quarta-feira, 1 de outubro de 2025
Boxser: The Perfect Jazz Collection 25 Original Albums (CD06)
quarta-feira, 16 de abril de 2025
The A-Z Encyclopedia Of Jazz (2xCD)
segunda-feira, 14 de abril de 2025
Boxser: Jazz Cats Sax (3xCD)
Boa audição - Namastê
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
The Greatest Jazz Legends - CD07
quinta-feira, 30 de março de 2023
VA - SWING! The Music of Duke Ellington
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
1963 - The Essential Dave Brubeck - The Dave Brubeck Quartet
Dave Brubeck começou sua carreira no início dos anos 50 na região do West Coast americano, ou seja, em San Francisco, EUA. Em 1951 ele fundou, com o saxofonista Paul Desmond, seu amigo dos tempos do serviço militar, o quarteto que seria um dos maiores da história do jazz. Inicialmente, o jazz de Dave Brubeck era mais ao gosto de West Coast, um estilo do bebop, o cool jazz, composto por baladas e swing mais lento e suave. Foi o saxofonista Charlie Parker que inventou o bebop, e na época era comum a rivalidade entre os músicos negros de New York e os brancos de San Francisco ou Los Angeles, os músicos negros diziam que os brancos não sabiam swingar com os negros, e os músicos brancos diziam que os negros, apesar de serem virtuoses, não tinham lirismo. E Dave Brubeck, em uma jogada de marketing, provou que tinha capacidade de tocar como os negros chamando a atenção da mídia sendo capa da revista ‘Time’ em 1954. Em 1957 o quarteto se estabilizou até 1967, com Dave Brubeck no piano, Paul Desmond no saxofone alto, Eugene Wright no contrabaixo e o notável Joe Morelo na bateria. Com essa formação, o quarteto gravou o clássico ‘Time Out’, o primeiro álbum de jazz a ganhar um disco de platina em 1959, devido a ‘Take Five’, tema e composição de Paul Desmond, tímido e quieto, mas sempre rodeado de lindas mulheres, com o seu som limpo e lírico, e seus improvisos impactantes fizeram Charlie Parker seu fã. Depois o quarteto lançou os notáveis ‘Time Further Out’, ‘Time Changes’ e ‘Jazz Impressions of Japan’. Todas as capas desses discos foram ilustradas por pintura contemporânea de artistas como Neil Fujita, Joan Miró, Franz Kline e Sam Francis. Dave Brubeck adorava o pintor espanhol Miró. ‘The Essential Dave Brubeck’ com 31 faixas de 24 álbuns, dos 53 anos de carreira de Dave Brubeck, é a introdução perfeita para um dos maiores artistas de jazz de todos os tempos. As primeiras nove faixas são mono. Brubeck não apenas fazia boa música, ele experimentou e inventou novos conceitos. Há também vocalistas convidados, como Tony Bennett, Carmen McRae, Jimmy Rushing, e Louis Armstrong, com uma faixa cada. Como Brubeck gosta de se apresentar frente a uma platéia, quase metade do álbum são faixas ao vivo. A coleção começa com ‘Indiana’, gravada em 49 e termina com ‘Love for Sale’ escrita por Cole Porter. Para os fãs de Dave Brubeck, Paul Desmond, Eugene Wright, Joe Morello, Ron Crotty e Lloyd Davis, ‘The Essential Dave Brubeck’ é uma introdução sólida para o que Oscar Peterson classificaria como ‘música boa’.
