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sábado, 14 de outubro de 2023

Lançamento: 1995
Selo: Blue Note
Gênero: Swing, Bop


Lester Young foi um músico cujo estilo inovador no saxofone teve uma grande influência sobre outros grandes nomes do instrumento. Ele era particularmente conhecido por seu trabalho com a banda de Count Basie nos anos 30 e 40 e nas gravações com a vocalista Billie Holiday a quem apelidou de ‘Lady Day’ e esta, por sua vez, o apelidou de ‘presidente’, mais tarde encurtado para ‘pres’ ou ‘prez’. Com olhos verdes e cabelos avermelhados, vestia ternos trespassados e chamativos e chapéu estilo ‘pork pie’, sua outra marca, que foram copiados por várias gerações de músicos do jazz. O estilo exuberante de Young incluía a maneira de tocar o saxofone em ângulos estranhos. Com o seu saxofone para cima em um ângulo de 45 graus, a presença de Young no palco era impressionante. Suas frases, tanto em palavras quanto na música, tornaram-se lendárias entre outros músicos. Lester Young e seu contemporâneo Coleman Hawkins são frequentemente listados como as torres gêmeas do saxofone do jazz moderno. Um dos gigantes do jazz, Lester ao invés de adotar a abordagem então dominante de Coleman Hawkins veio com uma concepção completamente diferente. Um não-conformista que foi importante para o desenvolvimento progressivo do cool jazz, que surgiu no final de 1940. Lester Young gravou para o selo ‘Aladdin’ entre 1945 e 1947, liderando uma série de pequenos grupos que variavam de quintetos para sextetos. E a formação dos grupos poderia ser simplesmente casual e incluíam fiéis da era swing ou boppers dedicados. Parece que isso pouco importava para Lester Young. Seu som era uma das maravilhas do jazz, e não apenas por sua transparência, mas por sua suavidade. Além das sessões de ‘Aladdin’, este dois CDs incluem músicas com o trio de 1942 que tinha Nat ‘King’ Cole no piano e Red Callendar no baixo. O solo de Young em ‘Indiana’ é uma das maravilhas do swing. Há também uma sessão de 1945 com a cantora Helen Humes com a participação fantástica do trompetista Snooky Young e o saxofonista Willie Smith, bem como Lester Young.

 Sax. Alto – Willie Smith (faixas: 1-9 a 1-12, 2-17 a 2-22)
Baixo – Curly Russell (faixas: 2-13 a 2-16), Curtis Counce (faixas: 1-9 a 1-12), Junior Rudd (faixas: 2-17 a 2-22), Red Callender (faixas: 1 -1 a 1-8, 1-13 a 1-16), Rodney Richardson (faixas: 1-17 a 2-5, 2-10 a 2-12), Ted Briscoe (faixas: 2-5 a 2-9)
Bateria – Chico Hamilton (faixas: 1-13 a 1-16), Henry Tucker ( faixas: 1-5 a 1-8, 2-17 a 2-22), Johnny Otis (faixas: 1-9 a 1- 12), Lyndall Marshall (faixas: 1-17 a 2-5, 2-10 a 2-12), Roy Haynes (faixas: 2-5 a 2-9), Tiny Kahn (faixas: 2-13 a 2- 16)
Guitarra – Chuck Wayne (faixas: 2-13 a 2-16), Dave Barbour (faixas: 2-17 a 2-22), Fred Lacey (faixas: 1-17 a 2-9), Irving Ashby (faixas: 1 -13 a 1-16), Nasir Barakaat (faixas: 2-10 a 2-12)
Piano – Argonne Thornton (faixas: 1-17 a 2-12), Dodo Marmarosa (faixas: 1-5 a 1-8), Gene DiNovi (faixas: 2-13 a 2-16), Jimmy Bunn (faixas: 2 -17 a 2-22), Joe Albany (faixas: 1-13 a 1-16), Nat Cole (faixas: 1-1 a 1-4), Wesly Jones (faixas: 1-9 a 1-12))
Saxofone Tenor – Lester Young
Trombone – Vic Dickenson (faixas: 1-5 a 1-12)
Trompete – Howard McGhee (faixas: 1-9 a 1-12), Shorty McConnell (faixas: 1-17 a 2-12)
Vocais – Helen Humes (faixas: 2-18 a 2-22)

