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quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Boxser: The Perfect Jazz Collection 25 Original Albums (CD06)

Álbum:...Time Out
Lançamento: 1959 / 2010
Selo: Columbia / Great Jazz Composers Series
Gênero: Cool jazz, West Coast Jazz


Time Out, álbum do grupo The Dave Brubeck Quartet lançado em 1959. Caracteriza-se pelo pioneirismo no uso de compassos inusitados no jazz,como a valsa, o 5/4 (como em "Take Five") e o 9/8 (como em "Blue Rondo a la Turk"). O álbum foi gravado em três sessões em 25 de Junho, 01 de Julho e 18 de Agosto de 1959 listado dentre os 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Embora o álbum tivesse a intenção de ser experimental e tenha recebido avaliações negativas pela crítica na época de seu lançamento, tornou-se um dos mais conhecidos e mais vendidos álbuns de jazz, chegando ao número dois na lista dos álbuns pop da revista norte americana Billboard. Chegou a produzir um compacto — "Take Five" de Paul Desmond — que alcançou o quinto lugar na lista "Adult Contemporary", da mesma revista.

Dave Brubeck - Piano
Paul Desmond - Sax. Alto
Eugene Wright - Contrabaixo
Joe Morello - Bateria


Boa audição - Namastê

quarta-feira, 16 de abril de 2025

The A-Z Encyclopedia Of Jazz (2xCD)

Artista: VA
Lançamento: 1996
Selo: RETRO (The Gold Collection)
Gênero:  Dixieland, Swing


O jazz é, sem dúvida, a música mais livre do planeta. Nela é permitido ao músico esquecer as regras e os dogmas criados pelo mundo e ao ouvinte entregar-se ao feitiço e pureza do seu ritmo. Quando surgiu, no final do século XIX e início do século XX, no sul dos Estados Unidos, principalmente na cidade de Nova Orleans, o jazz foi considerado profano. No início do ano de 1800, os escravos se reuniam na Praça do Congo para tocar suas músicas e mostrar suas danças tradicionais. Os negros norte-americanos foram os porta-vozes do jazz. Cantado ou tocado eles fizeram do jazz a sua identidade, que é respeitada e admirada até hoje em todo o mundo. embora a maioria dos historiadores considera o ano de 1935 como o início da era das ‘Big Bands’, o tema é discutível, pois o jazz das Big Band já tinha sido gravado em 1920. Em 1917, a ‘Original Dixieland Jazz Band’ gravou os primeiros discos na história do jazz. A homenagem não é concedida a esta verdadeira pioneira do gênero, pois, esses historiadores consideram esse pequeno grupo como uma simples imitação, uma banda pobre. Entretanto, as suas gravações venderam mais de um milhão de cópias e permitiram que o jazz fosse ouvido em todo o país. O jazz começou em Nova Orleans, com Oliver King, no início de 1900. O som do jazz foi difundido pelos músicos e bandas como entretenimento nos barcos que navegavam pelo Mississippi. Na década de 20 começou a migrar para um formato de big band que combinavam elementos do ragtime, spirituals, blues e música européia. Duke Ellington, Ben Pollack, Don Redman e Fletcher Henderson eram os líderes das primeiras grandes bandas. Depois vieram os bandleaders Coleman Hawkins, Benny Goodman, Glenn Miller, Red Allen, Roy Eldridge, Benny Carter e John Kirby. Enquanto esses músicos estavam tocando big band jazz, a popularidade da dance band jazz nos hotéis da década de 20 também foi um fator importante na evolução da era das Big Bands.



Boa audição - Namastê

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Boxser: Jazz Cats Sax (3xCD)

Artista: VA
Lançamento: 2006
Selo: GOLDEN STARS Records
Gênero: Bop, Bebop

 O saxofone se tornou particularmente popular no jazz, onde foi usado por muitos músicos talentosos, incluindo Charlie Parker, John Coltrane e Stan Getz. O som único do saxofone é bem adequado ao jazz, permitindo que os músicos expressem suas emoções e improvisem com facilidade. O sax é um instrumento musical único e versátil que tem uma longa história e uma rica tradição. Desde a sua invenção no século XIX por Adolphe Sax até os dias de hoje, o saxofone tem sido usado em uma variedade de gêneros musicais, incluindo jazz (seu epicentro), blues, rock e música clássica. O saxofone é um instrumento musical fascinante e emocionante que continuará a encantar e inspirar músicos e amantes da música por muitos anos vindouros.

