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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Vinte músicas e muitos gifs

Nunca antes na história desse blog responder um meme foi tão difícil. Dia desses menina Rafitcha me indicou a TAG 20 Músicas, trazida para o Brasil pela Karol Pinheiro, e sinceramente eu achei que não ia conseguir. Olhava para as categorias e não fazia a menor ideia do que escolher. Ou tinha tantas possibilidades em mente que ficava maluca, sem conseguir me decidir. Mas saiu. E devo dizer que acabou sendo muito divertido. Preparem-se para surpresas, nostalgias e muitos, muitos gifs.

1) Sua música favorita

E eis que a primeira categoria já me deixou paralisada na frente do computador, claro. Praticamente todos os meses eu tenho uma nova música favorita. Fiquei umas boas horas refletindo e meu primeiro pensamento foi “Something”, dos Beatles, por motivos de: a música mais bonita do mundo. Mas a verdade é que não escuto há séculos e não tenho nenhuma conexão transcedental com ela. Ao contrário de Stop This Train, do John Mayer. É uma canção que vira e mexe eu PRECISO ouvir para ter certeza de que alguém nesse mundo entende como é difícil crescer e lidar com tudo o que esse processo maluco envolve. Um dos mantras da minha vida.

john

2) A música que você mais odeia

Vocês vão ver abaixo que não tenho absolutamente nada contra sertanejo. Mas eu lembro direitinho do quanto essa música grudava na minha cabeça e se recusava a sair toda vez que começava a tocar. Era um nightmare absoluto. Só de pensar no nome ela já ameaça se instalar no meu cérebro. Estou falando de Mozão, do Lucas Lucco. Gente. Desenvolvi uma espécie de fobia ao vocal sussurradinho, ao sotaque carregado do moço, à letra, tudo. Tanto que, quando eu ouvia os primeiros acordes na rádio, já trocava de estação. O clipe tem toda uma mensagem legal, com depoimentos de mulheres que venceram o câncer, mas não consigo gostar da música.

3) Uma música que te deixa triste

Já cheguei a descrever essa como “a música mais triste do meu mundo”. Anos se passaram e nada mudou. Clarisse, da Legião Urbana, continua sendo a coisa mais deprimente que já ouvi na vida. Quando Renato Russo canta “e a dor é menor do que parece, quando ela se corta, ela se esquece”, eu já estou em posição fetal, pensando em todas as pessoas tristes que se sentem sozinhas e incompreendidas. São longos minutos de total desesperança e descrença na humanidade, até o final. “Eu sou um pássaro, me trancam na gaiola, mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito”. Clarisse me dói tanto que só consigo ouvir, sei lá, uma vez por ano. Mas vale à pena. Pura poesia.

4) Uma música que te lembra alguém

Veveta é uma das poucas artistas a se dividir confortavelmente entre rainha suprema do Axé e diva da MPB. A maioria das músicas dela me remete à minha família. Se tem uma cantora que domina as festas lá de casa, essa cantora é Ivete Sangalo (o que sempre gera reclamações de uma das minhas tias, enquanto eu e minha irmã fingimos não ouvir). Porém, uma canção em especial me faz lembrar de - veja só você - meu primeiro amor. Demorei uns 8 anos pra conseguir escutar Deixo, mas a tristeza passou. Agora só sinto  uma melancolia bonita, misturada com a nostalgia dos meus 15 anos. Digam o que quiserem, a letra é uma das mais bonitas já feitas.

5) Uma música que te deixa feliz

Assim que o verão acabou na Irlanda, tudo o que eu ouvia era Banda do Mar. Aquelas canções bonitas me lembravam de casa, me devolviam o calor do Brasil e melhoravam os meus dias mais cinzentos. Lembro de ter escutado Mais Ninguém pela primeira vez numa house party inesquecível e precisei conferir o CD inteiro no dia seguinte. Essa música é capaz de levantar meu astral imediatamente, de um jeito delicioso. Sinto vontade de dançar na grama de pés descalços e girar por aí usando um vestido bem rodado.

mallu2

6) Uma música que te lembra um momento específico

Mais uma vez: são tantas. Mas ontem mesmo eu estava na casa de algumas amigas, colocamos o CD do Ed Sheeran para tocar e quando Tenerife Sea começou, eu contei a elas o quanto chorei ao ouvir essa canção ao vivo durante o show dele, no ano passado. Foi uma das coisas mais emocionantes que eu já presenciei. Parecia que existia uma aura diferente em volta do Ed, sabe? Meu corpo inteiro se arrepiou e eu tive certeza de que estava diante de uma coisa muito especial, única. Você pode ver o vídeo e achar que é só um cara com um violão. Pra mim, aquilo foi mágica.

7) Uma música que você sabe a letra inteira

Eu obviamente tinha várias outras alternativas, mas acho assombroso o fato de ainda saber cantar cada palavra do hit Tem que Valer, da banda Kaleidoscópio, lançado em 2005 (!!!!!!) . Não se engane. Você já ouviu essa música. Clique no link e verá. Mas se não quiser, eis um trecho inconfundível: “Rolei na areia e fiquei louca, muito louca”.

8) Uma música que te dá vontade de dançar

Não sou fã da Beyoncé. Calma, isso não quer dizer que desgosto. Só não colocaria no meu TOP 5 divas pop, sabe? Acho foda, sei da importância, rebolo muito a bunda quando a voz dela ecoa na balada, mas não iria no show por exemplo (todo mundo se matou pra comprar ingresso aqui em Dublin e eu só queria mesmo é conseguir um pra ver a Adele). No entanto, minha gente. NO ENTANTO. Existe um acontecimento. Um acontecimento chamado Love on Top. Isso não é uma música. Isso é um hino. Fico louca toda vez que os péssimos DJs dessa cidade me presenteiam com – alerta breguice - esse diamante em forma de canção.

beya

9) Uma música que te faz dormir

Espero que isso não seja entendido como ofensa. Amo muito a Norah Jones, mas suas canções são perfeitas para deixar rolando enquanto o sono não vem. Por isso, vamos de: Don’t know why. Desde de Mulheres Apaixonadas e para todo o sempre, amém.

10) Uma música que você gosta em segredo

Só é segredo mesmo porque eu nunca disse aqui. Gente, eu adoro o Michel Teló. Há anos. Fui grande fã do Grupo Tradição (importante lembrar que tenho sangue sul-mato-grossense), que ele liderava antes de estourar com a carreira solo e sempre torci pra que tudo desse muito certo pro Michel. E deu, né? Fiquei sorrindo de orelha a orelha na primeira entrevista com o Jô, na época de "Fugidinha", "Humilde Residência" e “Ei, Psiu, Beijo, Me Liga”. Defendi e ainda defendo dos chatos que reclamam do sucesso de "Ai se eu te pego" (vergonha eu teria é de ser chata que nem todos vocês ). Tô louca pra ter show dele em Campo Grande quando eu voltar pro Brasil (quero selfie). Shippo forte o relacionamento com a Thaís Fersoza (louca pra ele colocar logo no YouTube o sambinha delicioso que fez pra ela). E morro de amor quando ele toca sanfona. No DVD novo, Michelzinho canta com nada mais nada menos do que o Grupo Tradição.  A sanfona chorou. E eu vibrei como se tivesse 14 anos de novo. Além disso, no Bem Sertanejo, projeto que descobri recentemente, ele canta vários clássicos do sertanejo raiz com convidados especiais. Chorei quando ele apareceu com Almir Sater e Jads & Jadson? Chorei sim. Música favorita: todas ¯\_(ツ)_/¯. Beijo pra quem não conseguir lidar com essa informação.

micheltelo

11) Uma música que você se identifica

O albúm inteiro da Sandy me causa uma identificação maravilhosa, mas Sim é covardia. A letra casa perfeitamente com o que aconteceu comigo de 2015 pra cá. “Eu disse sim pro mundo, eu disse sim pros sonhos e pra tudo o que eu não previa”. Escutar essa música foi como reencontrar uma velha amiga de infância, na mesma situação que eu, me dizendo que “eu podia mais do que eu sabia”. Ainda bem que ainda temos você, Sandy. Obrigada.

sandyy

12) Uma música que você amava e agora odeia

Pobre Sara Bareilles. O único motivo para eu detestar a anteriormente amada Bottle it Up é que um belo dia inventei de colocar essa música como despertador do celular. Aí não teve jeito.