# 1-1 a 1-4: Gravado em Los Angeles, 15 de julho de 1942

# 1-5 a 1-8: Gravado em Los Angeles, dezembro de 194

# 1-9 a 1-12: Gravado em Los Angeles Angeles, janeiro de 1946

# 1-13 a 1-16: Gravado em Los Angeles, agosto de 1946

# 1-17 a 2-4: Gravado em Chicago, outubro de 1946

# 2-5 a 2-9: Gravado na Radio Recorders, Los Angeles, 18 de fevereiro de 1947

# 2-10 a 2-12: Gravado na cidade de Nova York, 2 de abril de 1947

# 2-13 a 2-16; Gravado no WOR Studio, em Nova York, 29 de dezembro de 194

# 2-17 a 2-22: Gravado em Los Angeles, 22 de dezembro de 1947

Boa audição - Namastê


terça-feira, 11 de julho de 2023

King Oliver's Creole Jazz Band – The Complete Set, 1923-1924 (2CD)

Artista: King Oliver

Álbum: The Complete Set

Lançamento: 1995

Selo: Retrieval

Gênero: Jazz, Swing, Dixieland

No século 19, New Orleans era um próspero porto e uma das mais cosmopolitas cidades da América. Continha uma mistura picante de raças e etnias, incluindo os europeus, africanos, crioulos, termo que se referia ao escravo negro nascido nas Américas, e outros. Desde os primórdios da história de New Orleans, os negros coexistiram com os brancos de origem européia. Alguns eram ex-escravos que conseguiram comprar sua liberdade. Milhares chegaram à New Orleans de Saint-Domingue (atual Haiti), após as revoltas de escravos no fim dos anos 1700 e início de 1800. Muitos também vieram de Cuba depois de 1809. Esta grande variedade deu a New Orleans uma cultura única, e todos os ingredientes necessários para preparar um novo estilo de música. A cidade tem um lugar de destaque no início do desenvolvimento do jazz. Uma cidade portuária com portas abertas aos sons coloridos do Caribe e do México e uma grande população negra bem estabelecida. E a crescente cidade estava madura para o desenvolvimento da nova música na virada do século. New Orleans foi o lar de grandes clarinetistas como Johnny Dodds, Jimmy Noone e Sidney Bechet. E de grandes cornetistas que chegaram. Primeiro Joe ‘King’ Oliver que veio de Louisiana e foi professor da futura estrela, o trompetista Louis Armstrong. Joe ‘King’ Oliver foi seu mentor e professor e sua influência foi tal que Armstrong afirmou: se não tivesse sido por Joe Oliver, o jazz não seria o que é hoje. Depois, de Mississippi à New Orleans, juntamente com outros músicos influentes, chegou Jelly Roll Morton.

Banjo – Bill Johnson (faixas: 1-1 a 1-8), Bud Scott (faixas: 1-9 a 1-16), Johnny St. Cyr (faixas: 1-17 a 2-17)

Sax. Barítono – Charlie Jackson faixas: 2-5 a 2-17)

Clarinete – Buster Bailey (faixas: 2-2 a 2-), Jimmie Noone (faixas: 2-1), Johnny Dodds (faixas: 1-1 a 1-20, 2-5 a 2-17)

Corneta – King Oliver, Louis Armstrong (faixas: 1-1 a 2-17)

Bateria – Warren "Baby" Dodds (faixas: 1-1 a 2-17)