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"O saxofone é um instrumento especial. Ele tem um som quente e expressivo que pode fazer você sentir tudo, desde tristeza até felicidade." - Charlie Parker

Boa audição - Namastê


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 30 de março de 2023

VA - SWING! The Music of Duke Ellington

Artista: VA
Álbum: SWING!
Lançamento: 1999
Selo: Telarc International Corporation
Gênero: Swing


Duke Ellington, como muitos outros, foi vitima de uma sociedade racista, de uma ‘democracia’ que jamais recompensava os negros, e que descaradamente punia aqueles que resistiam, desafiavam e ultrapassavam os pequenos espaços a que eram obrigados a habitar. Uma sociedade racista, que muitas vezes não admitiu elogios a Duke Ellington e os concedeu a outros compositores e músicos americanos, como George Gershwin ou Benny Goodman. Por mais de 50 anos, Ellington usou sua música para analisar as complexidades da vida dos negros americanos e para desafiar as contradições da democracia americana, contradições que, até recentemente, negou a ele até seu legítimo lugar entre os gênios da música. Entre os negros, mesmo antes do blues ser inventado, que se aperfeiçoou e evoluiu para o rock and roll, uma forma separada de música com herança étnica e geográfica semelhante estava seguindo sua própria trajetória. No final de 1800, com raízes no ragtime e no dixieland, o jazz surgiu antes mesmo de Son House e Robert Johnson terem começado a gravar. Desde o início da década de 1920 até sua morte em 1974, Duke Ellington foi um gigante do jazz. A contribuição da Telarc Jazz para o centenário de Ellington foi esta compilação envolvente, todo material do catálogo dos anos 90, com duas exceções notáveis. Como isca para o colecionador completo de Dave Brubeck , eles lançaram um par de faixas inéditas que sobraram da turnê do Brubeck Quartet no Reino Unido em novembro de 1998: uma longa exploração de "Take The 'A' Train" com um solo quente de o tenor Bobby Militello e algumas brincadeiras politonais de Brubeck e uma versão relaxada de piano solo de "Things Ain't What They Used to Be" de Mercer Ellington . Duas faixas ao vivo com Mel Torméem sua forma mais insinuante, o álbum ("I'm Gonna Go Fishin '," "It Don't Mean a Thing"), e bem no centro está uma virada elegante de Tormé na bateria em "Rockin' in Rhythm". O restante das faixas é entregue a nomes confiáveis ​​do mainstream como Oscar Peterson, Ray Brown Trio, Jim Hall , Ahmad Jamal, o trio de André Previn, Joe Pass e Brown e Bobby Short .
 
 Baixo – Ray Brown
Guitarra – Joe Pass
Piano – André Previn , Dave Brubeck , Oscar Peterson
Vocais – Mel Tormé