13) Uma música do seu disco favorito

Decidi que vou mencionar uma música do meu atual disco favorito, que é E.MO.TION, da Carly Rae Jepsen. Não paro de ouvir e quanto mais eu escuto, melhor fica. Ainda não me conformo com o quanto esse pequeno milagre do pop foi subestimado pela mídia. Entre todas as minhas muitas favoritas, gostaria de indicar Run Away With Me. Essa maravilha ficará na sua cabeça o dia todo, mas de um jeito BOM, que vai te fazer dançar pela casa de pijama com uma escova de cabelo no lugar do microfone. Apenas ouçam.

14) Uma música que você consegue tocar em algum instrumento

Risos. Eu obviamente não sei lidar com instrumento algum. Sério, acho que não sei nem como segurar um instrumento direito. Já contei aqui que meu sonho é aprender a tocar gaita. E se um dia isso acontecer, minha escolha seria a versão do Beck para True Love Will Find You in the End. A gaita faz por essa música o mesmo que um bom achocolatado faz pelo brigadeiro nosso de cada dia.

15) Uma música que você cantaria em público

Por algum motivo que só Deus e Freud podem explicar, me veio à mente essa cena icônica de Crossroads, com Britney Spears fingindo insegurança de um jeito super convincente (só que nunca) e cantando I Love Rock’n Roll. Também quero sensualizar no palco de barriga de fora enquanto giro num belíssimo pole dance.

16) Uma música que você gosta de ouvir quando está dirigindo

Risos de novo. Não dirijo há quase três anos. Vou substituir por “uma música que gosto de ouvir quando estou andando na rua com meus fones nos ouvidos”. Geralmente é alguma coisa da playlist do momento, mas sempre quando passo um batom vermelho e estou me sentindo poderosa, pode ter certeza que Mallu Magalhães está cantando Velha e Louca.

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17) Uma música da sua infância

Pensei em Sandy & Junior (moldaram meu caráter), Wanessa Camargo (de quem eu tenho os dois primeiros CDs originais, acredite se puder), Rouge (fiz uma apresentação de Asereje para toda a família, juntamente com várias das minhas primas) e Br’oz (sim, sim, sim, você é minha prometida e eu vou gritar pra todo mundo). No fim das contas, decidi ir mais longe no passado. Lua de Cristal, da Xuxa. Minha emoção quando o filme era anunciado na Sessão da Tarde não era desse mundo. Eu ficava tão genuinamente feliz, era lindo. E se você não consegue enxergar a beleza dessa canção maravilhosa, só consigo sentir pena da sua alma. Importante ressaltar que não só marcou minha infância, como é minha primeira escolha se um karaokê estiver disponível.

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18) Uma música que ninguém esperava que você gostasse

Depois da revelação sobre o Michel Teló, acho que perdi o shock value, mas ainda posso dividir com vocês, mesmo que fora de timing, minha música favorita de Carnaval: Praeiro, do Jammil. Sei cantar inteirinha (não só o refrão), obviamente danço a coreografia e acho que deveria tocar mais em festas. “Sou praieiro, sou guerreiro, tô solteiro, quero mais o quê?” Não dá pra querer mais nada depois disso mesmo.

19) Uma música que quer (ou tocou) no seu casamento

Desde que ouvi Pra você guardei o amor, de Nando Reis e Ana Cañas pela primeira vez, o verso “pra você guardei o amor que aprendi vendo meus pais” nunca mais saiu da minha cabeça e eu tive certeza de que essa música estaria no meu casamento.

20) Uma música que tocaria no seu funeral

Eu sempre digo que quero Cazuza tocando no meu funeral. E os trabalhos devem começar com Faz parte do meu show. Essa é uma das letras mais bonitas do Caju e conta a história de alguém “meio bossa nova e rock n’ roll”, que vaga na lua deserta “nas pedras do arpoador”. De um jeito que nunca vou conseguir explicar, eu sinto que a vibe dessa música tem tudo a ver comigo. Seria lindo que as pessoas se despedissem de mim escutando algo que eu amava.

cajuzinho

Agora vou passar essa roubada maravilhosa para Palo, Cacau e Couthinha. Vou adorar conhecer as 20 músicas de vocês, meninas. E preciso desejar boa sorte desde já: apesar de muito divertido, o trem é difícil.

Love, Tary

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Se não falasse sobre livros, não seria eu

Depois de muito tempo no limbo blogueiro, finalmente estou com bastante vontade de escrever. O problema é que ando achando tudo o que escrevo uma bela de uma droga (agora mesmo precisei me recuperar de uma vontade psicótica de apagar vários posts antigos). As ideias ficam assanhadas na minha mente e o anjinho me diz para postar, enquanto o diabinho puxa meu cabelo e argumenta que o melhor é desistir, ou voltar de uma vez pro limbo. Me cansei dos dois e resolvi ficar no meio termo, apelando para um meme. Assim não deixo de escrever e ao mesmo tempo não maltrato tanto a crítica cruel que existe aqui dentro. Minha amiga Analu me convidou a responder essas 15 perguntas (que não consigo deixar de ler com sotaque português) da tag Palavras Cruzadas, criada pela Inês, do Ines Books. Demorei, é verdade, mas cá estou eu. 

1. Vox Populi (um livro para recomendar a toda a gente)

Se tem um livro subestimado nessa vida, este é A Vida em Tons de Cinza, da Ruta Sepetys. Até as amigas que costumam conferir minhas indicações com certa rapidez não parecem ter se convencido totalmente (I’m looking at you). Talvez seja o título, que remete àquele sucesso editorial inexplicável, a capa modesta ou o pouco burburinho que existe em torno dele. Falta de propaganda minha não é. Tenho um vídeo sobre ele e foi o melhor livro que li no ano passado. Os personagens são cativantes, o tema é pertinente, a jornada ensina. A autora foi brilhante ao retratar o sofrimento dos povos bálticos, deportados pela polícia secreta soviética para campos de trabalhos forçados na Sibéria. Ela transformou aquele parágrafo perdido no livro de história em algo inesquecível. Tem todo o potencial para ser universalmente amado, só é preciso dar uma chance. Ainda não se convenceu? Veja isso aqui.

2. Maldito Plágio (um livro que gostaríamos de ter escrito)

Quando eu penso em mim mesma como escritora, me vejo escrevendo contos. O que não faz o menor sentido, já que eu nem gosto tanto assim de ler contos. A verdade é que não devo me achar lá muito capaz de terminar um romance inteirinho. Mas se Erico Verissimo escreveu aquela maravilha chamada Música ao Longe em 20 dias, por que não eu (com um prazo bem maior, claro)? Em um dos seus vídeos incríveis, Ariel Bissett diz que autor favorito é aquele com quem temos uma certa conexão mental. Me sinto dessa forma com Erico desde sempre. Partilhamos até mesmo essa história de escolher com cuidado os nomes dos personagens. Além disso, esse livro me dá quentinho no coração, o que casa perfeitamente com meu desejo de escrever algo que as pessoas leiam numa varanda, sentindo a brisa no rosto e sorrindo o tempo todo.

3. Não vale a pena abater árvores por causa disto

Eu parto do princípio de que toda a leitura é válida, até mesmo as ruins. Só que nós poderíamos ter passado sem Diário de uma Paixão, né? Nada pode ser pior do que um romance onde o casal protagonista não convence nem por um segundo. Um enredo lacrimoso que só te faz chorar de raiva e sentir vontade de jogar o exemplar (quem nem é seu) na primeira janela que aparecer. Pelo menos serviu para constatar que Nicholas Sparks não é pra mim.