Piano – Clarence Williams faixas: 2-18, 2-19 ), Jelly Roll Morton (faixas: 2-20, 2-21), Lillian Hardin (faixas: 1-1 a 2-17)

Saxofone [C-Melody] – Paul "Stump" Evans (faixas: 1-17 a 1-20)

Trombone – Eddie Atkins (faixas: 2-1 a 2-4), Honore Dutrey (faixas: 1-1 a 1-20, 2-5 a 2-17)

Vocais – Bill Johnson (faixas: 1-7), Bud Scott (faixas: 1-10, 11-5) , Butterbeans & Susie (faixas: 2-18, 2-19)

Apito [Swanee] – Louis Armstrong (faixas: 1-13, 2-6)

________

Faixas 1-1 a 1-5 gravadas em 5 de abril de 1923

Faixas 1-6 a 1-9 gravadas em 6 de abril de 1923

Faixas 1-10 a 1-13 gravadas em 22 de junho de 1923

Faixas 1-14 a 1-16 gravadas em 23 de junho , 1923

Faixas 1-17 a 1-20 gravadas em 5 de outubro de 1923


Faixas 2-1 gravadas em 15 de outubro de 1923

Faixas 2-2 a 2-4 gravadas em 16 de outubro de 1923

Faixas 2-5 a 2-8 gravadas em 25 de outubro de 1923

Faixas 2-9 a 2-12 gravadas em 26 de outubro de 1923

Faixas 2-13 a 2-17 gravadas em 24 de dezembro de 1923

Faixas 2-18 e 2-19 gravadas em 12 de setembro de 1924

Faixas 2-20 e 2-21 gravadas em 6 de dezembro , 1924


 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Dizzy Gllespie - The Complete RCA Victor Recordings 1937-1949 (2CD)


Lançado: 1995
Selo: Bluebird, BMG Music
Gênero: Bop, Jazz afro-cubano, Big Band
Dizzy Gillespie (1917-1993) é um dos mentores do bebop, um dos criadores da linguagem do trompete jazzístico moderno, e um verdadeiro embaixador da música. Os únicos trompetistas que se equiparam a Dizzy, em termos de importância musical e histórica, são Louis Armstrong e Miles Davis. Nascido em Cheraw, Carolina do Sul, John Birks Gillespie experimentou o trombone antes de se decidir aos 12 anos pelo trompete, instrumento com o qual se iniciou profissionalmente aos 14 anos. Tocou em diversas orquestras, na segunda metade dos anos 30 e na no início dos anos 40 e teve como grande modelo o trompetista Roy Eldrige, a quem inclusive substituiu na ‘Teddy Hill Band’, em 1937. O jeito irreverente e as brincadeiras que fazia com colegas e mesmo com os próprios regentes lhe valeram não poucas reprimendas e até demissões. Entre 1942 e 1945, Dizzy tocou nas orquestras de Earl Hines e de Billy Eckstine, que constituíram verdadeiros celeiros de talentos do nascente estilo bebop. Em 1941 Dizzy encontrou Charlie Parker pela primeira vez, quando este tocava na orquestra de Jay McShann. A partir daí, os dois tocaram juntos diversas vezes, com diferentes grupos e dando contornos definitivos ao bebop. Somente em 1945, porém, Dizzy e Bird finalmente gravariam juntos. Em 1945 Dizzy optou pelo formato big band. Sua orquestra do período 1946-1950 contou com músicos de peso, como Milt Jackson, John Lewis, Ray Brown e Kenny Clarke que, juntos, constituiriam a primeira formação do ‘Modern Jazz Quartet’, além de Jay Jay Johnson, Yusef Lateef e até John Coltrane. Essa orquestra teve que ser desfeita em 1950 devido a dificuldades econômicas. Mas Dizzy continuou muito ativo, e participou de turnês do ‘Jazz at the Philarmonic’. Em 1956 formou novamente uma orquestra, que fez turnês patrocinadas pelo Departamento de Estado norte-americano. Nos anos 60, 70 e 80, alternou as big bands com as pequenas formações e fez numerosíssimas turnês por todo o mundo. Durante toda a carreira, Dizzy esteve sempre aberto a influências étnicas, como a música cubana, brasileira, africana e do Oriente Médio. Dizzy Gillespie é um dos maiores virtuoses do trompete, talvez o maior, e tratou de explorar essa qualidade em suas apresentações. Seu fraseado é cheio de elementos surpreendentes e saltos vertiginosos, explorando as notas superagudas do instrumento. Sua capacidade criativa como improvisador parece inesgotável. O arrojo, a agressividade e o humor da música de Dizzy podem ser vistas como uma extensão de sua personalidade de showman nato. Dizzy também cantou e nunca deixou totalmente de lado o seu lado brincalhão, para deleite das plateias de todo o mundo. (por V.A. Bezerra)