Boa audição - Namastê

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

1963 - The Essential Dave Brubeck - The Dave Brubeck Quartet

Lançamento: 2003
Selo: Columbia
Gênero: Bebop, Hard bop 

Dave Brubeck começou sua carreira no início dos anos 50 na região do West Coast americano, ou seja, em San Francisco, EUA. Em 1951 ele fundou, com o saxofonista Paul Desmond, seu amigo dos tempos do serviço militar, o quarteto que seria um dos maiores da história do jazz. Inicialmente, o jazz de Dave Brubeck era mais ao gosto de West Coast, um estilo do bebop, o cool jazz, composto por baladas e swing mais lento e suave. Foi o saxofonista Charlie Parker que inventou o bebop, e na época era comum a rivalidade entre os músicos negros de New York e os brancos de San Francisco ou Los Angeles, os músicos negros diziam que os brancos não sabiam swingar com os negros, e os músicos brancos diziam que os negros, apesar de serem virtuoses, não tinham lirismo. E Dave Brubeck, em uma jogada de marketing, provou que tinha capacidade de tocar como os negros chamando a atenção da mídia sendo capa da revista ‘Time’ em 1954. Em 1957 o quarteto se estabilizou até 1967, com Dave Brubeck no piano, Paul Desmond no saxofone alto, Eugene Wright no contrabaixo e o notável Joe Morelo na bateria. Com essa formação, o quarteto gravou o clássico ‘Time Out’, o primeiro álbum de jazz a ganhar um disco de platina em 1959, devido a ‘Take Five’, tema e composição de Paul Desmond, tímido e quieto, mas sempre rodeado de lindas mulheres, com o seu som limpo e lírico, e seus improvisos impactantes fizeram Charlie Parker seu fã. Depois o quarteto lançou os notáveis ‘Time Further Out’, ‘Time Changes’ e ‘Jazz Impressions of Japan’. Todas as capas desses discos foram ilustradas por pintura contemporânea de artistas como Neil Fujita, Joan Miró, Franz Kline e Sam Francis. Dave Brubeck adorava o pintor espanhol Miró. ‘The Essential Dave Brubeck’ com 31 faixas de 24 álbuns, dos 53 anos de carreira de Dave Brubeck, é a introdução perfeita para um dos maiores artistas de jazz de todos os tempos. As primeiras nove faixas são mono. Brubeck não apenas fazia boa música, ele experimentou e inventou novos conceitos. Há também vocalistas convidados, como Tony Bennett, Carmen McRae, Jimmy Rushing, e Louis Armstrong, com uma faixa cada. Como Brubeck gosta de se apresentar frente a uma platéia, quase metade do álbum são faixas ao vivo. A coleção começa com ‘Indiana’, gravada em 49 e termina com ‘Love for Sale’ escrita por Cole Porter. Para os fãs de Dave Brubeck, Paul Desmond, Eugene Wright, Joe Morello, Ron Crotty e Lloyd Davis, ‘The Essential Dave Brubeck’ é uma introdução sólida para o que Oscar Peterson classificaria como ‘música boa’.

Saxofone alto – Paul Desmond (faixas: 1-2 a 1-6, 1-9 a 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 a 2-12) 

Baixo – Bob Bates (faixas: 1-3 a 1-6), Eugene Wright (faixas: 1-10, 1-12, 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 a 2-12), Jack Six (faixas: 2-13, 2-15), Joe Benjamin ( faixas: 1-11), Norman Bates (2) (faixas: 1-9), Ron Crotty (faixas: 1-1, 1-2)

Bateria – Cal Tjader (faixas: 1-1), Joe Dodge (faixas: 1-3 a 1-6), Joe Morello (faixas: 1-9 a 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 para 2-12), Lloyd Davis (2) (faixas: 1-2)

Piano – Dave Brubeck

Produtor (gravações originais) – Cal Lampley (faixas: 1-10, 1-11), Chris Brubeck (faixas: 2-14), Dave Brubeck (faixas: 1-1, 1-2), George Avakian (faixas: 1 -3 a 1-9), Russel Gloyd (faixas: 2-14 a 2-17), Téo Macero (faixas: 1-12, 1-13, 1-14, 2-1 a 2-13)