4. Não és tu, sou eu (um livro bom, lido na altura errada)

Pense naquela TPM desgraçada, quando nem todo o chocolate do mundo consegue deter a sua impaciência. Foi num dia assim que cometi um pecado imperdoável com Reparação, do Ian McEwan. Lembro de ter começado bem, me impressionei com a escrita e fiquei intrigada com a protagonista. No terceiro dia de leitura, a irritação tomou conta de mim. A narrativa me deu angústia, nada se desenvolvia e a situação foi ficando insustentável. Aí… eu li o final. Nunca façam isso. Pelo menos não com este livro. Minha idiotice destruiu toda a experiência de leitura e, se já estava me arrastando, a coisa ficou ainda pior. Preciso reler e dar a atenção que ele merece. Enquanto o momento não chega, pretendo me aventurar com outros livros do autor.

5. Eu tentei... (um livro que tentamos ler, mas não conseguimos).

Me orgulho muito de ter o gosto literário variado, mas encontrei meu calcanhar de Aquiles com Eu, Robô e O Guia do Mochileiro das Galáxias. Ficção científica simplesmente não funciona comigo. Acho extremamente complicado me envolver com argumentos viajadíssimos nesse nível. Mesmo assim, sou persistente e ainda espero encontrar o livro do gênero que vai explodir minha cabecinha. Indicações são bem vindas.

6. Hã? (um livro que lemos e não percebemos nada OU um livro que teve um final surpreendente)

É difícil fugir de spoilers dos clássicos e agradeço ao universo por ter me livrado de muitos deles. Fico especialmente feliz por ter lido O Grande Gatsby sem saber o que me esperava. Tio Fitz foi genial ao moldar toda a narrativa para convergir no maravilhoso clímax. I didn’t see that coming! Recomendo fortemente que vocês fujam de qualquer espírito de porco disposto a contar o final. Vale a pena se surpreender durante a leitura.

7. Foi tão bom, não foi? (um livro que devoramos)

Eu absolutamente amo comer livros com arroz, feijão e batata frita! Na minha listinha das “melhores coisas do mundo”, isso está no top 10. Consigo me lembrar de várias experiências literárias que poderiam ser colocadas aqui, mas A Revolução dos Bichos, do George Orwell, é forte candidato ao posto de “livro que li mais rápido na vida”. Ele é curtinho, eu sei, mas já enrolei semanas para ler coisas menores! Foi tipo um encontro mágico, ou coisa parecida. Gritinhos de “que foda!” e “meu Deus, que treco genial” a cada página virada, vontade de obrigar todo mundo a ler e discutir sobre todas as metáforas geniais inseridas ali. Em duas horas (de puro deleite), eu havia terminado. Me segurei para não começar a reler em seguida.

8. Entre livros e tachos (uma personagem que gostaríamos que cozinhasse para nós)

Gostaria muito que a Calpurnia, de O Sol é Para Todos, preparasse um dos seus quitutes maravilhosos para mim. Eu sentaria na mesa com o Jem e a Scout, tagarelando sem parar sobre o pai deles ser o meu herói. Que saudade desse livro. Muito obrigada pelo meu clássico preferido, Harper Lee.

9. Fast Foward (um livro que podia ter menos páginas que não se perdia nada)

Não me entendam mal, eu amei A Trama do Casamento e não estou em posição de reclamar do quanto o Jeffrey Eugenides escreve, já que este homem insiste em me fazer esperar anos por novas publicações. Porém, o fato de ter pensado na quantidade de páginas mesmo devorando o livro, deve querer dizer alguma coisa. O capítulo sobre leveduras, por exemplo… precisava mesmo daquilo? Umas 100 páginas a menos não fariam mal, vai.

10. Às cegas (um livro que escolheríamos só por causa do título)

Um dos meus favoritos da vida foi escolhido justamente por causa do título. Quando a Taryne de 16 anos pediu A Menina que Roubava Livros para a madrinha, não fazia ideia do que esperar. Só sabia que precisava saber o porquê da tal menina roubar os livros e também descobrir o significado por trás daquela capa linda (nunca vou respeitar a capa daquele filme horroroso). Agradeço muito à Tary do passado. Devo essa história a ela (e à madrinha Tetê).

11. O que conta é o interior (um livro bom com uma capa feia)

Uma vida interrompida é outro livro subestimado (e outro que tem uma adaptação cinematográfica vergonhosa). Susie Salmon, a protagonista, morre de um jeito cruel e acompanha a família lá do céu. Olha essa premissa! Nunca vou entender como as pessoas não se interessaram. Só podem ter sido assustadas por essa capa medonha, com a modelo de olhos injetados fazendo cosplay de Laura Palmer.

12. Rir é o melhor remédio (um livro que nos tenha feito rir)

Eu poderia citar Sophie Kinsella, que tem sido rainha suprema nessa categoria, mas hoje vou de Oscar Wilde. O Fantasma de Canterville me fez dar muita risada com as ironias do autor, que aborda a rivalidade entre americanos e ingleses do jeito mais inusitado possível. O pobre fantasma do título é aterrorizado pelos novos moradores da casa que assombra e a gente morre de rir, enquanto Oscar Wilde critica a sociedade vitoriana.

13. Tragam-me os Kleenex, se faz favor (um livro que nos tenha feito chorar)

A maior choradeira da minha vida foi com Meu Pé de Laranja Lima, do José Mauro de Vasconcellos, no segundo ano do Ensino Médio. Lembro que a minha mãe ligou logo quando eu tinha acabado de fechar o livro e ficou imediatamente assustada, achando que alguém havia morrido. Aqueles acontecimentos me doeram na carne. Quis adotar o Zezé, curar todas as feridas dele, plantar um pé de laranja lima no quintal de casa. Meu sonho é reler, mas sei que fiquei mais mole com o tempo e tenho medo de não conseguir mais sair da cama de tanto sofrimento (é sério).

14. Esse livro tem um V de volta (um livro que não emprestaríamos a ninguém)

Olha, me chame de egoísta o quanto quiser, mas só empresto os meus livros quando tenho plena confiança na índole do leitor em questão. E não tô falando de caráter e sim do modo como a pessoa trata os livrinhos. Se Gandhi marcasse página com a orelha dos livros, ele jamais encostaria nos meus. Dito isso, deixo registrado que nunca vou emprestar O Noivo da Princesa, do William Goldman. Encontrar este livro no sebo da minha cidade foi melhor do que ganhar na loteria. A versão traduzida de The Princess Bride teve pouquíssimas edições e é muito difícil de ser encontrada.

15. Espera aí que eu já te atendo (um livro ou autor que estamos constantemente a adiar)

Minha relação com Gabriel García Marquez sempre foi a seguinte: nunca li, sempre amei. Ainda não consegui ânimo para tirar o “nunca” desta frase e encarar O Amor nos Tempos do Cólera. Anna Vitória vive me dizendo pra deixar de besteira, mas tá complicado. Já comecei a ler incontáveis vezes e nunca passei da página 10. É uma vergonha, eu tenho total consciência disso, e se disser há quanto tempo ele mora na minha estante, vocês choram. Tenho a esperança de que um dia aquele livrinho azul me atraia feito comida de desenho animado e eu não consiga me desvencilhar dele até terminar. Até lá, sigo adiando, com o coração na mão.

Love, Tary

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

12 pequenas doses de alegria

Amandinha, do Maçãs Verdes, inventou esse meme querido, no qual precisamos listar 12 coisas que abrilhantam nosso cotidiano. Analu me indicou e cá estou, pronta para dizer que sou totalmente adepta dessas pequenas alegrias egoístas que nos fazem sorrir por dentro e tentar esticar o momento o quanto pudermos.

1. Dias de folga chuvosos

Chuva já me faz feliz nos meus dias úteis. Por mais que seja um saco enfrentar o pânico naquelas tardes de “tirei o guarda-chuva da bolsa e começou a chover”, não consigo deixar de achar dias nublados incrivelmente românticos, melancólicos e contemplativos. Assim que a temperatura cai, tudo fica mais silencioso, mais agradável. Parece que temos mais tempo para ouvir nossos pensamentos, seguindo o ritmo da chuva. Mas quando São Pedro resolve lavar a terra na minha folga, sinto ainda mais que o universo e a natureza resolveram conspirar a meu favor. Abençoadas sejam aquelas 24 horas chuvosas sem absolutadamente nada para fazer, quando posso passar o dia de pijama vendo filmes e espiando os pinguinhos se acumularem no vidro da janela. Sem contar a possibilidade de cochilar sem nenhuma culpa.

