S.
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segunda-feira, 11 de junho de 2018
As coisas mundanas são muitas vezes as mais significativas
Por exemplo, como hoje, quando apaguei o blog sobre assuntos europeus da LSE dos meus RSS feeds, e o substitui pelo blog sobre política britânica. Ou como há um ano, quando parei de estudar francês e alemão, sem perspetiva de voltar a essas línguas.
(O dia 24 de junho de 2016 foi o dia mais determinante da minha vida e o mais surpreendente de tudo é que isso me foi claro como água na altura. E água da nascente da Serra da Estrela, não do Tejo ou do Tamisa. Não é muito comum se poder atribuir rumos de vida a um evento específico mas no meu caso está mais do que atribuído.)
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Quase ouvi o revirar de olhos
Depois de mais um pânico coletivo em Oxford Street num dia tradicionalmente associado a compras, isto começa a soar um bocadinho à história do Pedro e o Lobo.
As autoridades começam a ficar impacientes connosco. Ontem num anúncio sonoro no metro ouvido numa voz que os britânicos dominam desde sempre - aquela fúria e impaciência transmitida através de um keep calm and carry on entredentes:
'Please. do not. run.'
x'D
As autoridades começam a ficar impacientes connosco. Ontem num anúncio sonoro no metro ouvido numa voz que os britânicos dominam desde sempre - aquela fúria e impaciência transmitida através de um keep calm and carry on entredentes:
'Please. do not. run.'
x'D
S.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
Consumismo 2.0
Ver a forma como tanta gente, incluindo bloggers portuguesas proeminentes, listam o número de viagens que fizeram ao estrangeiro e equacionam isso com sucesso e um ano 2017 bom, faz-me pensar que viajar não é necessariamente melhor do que adquirir coisas materiais. Parece-me consumismo na mesma, colecionar nomes de sítios em vez de malas caras, pôr certinhos ao lado de listas de sítios a visitar uma extensão da mentalidade consumista, não uma substituição da mesma por algo mais integral e saudável.
S.
(Esta observação pode ser mais fácil de fazer por estar numa fase muito bizarra em que a minha vontade de viajar para conhecer sítios novos é nula, em que a minha mente se rebela ativamente se alguém me propõe uma visita a um país/cidade estrangeiro numa de sightseeing. Não há espaço em mim desde há um par de anos para nada que não seja Reino Unido, e pouco tolerado neste momento se não for Londres. Se escarafunchar a mente encontro as minhas inseguranças todas como causa, mas elas nunca me preocuparam menos porque sei perfeitamente o que quero.)
sábado, 23 de setembro de 2017
É a minha desilusão quando vejo atletas de alta-competição maquilhadas*
Não é para ser purista, mas há mundos que eu gostava que não se cruzassem. Por exemplo, gostava muito que a Jéssica Augusto não seguisse a Pipoca Mais Doce no Instagram. Eu ainda acredito que há áreas onde se faz mais pelas oportunidades das futuras gerações do que outras e gostava que as primeiras não estivessem presas nem fossem pressionadas pelas segundas: gostava que houvesse um tipo de mulher que não fosse influenciada pela mediania, pela moldura dourada do que é suposto uma mulher ser.
*relembra-me que a pressão recai sobre todas nós, não importa que caminhos escolhemos.
*relembra-me que a pressão recai sobre todas nós, não importa que caminhos escolhemos.
S.
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Piada gasta
Na blogosfera portuguesa, poderá alguém ir pôr um filho a um treino de futebol sem mencionar a D. Dolores? Ou se não mencionar é porque o treino não aconteceu?
S.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Levelling the playing field
Questiono-me se agora, com a Jéssica Augusto grávida de 6 meses, já a conseguiria acompanhar numa corridinha.
O D. diz que não.
Num treino, vá?
Nop.
S.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Forever young
Aquele momento embaraçoso em que percebes que, não, passados quatro anos desde a última vez que te pediram o BI para comprar uma coisa, ainda não pareces ter mais de 18 anos.
(Pediram-me BI para poder comprar um conjunto de facas de cozinha.)
(Nessa última vez, há quatro anos, já tinha 22.)
(Isto é outra vez por causa do health and safety, maníacos do caraças.)
S.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Voldemort é o novo Hitler
Os chineses acusaram o Japão de estar a ser o Voldemort ali da zona. Os japoneses retorquiram na mesma moeda. A notícia já tem uns diazinhos mas continua a ser tão boa.