Boa audição - Namastê

sábado, 18 de fevereiro de 2023

1963 – At Carnegie Hall - The Dave Brubeck Quartet


Lançamento: 1963
Selo: Columbia
Gênero: Bebop, Hard bop 


Em certa ocasião, Oscar Peterson, afirmou que existem apenas dois tipos de música: a boa e a ruim. Dentro das grandes formas musicais que englobam o jazz, de forma consistente Dave Brubeck conseguiu tocar e deixar uma música soberba para futuras gerações. Ele tem quase meio século, e é importante como pianista, compositor e líder, talvez, do mais conhecido quarteto da história do jazz. Dave Brubeck é um membro desse círculo encantado de artistas cuja popularidade é compatível com suas realizações musicais. Ele não apenas faz boa música, ele a transmitiu para que toda uma nova geração de amantes de boa música pudesse apreciá-la e encontrá-la doce, como décadas atrás. Reconhecido como um gênio em sua área, ele compôs vários jazz standards, incluindo ‘In Your Own Sweet Way’ e ‘The Duke’. David Warren Brubeck foi um jazzmen atípico na década de 50. Começou a aprender piano aos 4 anos de idade com sua mãe e violoncelo aos 9 e apesar, ou talvez por causa, da prevalência de músicos na família, seus irmãos mais tarde se tornariam reitores de música em escolas, Brubeck não tinha sonhos de se tornar um músico profissional, ele queria ser fazendeiro. Quando a família se mudou para uma fazenda, com 11 anos Dave ficou encantado com a vida na fazenda e saboreava cada uma de suas tarefas diárias. Aos 18 anos, Brubeck relutou em deixar a fazenda para estudar, mas seus pais o convenceram a ir para a faculdade sugerindo a possibilidade dele se tornar um veterinário para que ele pudesse voltar para a fazenda. A loucura desse plano se tornou evidente em seu primeiro ano, e, por sugestão de seu conselheiro de ciências optou por trocar as aulas de anatomia pelas de música. No Carnegie Hall, foram apresentados os melhores elementos do quarteto, ao lado do piano de Brubeck, o inovador Paul Desmond no alto saxofone, o baixista Eugene Wright e Joe Morello na bateria. O quarteto adorou a gravação ao vivo, eles não gostavam do estúdio porque não havia energia e o público aplaudindo os solos de Paul Desmond. No Carnegie Hall o grupo revela toda a harmonia, improvisação e a força, quase telepática, entre Dave Brubeck e Paul Desmond.

Saxofone Alto – Paul Desmond
Baixo – Eugene Wright
Bateria – Joe Morello
Piano – Dave Brubeck

Gravado ao vivo no Carnegie Hall, 22 de fevereiro de 1963


 Boa audição - Namastê

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

1959 – Time Out - The Dave Brubeck Quartet

Artista: The Dave Brubeck Quartet 

Álbum: Time Out

Lançamento: 1959

Selo: Columbia

Gênero: Bebop, Hard bop 

Dave Brubeck tinha um estilo percussivo de tocar piano, sempre improvisava, ele não sabia e nem gostava de ler partitura, mesmo depois se cursar a universidade. Ele evitava aprender a ler durante as aulas de piano de sua mãe, alegando dificuldade de visão. Ele queria simplesmente compor suas próprias melodias e por isso nunca aprendeu a ler partituras. Na faculdade, foi por pouco expulso do curso, quando um de seus professores descobriu que ele não sabia ler partituras. Muitos outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, mas a escola continuou com medo de que isso pudesse causar um escândalo, e só concordou em lhe dar o diploma se ele concordasse em nunca dar aulas de piano. Dave Brubeck tinha admiração por Duke Ellington e pela música erudita. Foi acusado, por críticos da época, de não ser um melodista, mas suas ousadias harmônicas e mudanças de andamento anunciavam um pianista inovador e um compositor inspirado. Dave Brubeck é responsável por uma das experiências mais bem sucedidas da ‘Third Stream’ (integração de elementos do jazz e da música erudita), no mesmo patamar de Stan Kenton, do Modern Jazz Quartet e do pianista Bill Evans. ‘Time Out’ foi planejado como um experimento, mas a gravadora resolveu liberá-lo e assim, tornou-se um dos mais conhecidos álbuns de jazz, apesar das críticas negativas na época. Todas as peças foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de ‘Take Five’, de Paul Desmond. Era um experimento com base na utilização de assinaturas de tempo que eram incomuns para o jazz. Assinaturas de tempo, também conhecido como assinatura metros, é uma convenção de notação. Existem vários tipos de assinaturas do tempo: simples (3/4 ou 4/4), compostos (9/8 ou 12/8), complexos (5/4 ou 7/8), mista (5/8, 3/8 ou 6/8, 3/4) ou outros medidores. O jazz, na época em que esse disco foi criado, era tocado em 4/4 tempos. ‘Time Out’ rompeu com isso. A música ‘Take Five’ é símbolo de irreverência e trabalho em equipe e da eterna busca pelo aprimoramento o que fez dela um ícone da inovação, pois em 1959, quando foi lançada, ia contra todas as recomendações das gravadoras para se obter um hit de sucesso. Dave Brubeck planejava lançar o álbum ‘Time Out’ quando pediu a Paul Desmond para compor uma música em 5/4 que fez de ‘Time Out’ o primeiro álbum de jazz a ultrapassar um milhão de cópias vendidas. Muitos supõem incorretamente que ‘Blue Rondo à la Turk’ é baseado em ‘Rondo alla Turca’ da Sonata para piano n º 11, de Mozart, mas é baseado em um ritmo turco que Brubeck ouviu. ‘Time Out’ é um daqueles álbuns que transcende fronteiras musicais, a interação entre o piano de Brubeck e o saxofone de Paul Desmond torna este disco inesquecível e um dos mais poderosos do jazz. Uma obra-prima.

