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segunda-feira, 21 de abril de 2025

VA - The Rough Guide to the Roots of Jazz

Artista: VA
Lançamento: 2021
Selo: Music Rough Guides / World Music Network
Gênero: Dixieland, Swing 

Os estilos musicais mais vibrantes da América do Norte foram gradualmente sofrendo modificações e em 1910 o Ragtime e o Blues estavam se tornando Jazz. No ano de 1917 a primeira gravação sob a chancela de Jazz já se encontrava nas lojas dos EUA. De um modo geral, o público comprava sem ter o conhecimento exato do novo gênero. A música que se tornaria conhecida como Jazz era executada em New Orleans e em outras partes do Sul dos EUA por muitas bandas como as lideradas por músicos tais como: Buddy Bolden, Frankie Dusen, Jack Laine, Tom Brown e outros. A Creole Jass Band do baixista Bill Johnson é considerada a primeira banda de New Orleans a tocar esse estilo de música fora do Sul dos EUA, se integrando e viajando pelo circuito de teatro vaudeville de 1914 a 1918. O bandleader Bert Kelly de San Francisco afirmava ter tocado Jazz em 1914 e depois em Chicago em 1915. Ambos os grupos Brown's Dixieland Jass Band e Stein's Dixieland Jass Band atuaram em espetáculos e “vendiam” o estilo de Jass Band em Chicago em 1916. Contudo, nenhuma dessas bandas gravou discos até 1917 e muitas jamais deixariam registros fonográficos. A história padrão do Jazz considera a primeira gravação aquela feita pela Original Dixieland Jass Band (ODJB) com os temas ― Dixie Jass Band One Step (J. Russel Robinson / Nick LaRocca) e Livery Stable Blues (Ray Lopez / Yellow Nuñez). Esta gravação foi feita no selo Victor (Talking Machine Co.) na data de 26 de fevereiro de 1917 em New York. O lançamento ocorreu em março do mesmo ano tendo obtido um sucesso imediato, de tal forma que se tornou a centelha que inflamou a novidade JAZZ espalhando-o por todo o mundo, durante e após a 1ª Guerra Mundial. Os membros da ODJB eram músicos brancos naturais de New Orleans que atuaram na Papa Jack Laine's Reliance Brass Band antes de deixarem a cidade em 1916 para formar a ODJB, competentes mas não propriamente representativos do gênero, liderados pelo cornetista Dominic James La Rocca e mais Larry Shields (cl), Henry Ragas (pi), Edwin Eddie Edwards (tb) e Tony Sbarbaro (bat). Inicialmente foram para o norte tocar em Chicago sob o nome de Stein's Dixieland Jass Band no Schiller's Cafe na 31st street. Após uma desavença com o líder baterista Johnny Stein o resto da banda arranjou trabalho no Del' Abe Cafe do Hotel Normandy localizado na Clark & Randolph Street, empregando então o título de Original Dixieland Jass Band adicionando o baterista Tony Sbarbaro. Depois foram para o Casino Gardens na North Clark com a Kinzie Street, ainda em Chicago. O local era um ponto de reunião popular do pessoal envolvido com o show business. Foi ali que o famoso cantor de vaudeville Al Jolson ouviu a banda e a recomendou para um agente teatral Max Hart de New York que fechou temporada do grupo no sofisticado Reisenweber's Restaurant situado na Columbus Circle uma região da Broadway, estreando a 15/janeiro/1917, de início como uma atração menor das segundas-feiras. Entretanto o sucesso foi enorme advindo logo a primeira gravação e depois várias outras. Esta é a versão padrão da primeira gravação sob a chancela de música de Jazz. Freddie Keppard um soberbo cornetista afro-americano de New Orleans em 1916 foi convidado por 2 companhias fonográficas, contudo recusou receoso de que tendo seu estilo perpetuado em disco fosse muito copiado. Keppard só entrou no estúdio em 1918 com a Creole Jass Band. O Jazz perdeu assim a oportunidade de ter sua certidão de nascimento fonográfico assinada por um afro-americano! Afinal a música era deles! O primeiro disco 78rpm de 10 polegadas gravado pela ODJB, editado comercialmente a 15 de março daquele ano com o n° 18.255 e vendido ao preço de 75 cents, na verdade não foi a primeira gravação fonográfica publicada que se referia à música como Jazz na canção título, mesmo a banda sendo denominada de JASS BAND. Existem convincentes argumentos de que a edição do cilindro pela Edison Blue Amberol da canção ― That Funny Jas Band From Dixieland (música por Henry L. Marshall e letras por Gus Kahn) interpretada em vocal pela dupla de cômicos Arthur Collins & Byron Harlan tenha sido de fato a primeira gravação supostamente de “Jazz” ocorrida em 8 de dezembro de 1916, contudo os instrumentistas são desconhecidos. Esta é a primeira gravação conhecida a usar o termo Jas, mais tarde conhecido como Jass e Jazz. A dupla Arthur Collins & Byron Harlan regravou outra versão do tema em janeiro de 1917 publicada pela Victor um mês após da gravação da ODJB. As partes instrumentais, fraseado, breaks, etc. dessa versão de That Funny Jas Band From Dixieland são mais adequadas ao estilo Jazz do que as executadas pelos rapazes da ODJB, contudo não obtiveram a mesma oportunidade da ODJB e o consequente maior sucesso. O artista menestrel George H. O'Connor gravou uma canção chamada Ephraham's Jazbo Band a 10/fevereiro/1917 para piano e vocal, porém foi tida como Ragtime. O'Connor era branco mas atuava com o rosto pintado de preto o que influenciou mais tarde Al Jolson a fazer o mesmo no filme O Cantor de Jazz de 1925. A Borbee's Jass Orchestra gravou 2 canções ― It's A Long, Long Time e Just The Kind Of Girl You'd Love To Make Your Wife a 14/fevereiro/1917, porém o disco só foi publicado em julho após o sucesso da ODJB. Em princípio a banda teria o nome de Borbee's Tango Orchestra, contudo o Tango foi mudado para Jass na esteira do sucesso comercial da ODJB. Outro tema a ser gravado com a palavra Jass no título foi ― Everybody Loves A Jass Band original de Arthur Fields. A gravação ocorreu a 15/março/1917 e editada em julho do mesmo ano. O encarte deste disco da Edison Records vinha com os dizeres: ― "Do you love a 'Jass' band?" seguido da frase ― "Indubitavelmente gostaria, se soubesse o que é, mas ao ouvir esta canção você passará a saber o que é uma Jass Band !". Fonte: https://charutojazz.blogspot.com

