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domingo, 13 de novembro de 2016

DESENHO AZUL - Luiz Gilberto de Barros (Luiz Poeta)


DESENHO AZUL 

Luiz Gilberto de Barros ( Luiz Poeta )

Segundo Lugar no Cenáculo Brasileiro 
de Letras e Artes - 2011 -



Aqueles olhos de uns azuis tão sedutores
Que despertavam sentimentos tão...azuis,
Quando brilhavam, confundiam-se com a luz,
E refletiam-se em meus olhos sonhadores.

Quando os fitava, eu me sentia um menino,
Bem pequenino, admirando águas-marinhas,
Mas as nuances desse azul que eram tão minhas,
Se dissolveram nos azuis do meu destino.

De tanto amar aqueles céus de turmalinas,
Pintei de azul as minhas trôpegas retinas 
E sem querer os diluí nos sonhos meus

Mas quando a vida transformou-se em outra cor, 
Esverdeei de seduções o meu amor
E desenhei... em tinta azul... o meu adeus.
Às 20h e 29 min do dia 30 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

LACRIM...ÂNSIAS - Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barros


LACRIM...ÂNSIAS 


- Luiz Poeta - 
Luiz Gilberto de Barros

 – às 10 h e 8 min do dia 8 de outubro de 2008 do Rio de Janeiro - 
Para chorões e cancerianos, como Luiz Poeta.


É nos olhos que a dor mais se revela;
A sequela da ausência é o sofrimento
Que se instala por inteiro dentro dela,
Quando nela existe a dor do afastamento.

É na lágrima que a mágoa se condensa,
Quando, tensa, a amargura não resiste,
E por mais que toda angústia seja intensa,
Sempre é densa a solidão de um rosto triste.

Subsiste, no olhar, essa carência
De sentir no outro olhar, o complemento
De um amor que só repousa na inocência
De querer quem nem nos quer com sentimento.

É no ato inevitável de sonhar
A metade incompleta desse amor,
Que habita a solidão do nosso olhar
Que ressurge o nosso mar mais sedutor.

É nos olhos que a linguagem expressiva
Mais carece de alguém que a compreenda,
Entretanto é na visão mais emotiva
Que se enxerga outra luz dentro da venda.

Todavia, quando a luz persuasiva
Da emoção aleatória à realidade
Revisita essa carência pensativa,
Prometendo uma real felicidade,

Não há jeito de conter o que rebrota
Do silêncio, pois nos ermos abissais,
O organismo dessa dor que ninguém nota
Se dissolve em tristes gotas... lacrimais.

Direitos Autorais Reservados ao autor
Biblioteca Nacional 

domingo, 6 de outubro de 2013

DUETO: NO INSTANTE EM QUE TU ME QUISERES - Luiz Poeta - INSENSATEZ - Elen de Moraes Kochman




NO INSTANTE EM QUE TU ME QUISERES


Luiz Poeta
- Luiz Gilberto de Barros -  

Às 23 h e 23 min do dia 19 de agosto de 2007

Especialmente para a poesia de Elen de Moraes



Como tu és tola ! Insensatamente,
Dizes que eu te falto... Mas se tu me evocas,
Eu me aproximo... Entro em tua mente
E, se tu quiseres.. Tu até me tocas !

Sentes minha falta, mas estou tão perto;
Na verdade dentro do teu coração...
E se o coração não está mais deserto,
Como eu te falto ? Se te amo então ?

Choras minha ausência, mas quando tu choras,
Quem acaricia o teu rosto triste ?
Não é na saudade que te revigoras ?
Se sentes saudades... A presença existe !

Dizes que me beijas quando estás sonhando;
Que sou só um vulto nos teus pensamentos,
Mas se tu me beijas, tu estás me amando,
Não estás sozinha... Tens meus sentimentos.

Queres que eu volte... Pensa, sonha...chama !
O amor reclama, quando a solidão
Sofre o abandono de quem não se ama
E se tu não amas, nem tens coração...