2. Devorar um livro

Conseguiria fazer essa lista inteira com tópicos envolvendo livros. Passar horas na livraria, comprar vários livros de uma só vez, começar uma história nova, namorar as páginas,  terminar um livro e me sentir vitoriosa em relação ao número de não lidos na estante. Enfim, são incontáveis as alegrias que esses objetos extraordinários me proporcionam diariamente. Porém, nada me deixa mais contente do que não conseguir largar um livro até terminar. Ler em pé no ônibus de tanta empolgação, terminar o capítulo andando na rua, não conseguir desgrudar da história nem enquanto estou comendo. Devorar livros? Sempre, obrigada.

3. Fazer as unhas

Não me considero uma pessoa particularmente vaidosa. Exceto quando se trata das minhas unhas e das sobrancelhas. Já comentei  isso com vocês, me sinto a pessoa mais descuidada do mundo quando estou com algumas dessas mulherzices por fazer. Só que o processo de tirar as sobrancelhas não é lá muito legal, né? Não estou falando da dor, já que eu sempre durmo, mas de só ver o resultado no final. As unhas, não. Amo ter tempo para fazer as unhas, amo me demorar na escolha do esmalte (dificilmente repito a cor), amo esfoliação nos pés (!!!) e confesso: depois, fico olhando as minhas unhas das mãos o tempo todo, feito as mulheres pedidas em casamento olham para o anel de noivado.


4. Banho demorado

Quero deixar claro que meu conceito de banho demorado não consiste em trinta minutos debaixo do chuveiro, sou super a favor de preservar a água do mundo. Mas ter cabelo comprido é uma ótima desculpa para prolongar o mais próximo que vou chegar de um banho de cachoeira diário. Coloco o celular para tocar algumas músicas e deixo fluir os pensamentos. Banhos introspectivos tornam qualquer um mais criativo e sempre saio deles achando que posso organizar toda a minha vida. Pena que a sensação não dura tanto. Talvez se eu tomasse decisões debaixo do chuveiro, tudo estaria resolvido, igual àquele personagem do Woody Allen em “Para Roma, com amor”, que só tinha talento para cantar ópera durante o banho.

EMMA


5. Músicas que conversam comigo

Estou distraída ouvindo músicas no shuffle, quando uma delas me surpreende, dizendo tudo o que eu precisava ouvir e nem sabia. Ou um simples trecho vai direto no meu coração antes mesmo de eu me preparar para ele. Felizmente, isso tem acontecido com mais frequência e o conforto que vem junto é impressionante. Porque às vezes a gente não quer despejar nossas besteiras nos amigos e na família, mas precisamos de alguém para dizer que entende. Graças a Deus por Cazuza, Legião Urbana, Los Hermanos, entre outras vozes que sempre conversam comigo.


6. Passar a tarde em um lugar bonito

Consigo ficar feliz só de me visualizar em lugares bonitos, imagine quando estou, de fato, passando a tarde em um deles. De preferência, abarrotado com belezas naturais, um céu bem azul e companhias divertidas. E brisa, precisa ter brisa no pacote. Por mais urbana que eu seja, adoro esses momentos em que paro para apreciar o mar, os rios de Bonito, ou mesmo meu parque favorito na minha cidade.

7. Caronas inesperadas

Pessoas sem carro aprendem a gostar muito de caronas (por dependerem delas). É lindo quando algum tio me vê esperando o ônibus e se oferece para me levar. Ou quando a colega de trabalho diz que me deixa em casa. E, principalmente, quando meu pai, que quase sempre me leva de carro até o ponto, não fala nada, passa do lugar onde me deixa e anuncia que vai me levar no trabalho. Não ter que enfrentar ônibus lotado e sol fervendo os miolos: apenas amor.


8. Conversas nostálgicas

Relembrar é preciso. As histórias de família repetidas em todas as reuniões, os melhores momentos de uma amizade e, especialmente, a infância. Me perdoem os que nasceram depois, mas a infância 90 foi incrível demais e não consigo esconder os olhinhos brilhando quando a conversa é sobre isso. Os melhores filmes da Sessão da Tarde e do Cinema em Casa, as amarelinhas riscadas de giz, as brincadeiras com a irmã nos fundos de casa, os seriados do SBT, os desenhos favoritos, os trabalhos feitos em papel almaço depois de pesquisar nas enciclopédias enormes. Ah, como eu amo falar sobre tudo isso!

FERRIS


9. Maratonas de séries

Pipoca, sorvete, vinte episódios de séries diferentes no computador e o resto do dia livre não poderiam significar outra coisa no meu mundo. Recomendo isso para qualquer ser humano viciado em seriados e incapaz de se atualizar. Essas maratonas já me tiraram de muitas crises por não me deixarem pensar em nada além de continuar acompanhando o desenvolvimentos dos personagens.


10. Água de coco antes do trabalho

Tem um tiozinho que vende água de coco do lado do ponto em que desço para ir trabalhar. Ele não vai sempre, mas geralmente aparece nos dias de extremo calor (da parte de Campo Grande) e enorme preguiça de viver (da minha parte). Compro um copão e vou tomando enquanto caminho para o jornal. Refresca até a alma.

11. A hora de comer

Sonho o dia todo com os momentos em que vou sentar para comer. Sou capaz de ficar contente por horas só por terem me prometido um bolo, um macarrão alho e óleo ou uma pizza no fim do dia. Fico pensando a semana toda no que mamãe vai preparar para o almoço de domingo. E quando essas horas finalmente chegam, meu dia fica automaticamente melhor.  Gordinha tensa, fazer o quê.

FOME

12. Me sentir produtiva

Desde arrumar meu quarto, até tirar os milhões de papéis da bolsa, limpar os livros da estante ou apagar os arquivos não usados do computador. Gravar o vídeo que estava planejando há semanas, conseguir escrever bastante e, claro, resolver as pendências que deixei para a última hora. Apesar de adiar muito esses momentos, sempre me sinto bem (e aliviada) quando consigo bancar a organizada e, de uma vez só, riscar vários itens da to do list mofando no post-it ao lado.

Indico Marie, Dede e Milena. E nada de me ignorarem, mocinhas!

Love, Tary

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Um post metalinguístico

Adorei quando a Michas me convidou para responder estas perguntas (quem a indicou foi Mari, do Caixa da Mari). Primeiro porque ela é uma fofa e tem um blog ótimo! Segundo porque estava com saudade desses memes em que a gente responde perguntinhas mais pessoais. Acho divertido e os leitores acabam conhecendo a gente melhor. Estou chamando este post de metalinguístico porque a maioria das perguntas é sobre o blog, mas a tag se chama: “Selinho da Indicação”. Agora chega de papo e vamos às perguntas.

- Como escolheu o nome do seu blog?

Minha ideia inicial era “Sweet Memories”. Óbvio que alguém já tinha usado. Aí eu pensei em aportuguesar, “Doces Memórias”. Já tinha. E parando pra pensar agora… é meio cafoninha, né? Parece nome de novela mexicana! Aí eu lembrei que “Rodopio” era uma palavra que eu gostava bastante. Bonita, sonora. Cheguei a cogitar “Rodopiando”, mas o gerúndio nunca me apeteceu. Então foi só juntar as duas ideias: “Doces Rodopios”. Escrevi no caderno, li em voz alta e gostei do jeito que soava. Já pensei em trocar inúmeras vezes porque têm dias em que não acordo ‘combinando’ com esse nome, mas aprendi a gostar e a entender que, no fim, todo rodopio é doce. Mesmo que a gente fique tonta e a ponto de cair.

- Há quanto tempo tem o seu blog?

Desde o primeiro dia de 2010.

- Como você divulga o seu blog?

Eu não gosto que pessoas que eu conheço pessoalmente visitem o blog. Quem convive comigo não acha comum escrever textos num espaço na internet e postar pra todo mundo ver. Não que eu me importe, mas não quero gente lendo isso aqui e achando que me conhece mais do que realmente conhece, sabe? É difícil explicar. Por isso, divulgo só no Twitter – ninguém do meu convívio tem - e na Máfia.