(*) - TIN PAN ALLEY - expressão que designou um local ao sul da ilha de Manhattan em New York, próximo a Union Square (entorno da rua 28), onde a partir do início do século XX concentraram-se as casas editoras de música e que passaram a dominar inteiramente o mercado de música popular.


Boa audição - Namastê

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

CD010 - Jelly Roll Morton (1928-29) Vol.2

Álbum: Vol.2
Lançamento: 2007
Selo: Membran International GmbH
Série: Boxset 'The Encyclopedia Of Jazz' 
Gênero: Dixieland

Boa audição - Namastê

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

CD009 - Jelly Roll Morton (1926-27) Vol.1

Lançamento: 2007
Selo: Membran International GmbH
Série: Boxset 'The Encyclopedia Of Jazz' 
Gênero: Dixieland



Boa audição - Namastê
 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

CD008 - Jelly Roll Morton Groups (1923-26)

Artista: JRNG
Lançamento: 2007
Selo: Membran International GmbH
Série: Boxset 'The Encyclopedia Of Jazz' 
Gênero: Dixieland


 Boa audição - Namastê

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

CD006 - New Orleans Rhythm Kings (1923-25) Vol.2

Artista: NORK
Álbum: Vol. 02
Lançamento: 2007
Selo: Membran International GmbH
Série: Boxset 'The Encyclopedia Of Jazz' 
Gênero: Dixieland


Boa audição - Namastê

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

CD005 - New Orleans Rhythm Kings (1923-25) Vol.1


Artista: NORK
Álbum: Vol. 01 
Lançamento: 2007
Selo: Membran International GmbH
Série: Boxset 'The Encyclopedia Of Jazz' 
Gênero: Dixieland

 Boa audição - Namastê

terça-feira, 26 de setembro de 2023

NORK & JRM - New Orleans Rhythm Kings & Jelly Roll Morton

Álbum: NORK & JRM
Lançamento: 1992
Selo: Milestone Classic Jazz
Gênero: Dixieland, Ragtime
 