Quando tu sonhares... Não te desesperes.
Pede o que tu queres e eu te atenderei
Chegarei no instante que tu me quiseres
Pede que eu te ame... E eu te amarei.

Porém, quando o sonho, gradativamente
Afastar meu rosto desse teu olhar...
Não chores, não sofras... É na tua mente
Que o meu amor insiste em se abrigar.

Então, quando um dia, triste, desistires
De sonhar, a vida te acolherá;
Não precisarás partir, mas se fugires
Tu me levarás dentro do teu olhar.




Meus agradecimentos ao querido irmão de coração 
e grande amigo,Luiz Gilberto de Barros (Luiz Poeta),
- Poeta, Músico, Escritor, Professor - 
que me deu honra e prazer ao responder meu poema 
"INSENSATEZ", 
com seu estilo maravilhosamente musical 
de fazer poesia, compondo
"NO INSTANTE EM QUE TU ME QUISERES"


 Insensatez

Elen de Moraes Kochman


Dói a tua ausência...
Choro a tua falta!

As tuas lembranças
que se misturam
às brumas do meu pranto,
vão e vêm,
como a cerração
que encobre os vales
nas madrugadas invernais...

Nessas noites encapeladas
pela desilusão,
nessas horas mortas,
vazias de amor,
quando os teus fantasmas
me atormentam
e fazem com os meus sentidos
uma orgia sem fim,
eu rolo na cama...

E me perco
entre os lençóis
do meu desejo...
Sofregamente,
beijo o teu vulto sedutor
que trago gravado na memória,
em ferida aberta no meu peito...

Ó noite envolta de amarguras,
coberta com a manta inglória
das perdidas ilusões,
manchada pelas desventuras
que encrespam minha alma...
Amanheça!

Traga com o sol,
de volta, o meu amor,
a minha eterna paixão...

Ou me adormeça de vez!
Apague em mim essa dor...
Essa minha insensatez!



domingo, 13 de janeiro de 2013

DUETO COM LUIZ POETA - "ANÍMICA" de Luiz Poeta e "ALMA PERDIDA" de Elen de Moraes Kochman



Muito obrigada querido amigo e irmão das letras, LUIZ POETA,
pela grande alegria que me permitiu com o seu belo 
soneto ANÍMICA, em dueto com a minha Alma Perdida.

Presente muito bem-vindo!

Uma homenagem que me sensibilizou sobremaneira!


ANÍMICA



Luiz Poeta

Luiz Gilberto de Barros – às 17 h e 8 min do dia 12 de Janeiro de 2013 do Rio de Janeiro – Marechal Hermes para a leveza da alma da minha irmã Literária Elen de Moraes 




Quando tua alma se dilui na minha, 
Tudo é como um riso harmonizando um pranto…
Ou como um acorde doce de acalanto,
Embalando sonhos no amor… que se aninha.

Minha alma é pele, víscera tão nua
Quando sente a tua no meu coração;
Onda no convés, quando a embarcação
Sente a dimensão do mar, quando flutua.

Almas são essências… flores coloridas,
São apenas vidas que se despetalam,
Mas a cada vez que há pétalas perdidas,

Polens levam vida à outras novas flores
Como as nossas almas, que quando se embalam,
Calam nossas mágoas… curam nossas dores.






ALMA PERDIDA


Elen de Moraes Kochman


Alma que entre outras almas vagueia perdida,
Na procura incessante do seu próprio EU,
Em busca do que não teve ou do que perdeu...
Alma sem paz. Alma sem rumo. Alma ferida.

Alma que às novas paixões se entrega iludida,
Que anseia ganhar o fogo de Prometeu,
Que tenta recuperar o que não viveu...
Alma solitária. Alma triste. Alma sofrida.

Alma que se perde em assédios à loucura,
Que se doa por prazer... Alma inconseqüente!
Alma infeliz... pois contra si mesma conjura.

Alma que, de alma em alma, deseja somente
Achar seu grande amor e sair da clausura.
Alma sedenta, alma perdida... Eternamente!

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