Alto Saxophone – Paul Desmond

Baixo – Gene Wright 

Bateria – Joe Morello

Notas do encarte – Steve Race

Piano – Dave Brubeck

Escrito por – Dave Brubeck (faixas: A1, A2, B1 a B4), P. Desmond (faixas: A3)

As faixas 1 e 7 foram gravadas em 18 de agosto de 1959. As faixas 2 e 3 foram gravadas em 1º de julho de 1959. As faixas 4 a 6 foram gravadas em 25 de junho de 1959. gravado no 30th Street Columbia Studios. 

Boa audição - Namastê

terça-feira, 31 de julho de 2018

2014 - The Real... Bossa Nova (The Ultimate Collection) - VA

Artista: VA
Album:  The Real... Bossa Nova (The Ultimate Collection) 3CDs
Lançamento: 2014
Selo:  Columbia
Gênero: Bossa Nova, Brazilian Song, Latin Jazz
 A bossa nova pode ser definida como um movimento musical brasileiro que tem sua origem na cidade do Rio de Janeiro, na segunda metade dos anos 1950. Podemos dizer que os pais da bossa nova foram os cantores e compositores Tom Jobim, João Gilberto e Vinícius de Moraes. No começo da década de 1960, quando este estilo já fazia sucesso no Brasil, ele desembarcou aos Estados Unidos, país em que também obteve destaque. As principais influências da bossa nova foram o jazz norte-mericano e o samba. Porém, muitos especialistas em música dizem que o choro, o blues e a moda de viola também foram influências importantes para este estilo musical bem com ritmo calmo e suave, violão e piano como principais instrumentos musicais de acompanhamento, temas descompromissados e ligados à vida cotidiana da classe média (principalmente carioca), amores e exaltação de elementos da natureza (praias, vento, chuva, sol, etc.), utilização do tom coloquial na narrativa das canções. músicas cantadas em tom baixo e calmo, como se fosse uma fala ou uma narração, letras poetizadas, principalmente as elaboradas pelo poeta Vinícius de Moraes e apartir do começo da década de 1960, o movimento musical busca distanciar-se das influências do jazz norte-americano. O novo rumo busca uma aproximação com os ritmos brasileiros como, por exemplo, o samba e o baião.
Boa audição - Namastê

sábado, 28 de abril de 2018

sábado, 22 de abril de 2017

1962/2013 - Bossa Nova U.S.A. - The Dave Brubeck Quartet

Artista: The Dave Brubeck Quartet
 Álbum: Bossa Nova U.S.A.
Lançamento: 1962 / 2013
Selo: Essential Jazz Classic
Gênero: Mainstream Jazz, Cool, Bossa Nova
 17. The Circus On Parade (03:15)
Dave Brubeck - piano, Paul Desmond - alto sax, Gene Wright - bass & Joe Morello - drums. Recorded in New York
Boa audição - Namastê

terça-feira, 12 de julho de 2011

2008 - Collection - Dave Brubeck

Artista: Dave Brubeck
Álbum - Collection
Ano de Lançamento: 2008
Selo: Sony

Faixas:
01. Take Five
02. In your Own Sweet Way
03. Weep No More
04. That Old Black Magic
05. Take The'a'Train
06. Maria (From the Musical "West Side Story")
07. Summer song
08. Autumn In Washington square
09. Three To Get Ready
10. There'll Be Some Changes Made