Quando o trompetista Lee Collins foi contratado por Jelly Roll Morton, a primeira coisa que Morton disse ao surpreso Collins foi: “Você sabe que trabalhará para o melhor pianista de jazz do mundo... não um dos maiores - eu sou o maior”, de acordo com historiador do jazz Martin Williams. Quando Morton se apresentava, ele costumava dizer: “Eu inventei o jazz”. Convencido? Definitivamente. Arrogante? Certamente. Mas acontece que ele provavelmente estava certo. De acordo com historiadores do jazz, quando Jelly Roll Morton disse: “Eu inventei o jazz”, havia muito em sua afirmação. Buddy Bolden pode ter sido o primeiro músico a adicionar improvisação ao que viria a ser conhecido como jazz, mas Jelly Roll Morton é considerado o primeiro verdadeiro compositor de jazz. Ele foi o primeiro a escrever seus arranjos de jazz – e várias de suas composições tornaram-se um marco do jazz. Jelly nasceu Ferdinand Joseph Le Menthe em 1885, em uma família crioula de classe média na Frenchmen Street, em Nova Orleans. Aos 8 anos, Ferdinand recebeu aulas formais de violão. Pouco tempo depois, ele foi contratado como pianista pela condessa Willie Piazza, uma senhora de Storyville, que dizia falar sete línguas, usar um monóculo e pontuar sua fala com uma piteira de trinta centímetros de comprimento. Ela também conhecia boa música quando a ouvia. Quando Jelly tinha vinte e poucos anos, ele era um músico requisitado, tocando em toda a Costa do Golfo. De 1917 a 1922, ele conquistou a Costa Oeste. E em 1922, ele trocou a Califórnia por Chicago. Durante esse período, ele criou algumas das músicas mais inovadoras e criativas que já surgiram – músicas como “King Porter Stomp”, “New Orleans Blues”, “Kansas City Stomp”, “Shreveport Stomp” e “Original Jelly Roll Blues”. ” Em seu típico jeito humilde, Jelly disse uma vez: “Todo mundo hoje está tocando minhas músicas e eu nem recebo crédito". Estilo Kansas City, estilo Chicago, estilo Nova Orleans, inferno, todos eles são estilo Jelly Roll. Em 1938, Jelly coroou uma brilhante carreira musical com uma grande sessão de gravação para a Biblioteca do Congresso. Resultaram 52 discos com mais de cem composições individuais. Jelly seria a primeira a dizer: “Eles eram os maiores”. Ele morreu em 1941.

Banjo - Lou Black 

Baixo - Steve Brown 

Clarinete – Leon Rappolo 

Bateria - Ben Pollack, Frank Snyder

Piano - Charlie Pierce, Elmer Schoebel, Jelly Roll Morton , Mel Stitzel

Saxofone - Glen Scoville, Jack Pettis

Trombone – George Brunis

Trombeta – Paul Mares


(Faixas 1 a 8) gravadas em Richmond, Indiana, de 29 a 30 de agosto de 1922, originalmente emitidas como "Friar's Society Orchestra".

(Faixas 9 a 13) gravadas em Richmond, Indiana, de 12 a 13 de março de 1923.

(Faixas 14 a 27) gravadas em Richmond, Indiana, de 17 a 18 de julho de 1923.


