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Os nomes do Brasil em Portugal

em 30/08/22


A Frederica passou o Verão a brincar com meninas brasileiras, reflexo da forte implementação da comunidade no nosso país. Há dias, estava inserida num grupinho de meninas que incluía Ágata, Ester e Rebeca, nomes difíceis de encontrar nas meninas portuguesas. Nas atividades de tempos livres, brincou com meninos chamados Cauê & Gael. Uma das melhores amigas da escolinha chama-se Maria Fernanda, um composto clássico no Brasil mas que por cá também é raro e, na turma, há ainda um menino chamado Caleb. Lembro-me, também, de encontros com Cecília, Clarice, Elisa, Lívia, Manuela e Marina. 

Passei anos a lamentar a repetição dos nomes nas escolas e nos parques infantis, coisa que eu sentia de forma acentuada por viver longe da área metropolitana de Lisboa, pelo que ando encantada com esta diversidade! 

Agora que se aproxima o início do ano escolar, haverá certamente nomes bonitos e diferentes daqueles a que estamos habituados nas pautas. Já se depararam com algum? 

Débora

em 27/03/13


Quando resolvi pedir à minha mãe a sugestão para o nome de hoje, já sabia que haveria de surgir alguma coisa inesperada e a escolha de Débora não me desiludiu. Este era o nome de uma colega de escola da minha mãe, há mais de 50 anos. Imagino que, na altura, Débora parecesse um nome muito moderno; hoje não me parece muito fresco, mas os 82 registos de 2011 e os 86 de 2012 -  e o correspondente 67.º lugar do ranking - mostram que tem mais vitalidade do que eu suporia. Entretanto, em 2016, Débora já desceu para os 68 registos, ocupando a 76.ª posição do ranking.
Nos EUA, Deborah foi muito popular na década de 50, chegando a ocupar o 2.º lugar dos nomes mais registados em 1955, sendo seguido de perto pela variante Debra (4.º lugar). Juntos, aliás, seriam o nome mais popular desse ano, ultrapassando em larga escala o líder Mary
Derivado do hebraico Deborah, significa "abelha", tal como Jandira e Melissa. A sua versão original, associada ao facto de ser um nome bíblico, remete-me para Sarah, Rebeca, Cipora e, até, Dora
Débora não está na minha lista de nomes preferidos e não me lembro de algum dia o ter recomendado, mas também não o acho feio ou desajustado aos dias que correm e jamais desincentivaria o seu uso.  

Rebeca, Ribca, Rivca & Riva

em 25/05/12


Há uma linha que separa o comum do extraordinário. O bonito do feio. O possível do impossível. Há uma linha que separa o passado do futuro... 

A minha mente é uma esponjinha para coisas que não servem rigorosamente para nada e só assim consigo explicar que tenha fixado este texto publicitário da Zon. Mais ainda, que me tenha lembrado dele assim que descobri que Rivca, nome aprovado em Portugal, é Rebeca, em hebraico. E o mesmo se passa com Riva. Se tivesse prestado mais atenção a Ribca (Ribica, Rebeca), até era capaz de ter lá chegado sozinha; assim, só despertou a minha curiosidade por causa do vca...
Já tinha sugerido anteriormente Riva como alternativa a Rita mas agora que posso sugeri-lo como alternativa a Rebeca, agrada-me ainda mais. Ainda ontem uma leitora comentou que a sua preferência passava por nomes "frescos", com cheiro a "novo" e acho que estes nomes poderiam muito bem ser integrados nessa categoria. Rivca e Ribca parece que travam na língua, mas Riva está livre de problemas. E não está tão longe assim de nomes como Ava, Eva & Iva! 

Outros nomes terminados em -va: 
  • Alva
  • Dalva
  • Diva
  • Elva
  • Irisalva
  • Primitiva

Renata

em 30/06/11


Renata, "a renascida", através do latim renatus, que também origina Renato. Não é um nome propriamente vulgar e, em caso de escolha, dificilmente haveria outra no berçário, mas está no top 100 de nomes mais registados em Portugal desde 1990! Em 2008, chegou mesmo à 61.ª posição, que foi o melhor que conseguiu nas últimas duas décadas, mas em 2014 ficou-se pela 86.ª posição, sendo  a escolha para 50 meninas portuguesas.
Tenho uma relação um pouco bipolar com este nome. Não posso dizer que a sonoridade me deixe absolutamente encantada, mas depois de dizer o nome três vezes seguidas, acho-o distinto. Passa-se o mesmo com Rebeca, e penso que o problema está na sílaba "Re".
Quanto a nomes compostos, não me ocorreu nenhuma combinação entusiasmante. Fugindo de Ana e Maria, talvez composto com nomes terminados em "ana". Renata Ariana, Renata Mariana, mas soam-me às típicas combinações dos anos 80. Se calhar, é melhor deixá-lo estar quietinho e sozinho. 

Diminutivos: René, Rina, Tátá