(No entanto, claramente o Voldemort daquela zona é o Kim Jong-un. Ou, não, pensando melhor esse é o King Joffrey.)
S.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Conversas entre egos e ténis
O Mak diz que por vezes mete conversa com os seus ténis; a mim, são sempre os meus ténis que metem conversa comigo. E a conversa é sempre a mesma. É coisa de meninos mimados e birrentos e com todos os estratagemas habituais de tais criançolas para alcançarem o que querem. Inútil, muito inútil. Porque perdem sempre.
Mas a conversa, de tão regular que se tornou previsível, é uma coisa notável. Envolve caretas internas, cartoons de diabos e anjos cada um a puxar para o seu lado, lágrimas e gritos arreliados de uma das partes. Porque os meus ténis não entenderam ainda que a minha alma viciou naquele sentimento incrível que é levá-los ao limite. Pronto, se calhar porque são eles que têm que fazer esse esforço, sem benefício nenhum, enquanto a alma arrecada a parte boa disto tudo sem mexer uma palha. Limita-se a pairar neste aglomerado de ossos e chicha a ver as vistas enquanto os ossos e a chicha trabalham como nunca. Se calhar é normal que haja tentativas de manifestação de vez em quando (sim, tentativas, isto aqui é uma ditadura e não há cá protestos para ninguém. Quem manda é o ego.)
Dizia eu que a conversa é sempre a mesma. E desenrola-se mais ou menos assim:
Véspera da corrida:
Alma/Ego: "Oh joy! oh joy! oh joy! Amanhã é dia de corrida! Mal posso esperar! Tornozelos, tudo ok? Joelhos, não inventem, hã!... Anca, 'tás fina? Hahaha, brincadeirinha! A sério, pessoal, 'tá tudo em ordem?"
Ténis/Corpo: "'Bora!!!!" *grande sorriso*
No início da corrida:
Alma/Ego: "Oh, espetacular, este fresquinho na cara, os pés na estrada, só eu e os meus ténis, e estas pessoas todas no passeio a pastelar, EXCUSE MOI, MOVE!"
Ténis/Corpo: "Oh, espetacular, este fresquinho na cara, eu na estrada, só eu e a minha alma, e estas pessoas todas no passeio a pastelar, EXCUSE MOI, MOVE!"
2-3k:
Alma/Ego: "Oh, olha para mim, um pé à frente do outro, sempre a seguir, que sensação de outro mundo, 'tou quase a chegar ao arco lá do fundo. E a felicidade que me faz rimar!"
Ténis/Corpo: "Eer... Ok, isto 'tá a ficar desconfortável. Não 'tou a gostar disto. Pára lá, vá, vamos para casa."
5-6k:
Alma/Ego: "É daqui a meia-hora, daqui a meia-hora é que chega a descarga do sentimento de limite ultrapassado, aguenta!"
Ténis/Corpo: "O QUE É QUE ESTÁS A FAZER, CHEGA, CHEGA!!! EU NÃO AGUENTO MAIS!! PÁRA, PÁRA!!! CHEGA, NÃO GOSTO DISTO, 'BORA PARA O SOFÁ,
*muda para voz lânguida e meiga* lembra-te da mantinha fofinha que lá temos, o puff, sim, isso, o puff, gostas tanto daquele puff!... Esticar as pernas... Lencinhos para te assoares, um banhinho quentinho..."
E é aqui, nestes dois quilómetros, que reside a ciência toda da matreirice do bicho porque é quando ele se faz mesmo de infeliz e de extremamente cansado e de ai-ai-ai-que-eu-não-aguento-mais. Mas aguenta, ai aguenta, aguenta! Se eu não soubesse melhor caía na esparrela. Porque a seguir vem a fase do esforço verdadeiro, mas do esforço dominável:
6k:
Alma/Ego: "*respira fundo (sim, a minha alma também respira fundo)* 'Bora lá. Já 'tá mais de metade. Não custou nada a primeira, e já vamos aqui, oh! *vai alencando as ruas paralelas à Avenida Louise:* "Rotunda grande, torre do coiso, Vleurgat, Bailli, o Workshop Café..."
Ténis/Corpo: "AAAAAARGGH!!!" *tenta arrancar os fones dos ouvidos porque já lhe irrita toda e qualquer música de motivação. Tenta cuspir para o chão só por despeito (e porque já não aguenta a gosma que se acumula com o esforço). Não chega a pisar esse risco vergonhoso.*
7-8k:
Alma/Ego: "Estás a ir lindamente, S., ainda corríamos mais 2 ou 3 depois dos 10, hã?"
