a se auto-mutilar. Com o tempo, também foi diagnosticada com transtorno bipolar. Sua trajetória é absolutamente de partir o coração.

Chorei em várias partes porque dá pra sentir a bravura dela em assumir tudo e se despir dos medos para ajudar quem não tem a quem recorrer através de campanhas, de depoimentos e, claro, das músicas. No mini-filme, Demi diz que se manter saudável é uma luta constante e se apega àqueles que a amam para superar todo sofrimento. Não só as cicatrizes físicas, mas as que apenas ela sabe onde estão. Demi continua sendo diferente, mas encontrou seu lugar. Encontrou seu papel no mundo. 

“Stay strong”. É a frase que tatuou nos pulsos. Um recado para si mesma. E é isso que eu diria caso encontrasse o Charlie. Ele mesmo. Nosso wallflower. Ele vê coisas,  permanece calado e entende. E quem o entende? Nós o entendemos. Nós que já fomos afetados pela dor de sentir que não somos notáveis. Mas ele encontrou quem o abraçasse. Todo mundo tem seu wallflower. Da mesma forma que todo o wallflower tem seu “todo mundo”. Ainda bem. Porque na realidade nós somos os dois. E eu diria que o encaixe é providencial para que a vida se torne mais fácil. É a amizade. A certeza de que abraçados àquelas pessoas temos nossas forças renovadas.

Por isso, se você é diferente e ainda não encontrou alguém pra celebrar essas diferenças todas com você, fique tranquilo. Enquanto você se faz em mil pedaços em algum canto do mundo, alguém está se desfazendo em peças de quebra-cabeça por aí. O universo vai achar um jeito de vocês se encontrarem. Você vai encontrar alguém que ouve as mesmas músicas que você dentro do carro. Que fala apaixonadamente das coisas que gosta e se compromete a não deixar de faze-las.

Vai encontrar alguém que já pagou mais mico que você nessa vida e vocês vão rir em alguma festa do pijama. Você vai encontrar alguém que sente vontade de chamar de filha e proteger pra sempre. Você vai encontrar alguém deveras impressionante. Alguém que passou por dores inimagináveis e sobreviveu. Vai encontrar alguém que te puxa da escuridão e te acompanha no retorno pra luz com apenas uma palavra. Você vai encontrar alguém que diga sem precisar ser em voz alta: “eu sou diferente também”. Bom, comigo deu certo.

liiiiindo

Love, Tary

sábado, 14 de abril de 2012

Vinte auroras

aurora
Tudo começou em uma daquelas madrugadas nas quais eu deveria estar sonhando em preto e branco, mas preferi perder horas de sono visitando blogs e respondendo comentários. E passeando por várias nuvens de links, de repente me deparei com um nome muito legal: “Minha vida como ela é”, simplesmente. Cliquei, comentei e minutos depois a dona do blog já tinha visitado o meu. Lembro que pensei: “que bom, não sou a única blogueira desse mundo que não dorme!”. Mas naquele dia,  nem imaginei que a troca de comentários se transformaria em conversas no MSN, em tagarelices no Skype, em cartinhas e presentes fofos. Quando um tal grupo muito do especial surgiu no Facebook, nossa amizade já existia, não é? E pra mim, parece que sempre existiu. Afinal, alguém me ensinou um dia que “longe é um lugar que não existe”.
 
Ana Luísa, Bussular, Analu, Aninha, Nana! Amiga, ameeega. Chefa! O tipo da pessoa que fica fazendo voz de pato só pra te fazer rir no skype, te liga mesmo que seu celular não seja da Tim, te vicia em joguinhos, morre de ciúmes das pessoas que gosta, vive saltitando por aí, seja em Curitiba, Vitória, São Paulo. Apaixonada por teatro, pela família, por livros, por Florbela Espanca, Harry Potter, Friends e textos excelentes. Sempre procura ver o lado bom das coisas e das pessoas.
 