segunda-feira, 14 de março de 2011

Morreu o baterista de jazz Joe Morello

Joe Morello, o baterista do "The Dave Brubeck Quartet", um dos grupos de jazz mais populares dos anos 1950 e 1960, morreu no sábado, 12/03/2011, aos 82 anos, em sua casa de Irvington (Nova Jersey, EUA.). Morello, que cresceu em Springfield (Massachusetts) e teve problemas de visão desde seu nascimento, aprendeu a tocar violino antes de se dedicar à bateria. Após se mudar para Nova York em 1952, tocou com várias lendas do jazz, entre elas Phil Wood, Stan Kenton e Gil Melle, e gravou com os guitarristas Tal Farlow e Jimmy Raney. No entanto, foi por sua atuação como baterista do ‘The Dave Brubeck Quartet’ que Morello ganhou fama. Inicialmente se uniu ao grupo para uma breve turnê, mas no final de 1956 se transformou em um membro do quarteto, cujo maior sucesso foi ‘Take Five’ de seu álbum ‘Time Out’ de 1959, que incluía um solo inesquecível de Morello. Tocou neste grupo até a dissolução do quarteto - que era formado ainda por Dave Brubeck, Paul Desmond e Eugene Wright - no final de 1967. Depois disso, ele se dedicou mais ao ensino da música e chegou a dirigir alguns grupos pequenos de jazz. Morello voltou a tocar bateria esporadicamente nos anos 1970 e 1980, inclusive junto a Brubeck em 1976 e 1985. Durante os anos 1990, teve seu próprio grupo, que incluía o saxofonista Ralph Lalama. Joe Morello foi famoso pela sua excelente técnica, e contribuiu muito para o mundo da bateria com inúmeras matérias em revistas especializadas e com o método ‘Master Studies’, que é considerado como um complemento do legendário método ‘Stick Control’, de George Lawrence Stone, com quem Morello estudou. Fonte: Blog Pintando Música

The Dave Brubeck Quartet Live at Newport - 1964


domingo, 27 de setembro de 2009

1959 - Time Out - The Dave Brubeck Quartet

"No seu estilo pedante, a crítica de jazz cita 1959 como um annus mirabilis, um ano premiado. Nele foram gravados os álbuns Kind of Blue e Sketches of Spain, de Miles Da­­vis; Mingus Ah Um de Charles Mingus; e Time Out de Dave Brubeck. Todos numa antiga igreja armênia da Rua 30, em Nova York, convertida em estúdio pela Columbia. Uma faixa do álbum de Bru­beck, Take Five, logo fascinou a todos por sua ginga hipnótica e pelo uso arrojado do tempo 5/4. Lançada em single, se tornaria, em 1961 o primeiro disco de jazz a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. Embora Brubeck fosse o cérebro do quarteto e sua autêntica máquina-de-compor, o sucesso veio de onde menos se esperava: de Paul Desmond, o saxofonista improvisador, basicamente um intérprete de material alheio. O autor da façanha era branco e franzino, com óculos de intelectual, e parecia tudo menos um músico de jazz. Pior ainda, teve a infelicidade de tocar sax alto quando o rei do instrumento era Charlie Parker, que todo mundo tentava igualar e não conseguia. O nome também não era nada jazzístico: Paul Emil Breitenfeld, filho de judeu e irlandesa. Mas herdou o DNA musical do pai, organista que tocava em teatro de variedades e cinemas, na época dos filmes mudos. Paul escolheu o sobrenome artístico de Desmond folheando ao acaso uma lista telefônica. Conheceu o pianista Dave Brubeck numa banda militar em 1944 na Europa. Depois da guerra, formaram um pequeno grupo. Com seu humor típico, Desmond lembra: “Eu ainda guinchava a palheta do sax a maior parte do tempo nos agudos e Dave parecia tocar Bartók com a mão direita e Milhaud com a esquerda. Juntos podíamos esvaziar qualquer clube noturno em poucos minutos sem que ninguém tivesse gritado ‘incêndio!’”. Paul Desmond fi­­cou 17 anos no quarteto de Dave Brubeck e escreveu um livro sobre a experiência, How Many of You Are There in the Quartet?, referindo-se à pergunta que invariavelmente as aeromoças faziam: “E quantos são vocês no quarteto?” Certa vez, um crítico de jazz chato (99% o são) perguntou a Paul onde se encaixava entre a abordagem vertical, ou harmônica e a abordagem horizontal ou melódica. Ele respondeu: “Pode me colocar na abordagem diagonal”. Seu humor sutil traía a vocação de escritor, era o que desejava ser. Tempos depois, frequentando o Elaine’s — QG da Intell­igentsia nova-iorquina — descobriu que todos os grandes escritores sonhavam ser músicos de jazz, entre eles Woody Allen, que tocava uma razoável clarineta Dixieland. Com a ironia costumeira, Desmond dizia que a inspiração de Take Five veio de um caça-níquel num cassino de Reno: “O ritmo da máquina me sugeriu o tema e, além do mais, eu precisava dar um jeito de recuperar o dinheiro perdido naquele caça-níquel”. Às vezes, Paul oferecia outra explicação para Take Five. Fumante compulsivo, dizia que concebeu o tema para que durante o longo solo de bateria de Joe Morello, tivesse tempo de dar umas tragadas. Steve Race nas notas de capa do LP original, disseca Take Five: “Cônscio de quão facilmente o ouvinte pode perder o pé num ritmo quíntuplo, Dave toca uma vamp (figura rítmica e harmônica constante) ao longo dos 5m26s, mantendo-a até mesmo durante o solo de bateria de Joe Morello. É interessante notar como Morello se livra gradualmente da rigidez da pulsação 5/4, criando contrafiguras intricadas e frequentemente inesperadas sobre a figura repetitiva do piano. E, contrário a qualquer expectativa normal — talvez até mesmo do pró­­­­­­­­­prio compositor — Take Five realmente suinga”.