Sax. Alto – Benny Carter (faixas: 1-6), Charlie Parker (faixas: 2-18 a 2-21), Ernie Henry (faixas: 2-2 a 2-17), Howard Johnson (faixas: 1 -1, 1-3 a 1-5, 1-13 a 2-1), John Brown (faixas: 1-1, 1-13 a 2-17), Russell Procope (faixas: 1-3 a 1-5)
Sax. Barítono – Al Gibson (faixas: 2-6 a 2-17), Cecil Payne (faixas: 1-1, 1-13 a 2-5), Ernie Caceres (faixas: 2-18, 2-19, 2- 21)
Baixo – Al McKibbon (faixas: 1-1, 1-17 a 2-17), Eddie Safranski (faixas: 2-18 a 2-21), Milt Hinton (faixas: 1-6), Ray Brown (faixas: 1 -2, 1-7 a 1-16), Richard Fullbright (faixas: 1-3 a 1-5)
Bongos – Sabu Martinez (faixas: 2-2 a 2-5)
Clarinete – Buddy DeFranco (faixas: 2-18 a 2-21)
Congas – Joe Harri (faixas: 2-2 a 2-5), Vince Guerra (faixas: 2-6 a 2-17)
Congas, Bongos – Chano Pozo (faixas: 1-1, 1-17 a 2-1)
Bateria – Bill Beason (faixas: 1-3 a 1-5), Cozy Cole (faixas: 1-6), JC Heard ( faixas: 1-2, 1-7 a 1-12), Joe Harris (faixas: 1-13 a 1-16), Kenny Clarke (faixas: 1-1, 1-17 a 2-1), Shelly Manne (faixas: 2-18 a 2-21), Teddy Stewart ( faixas: 2 -2 a 2-17)
Guitarra – Bill DeArango (faixas: 1-2, 1-7 a 1-12), Billy Bauer (faixas: 2-18 a 2-21), Charlie Christian (faixas: 1-6), John Collins (faixas: 1-13 a 1-16 ), John Smith (faixas: 1-3 a 1-5)
Piano – Al Haig (faixas: 1-2, 1-7 a 1-12), Clyde Hart (faixas: 1-6), James Forman (faixas: 2-2 a 2-17), John Lewis (faixas: 1-1, 1-13 a 2-1), Lennie Tristano (faixas: 2-18 a 2-21), Sam Allen (faixas: 1-3 a 1-5)
Sax. Tenor – Ben Webster (faixas: 1-6), Big Nick Nicholas (faixas: 1-1, 1-17 a 2-1), Budd Johnson (faixas: 2-2 a 2-5), Charlie Ventura (faixas : 2-18 a 2-21 ), Coleman Hawkins (faixas: 1-6), Don Byas (faixas: 1-7 a 1-11), James Moody (faixas: 1-13 a 1-16), Joe Gayles (faixas: 1-1, 1-13 a 2-17),Chu Berry (faixas: 1-6), Robert Carroll (faixas: 1-3 a 1-5), Teddy Hill (faixas: 1-3 a 1-5), Yusef Lateef (faixas: 2-6 a 2- 17)
Trombone – Andy Duryea (faixas: 2-2 a 2-17), Charles Greenlea (faixas: 2-14 a 2-17), Dicky Wells (faixas: 1-3 a 1-5), JJ Johnson (faixas: 2-14 a 2-19, 2-21), Jesse Tarrant (faixas: 2-2 a 2-13), Kai Winding (faixas: 2-18 a 2-21), Sam Hurt (faixas: 2 -2 a 2-13), Taswell Baird (faixas: 1-13 a 1-16), Ted Kelly (faixas: 1-1, 1-17 a 2-1), William Shepherd (faixas: 1-1, 1-13 a 2-1)
Trompete – Benny Bailey (faixas: 1-1, 1-17 a 2-1), Benny Harris (faixas: 2-6 a 2-17), Bill Dillard (faixas: 1-3 a 1-5), Dave Burns (faixas: 1-1, 1-13 a 2-5), Dizzy Gillespie, Elmon Wright (faixas: 1-1, 1-13 a 2-17), Fats Navarro (faixas: 2-18, 2-19, 2-21), Lamar Wright (faixas: 1-1, 1-17 a 2-1), Matthew McKay (faixas: 1-13 a 1-16), Miles Davis (faixas: 2-18, 2-19, 2-21), Ray Orr (faixas: 1-13 a 1-16), Shad Collins (faixas: 1 -3 a 1-5), Willie Cook (faixas: 2-2 a 2-1)
Vibraphone – Lionel Hampton (faixas: 1-6), Milt Jackson (faixas: 1-2, 1-7 a 1-16)
Vocais – Bill Dillard (faixas: 1-4), Dizzy Gillespie (faixas: 1-14, 1-18, 1-21, 2-5, 2-11, 2-13, 2-14, Dizzy Gillespie e sua Orquestra (faixas: 2-14), Joe Carroll (faixas: 2-11, 2-14, 2-17), Johnny Hartman (faixas: 2-8 a 2-10, 2-16), Kenny Hagood (faixas: 1-14, 1-18, 1-21)
Vocais [Chanting] – Chano Pozo (faixas: 1-20)