E um dia ainda vai sair para comprar pão e encontrar o amor de sua vida, tenho certeza. Vai ter uma filha chamada Clara, loirinha de olhos bem azuis, pra quem todo mundo vai olhar e dizer: “Nossa, parece bebê de revista!”. Tenho certeza. Porque você merece, sua velha e louca. Saiba que pode contar comigo pra tudo. Jogar conversa fora, ler seus posts em primeira mão, aconselhar, rir, chorar junto. E, claro, fazer os layouts do seu blog até ficarmos caducas. Amigo é pra essas coisas mesmo. Feliz aniversário! Te desejo sorte, leveza, fé  e um pouquinho de cada uma das melhores coisas da vida.
 
Que você pegue todas as auroras do mundo nas mãos, amiga. E não deixe escapar.
 
 
cakeE pra Analu, nada? Tudo!
Love, Tary
P.S: Ter 20 anos é o máximo. Espero que você concorde comigo. Te amo!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Em cada canto eu vejo o lado bom

Tudo começou no sábado. Estava em casa vendo uma entrevista do Criolo no programa da Marília Gabriela, aí passei pra um vídeo dele cantando, me apaixonei completamente e fui correndo baixar o álbum pra ouvir tudo.  Acabei parando em um blog de música muito bom que acho até legal comentar aqui, o Gelo Negro. Fui passando os olhos por todos os posts e acabei dando de cara com uma foto da Mallu Magalhães acompanhada de um texto crítico sobre “Pitanga”, o novo e mais maduro disco da cantora. Quando olhei a foto já pensei: Jesus, essa não é a mesma garota meio tapadinha que deu entrevista  pro Jô Soares anos atrás! Fiquei louca com aquele delineador, o cabelo meio Brigitte Bardot e tratei de ver o clipe de “Velha e Louca”. Foi o que bastou. Viciei horrores na música e me identifiquei pra caramba com aquela letra. Sabe aquela sensação de “foi feita mim”, então.

No domingo foi ainda pior, cantei e fiquei dançandinho o dia inteiro. E fui logo mostrar a canção pra outra pessoa mais “velha e louca” – além de mim – que eu conheço. Dona Ana Luísa Bussular. E não deu outra, em poucos minutos, lá estávamos nós cantando juntas no facebook e dizendo que aquilo tinha que virar post de qualquer maneira.

Mas tudo desandou de vez quando eu inventei de dizer que estava maluca por um layout novo. Acontece que já virou tradição, toda vez que eu faço um pra mim, dou um de presente pra Analu. O motivo? Sim, ela me pede com olhos pidões. Sim, ela fica me perguntando o dia inteiro se eu já fiz, pedindo dicas de como está ou deixa de estar. Mas o motivo real é um só: eu realmente adoro! Amo pensar em cada pedacinho minúsculo pra mostrar o carinho que eu sinto por essa guria! E aí ela, muito gênia, pediu pra colocar um trechinho da música da Mallu que simplesmente já ficou marcada pra sempre nas nossas vidinhas e eu fui logo querendo imitar. Foi quando ela sugeriu: “você coloca um pedaço no teu e a letra se completa no meu”.  E o resultado está aqui e lá.

Ameeeega, preciso te dizer que ADORO muito ser velha, louca e TORTA com você!!! Te amo muito, muito!

Love, Tary

P.S: Agora “Menina Veneno” tem que ganhar post também!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Escreveram pra mim

Neste semestre estamos exercitando textos jornalísticos. Entre eles, o perfil, no qual o jornalista produz um texto interpretativo a respeito de alguém. Então, a professora colocou o nome de todo mundo em papéis e fez um mini sorteio. Cada um escreveria sobre aquele que tirasse. Fiquei meio assim, afinal, ninguém quer ser retratado de forma errada. Acabou que a Thê, uma das minhas amigas mais queridas foi quem me tirou e escreveu um texto lindo sobre mim. Depois, cada um tinha que fazer um "de frente com Gabi" com o perfilado e ler o texto pra ele. Quase chorei quando a Thê fez isso. Simplesmente amei. Obrigada, tampinha, você é a melhor. Te amo muito e pra sempre! Eis o texto:

Rodopiando com Taryne
Por Marithê Lopes

Segunda-feira, 1º de agosto, às 10h40min ela entrou no restaurante Piatto da faculdade. Deixou a bolsa em cima de uma mesa perto da entrada. Meticulosamente pegou a bandeja, o prato, os talheres e o guardanapo. Escolheu as melhores folhas da salada e os tomates. Serviu o arroz branco e o coloriu com o feijão. Duas conchas de estrogonofe, cenouras e abobrinha. Senta-se na mesa e confessa “Odeio almoçar sozinha”.

Foi assim que começou a saga Sherlock Homes que procura desvendar um mistério chamado Taryne Cavalcante Zottino. A miopia e o astigmatismo não a impedem de observar os detalhes da vida com um olhar especial. Olhares atentos como os de crianças que tudo perguntam e pra tudo querem uma resposta. Não somente o olhar de criança, mas, a alma também. Taryne ainda é capaz de se divertir como quando era criança e brincava com a irmã caçula de princesas versus bruxas, de boneca, de escola, faziam cabaninhas, gincanas, teatros, pulavam amarelinha e de repente se tornavam as "Detetives mais loucas do mundo", a brincadeira favorita. Falando em infância é importante ressaltar que Taryne não sabe andar de bicicleta e nunca teve um cachorro. Somente um peixe, o Billy, que morreu e nem teve um enterro digno.

Basta falar no nome da irmã caçula uma vez para os olhos se encherem de brilho e orgulho. Giovana Zottino, a Gio, é sua melhor amiga. Pessoa que ela tem uma paixão imensurável. Aquela que ela morre de ciúmes, a protege de baixo das asas até hoje. “Sem você, eu seria apenas metade. Seria sem graça, sem brilho e completamente só. No teu abraço, encontro o meu lugar no mundo, minha casa. Você é simplesmente a minha vida”, foi assim que ela descreveu a irmã em seu blog.

Para a Gio, a “maninha” Taryne é o amor de sua vida. É tudo. Melhor amiga, com quem divide seus segredos. Na irmã ela se inspira como modelo de vida. Admira a honestidade e quando a Tary aplica o “fala na cara”. O defeito seria ser muito crítica. Giovana adora quando as duas fazem a semana das irmãs onde elas assistem filmes, preparam as comidas favoritas e se curtem.

Taryne adora escrever. Confessou que a escrita é a única coisa que a garante. Acredita mais na Literatura do que no Jornalismo, profissão que escolheu pra ser tua. Ela pratica a escrita em seu blog, muito conhecido no universo dos blogueiros. “Doces Rodopios” é o nome de seu blog, tão peculiar quanto à dona. Através de sua escrita consegue levar alegria para pessoas desconhecidas.

A melhor experiência dos últimos tempos foi ter participado do Despertar, um retiro para jovens. Lá ela aprendeu uma filosofia que irá praticar daqui pra frente. A filosofia do “Preciso deixar um legado de coisas boas para as pessoas”. Depois dele ela voltou a frenquentar à Igreja. Mudou a frieza com a família se tornando mais carinhosa com a mãe, principalmente. E fortaleceu ainda mais a amizade com o Gabri, amigo de sala.

Sua mãe, a Nil, é a eterna “mãe coruja”. Taryne é uma das principais razões de sua felicidade. Uma pessoa muito alegre, perfeccionista, “na dela”, defende quem ama com “unhas e dentes”, é dedicada e justa, olha todos os lados. “Quando a Tary nasceu, minha vida mudou completamente. Antes não me via como mãe. Foi só ela nascer pra eu me dar conta do tamanho do amor que eu já sentia. Um momento especial, porque à partir dali tudo que eu fazia era em função dela. Foi amor à primeira vista”, declara Nil. Taryne também é o xodó do pai, ele a chama de Branca, pressupomos que seja pela falta de melanina.