Três leis:

1º - O álbum Time Out quase não foi lançado. Chegou às lojas contra a vontade de todos os executivos da Columbia, menos um: o man­­­­da-chuva Goddard Lie­berson, presidente da companhia. Dave Brubeck relembra: “Quebrei três leis da Columbia. Todas as sete faixas eram composições originais, quando a gravadora gostava de entremear com standards. Queria também músicas que fizessem as pessoas dançar e eu lhes dei todos aqueles compassos esquisitos. Botaram um pintura na capa do LP, coisa que nunca se fazia com um disco de jazz. Obviamente, a companhia não queria lançar o álbum”. Sur­­­­­preendentemente os fãs es­­­tavam mais preparados para os compassos extravagantes de Brubeck do que os executivos da indústria fonográfica e não só compraram o álbum, como dançaram ao som dele. Como intérprete Paul Desmond foi um saxofonista cool por excelência. Avesso aos ruídos fisiológicos subjacentes ao instrumento (arquejos, guinchos e sussurros de palhetas, percussão de teclas), sempre tocou longe do microfone, emitindo um som limpo e cristalino e direto da campanha do seu alto. Definia seu som inconfundível com um gracejo: “Eu sempre quis soar como um martini seco”.

2º - Take Five foi tocada muitas vezes pelo quarteto e dezenas de artistas a gravaram, da cantora sueca Monica Zetterlund em 1962 à versão póstuma de King Tubby em 2002. Em 1961, Car­men McRae gravou uma versão com letra composta por Dave e sua mulher, Iola.

3º - Des­­mond morreu aos 52 anos, em 1977, de câncer do pulmão, sem descendentes. Os royalties de suas composições e interpretações foram destinados, se­­­gundo sua vontade para a Cruz Vermelha norte-americana que recebe cerca de cem mil dólares por ano. Take Five representa grande parte desta receita, e continua fazendo a rapaziada dançar ao compasso de 5/4." Fonte: Roberto Muggiati para o aderno - Especial para a Gazeta do Povo, 16/09/2009.


*Todas as faixas foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de Take Five de Paul Desmond. O álbum foi gravado ao longo de três sessões sendo a primeira em 25 de junho, a segunda em 01 º de julho e a terceira em 18 de agosto de 1959. Produção de Teo Macero e Fred Plaut como engenheiro de som. Blue Rondo à la Turk é uma versão de Rondo alla Turca da sonata Piano Nº 11 de Mozart.

03 - Take Five



Faixas:
01 - Blue Rondo à la Turk
02 - Strange Meadow Lark
03 - Take Five
04 - Three to Get Ready 4
05 - Kathy's Waltz
06 - Everybody's Jumpin'
07 - Pick Up Sticks

Músicos:
Dave Brubeck - Piano
Paul Desmond - Sax Alto
Eugene Wright - Baixo Acustico
Joe Morello - Bateria

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Boa audição - Namastê.