Faixas tiradas:
1-1 & 1-18 de Shellac 10" A e B-side (1948) [RCA Victor ‎20 3023] creditadas a Dizzy Gillespie And His Orchestra
1-2 & 1-12 da compilação LP "Crazy And Cool" (1953) [RCA Victor ‎LPT 3046] creditado a Vários Artistas. A faixa, por sua vez é creditada a Dizzy Gillespie And His Orchestra
1-3 from Shellac 10" A-side (1937) [Bluebird B 6988] creditado a Teddy Hill And His NBC Orchestra
1-4 from Shellac 10" A-side (1937) [Bluebird B 7013] creditado a Teddy Hill And His NBC Orchestra
1-5 from Shellac 10" B-side of" I'm Happy Darling, Dancing With You" (1937) [Bluebird B 6989] creditado a Teddy Hill And His NBC Orchestra
1-6 from Shellac 10"Lado A (1939?) [Victor ‎26371] creditado a Lionel Hampton e Orquestra
1-7, 1-9 e 1-11 do LP (4 x Shellac 10") "New 52nd Street Jazz" (1946) [RCA Victor ‎HJ 9] creditado a Dizzy Gillespie e sua orquestra / Coleman Hawkins' 52nd Street All Estrelas
1-8 da compilação do LP "The Greatest Of Dizzy Gillespie" (1961) [RCA Victor ‎LPM 2398]
1-10 e 2-13 da compilação do LP "Dizzy Gillespie" (1966) [RCA Victor ‎LPV 530]
1- 13 & 1-14 de Shellac 10" B e lado A (1947) [RCA Victor ‎20 2480] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
1-15 & 1-16 de Shellac 10" A e B-side (1947) [RCA Victor ‎20 2603] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
1-17 and 1-22 from Shellac 10" B and A-side ( 1949 ) [RCA Victor ‎20 3186] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
1-19 e 1-20 do LP (4 x Shellac 10") "Bebop (Álbum Of Modern Jazz)" (1948) [RCA Victor ‎P 226] creditado a Vários Artistas
1-21 e 2-1 de Shellac 10" Lado A e B (1948) [RCA Victor ‎20 2878] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
2-2 & 2-4 from Shellac 10" B and A-side (1949) [RCA Victor ‎20 3370] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
2-3, 2-5, 2-7, 2-12, 2-14 and 2-15 da compilação LP "Dizzier And Dizzier" (1954) [RCA ‎LJM 1009] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
2-6 & 2-8 from Shellac 10" A and B-side (1949) [RCA Victor ‎20 3457] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
2-9 & 2-11 from Shellac 10"Lado A (1949) [RCA Victor ‎20 3481] creditado a Dizzy Gillespie e sua orquestra
2-10 da compilação de 2 LPs "Dizziest" (1987) [Bluebird 5785 1 RB]
2-16 e 2-17 da Shellac 10" B e A-side (1949) [RCA Victor ‎20 3538] creditado a Dizzy Gillespie And His Orchestra
2-18 & 2-20 from Shellac 10" A and B-side (1949) [RCA Victor ‎20 3361] creditado a Metronome All Stars
2-19 & 2-21 da compilação LP "Crazy And Cool" (1953) [RCA Victor ‎LPT 3046] creditado a Vários Artistas. As faixas, por sua vez, são creditadas ao Metronome All Stars