Ténis/Corpo: *chora baixinho, vencido, e finalmente sem os dramas do esforço falso os 5-6k, mas admitir que se calhar, se calhar, até corria mais esses 2 ou 3.*
9-10k:
Alma/Ego: "Ui, afinal não, vamos até aos 10k e vai-se lá saber como!"
Ténis/Corpo: "Um, dois, um, dois, um, dois, um, dois, um, dois, um, dois, um, dois" *os ténis já não me falam. Irão provavelmente ignorar-me o resto do dia, e no dia a seguir também, até à sessão longa dos alongamentos, manifestando o seu desagrado com uma dor no joelho, um ardor na anca, ou uma valente picada no tornozelo. É quase sempre fita, também.*
10k:
Alma/Ego: "A PORTA DE CASA, JÁ VEJO A PORTA DE CASA!!!"
Ténis/Corpo: "A PORTA DE CASA, JÁ VEJO A PORTA DE CASA!!!" *lembram-se que não me falam, cruzam os braços, e empinam o nariz.*
E pronto, é com isto que tenho que lidar. Um senhor corpo que tem sempre a mania que a meio já não aguenta mais e grita e esperneia e quando não funciona finge-se de meigo para me tentar convencer que é verdade. Não sei se isto se passa com todos os corredores, se sim, desconfio que se torne numa conversa cíclica, estou-bem-isto-está-a-ficar-desconfortável-chega-CHEGA-estúpida-pronto-'tá-bem-bora-estamos-a-ir-bem-isto-está-a-ficar-desconfortável-chega-CHEGA-estúpida... ad nauseum. Prefiro acreditar que se torna numa conversa mais pacífica, mas tenho as minhas dúvidas.
S.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Levas com explicação de alemão em alemão que é para ver se aprendes
E naquele tempo em que eu pensava que ia ter aulas de alemão numa língua que compreendesse?
Às vezes chego a ser querida por ser tão ingénua.
Às vezes chego a ser querida por ser tão ingénua.
S.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
A torre de Babel a desmoronar-se
Já sou oficialmente uma aluna de alemão.
Mas antes de o ser estava sentada numa carteira de sala de aula, com mais 20 outros pré-alunos de línguas, à espera que nos viessem entregar os testes de aferição das respetivas línguas para nos meterem nas turmas corretas. Olho de soslaio para o papel de inscrição da pessoa ao meu lado. Descortino as palavras "test: portugais" escrevinhadas à pressa no topo da folha. O meu estômago dá uma cambalhota. Já sabia que naquela escola também havia um curso de português, tinha até visto que o primeiro nível já estava completo, mas estas coisas só vendo para crer. Começo a sentir-me a recetora de olhares de soslaio também, lançados a mim e à minha folha com o seu "test: DE". Até que a senhora se me dirige em alemão. Um bocadinho de pânico misturado com um bocadinho de alegria, polvilhado de frustração por ver que dos nove meses de aulas há três anos só me resta a capacidade de compreender a palavra "deutsche" no meio de uma frase que deve ter sido muito simples. Dirijo-me a ela em francês. Dá-se um clique e eu percebo que numa sala de vinte e poucos alunos, ela, alemã, que estava ali para testar o seu português, se sentou ao lado da única portuguesa que estava ali para testar o seu alemão. Coincidência maravilhosa. Não sei qual das duas ficou com o coração mais quente por a outra desconhecida ter o interesse suficiente em se dedicar à sua língua materna, que não é especialmente popular nem tem os glamours de um italiano ou espanhol, ou as exoticidades de um árabe ou mandarim. Começou a falar-me num português enferrujado mas assustadoramente correto, e eu perguntei quanto tempo tinha ela vivido em Portugal, para justificar tal competência. Nunca tinha ido a Portugal (sequer! Como é possível falar tão bem...) mas gostava mesmo muito de lá ir um dia. Tudo isto em português, a minha língua materna. Fiquei triste de não lhe poder retribuir a mesma gentileza. No fim do teste, recebi um "Gut Glück!" e sussurrei um "Boa sorte!" de volta.
Parece-me um ótimo prenúncio.
S.