- Quais assuntos tem mais  visualizações no seu blog?

As listas, com certeza! Muita gente gosta delas. O que é bacana, porque eu amo bolar as listas. Da última vez que eu vi, os posts mais lidos eram “Os 10 melhores filmes chorantes”, “5 amores que eu gostaria de viver” e “Sou todas elas”. Os posts com vídeos também são bem visualizados, mas o povo insiste em não comentar. Paciência, hahaha!

- O que motivou você a criar um blog?

Minha vontade de compartilhar o que amo. Com o tempo, foi se tornando também uma válvula de escape. Às vezes o que estou sentindo me consome tanto que eu preciso colocar pra fora.

- Onde você mora?

Em moro em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. É uma capital com mais de 800 mil habitantes. Não tem jacarés nem onças andando nas ruas. O ar daqui é bem puro e vira e mexe dá pra ver um bando de araras e tucanos voando no céu. E Mato Grosso é outro estado. Não aconselho ninguém a confundir MS com MT na frente de um sul-mato-grossense. Somos sensíveis a respeito.

- Quais são os objetivos do seu blog?

Não deixar de escrever por prazer, indicar coisas novas e bacanas para os leitores e, quem sabe, fazer alguém sorrir ou se sentir bem com algum texto.

- Quais blogs você visita frequentemente?

O de todas as meninas da Máfia, obviamente. Vocês podem conferir a maioria deles na aba “links”. Também adoro o blog da Michas e o da Letícia. Na categoria literários, meus favoritos são Psychobooks, O Batom de Clarice e Ainda MininaMá.

- O que te inspira na hora de criar os posts?

Isso vai soar genérico, mas não existe outra resposta: a vida. Pessoas que eu observo, livros que leio, músicas, filmes, episódios dos meus seriados favoritos. Uma paisagem bonita, uma comida que me trouxe uma lembrança boa. Não dá pra especificar. Muita coisa me inspira.

- Qual é a sua idade?

Tenho 21 anos! Faço 22 no 16º dia de setembro, a quem interessar possa.

-  Além do blog, tem alguma outra ocupação? Se sim, qual?

Me formei em jornalismo no ano passado e atuo na área. Também faço inglês e vou começar minhas aulas na autoescola. Academia é outro dos meus planos.

- O que mais gosta de fazer nos finais de semana?

Eu fico tão feliz por ter um tempo livre que geralmente faço o que me dá na telha na hora. Mas cinema e maratonas de séries são as opções mais seguras. Também adoro sair pra dançar. Festas em casas de amigos, formaturas, casamentos, festas de 15 anos. Barzinhos com boas companhias – e boa música - também são uma boa pedida. Odeio balada. Odeio música de balada. Odeio casa noturna fedendo a cigarro. Mesmo.

- Gosta de café?

Quase todo blogueiro gosta, né? Eu adorava, mas tive que me despedir dele. Me dava crises homéricas de enxaqueca. Hoje em dia nem sinto mais falta. Quando desisto de fazer alguma coisa, eu até me esqueço que achava o máximo antes. Esse ano parei de tomar refrigerante e isso não me afetou muito. Mas ainda sou viciada em cappuccino! E ele não me dá dor de cabeça, graças a Deus.

- Pretende fazer algo para o blog em 2013?

Acho que a novidade do blog nesse ano é a maior quantidade de posts e os vídeos. Também pretendo fazer mais mixtapes. Mas eu aceito sugestões, se vocês tiverem alguma!

- Eu indico: Annoca, Analu, Rafitcha, Milena, Deyse, Renata e Letícia.

Love, Tary

sábado, 17 de novembro de 2012

A dona da sopa

Minha amiga Larissa Lemos, ou simplesmente Laris, dona do blog Sopa de Mil Coisas, foi entrevistada por mim graças ao mais novo meme da Máfia. O negócio todo foi bem anônimo e misterioso, mas… eu fui mané e dei a dica certeira de que tinha tirado ela nesse sorteio do amigo secreto, hahaha! E eu adorei ter tirado a Laris. Ela foi a minha primeira amiga mafiosa. A primeira blogueira com quem troquei e-mails e comecei a conversar mais. Por isso, tenho um carinho muito especial por ela e agradeço por ter tido a oportunidade de abraçá-la em agosto deste ano. Te amo muito, Lari linda! Espero que tenha curtido as perguntas!

laris

Eis a entrevista!

1- Nome: Larissa Lemos
2-  Idade: 24 anos
3-  Onde nasceu: Bragança Paulista
4-  Onde mora: Ribeirão Preto
5-  O que faz da vida?  Até o fim do ano sou estudante e estagiária!

6- Quais são as vantagens e desvantagens da profissão que você escolheu? (Psicologia)

Bom, as vantagens são estar em contato direto com as pessoas, fazer um papel de facilitar seu desenvolvimento pessoal, poder vê-las adquirindo confiança, dando mais passos, busca alegrias. As desvantagens são não ter tanta facilidade nesse papel, ou cansaço mental de ouvir muitos problemas, lidar com a própria impotência e lidar com pessoas que às vezes não se engajam e enganam a si mesmas e ao psicólogo.

7-  Qual livro mais mexeu com você nos últimos tempos?

Nos últimos tempos... estou lendo o livro da mulher que ajudou Anne Frank e sua família a se esconder na Holanda durante a 2ª guerra; esta história me arrepia muito! Mas também posso dizer que reler Sidarta (Hermann Hesse) neste semestre abalou minhas estruturas novamente..

8- Quais são suas bandas favoritas?

Ultimamente estou gostando muito do Coldplay! Não tenho ouvido tanta música assim e tenho ouvido mais cantores solos, como Jorge Drexler e Lenine!

9- Qual o melhor presente que você já ganhou e por quê?

Eu estava pensando nisso, pois a foto de hoje do Desafio  21 é 'algo pelo que você é grato'! E estava pensando que sou grata por ter passado meu aniversário deste ano em Machu Picchu! Acho que todos ganhamos presente especiais ao longo da vida, mas até agora esta viagem foi o mais especial pra mim, pois era meu sonho desde o começo da faculdade e por mais que tenha sido rápido e meu desejo fosse ficar lá por mais tempo, como num retiro espiritual, me conectou bastante à algumas questões da alma e do ser humano em essência! Foi uma viagem que me fez refletir muito!

10 - Pra você, existe uma receita para fazer um relacionamento dar certo? Quais seriam os ingredientes?

Olha, até pouco tempo eu achava que sim, que tinha receita. sério mesmo. Mas não tem. Felizmente somos seres mutáveis, não permanecemos com as mesmas ideias, vontades e aspirações sempre, então não tem como manter intacto um relacionamento, no sentido de deixar ele guardado, longe das intempéries! Seria bom se tivesse; por outro lado, como seres mutáveis que somos, se algo se mantivesse e nossa percepção de nós mesmos não, talvez o relacionamento não fizesse mais sentido... Enfim! Percebi que é bom que as coisas se construam e se desconstruam! Talvez o que seja necessário pra um relacionamento dar certo é aceitar que isso acontece e conseguir lidar com as mudanças que surgirão e que nem sempre são para o pior! Acho que a gente estando pronto enquanto indivíduo para as transformações, um relacionamento aparece meio que naturalmente... =)

Essa Lari é muito sábia né, gente?

Espero que tenham gostado!

Love, Tary

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Primeiras impressões mentem (18/29)

– Mas não é só isso. – ele apertou meu corpo contra o seu e continuou – Eu fiz todos os testes que eu pude para garantir que a injeção é segura, mas meus recursos são muito limitados. Tenho medo de que possa acontecer algum efeito colateral. Não quero te causar nenhum mal.
– Alex, eu já resolvi. – afastei-me um pouco e olhei dentro de seus olhos decidida – Eu quero fazer isso.