Gravações dos anos 1937 a 1949
1-1 e 1-21 a 2-1 30 de dezembro de 1947, Nova York
1-2 e 1-7 a 1-12 22 de fevereiro de 1946, Nova York Cidade
1–3 a 1–5 17 de maio de 1937, Nova York
1–6 13 de junho de 1939, Nova York
1–13 a 1–16 22 de agosto de 1947, Nova York
1-17 a 1-20 22 de dezembro de 1947, Nova York
2-2 a 2-5 29 de dezembro de 1948, Nova York
2-6 a 2-9 14 de abril de 1949, Chicago, IL. De acordo com www.jazzdisco.org, o local da gravação é Nova York
2-10 a 2-13 6 de maio de 1949, Chicago, IL. De acordo com www.jazzdisco.org, o local de gravação é New York City
2-14 a 2-17 6 de julho de 1949, New York City
2-18 a 2-21 3 de janeiro de 1949, New York City

 Boa audição - Namastê

terça-feira, 2 de maio de 2023

Lester Young – The Complete Aladdin Recordings Of Lester Young

Artista: Lester Young 

Álbum: The Complete Aladdin Recordings

Lançamento: 1995

Selo: Blue Note

Gênero: Swing, Bop

Lester Young foi um músico cujo estilo inovador no saxofone teve uma grande influência sobre outros grandes nomes do instrumento. Ele era particularmente conhecido por seu trabalho com a banda de Count Basie nos anos 30 e 40 e nas gravações com a vocalista Billie Holiday a quem apelidou de ‘Lady Day’ e esta, por sua vez, o apelidou de ‘presidente’, mais tarde encurtado para ‘pres’ ou ‘prez’. Com olhos verdes e cabelos avermelhados, vestia ternos trespassados e chamativos e chapéu estilo ‘pork pie’, sua outra marca, que foram copiados por várias gerações de músicos do jazz. O estilo exuberante de Young incluía a maneira de tocar o saxofone em ângulos estranhos. Com o seu saxofone para cima em um ângulo de 45 graus, a presença de Young no palco era impressionante. Suas frases, tanto em palavras quanto na música, tornaram-se lendárias entre outros músicos. Lester Young e seu contemporâneo Coleman Hawkins são frequentemente listados como as torres gêmeas do saxofone do jazz moderno. Um dos gigantes do jazz, Lester ao invés de adotar a abordagem então dominante de Coleman Hawkins veio com uma concepção completamente diferente. Um não-conformista que foi importante para o desenvolvimento progressivo do cool jazz, que surgiu no final de 1940. Lester Young gravou para o selo ‘Aladdin’ entre 1945 e 1947, liderando uma série de pequenos grupos que variavam de quintetos para sextetos. E a formação dos grupos poderia ser simplesmente casual e incluíam fiéis da era swing ou boppers dedicados. Parece que isso pouco importava para Lester Young. Seu som era uma das