Boa audição - Namastê

sábado, 23 de setembro de 2023

King Oliver - The Complete Victor Recordings, Vol.2 - New Orleans Shout

Lançamento: 2007
Selo: Frog Records
Gênero: Dixieland, Ragtime


Na década de 1890, New Orleans já era um caldeirão musical. Em seguida, o ragtime e o blues chegaram. O ragtime era uma música dançante, que combinava elementos de marchas militares, música européia e a arte dos menestréis. Os jovens adoravam. Seus pais odiavam. O blues chegou na mesma época, trazido por negros refugiados provenientes de outros estados do Sul, que vieram para New Orleans para escapar ao ódio racial e aos campos de algodão. Basicamente, o jazz de New Orleans nasceu quando os músicos negros e os crioulos adicionaram ragtime e estilos de blues à mistura já potente da música que tocavam e sobre tudo improvisavam. Enquanto a secção rítmica, termo que designa um grupo de instrumentos musicais, tocava uma música, um trombetista interrompia mostrando seu talento e habilidade. E depois outros também o faziam e assim, a improvisação tornou-se a essência do jazz. Um pianista crioulo chamado Jelly Roll Morton foi o primeiro homem a escrever melodias do jazz original, e ele alegou ter ‘inventado’ o jazz. Mas a tradição diz que o trompetista e barbeiro Buddy Bolden foi o primeiro homem a liderar uma banda de jazz real. Buddy Bolden foi internado num hospício em 1907 e lá permaneceu até sua morte em 1931. Até então, os sucessores como King Oliver e Louis Armstrong tinham levado o jazz a um novo patamar de popularidade e para outras cidades como Chicago e Nova York. A música nascida em New Orleans é considerada a mais importante. Como uma linguagem musical, o jazz através dos negros das Américas a partir da batida sincopada do ragtime, das fanfarras e dos coros de gospel misturado aos gritos dos campos de algodão e ao rosnado profundo do blues foi exportado para todo o mundo. As ‘brass bands’, um grupo musical em geral, constituído exclusivamente por instrumentos de metal, para o conforto das famílias, tocam durante os funerais. O ‘jazz funeral’ começa sombrio. Em seu caminho para o cemitério, a banda de metais executa tristes hinos fúnebres chamados ‘lamúrias’. ‘Nearer My God to Thee’ é a escolha mais popular, mas pode ser qualquer outra música que lembre aos enlutados os altos e baixos da vida. Este tom sombrio dura até que a procissão resolve mandar o carro fúnebre para o destino final, o cemitério. É neste ponto que a banda de repente passa a tocar ‘When the Saints Go Marching In’ ou ‘Didn’t He Ramble,’ ou talvez ‘Lil Liza Jane’. E os próprios enlutados, parentes e carpideiras, dançam com abandono selvagem. Eles vão freqüentemente enfeitados com guarda-chuvas, e os transeuntes são convidados, com sorrisos e alegria, a participarem da comemoração. Este funeral remonta a antigas tradições africanas dos iorubás da África Ocidental. Uma crença de que a vida acabou neste mundo, mas um espírito corre livre e solto e aqueles que vivem em luto podem deleitar-se com o conhecimento de que seu parente ou velho amigo estará dançando do outro lado com o coração cheio de alegria.


Boa audição - Namastê

quinta-feira, 13 de julho de 2023

New Orleans Jazz Box-Set (3CD)


Lançamento: 2003
Selo: Union Square Music
Gênero: Jazz, Swing, Dixieland

A partir de 1817, os escravos negros de New Orleans foram autorizados a dançar e cantar nas tardes de domingo, na ‘Congo Square’, perto do bairro francês. Centenas se reuniam para as celebrações. Alguns cantavam as músicas entoadas nas plantações de algodão que eram derivações dos cantos da Igreja Batista. Outros dançavam ao som das batidas tribais dos caribenhos. Ainda outros mostravam as danças africanas transmitidas através de gerações. À medida que o século avançava a música de New Orleans também foi influenciada pela arte dos menestréis, que se tornou extremamente popular e foi responsável pela popularização da música e da dança, principalmente o sapateado. A música era escrita por negros e brancos e dominou as paradas por décadas e produziu alguns dos primeiros compositores afro-americanos de sucesso. Na década de 1890, New Orleans já era um caldeirão musical. Em seguida, o ragtime e o blues chegaram. O ragtime era uma música dançante, que combinava elementos de marchas militares, música européia e a arte dos menestréis. Os jovens adoravam. Seus pais odiavam. O blues chegou na mesma época, trazido por negros refugiados provenientes de outros estados do Sul, que vieram para New Orleans para escapar ao ódio racial e aos campos de algodão. Basicamente, o jazz de New Orleans nasceu quando os músicos negros e os crioulos adicionaram ragtime e estilos de blues à mistura já potente da música que tocavam e sobre tudo improvisavam. Enquanto a secção rítmica, termo que designa um grupo de instrumentos musicais, tocava uma música, um trompetista interrompia mostrando seu talento e habilidade. E depois outros também o faziam e assim, a improvisação tornou-se a essência do jazz. Um pianista crioulo chamado Jelly Roll Morton foi o primeiro homem a escrever melodias do jazz original, e ele alegou ter ‘inventado’ o jazz. Mas a tradição diz que o trompetista e barbeiro Buddy Bolden foi o primeiro homem a liderar uma banda de jazz real. Buddy Bolden foi internado num hospício em 1907 e lá permaneceu até sua morte em 1931. Até então, os sucessores como King Oliver e Louis Armstrong tinham levado o jazz a um novo patamar de popularidade e para outras cidades como Chicago e Nova York. A música nascida em New Orleans é considerada a mais importante. Como uma linguagem musical, o jazz através dos negros das Américas a partir da batida sincopada do ragtime, das fanfarras e dos coros de gospel misturado aos gritos dos campos de algodão e ao rosnado profundo do blues foi exportado para todo o mundo.