Ele fechou os olhos, respirou fundo e perguntou:

–  Tem certeza? Apesar de ser essa a maneira que encontrei para ficarmos juntos, estou um tanto quanto inseguro. Não acredito que vá acontecer qualquer coisa de ruim, mas qualquer possibilidade de risco que envolva a mulher que eu amo… –  ele não conseguiu terminar a frase. Apenas voltou os olhos para os meus com uma expressão de desespero que fez os pelos do meu braço se arrepiarem. Percebi que sua próxima ação seria desistir de tudo por causa daquela necessidade estúpida de me proteger o tempo inteiro. Então, me adiantei.

–  Claro que eu tenho certeza! Deixe de bobagem e aplique essa injeção de uma vez.

Segurei as mãos dele  e cravei no rosto um sorriso enorme. Enorme e completamente falso. Por dentro, eu estava  tremendo. Lutando para esconder o pavor em algum canto de mim mesma que Alex não tivesse acesso.

Ele não parecia totalmente convencido, mas assentiu e me obedeceu. Virou as costas para mim e pegou a seringa no bolso do casaco  Pediu para que eu me sentasse e se sentou ao meu lado, de cabeça baixa. Pensei que fosse acabar logo com aquilo, mas alguns segundos se passaram sem que fizesse qualquer movimento.

De repente, levantou o rosto para mim e, sem que eu pudesse prever, me beijou. Puxou meu lábio inferior para si e apertou os meus cabelos com a mão livre. Mas não foi um beijo apaixonado comum como os muitos que já havíamos trocado. Ele me beijava com urgência, como se achasse que eu iria  desaparecer no minuto seguinte. Mesmo envolvida no beijo, senti meu sangue gelar.

Alex se afastou de mim com a mesma rapidez com a qual havia se aproximado. Pegou um elástico que estava em cima da mesa e o envolveu em meu braço. Limpou a área com um algodão embebido em álcool. Seus gestos eram metódicos e frios, como os de um profissional. Minhas veias foram aparecendo, ele posicionou a injeção e então, finalmente, a agulha perfurou minha pele. Alex apertou a seringa e o líquido transparente começou a desaparecer daquele objeto que o amor da minha vida segurava.

– Diana, você está bem? –  O profissional de antes sumiu por completo e deu lugar a um menino indefeso, preocupado com a namorada.

– Estou! – E estava mesmo. O medo havia desaparecido e eu já queria me levantar e gritar para o mundo que tudo ficaria bem. Que nós ficaríamos bem. 

Alex pressionou um algodão no furo em meu antebraço e depois cobriu o pontinho de sangue com um band-aid. Parecia feliz. Não, feliz não, ele estava aliviado. Assim que se livrou de todo o material cirúrgico, pegou as minhas mãos e fez com que eu saísse do sofá e fosse ao seu encontro.

No momento em que fiquei de pé, percebi que havia algo errado.

Uma dor de cabeça excruciante me atingiu como se eu tivesse levado um tapa na parte de trás do pescoço. Meus olhos ficaram turvos e senti minhas pernas amolecerem. Abraçado ao meu corpo e ainda de pé, Alex era puro terror. Ele estava gritando alguma palavra que parecia ser meu nome, mas eu já não ouvia mais nada. A dor não permitia.

Mesmo com a visão embaçada, olhei pela janela e vi. Uma mulher. Eu já a havia visto antes, mas não conseguia me lembrar direito. Ela sorria de um jeito maníaco e parecia completamente satisfeita com alguma coisa. Entretanto, antes de tudo ficar escuro e antes de eu desmaiar nos braços de Alex, um nome veio à minha mente e quis morrer por não conseguir proferí-lo para o meu amor antes de perder os sentidos:

“Camila”.

(1/29) (2/29) (3/29) (4/29) (5/29) (6/29) (7/29) (8/29) (9/29) (10/29) (11/29) (12/29) (13/29) (14/29)(15/29) (16/29) (17/29)

Sejam bem vindos ao meme de comemoração do aniversário de 1 ano da Máfia! Um conto escrito a 29 mãos. Tudo começou com a Rafa e foi continuando nos blogs listados acima. O trecho no começo do texto é um link para a última parte, de autoria da Paloma. A continuação você confere amanhã no blog da Annoca.

Camila não era uma inocente que precisava ser salva? Por que estava satisfeita com o sofrimento de Diana se ajudou o casal a fugir? Terá sido tudo uma armação?

Não perca a próxima parte!

Love, Tary

sábado, 14 de julho de 2012

Um bilhetinho todo azul com meus garranchos

Não escrevi em bilhete azul e não considero a minha letra um garrancho, mas tenho certeza que Cazuza perdoará minha licença poética, pois não há título melhor para a história que eu vou contar a vocês. Lá pela sexta, ou sétima série, a minha letra era bem qualquer coisa. Aquela pobre coitada, sim, poderia ser tranquilamente chamada de garrancho.

Mas o fato é que sempre sonhei em ter uma letra linda, redondinha, de professora. E quando as férias de julho daquele ano chegaram, até hoje não sei bem o motivo, mas decidi que quando as aulas voltassem, a minha letra seria outra. Fiquei escrevendo bem mais, criando histórias no caderno e aprimorando a caligrafia. No primeiro dia de aula, todo mundo ficou impressionado com a mudança. O que acabou nem sendo tão bom assim porque os pedidos para copiar coisas no quadro e ajudar nos cartazes escolares quadriplicaram.

E foi assim que a minha letra tomou a forma que tem hoje. Garrancho só mesmo quando tenho que escrever muito rápido. Minhas anotações para matérias jornalísticas só são entendidas por mim mesma, porém hoje em dia eu tenho muito orgulho do jeito como escrevo. O engraçado é que minha letra parece ter vida própria e nunca é a mesma. Podem reparar que meu r nem sempre é escrito mesmo jeito, assim como o h. Isso vale para todo o alfabeto. Minha letra é tripolar!

Como eu adoro a sensação de pegar caneta, papel e simplesmente escrever, deixando um pouco de lado o barulho do teclado que me acompanha todos os dias, adorei quando a Loren sugeriu esse meme. Abaixo vocês podem ver o resultado do meu e conhecer a minha letrinha gravada nesse caderno lindo do Pequeno Príncipe. Ela está parecendo pequena, mas não é, cliquem para ver maior.

memedaletradiva

Love, Tary

terça-feira, 3 de julho de 2012

Sem título, com sentimento

Às vezes a vida te leva  a uma espécie de vazio. E, quase sempre, isso é exatamente aquilo que você precisa: ficar quieta por um tempo para finalmente descobrir uma coisa ou duas sobre sentimento. Isso mesmo. Sobre as coisas que você sente e que acabam sendo responsáveis por metade das suas atitudes. Porém, por mais que isso seja importante para seu crescimento pessoal, o processo é incrivelmente doloroso.

Dói tanto e a confusão é tão grande que você se esquece até mesmo de quem é, das coisas que gosta e da coragem que batalhou para conquistar. Nesses momentos, parece que pegaram toda a angústia, as dúvidas e  seus sonhos estúpidos e bateram no liquidificador. Aí colocaram em um copo de cristal e te enfiaram goela a baixo sem nem perguntar se você queria mesmo experimentar.

Então você começa a sentir aquele aperto no peito e também o bolo na garganta que antecedem o choro. Mas as lágrimas não saem. E a única coisa que te faz acordar todas as manhãs e passar por isso é a certeza de que vai passar. De que é normal e de que você vai estar mais forte quando acabar. E vai mesmo.

Porque aprender sobre os próprios sentimentos não é fácil e ninguém sabe tudo sobre isso. Não existe receita. Estudiosos, números e pesquisas jamais conseguirão explicar essas fases em que tudo o que a gente quer é dormir  ou viajar pra bem longe até que as dificuldades tenham sido vencidas. Só que ninguém é capaz de te conhecer mais do que você mesmo. E a sua vida não vai parar e esperar um momento em que você esteja preparado. Aliás, o vazio vai te pegar exatamente quando você estiver mais frágil.

Mas não se preocupe. Quando tudo terminar, você  vai voltar a se reconhecer. Não vai ter mais que procurar motivos para sorrir: as razões estarão ali, dentro de você. Vai passar, confie em mim. Você vai precisar de abraços, paciência e de muitas pessoas que te digam isso várias vezes por dia, mas vai. E quando acontecer, as lágrimas finalmente vão se sentir livres para sair e  uma sensação de anestesia vai invadir o seu corpo inteiro. Essa fase será lembrada como são lembradas todas as fases. Suporte com tudo o que puder porque no final, acredite em mim, você será toda sentimento. Até lá, apenas seja forte.