maravilhas do jazz, e não apenas por sua transparência, mas por sua suavidade. Além das sessões de ‘Aladdin’, este dois CDs incluem músicas com o trio de 1942 que tinha Nat ‘King’ Cole no piano e Red Callendar no baixo. O solo de Young em ‘Indiana’ é uma das maravilhas do swing. Há também uma sessão de 1945 com a cantora Helen Humes com a participação fantástica do trompetista Snooky Young e o saxofonista Willie Smith, bem como Lester Young.

Sax. Alto – Willie Smith (faixas: 1-9 a 1-12, 2-17 a 2-22)

Baixo – Curly Russell (faixas: 2-13 a 2-16), Curtis Counce (faixas: 1-9 a 1-12), Junior Rudd (faixas: 2-17 a 2-22), Red Callender (faixas: 1 -1 a 1-8, 1-13 a 1-16), Rodney Richardson (faixas: 1-17 a 2-5, 2-10 a 2-12), Ted Briscoe (faixas: 2-5 a 2-9)

Bateria – Chico Hamilton (faixas: 1-13 a 1-16), Henry Tucker ( faixas: 1-5 a 1-8, 2-17 a 2-22), Johnny Otis (faixas: 1-9 a 1- 12), Lyndall Marshall (faixas: 1-17 a 2-5, 2-10 a 2-12), Roy Haynes (faixas: 2-5 a 2-9), Tiny Kahn (faixas: 2-13 a 2- 16)

Guitarra – Chuck Wayne (faixas: 2-13 a 2-16), Dave Barbour (faixas: 2-17 a 2-22), Fred Lacey (faixas: 1-17 a 2-9), Irving Ashby (faixas: 1 -13 a 1-16), Nasir Barakaat (faixas: 2-10 a 2-12)

Piano – Argonne Thornton (faixas: 1-17 a 2-12), Dodo Marmarosa (faixas: 1-5 a 1-8), Gene DiNovi (faixas: 2-13 a 2-16), Jimmy Bunn (faixas: 2 -17 a 2-22), Joe Albany (faixas: 1-13 a 1-16), Nat Cole (faixas: 1-1 a 1-4), Wesly Jones (faixas: 1-9 a 1-12))

Saxofone Tenor – Lester Young

Trombone – Vic Dickenson (faixas: 1-5 a 1-12)

Trompete – Howard McGhee (faixas: 1-9 a 1-12), Shorty McConnell (faixas: 1-17 a 2-12)

Vocais – Helen Humes (faixas: 2-18 a 2-22)


# 1-1 a 1-4: Gravado em Los Angeles, 15 de julho de 1942

# 1-5 a 1-8: Gravado em Los Angeles, dezembro de 1945

# 1-9 a 1-12: Gravado em Los Angeles Angeles, janeiro de 1946

# 1-13 a 1-16: Gravado em Los Angeles, agosto de 1946

# 1-17 a 2-4: Gravado em Chicago, outubro de 1946

# 2-5 a 2-9: Gravado na Radio Recorders, Los Angeles, 18 de fevereiro de 1947

# 2-10 a 2-12: Gravado na cidade de Nova York, 2 de abril de 1947

# 2-13 a 2-16; Gravado no WOR Studio, em Nova York, 29 de dezembro de 1947

# 2-17 a 2-22: Gravado em Los Angeles, 22 de dezembro de 1947

Boa audição - Namastê

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

1995 - Jazz & Blues collection (1938) - Ella Fitzgerald

Artista: Ella Fitzgerald
 Algum: Jazz & Blues Collection
Lançamento: 1995
Selo: Editions Atlas
Gênero: Jazz, Vocal Jazz

