Ontem, crianças riam sobre o tablado armado no meio da rua humilde. Imitavam, com pequenos pedaços de pau, as baquetas do grande percussionista que ali se apresentara. Eu vi os olhos das crianças do maracatu, brilhando de felicidade.
Por falar em crianças com alegria e paz... não pude deixar de lembrar, mesmo em meio à festa de ontem,
dos olhos desesperados da menina vietnamita,
das milhares de pequeninas rosas mortas em Hiroshima...
dos pequeninos judeus dizimados nos campos de concentração nazistas.
Essas não tiveram a chance de brincar...
Por essas que morreram no passado é que lamento a insanidade em Gaza.
Não se perseguem terroristas, atirando em civis indefesos, ó Deus! O mesmo nacionalismo racista do hitlerismo, esconde-se nas desculpas esfarrapadas de Tel-aviv. Mata-se por matar, na Faixa de Gaza. Crueldade não tem pátria, nem cor, nem raça!
Até quando o Estado de Israel ignorará os mandamentos da lei mosaica?
Como direi que amo a Deus, se abomino o meu próprio irmão?
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