Boa audição - Namastê

terça-feira, 11 de julho de 2023

King Oliver's Creole Jazz Band – The Complete Set, 1923-1924 (2CD)

Artista: King Oliver

Álbum: The Complete Set

Lançamento: 1995

Selo: Retrieval

Gênero: Jazz, Swing, Dixieland

No século 19, New Orleans era um próspero porto e uma das mais cosmopolitas cidades da América. Continha uma mistura picante de raças e etnias, incluindo os europeus, africanos, crioulos, termo que se referia ao escravo negro nascido nas Américas, e outros. Desde os primórdios da história de New Orleans, os negros coexistiram com os brancos de origem européia. Alguns eram ex-escravos que conseguiram comprar sua liberdade. Milhares chegaram à New Orleans de Saint-Domingue (atual Haiti), após as revoltas de escravos no fim dos anos 1700 e início de 1800. Muitos também vieram de Cuba depois de 1809. Esta grande variedade deu a New Orleans uma cultura única, e todos os ingredientes necessários para preparar um novo estilo de música. A cidade tem um lugar de destaque no início do desenvolvimento do jazz. Uma cidade portuária com portas abertas aos sons coloridos do Caribe e do México e uma grande população negra bem estabelecida. E a crescente cidade estava madura para o desenvolvimento da nova música na virada do século. New Orleans foi o lar de grandes clarinetistas como Johnny Dodds, Jimmy Noone e Sidney Bechet. E de grandes cornetistas que chegaram. Primeiro Joe ‘King’ Oliver que veio de Louisiana e foi professor da futura estrela, o trompetista Louis Armstrong. Joe ‘King’ Oliver foi seu mentor e professor e sua influência foi tal que Armstrong afirmou: se não tivesse sido por Joe Oliver, o jazz não seria o que é hoje. Depois, de Mississippi à New Orleans, juntamente com outros músicos influentes, chegou Jelly Roll Morton.

Banjo – Bill Johnson (faixas: 1-1 a 1-8), Bud Scott (faixas: 1-9 a 1-16), Johnny St. Cyr (faixas: 1-17 a 2-17)

Sax. Barítono – Charlie Jackson faixas: 2-5 a 2-17)

Clarinete – Buster Bailey (faixas: 2-2 a 2-), Jimmie Noone (faixas: 2-1), Johnny Dodds (faixas: 1-1 a 1-20, 2-5 a 2-17)

Corneta – King Oliver, Louis Armstrong (faixas: 1-1 a 2-17)

Bateria – Warren "Baby" Dodds (faixas: 1-1 a 2-17)

Piano – Clarence Williams faixas: 2-18, 2-19 ), Jelly Roll Morton (faixas: 2-20, 2-21), Lillian Hardin (faixas: 1-1 a 2-17)

Saxofone [C-Melody] – Paul "Stump" Evans (faixas: 1-17 a 1-20)

Trombone – Eddie Atkins (faixas: 2-1 a 2-4), Honore Dutrey (faixas: 1-1 a 1-20, 2-5 a 2-17)

Vocais – Bill Johnson (faixas: 1-7), Bud Scott (faixas: 1-10, 11-5) , Butterbeans & Susie (faixas: 2-18, 2-19)

Apito [Swanee] – Louis Armstrong (faixas: 1-13, 2-6)

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Faixas 1-1 a 1-5 gravadas em 5 de abril de 1923

Faixas 1-6 a 1-9 gravadas em 6 de abril de 1923

Faixas 1-10 a 1-13 gravadas em 22 de junho de 1923

Faixas 1-14 a 1-16 gravadas em 23 de junho , 1923

Faixas 1-17 a 1-20 gravadas em 5 de outubro de 1923


Faixas 2-1 gravadas em 15 de outubro de 1923

Faixas 2-2 a 2-4 gravadas em 16 de outubro de 1923

Faixas 2-5 a 2-8 gravadas em 25 de outubro de 1923

Faixas 2-9 a 2-12 gravadas em 26 de outubro de 1923

Faixas 2-13 a 2-17 gravadas em 24 de dezembro de 1923

Faixas 2-18 e 2-19 gravadas em 12 de setembro de 1924

Faixas 2-20 e 2-21 gravadas em 6 de dezembro , 1924


 Boa audição - Namastê