Vocals- Ella Fitzgerald, Trumpet-Taft jordan, Trombone- Sandy Williams, Clarinet- Pete Clark, Tenor+Baritone Sax-Tommy Fulford, Piano-Guitar- John Trueheart, Bass- Beverley Peer, Drums- Chick Webb. Recorded  1938
Boa audição - Namastê

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

1995 - Lady Sings the Blues - Billie Holiday

Gênero: Jazz, Vocal Jazz
Lançamento: 1995
Selo: Verve Records (PolyGram Records, Inc)


Boa audição - Namastê

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

1995 - Greatest Hits - Billie Holiday

Nova York, manhã de 17 de julho de 1959. Aos 44 anos, com o organismo debilitado pelo uso contínuo e descontrolado de drogas e álcool, morre no Metropolitan Hospital, no Harlem, a cantora Billie Holiday, a mais pungente e emocionante intérprete da história do jazz. Internada mais uma vez para se tratar do vício em heroína, do qual nunca conseguiu se livrar, Billie morreu sob vigilância policial e segundo alguns biógrafos, algemada na cama depois de denunciada à polícia por uma enfermeira que a teria surpreendido consumindo entorpecentes no hospital. Durante a necropsia os médicos encontraram US$ 750 escondidos dentro de uma meia de seda que ela usava, o último dinheiro de Billie. As condições degradantes em que a intérprete morreu são o último capítulo de uma biografia singular do show business. Negra, pobre, nascida numa América preconceituosa e repressora, Billie passou fome, foi estrupada, se prostituiu ainda adolescente, descobriu na música o caminho para superar as dificuldades, tornou-se uma estrela e, depois, mergulhou no desespero do vício que a destruiu. Uma vida sem regras, forjada no desequilíbrio entre talento e sofrimento, ambos em doses nada homeopáticas, ingredientes mais que suficientes para transformar a cantora em um mito. E é como mito que Lady Day (apelido carinhoso que recebeu do saxofonista Lester Young) permanece, passados do fim melancólico naquele hospital do Harlem. Não apenas como a dona de uma voz única, que misturava melancolia, rouquidão e sensualidade, mas também como a artista que influenciou os rumos do jazz, despertou admiração e se tornou um símbolo impossível de ser substituído. No palco, era uma diva, que aprendeu a fazer da voz um requintado instrumento, que nunca cantava uma música da mesma forma duas vezes.

Artista: Billie Holiday
Album: Greatest Hits
Lançamento: 1995
Selo: Sony
Genero: Jazz, vocal

Faixas:
1. Same Old Story
2. Nice Work If You Can Get It
3. Night And Day
4. Georgia On My Mind
5. Body & Soul
6. Am I Blue
7. St Louis Blues
8. Easy To Love
9. I Can't Give You Anything But Lov
10. All Of Me
11. I've Got My Love TO Keep Me Warm
12. Let's Call The Whole Thing Off
13. The Man I Love
14. Pennies From Heaven
15. Can't Help Lovin' Dat Man
16. They Can't Take That Away From Me
17. The Very Thought Of You
18. Summertime

Teddy Wilson & His Orchestra (01, 02, 03, 05, 06, 07, 15)
Billie Holiday & Her Orchestra (04, 08, 09, 13, 14)
Benny Carter & His All-Star Orchestra (10)
Eddie Heywood & His Orchestra (11, 12)

Recorded: 1935 - 1941

Boa audição - Namaste