Sua avó Cleonice não contém os elogios ao se falar da neta. Diz admirar muito a dedicação que Taryne tem com tudo o que faz. Uma menina responsável, estudiosa, a verdadeira “boa neta”. Quando questionada sobre os defeitos da neta dona Cleonice diz: “Tu já viu avó colocar defeito em neta? Sou suspeita pra falar dela”.

Enxaqueca é seu grande mal. Às vezes chega atrasada na faculdade. Seus olhos diminuem. Qualquer barulho a incomoda. Não é aconselhável fazer piadas quando ela está assim. Nem ao menos dizer que ela é hipocondríaca. Sua amiga Ariadine sabe muito bem disso, apesar de muitas vezes não praticar. “Fui com a cara dela desde o primeiro dia de aula. Desde esse dia quis ser sua amiga. O que me incomoda nela é reclamar de tudo!”, comenta Ariadine.

Quem reparar bem na Taryne poderá perceber que ela cada dia usa algo relacionado a corujas. Blusa, anel, colar, brinco... Essa é uma de suas paixões. Coleciona vários objetos “corujescos”. Ela tem uma coruja de pelúcia, a Genoveva, que ganhou em 2008 de uma amiga, a Ísis. Também coleciona seus livros preferidos. Ela se sente bem em estar rodeada daquilo que gosta.

Seu bisavô paterno, o Basto, vai fazer 103 anos e sua bisavó, a Dita, vai fazer 98 anos, quando Taryne fala deles se enche de orgulho, pois os admira muito. “Não quero viver tudo isso. Até uns oitentinha tá bom”, confessa Taryne.

Tão complicada de desvendar quanto a mais complexa operação matemática ou aquele exercício de física quântica de outro mundo. Porém é muito fácil querer a amizade dela, simplesmente porque ela tem tudo o que uma pessoa precisa pra ser feliz. Ela tem um encanto peculiar, uma denominação que ainda não tem nome. Assim é Taryne Zottino.

Love, Tary

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Longe é mesmo um lugar que não existe

Nem sei direito como começar esse post de tão emocionada que estou agora. Vamos por partes: depois de enfrentar um frio danado, cheguei em casa e fui correndo dividir edredom com a minha irmã que estava no sofá assistindo nossa guilty pleasure favorita. A novela terminou, ficamos conversando um pouquinho e avistei um sedex na mesinha de centro. Só aí minha irmã lembrou de dizer "Ah, maninha,  chegou pra você..." Ela mal terminou a frase e eu já sabia! A surpresa que minha muito querida Analu me avisou no twitter que chegaria e que eu estava esperando com ansiedade. Abri o pacote feito criança em manhã de natal, li o recadinho escrito numa folha cheia de borboletas e quase chorei. Antes mesmo de abrir eu já sabia o que era.

Olha, gente, olha que amor!

Pra quem não está entendendo nada, eu explico. Na época que Aninha fez o vídeo dela sobre a estante de livros, eu vi "Longe é um lugar que não existe" e pedi, meio brincando, meio envergonhada, pra ela me emprestar porque morria de vontade de ler e nunca tinha encontrado. Então, ao invés de me emprestar - o que já seria uma gentileza sem tamanho -, ela me deu de presente. E disse que procurou em várias lojas antes de encontrar. Fofa é pouco, né? Ah, gente, vocês não sabem o quanto fiquei emocionada! Sério, meu olho encheu d'água! E a Giovanna ficou toda "Ai, maninha, como você é boba, hihi".  Eu não sou boba, sabe. É que  carinho assim é muito raro de se encontrar e esse presente lindo é a prova disso.

Aninha, nem sei como te agradecer! Você é muito especial pra mim, viu? Muito mesmo. Ainda não li o livro porque, além de ter acabado de receber, ainda estou vivendo a felicidade clandestina de Clarice Lispector com ele. Mas, apesar de não ter lido, eu já tenho certeza de que longe é um lugar que não existe. Nossa amizade só comprova isso!

Te adoro, flor! Obrigada, obrigada, obrigada!

Love, Tary