Love, Tary

P.S: Esse texto faz parte de um meme chamado ‘Recicle o título’. Eu deveria pegar o título de uma blogueira, escolhida através de sorteio, e escrever um texto baseado nele. Depois revelo a dona desse título lindo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

A louca das séries - parte I

Demorei bastante para escrever a respeito das séries favoritas justamente por passar tempo demais assistindo minhas séries favoritas. Sou completamente viciada nesse formato de contar histórias através de episódios de quarenta ou vinte minutos. Pensando bem, claro que eu sou. Caso contrário, por que veria 23 séries? Não há como negar: bons seriados se aprofundam muito mais no desenvolvimento de personagens do que filmes ou novelas. Por isso, quando a Renata me convidou a tagarelar sobre elas, mal pude esperar. O único problema foi decidir quais eram as preferidas. Não vou conseguir e pronto, desculpem. O máximo que posso fazer é dividir em dois posts, um contendo minhas séries favoritas de todos os tempos e outro que contenha as de ultimamente. E limite de quantidade? Não sei o que é isso. 

Minhas séries favoritas de todos os tempos


Todo mundo adora falar mal de Felicity, mas eu nem ligoesta sempre será a série que me fez gostar de séries e nenhuma outra jamais conseguirá competir com isso. Lembro de gostar desde o piloto, ficar curiosa com a garota de cabelos rebeldes recebendo um recado do garoto mais popular da escola em seu year book e mudando todo o curso de sua vida por causa disso. Ela toma coragem para se livrar dos pais opressores, vai fazer faculdade em New York, se apaixona, faz inúmeras burradas e amadurece à força. Era uma série simples, doce, sem acontecimentos bombásticos, mas com grandes citações, coadjuvantes inesquecíveis que me faziam rir horrores, chorar na mesma proporção e me apaixonar ainda mais a cada episódio. Simplesmente marcou a minha vida para sempre. Os medos, as dúvidas, a escolha da carreira, os sonhos, as decisões estúpidas. Quem nunca foi Felicity que atire a primeira pedra. 

Talvez eu tenha um fraco por séries protagonizadas por meninas com nomes exóticos, mas   Blossom é minha queridinha desde que eu tinha sete anos, assistia pelo o SBT ao lado da minha tia e esperava ansiosa pelos novos episódios. Como já escrevi aqui, a sitcom mostrava a vida de uma adolescente comum, inteligentíssima, nada bonita, mas com um coração enorme e uma família de dar inveja. Lembro de me arrumar para ir à escola enquanto acompanhava as desventuras dela, ria dos irmãos atrapalhados, do pai ciumento e da melhor amiga tagarela. Quando assisti novamente, no ano passado, me encantei de novo. Inesquecível.


Se existe uma série pra se recomendar sem medo de ser feliz, essa série é Gilmore Girls. Tenho pena de quem consegue não gostar da trajetória de Lorelai e Rory, das idas ao Luke's, das milhões de referência pop, do vício por café e de Stars Hollow, a cidadezinha mais simpática da televisão. Impossível não se emocionar com a relação das duas, querer ser amiga delas e participar de uma movie-night recheada de junkie food, tentando entender alguma coisa na rapidez daqueles diálogos. Gilmore Girls é apaixonante!


Você conhece outra série que faz rir há 40 anos? Provavelmente, não. Milhões de crianças cresceram assistindo e adorando Chaves. E mesmo sendo sinônimo de infância, Chaves é amado até hoje por ser inocente, engraçado sem fazer esforço e simplesmente adorável. Pobres das gerações que não conseguem ver graça no menino orfão desastrado, na garota levada de óculos e maria-chiquinha, no bochechudo mimado e em todos os outros personagens que fizeram dessa série tão especial para tanta gente. 


Como o próprio nome diz, The Tudors conta a história da dinastia que começa com o rei Henrique VIII, conhecido por ter se casado seis vezes, fundado uma nova religião pra validar um desses casamentos e mandado cortar a cabeça de duas das esposas. Gosto principalmente porque Henrique e suas esposas - em especial Ana Bolena - são meus personagens históricos favoritos, as interpretações são excelentes, a produção é muito boa e Jonathan Rhys Meyers é demais. Ele interpreta Henrique exatamente como deve ser: sedutor na mesma frequência em que é completamente desprezível. Pena que não continuaram a série, adoraria ver a saga de Blood Mary e Elizabeth I também. 


Se alguém me disser que não gosta de Friends, vou morrer de medo dessa pessoa. Sério. Pode até  não curtir o formato, se irritar com as risadas de fundo ou desgostar de algum dos personagens, mas se você não gosta da série, em si, existe algo de muito errado contigo, desculpa aí. É totalmente possível fazer maratonas infinitas e rir todas as vezes com as histórias desse grupo de amigos hilários. Aliás, se eu tivesse que escolher só uma série pra ver na minha vida inteira, seria Friends. E o Chandler é o melhor!


Todo mundo sabia que Skins daria as caras nessa lista, né? Desde os primeiros posts desse blog eu sempre deixei claro o quanto essa série é importante na minha vida. O fato de conter a minha personagem favorita de todos os tempos, Cassie Ainsworth, já diz muita coisa. Aliás, Skins é a única série não-cancelada que citei aqui, pois mesmo que as próximas gerações me decepcionem, vou me lembrar com carinho da primeira e da terceira. Sempre vou me lembrar do quanto a técnica e a trilha sonora são impecáveis também. Porém, mais importante que tudo, sempre vou me lembrar do quanto alguns desses personagens fazem parte de mim. Penso que se as pessoas têm um preconceito danado com Skins, ainda não se ligaram: é muito mais do que sexo, drogas e rock'n roll. Vida, amor e juventude à flor da pele. Isso é o que representa pra mim. 

Levei horas pra escrever esse post. Nem imagino quanto tempo vou demorar pra fazer o próximo. Quanto aos indicados, acho que Gab e Mayra iam gostar de responder. O combinado é listar as 10 melhores séries, mas podem roubar como eu fiz (:

Love, Tary

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os livros da minha estante


Não riam muito de mim e da minha total falta de jeito pra gravar vídeos, hihi. Na verdade, a Luli ainda é meu bebê e fico segurando como se realmente fosse! Estou realmente com vontade de começar a fazer vídeos sobre livros. Sinto falta disso e às vezes é mais dinâmico do que escrever um post inteirinho e saber que poucas pessoas vão ter vontade de ler. E, tipo, a qualidade estava linda, mas o You Tube não aceitou e tive que converter pra .flv :( Qualquer coisa que queiram perguntar ou só zoar do meu sotaque interiorano... só comentar!                    

Edit: Tagarelando com Analu no twitter, ela me sugeriu que fizesse disso um meme! E acho que seria mesmo legal! Quem quiser pode filmar a estante, ou os livros que têm e me avisar depois. Já que Aninha me deu a ideia, vai ser a primeira indicada. Depois, Claudinha que adora essas coisas, Gab florzinha e Amandoca que ama uma câmera!

Love, Tary

sábado, 19 de março de 2011

Vale a pena ler de novo

Todo mundo sabe que adoro responder memes e sou completamente apaixonada por livros. Até criei um meme literário no começo do ano. Então, quando o Fernando me convidou a responder três perguntinhas relacionadas a livros, achei o máximo! Mais uma vez vou deixar livre pra quem quiser responder, divirtam-se também:



1) Existe um livro que você leria muitas e muitas vezes sem cansar? Qual?

Sempre penso em "A menina que roubava livros" quando me perguntam isso. É um livro tão absurdamente bem escrito, repleto de significados lindos e com uma força da qual seria impossível cansar. Aliás, estou louca pra reler ainda esse ano e me emocionar novamente com essa história. Vocês não acharam que eu citaria só um livro, acharam? "Eu sou o mensageiro", também do Markus Zusak e "Meu pé de laranja lima", do José Mauro Vasconcellos merecem releituras o mais rápido possível.