P.S. O que também me parece um ótimo prenúncio é a quantidade de faíscas que a parte linguística do meu cérebro fez naqueles dois ou três minutos. Ouvi alemão, respondi francês, devolveram-me português, continuei num português self-conscious porque queria muito que ela me continuasse a entender, depois acho que mudei a meio para francês novamente, mas inglês era o que me estava a soar melhor mentalmente já que é território neutro, espécie de acordo subentendido sempre que duas pessoas que não partilham a língua materna nem a língua de acolhimento devem falar. Mas depois lembrei-me que não era preciso porque ela falava português, e depois fiquei triste por não poder falar-lhe em alemão. Prenúncio das mindfucks que me esperam nas aulas de alemão em francês, foi o que isto foi.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Bipolaridade editorial
Website do Guardian, ontem:
Estou eu muito bem a ler a notícia, quando me deparo com um daqueles vídeos muito fofinhos, na coluna direita: "Lion and puppy 'kiss' each other". Awww. Reviro um bocado os olhos porque, sinceramente, vim parar ao Your Daily Dose of Cute ou quê?
Até que reparo no vídeo imediatamente acima desse:
"How to section an octopus". 0.o
"Descubra como virar a cabeça do avesso (literalmente, jasus), remover entranhas, bico (?) e olhos". Afinal, se calhar, não vim parar ao Your Daily Dose of Cute...
Que violência vem a ser esta, meu deus! E que bipolaridade de quem organizou esta secção, já agora. "Ooooooh, olhaa, tão fofinhox o cãozinho cutxi-cutxi e o leão grande a darem uma jokinha fofinhaaa :')))))) ; QUER DESMEMBRAR UM POLVO E NÃO SABE COMO?! VEJA ESTE VÍDEO. SE TIVER CORAGEM..."
A paixão dos humanos pelo reino animal a mostrar também os seus dois pesos e duas medidas, separando o que é fofinho do que é para comer.
S.
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The Guardian
sábado, 15 de dezembro de 2012
Post que não sabe muito bem o que quer ser
Por entre o fim da participação num projeto, ideias lentas mas avassaladoras de outro, prazos no trabalho, pensamentos de próximas viagens, compras de uma prenda ou outra e o fazer das malas para a viagem mais próxima - a do Natal português - tenho andado num estado de mente afastado do blog.
Era para falar do Plaisirs d'Hiver, o mercado de Natal bruxelense, ou do mercado de Natal da Flagey, mas no primeiro apanhámos um tempo de porcaria (duas pessoas encolhidas debaixo de um chapéu de chuva desdobrável, com vento a soprar de todos os lados, não deixa muito espaço para se gozar as barraquinhas com coisas artesanais ou para tirar fotos como o mercado merecia) e o segundo desiludiu pa' caraças.
De maneiras que sinto-me outra vez um bocadinho em stand-by, com a mala já feita no meio da sala, a pensar muito bem em comprar apenas e exatamente o que se precisa até irmos embora e roupa racionada.
Ah, e provei o Gluehwein ou vin chaud ou vinho quente e é uma porcaria.
S.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Ele há coisas... #1
Sou uma pessoa muito mesquinha. Sempre fui. É a atenção ao detalhe e a meticulosidade na sua versão menos boa. Consigo frequentemente perder o argumento central de uma discussão/notícia/discurso se encontro por lá um errito ortográfico, gramatical ou qualquer outra incorreção (grammar nazi, amo a expressão!). Quem convive comigo frequentemente sabe - é irritante.
Mas por outro lado reparo em coisas insignificantes e que passam ao lado da maior parte das pessoas. Mas são estes pormenores - estou cada vez mais convencida - que são o que acabam por formar as memórias mais duradoras e capazes de nos trazer um sorriso muitos anos depois. E é por isso que vou iniciar uma nova série de posts dedicados a detalhes parvos, aleatórios, insignificantes, mas que de alguma forma me suscitaram a curiosidade, me fizeram olhar duas vezes, ou me puseram a sorrir como uma maníaca em plena rua.
Aqui vai o primeiro:
Na foto não dá para ver claramente mas isto basicamente é o seguinte: duas setas nas quais alguém escreveu por cima "right" e "left" mas nas setas erradas. Alguém achou por bem riscar o "right" e o "left" e escrever novamente "left" e "right" mas desta vez por cima das setas corretas.
Isto foi na estação de metro Schuman, que está em obras e com corredores até às plataformas sinuosos e algo duvidosos. Anda-se um bocado às cegas até lá, de modos que é sempre bom quando nos deparamos com duas setas que indicam para um lado e para o outro mas sem dizer para onde. Muito útil, portanto. A confusão dos "lefts" e dos "rights" foi a cereja no topo do bolo daquela inexistência de direções.
