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domingo, 13 de maio de 2018

AMOR INCONDICIONAL - pelo dia das mães - Elen de Moraes Kochman





Amor incondicional

Elen de Moraes Kochman




Todo amor que nossa mãe nos dedicou,
como filha, nunca soube mensurar...
O pulso firme que ela sempre usou

com os filhos, foi seu modo de educar,
de proteger, nos afastar do perigo,
mas, foi também seu jeito maior de amar.

Seu regaço aconchegante, nosso abrigo;
sua proteção, nossa felicidade;
o seu abraço, nosso melhor amigo.

Entre outras, a sua grande qualidade,
além de nos ensinar os bons caminhos,
foi jamais nos iludir: sempre a verdade!

Provou-nos, com seus exemplos, que os espinhos
machucavam menos se com Deus seguíssemos,
do que o livre arbítrio de andar sozinhos.

Todo tempo assistiu-nos pra que sentíssemos
a sua doce presença ao nosso lado
e sem medo, na batalha prosseguíssemos.

Sua fé em Deus – o seu maior legado –
seu riso meigo de eterna esperança
e seu coração de mãe – imaculado –

foram para nós tão imensa abastança,
que nunca sentimos falta de riquezas...
Nossa mãe: a nossa bem-aventurança.

Diligente, não deixava que as tristezas
durassem muito mais que uma noite em claro...
Demonstrava, sabiamente, que as belezas

meritórias desta vida - e não raro -
são a transparência e um bom coração
que se dá por amor, que não é avaro.

O seu grande amor de mãe – sem mutação -
que eu julgava saber, só compreendi
quando nasceu meu filho... Quanta emoção!

Foi ao amamentá-lo, então, que entendi
que experimentava - só naquele instante -
um irrestrito amor que jamais senti.

Por esse amor deveras significante,
pela mãe, filhos são sempre perdoados.
Ela releva a grosseria humilhante,

as palavras rudes e os erros passados.
O amor materno só é menor – a meu ver –
que o amor de Deus para com os seus amados.

Amor de mãe... só o Criador pra entender!


Homenagem à minha querida 
mãe Maria G. de Moraes

Em memória
18.01.1919 - 21.02.2016

Poesia em "Tercetos Dantescos"
com versos hendecassílabos 
 e rimas no esquema ABA, BCB, CDC...

domingo, 24 de junho de 2012

A DIVINA COMÉDIA, de Dante Alighieri



Esta rápida abordagem sobre a DIVINA COMÉDIA
foi pinçada do "Passei Web" (Portal de estudos da internet),
onde a ANÁLISE da Obra é completa e de fácil assimilação.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/a/a_divina_comedia

Análise da obra
A Comédia, poema épico e obra-prima de Dante Alighieri, foi escrita provavelmente entre 1307 e 1321. O poema passou a ser conhecido como Divina Comédia apenas em sua primeira edição impressa, em 1555.
A Divina Comédia permite ter uma certa compreensão do homem medieval, não só pelas informações históricas que nos propicia, mas principalmente porque espelha, sob muitos aspectos a cosmovisão tomista e victorina típica do medieval.
EstruturaA obra é estruturada em 100 cantos, totalizando 14.233 versos. Cada parte (Céu, Purgatório e Inferno) apresenta 33 cantos. O Inferno conta, ainda, com um canto introdutório, formando o número 100, múltiplo de 10, símbolo da perfeição (100 = a perfeição do perfeito).

Cada canto é composto de 130 a 140 versos em terça rima (versos divididos em grupos de três).

Na harmonia com os números 3, 7, 10 e seus múltiplos, aparecem os indícios do forte simbolismo da cultura medieval ou da devoção do autor à Santíssima Trindade.
Essa harmonia determina a métrica adotada, com versos hendecassílabos (11 sílabas) e rimas no esquema ABA BCB, CDC... VZV (o verso central rima com os 1° e 3º do grupo seguinte). Tal estrutura deu origem ao chamado "terceto dantesco", assim denominado por ter sido Dante o primeiro a empregá-la.

São muito discutidas as datas da composição do poema: muito provavelmente, Dante começou-o por volta de 1307, para depois nele trabalhar durante toda a sua vida.


Aqui, neste link, encontrarão a DIVINA COMÉDIA
no original e mais da metade dos seus Cantos já traduzidos
para o português.



Meus "tercetos dantescos"

AMOR INCONDICIONAL


Elen de Moraes Kochman

Todo amor que nossa mãe nos dedicou,
Como filha nunca soube mensurar...
O pulso firme que ela sempre usou

Com os filhos, foi seu modo de educar,
Proteger e nos afastar do perigo,
Mas, foi também seu jeito maior de amar!

Seu regaço aconchegante, nosso abrigo;
Seu belo riso, nossa felicidade
E o seu abraço, nosso melhor amigo.

Entre outras, a sua grande qualidade,
Além de nos ensinar os bons caminhos,
Foi jamais nos iludir: sempre a verdade!

Provou-nos, com seus exemplos, que os espinhos
Machucavam menos se com Deus seguíssemos,
Do que o livre arbítrio de andar sozinhos.

Todo tempo assistiu-nos pra que sentíssemos
Sua doce presença viva ao nosso lado
E, sem medo, na batalha prosseguíssemos!

Sua fé em Deus – o seu maior legado –
Seu riso meigo de eterna esperança
E seu coração de mãe – imaculado –

Foram para nós tão imensa abastança
Que nunca sentimos falta de riquezas!
Nossa mãe: a nossa bem-aventurança!

Diligente, não deixava que as tristezas
Durassem bem mais do que uma noite em claro...
Demonstrava, sabiamente, que as belezas

Meritórias desta vida, não raro,
São a transparência e um bom coração
Que se dá por amor! Que não é avaro.

O seu grande amor de mãe – sem mutação -
Que julgava saber, só compreendi
Quando nasceu meu filho... Quanta emoção!

Ao amamentá-lo, então, entendi
Que experimentava - só naquele instante -
Um irrestrito amor que jamais senti!

Em nome desse amor tão significante,
Filhos, pela mãe, são sempre perdoados!
Ela releva a grosseria vexante,

As palavras rudes e os erros passados.
Amor materno só é menor – a meu ver –
Do que o amor de Deus pra com seus amados.

Amor de mãe só o Criador pra entender!




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