2) Se pudesse escolher um livro para ler o resto da vida, qual seria?

Essa é difícil. A resposta mais óbvia seria a Bíblia, que é o livro onde sempre encontramos respostas e histórias belíssimas. Mas acho que qualquer livro do Erico Verissimo seria uma boa pedida para uma leitura eterna! E uma coletânea do Caio Fernando Abreu, então? Impossível não destrinchar novas mensagens de cada releitura.

3) Indique um livro para que os outros possam ler.


Todos os livros citados são boas indicações, mas vou citar outro que preciso reler o quanto antes: "O amor chegou", de Marisa de Los Santos. Muitos consideram este livro como um chick-lit - literatura de mulherzinha - e pode até ser rotulado dessa forma por quem não leu. A verdade é que se trata de uma narrativa doce como poesia, embalada pela história de duas mulheres: Cornelia, de 31 anos e Clare, de 11.  Todos os tipos de amor são retratados numa escrita repleta de referências retiradas do cinema e da literatura. Pra vocês terem uma ideia, são citados Cary Grant, Audrey Hepburn, A Princesinha, Harry Potter, O Jardim Secreto... É tudo tão cativante que até chorei ao me dar conta de que tinha acabado e teria que me despedir daqueles personagens tão queridos. Talvez não tenha o mesmo efeito pra vocês, mas amo e recomendo fortemente esse livro!

Love, Tary

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pocahontas, brigadeiro e dinossauros

Primeiro queria pedir desculpas a querida da Lys que me passou esse meme há um tempão e só estou respondendo agora! Sorry e brigada, Lys! Adorei responder, adoro essas coisas e fiquei feliz por ter se lembrado de mim, viu? Agora, vamos às perguntas:
  
1- O que te levou a criar um blog?
Meu primeiro blog se chamava Intensité - intensidade em francês - e até hoje lembro do meu primeiro layout com girassóis e fotos do Elijah Wood! Depois veio o Dias de Brinquedo, nome inspirado na música "Amor, amor", do Barão Vermelho. Só que ambos eram introspectivos ao extremo e eu não sentia que eram a minha cara, sabe? Aí em 2010 criei o Doces Rodopios pensando num lugar onde eu pudesse escrever tudo o que me desse na telha, tudo mesmo. Então, estamos aqui.

2- O que tira você do sério? 
Essas 5 coisas realmente me tiram do sério. Não consigo abstrair, meu pavio é minúsculo! Outra coisa que me irrita absurdamente é gente que parece um livro de autoajuda ambulante e fica citando frases de  Shakespeare que viu no twitter e nem são de Shakespeare. Vamos ter noção, minha gente!?

3- Você tem alguma mania ou vício? 
Vícios: brigadeiro, macarrão, pizza (assumindo a gordice), livros, blogs, internet em geral.
Manias: passar a mão no cabelo, morder os lábios.


4- Qual a sua melhor lembrança?
São tantas, mas se tiver que escolher só uma, lá vai: meu aniversário de 15 anos. Porque eu sou clichê e  aquele foi mesmo um dos melhores dias da minha vida. Usar vestido lilás de princesa e saber o quanto as pessoas se importam com você: não tem preço.

5- Qual o seu maior sonho? 
Hum... detesto essas perguntas muito específicas! Vamos fingir que a perguntinha está no plural, né? Queria mesmo é assinar uma coluna numa revista muito amor, viajar pra Paris, ter um cachorro chamado Chaplin e um apartamento gracinha decorado por mim. Casar com o Mark Ruffalo não pode, né? Tristeza.

Te amo, Mark. 
Me liga.
6- Se fosse um dinossauro, como se chamaria?
Gente. Que tal Baby? Ele era da família dinossaura mais famosa do mundo e eu AMAVA. Tinha até uma blusinha dele falando "Não é a mamãe" que não tirava do corpo quando criança, acho que vale! 

  
7- Qual personagem da sua infância gostaria de ser? 
Eu sempre amei a Pocahontas. Linda, inteligente, morena, cabelo perfeito, respeitada, teimosa, forte, sabe cantar. Tudo bem que não fica com o mocinho no final, mas tem força pra superar isso. E ela tinha uns bichinhos de estimação tão fofos!


8- Cite uma peça que não pode faltar no seu guarda roupa, e uma que jamais usaria: 
O que não pode faltar: jeans e vestidinhos confortáveis. Jamais usaria: Estampa de oncinha.
   
9- Um lugar que ama:
Eu amo o Parque das Nações Indígenas, na minha cidade. É lindo, arborizado e todo domingo do mês, a partir de junho, acontece um show incrível com os artistas mais queridos da MPB. Já fui ver Leoni, Frejat e Lulu Santos. Não fosse tão distante de casa, viveria lá. Ah, e claro, meu quarto, minha casa!

10- Qual filme você amou e recomenda? 
Não consigo dizer só um, poxa! Todo mundo deveria ver O Mágico de Oz. Pra quem gosta de comédias românticas verdadeiras, recomendo Amor aos Pedaços. E, claro, o último filme favorito da minha lista: O primeiro dia do resto da tua vida que tem um post inteirinho só pra ele de tão incrível.

11- Qual o último livro que você leu? 
Akhenaton, o rei herege. Romance histórico bem bacana e gostoso de ler.
     
12- Qual palavra te define? 
Lembram do nome do meu primeiro blog? Intensité? Na época eu achava que a palavra intensidade me definia. Ainda acho, mas hoje prefiro praticidade. Pode não ser tão bonita e sonora, mas eu sou uma pessoa extremamente prática e talvez isso me defina.

Indico pra todo mundo que quiser responder!!!

Love, Tary

domingo, 30 de janeiro de 2011

Outras 10 perguntas

Ah, nada como um bom meme pra te animar quando você só quer procrastinar no facebook e assistir filmes do Russell Crowe como se não houvesse amanhã. Na verdade, nada melhor quando você está trabalhando e não tem tempo nem de pensar direito - às vezes adoro não ter tempo, me sinto útil no mundo. Quem me indicou foi a Analu que, por sua vez, foi indicada pela Nina! Adorei as perguntas, bem interessantes. Vamos lá:

1 - Qual é para você o cúmulo da miséria?
Ser mesquinho. Viver a vida acumulando picuinhas e mágoas. 

2 - Onde gostaria de viver?
Como a Analu disse, o importante nem é o lugar, mas o que acontece nele. Se você se sente perdido onde está, se sentirá assim em qualquer lugar (da série: coisas que aprendi vendo Felicity) e assim será com qualquer sentimento. Mas não dá pra ser totalmente infeliz vivendo em Paris. Adoraria morar lá, por um tempo, pelo menos. 

3 - Qual o seu ideal de felicidade terrestre?
Sempre quando imagino a felicidade plena, penso num lugar muito verde, cheio de sol, com todas as pessoas que amo em volta. A verdade é que o "ideal de felicidade terrestre" pode acontecer um pouquinho todos os dias.

4 - Quais as faltas que merecem sua indulgência?
Erros involuntários ou inocentes. Ingenuidade excessiva. Precipitações. 

5 - Qualidade que prefere no homem
Bom humor - o que é bem diferente de ser um palhaço mala - e sinceridade. Mas vamos combinar que um sorriso bonito é quase irresistível. 

6 - Qualidade que prefere na mulher
Todas as que admiro se destacam pela força e pela bravura. 

7 - Porque personagem da literatura se apaixonaria?
Cairia fácil pelo Vasco Bruno, de Música ao Longe. Revolucionário, esquivo, misterioso, artista!

8 - Qual o seu palavrão preferido?
Nunca dá pra saber qual vai aparecer na hora da raiva, mas não há nada como um PQP! Bem sonoro mesmo.

9 - Qual seria para você a maior desgraça?
Vou ter que copiar a resposta da Analu: Perder qualquer pessoa que eu amo. E o pior é que isso é meio inevitável né.. =S [2]

10 - Como gostaria de morrer?
Rápido. Pra que eu não sinta dor em me despedir da vida, que é tão maravilhosa!

Minhas indicadas:

LarissaMelAna  e Nathy  :)

Love, Tary