E eu adoro comunicações improváveis. Já disse quão me irritam as incorreções no geral? É sempre bom encontrar almas gémeas!
S.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Frankie Boyle a ser o Frankie Boyle
Porque os britânicos ganham aos pontos em humor negro. Mas de longe. E este senhor é particularmente virulento.
S.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Discriminação gritante
Senhores/as Enfermeiros/as,
Metade da população humana não tem sistema de direcionamento do xixi. Logo, isto
não é de todo um sistema inteligente de recolha.
Já isto
seria uma solução mais adequada nomeadamente ao nível higiénico.
Mas que vos interessa isto, não são vocês que procedem à recolha, não é verdade? Desde que o tubinho caiba naqueles suportezinhos para vocês está tudo bem.
Discriminação com base no sexo, é o que isto é. Vejam lá se reveem prioridades (estou certa de que também existem suportezinhos de boiões muito jeitosos).
Cumprimentos,
Uma pessoa daquelas que não têm direcionador de xixi.
E agora vou ali comprar um funil e já venho.
Metade da população humana não tem sistema de direcionamento do xixi. Logo, isto
não é de todo um sistema inteligente de recolha.
Já isto
seria uma solução mais adequada nomeadamente ao nível higiénico.
Mas que vos interessa isto, não são vocês que procedem à recolha, não é verdade? Desde que o tubinho caiba naqueles suportezinhos para vocês está tudo bem.
Discriminação com base no sexo, é o que isto é. Vejam lá se reveem prioridades (estou certa de que também existem suportezinhos de boiões muito jeitosos).
Cumprimentos,
Uma pessoa daquelas que não têm direcionador de xixi.
E agora vou ali comprar um funil e já venho.
S.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Coisas que nunca pensei
Recentemente, ando a descobrir que a vida é demasiado imprevisível. Demasiado porque muito mais do que alguma vez pensei, eu, senhora dona de um espírito planeador e organizativo à exaustão. Por exemplo, nunca me passou pela cabeça:
- voltar a ter lápis de cor dentro do meu estojo;
- voltar a ter o bichinho da América (leia-se Nova York);
- chamarem-me "Senhora Professora" antes sequer de ter um título académico (licenciada nunca contou, não venham com coisas...);
- admitir que a Soraia Chaves é uma senhora;
- viajar de autocarro em Lisboa diariamente e gostar;
- voltar a ter orgulho no Sporting.
Não me estou a queixar, entenda-se. É uma mera constatação de factos.
- voltar a ter lápis de cor dentro do meu estojo;
- voltar a ter o bichinho da América (leia-se Nova York);
- chamarem-me "Senhora Professora" antes sequer de ter um título académico (licenciada nunca contou, não venham com coisas...);
- admitir que a Soraia Chaves é uma senhora;
- viajar de autocarro em Lisboa diariamente e gostar;
- voltar a ter orgulho no Sporting.
Não me estou a queixar, entenda-se. É uma mera constatação de factos.
S.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Verão Chinês
Hoje vi uma loja de chineses fechada para férias.
Ao que o mundo chegou.
Ao que o mundo chegou.
domingo, 14 de agosto de 2011
Dor, o que é isso?
Não percebo o espanto do 'Ai aquele levou com um cornada do touro que até foi para ao hospital e agora está enfiado na arena outra vez, só pode ser louco.'
Se não houvesse uma boa dose de masoquismo na raça humana, e se a memória da dor não fosse curta, seríamos todos filhos únicos.
Se não houvesse uma boa dose de masoquismo na raça humana, e se a memória da dor não fosse curta, seríamos todos filhos únicos.
S.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Porque em vez de estar a escrever a minha dissertação...
Ando nisto.
Palavras de língua inglesa que pela sua sonoridade me fazem rir
- shenanigan
- fishmonger(ing)
- loquacious
- kerfuffle
- snog(ging)
- capricious
- spew
- stew
- gallivanting
...
Acho que devia ter ido para linguística. Ao menos a parvoíce tornava-se útil.
(Contribuições de palavras são bem-vindas. Agrada-me acreditar que não estou só na parvoíce)
Palavras de língua inglesa que pela sua sonoridade me fazem rir
- shenanigan
- fishmonger(ing)
- loquacious
- kerfuffle
- snog(ging)
- capricious
- spew
- stew
- gallivanting
...
Acho que devia ter ido para linguística. Ao menos a parvoíce tornava-se útil.
(Contribuições de palavras são bem-vindas. Agrada-me acreditar que não estou só na parvoíce)
S.
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