Saxofone alto – Paul Desmond (faixas: 1-2 a 1-6, 1-9 a 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 a 2-12)
Baixo – Bob Bates (faixas: 1-3 a 1-6), Eugene Wright (faixas: 1-10, 1-12, 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 a 2-12), Jack Six (faixas: 2-13, 2-15), Joe Benjamin ( faixas: 1-11), Norman Bates (2) (faixas: 1-9), Ron Crotty (faixas: 1-1, 1-2)
Bateria – Cal Tjader (faixas: 1-1), Joe Dodge (faixas: 1-3 a 1-6), Joe Morello (faixas: 1-9 a 1-13, 2-1 a 2-5, 2-9 para 2-12), Lloyd Davis (2) (faixas: 1-2)
Piano – Dave Brubeck
Produtor (gravações originais) – Cal Lampley (faixas: 1-10, 1-11), Chris Brubeck (faixas: 2-14), Dave Brubeck (faixas: 1-1, 1-2), George Avakian (faixas: 1 -3 a 1-9), Russel Gloyd (faixas: 2-14 a 2-17), Téo Macero (faixas: 1-12, 1-13, 1-14, 2-1 a 2-13)
Boa audição - Namastê
sábado, 18 de fevereiro de 2023
1963 – At Carnegie Hall - The Dave Brubeck Quartet
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
1959 – Time Out - The Dave Brubeck Quartet
Artista: The Dave Brubeck Quartet
Álbum: Time Out
Lançamento: 1959
Selo: Columbia
Gênero: Bebop, Hard bop
Dave Brubeck tinha um estilo percussivo de tocar piano, sempre improvisava, ele não sabia e nem gostava de ler partitura, mesmo depois se cursar a universidade. Ele evitava aprender a ler durante as aulas de piano de sua mãe, alegando dificuldade de visão. Ele queria simplesmente compor suas próprias melodias e por isso nunca aprendeu a ler partituras. Na faculdade, foi por pouco expulso do curso, quando um de seus professores descobriu que ele não sabia ler partituras. Muitos outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, mas a escola continuou com medo de que isso pudesse causar um escândalo, e só concordou em lhe dar o diploma se ele concordasse em nunca dar aulas de piano. Dave Brubeck tinha admiração por Duke Ellington e pela música erudita. Foi acusado, por críticos da época, de não ser um melodista, mas suas ousadias harmônicas e mudanças de andamento anunciavam um pianista inovador e um compositor inspirado. Dave Brubeck é responsável por uma das experiências mais bem sucedidas da ‘Third Stream’ (integração de elementos do jazz e da música erudita), no mesmo patamar de Stan Kenton, do Modern Jazz Quartet e do pianista Bill Evans. ‘Time Out’ foi planejado como um experimento, mas a gravadora resolveu liberá-lo e assim, tornou-se um dos mais conhecidos álbuns de jazz, apesar das críticas negativas na época. Todas as peças foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de ‘Take Five’, de Paul Desmond. Era um experimento com base na utilização de assinaturas de tempo que eram incomuns para o jazz. Assinaturas de tempo, também conhecido como assinatura metros, é uma convenção de notação. Existem vários tipos de assinaturas do tempo: simples (3/4 ou 4/4), compostos (9/8 ou 12/8), complexos (5/4 ou 7/8), mista (5/8, 3/8 ou 6/8, 3/4) ou outros medidores. O jazz, na época em que esse disco foi criado, era tocado em 4/4 tempos. ‘Time Out’ rompeu com isso. A música ‘Take Five’ é símbolo de irreverência e trabalho em equipe e da eterna busca pelo aprimoramento o que fez dela um ícone da inovação, pois em 1959, quando foi lançada, ia contra todas as recomendações das gravadoras para se obter um hit de sucesso. Dave Brubeck planejava lançar o álbum ‘Time Out’ quando pediu a Paul Desmond para compor uma música em 5/4 que fez de ‘Time Out’ o primeiro álbum de jazz a ultrapassar um milhão de cópias vendidas. Muitos supõem incorretamente que ‘Blue Rondo à la Turk’ é baseado em ‘Rondo alla Turca’ da Sonata para piano n º 11, de Mozart, mas é baseado em um ritmo turco que Brubeck ouviu. ‘Time Out’ é um daqueles álbuns que transcende fronteiras musicais, a interação entre o piano de Brubeck e o saxofone de Paul Desmond torna este disco inesquecível e um dos mais poderosos do jazz. Uma obra-prima.
Alto Saxophone – Paul Desmond
Baixo – Gene Wright
Bateria – Joe Morello
Notas do encarte – Steve Race
Piano – Dave Brubeck
Escrito por – Dave Brubeck (faixas: A1, A2, B1 a B4), P. Desmond (faixas: A3)
sábado, 19 de setembro de 2020
2004 - Jazz Ballads 15 - Johnny Hodges & Friends
terça-feira, 31 de julho de 2018
2014 - The Real... Bossa Nova (The Ultimate Collection) - VA
Lançamento: 2014
Selo: Columbia
Gênero: Bossa Nova, Brazilian Song, Latin Jazz
sábado, 28 de abril de 2018
1954 - Jazz Goes To College - Dave Brubeck
Álbum: Jazz Goes To College
Lançamento: 1956
Selo: Columbia Records
Género: Cool jazz, West Coast jazz
sábado, 22 de abril de 2017
1962/2013 - Bossa Nova U.S.A. - The Dave Brubeck Quartet
Álbum: Bossa Nova U.S.A.
Lançamento: 1962 / 2013
Selo: Essential Jazz Classic
Gênero: Mainstream Jazz, Cool, Bossa Nova
terça-feira, 12 de julho de 2011
2008 - Collection - Dave Brubeck
Álbum - Collection
Ano de Lançamento: 2008
Selo: Sony
Faixas:
01. Take Five
02. In your Own Sweet Way
03. Weep No More
04. That Old Black Magic
05. Take The'a'Train
06. Maria (From the Musical "West Side Story")
07. Summer song
08. Autumn In Washington square
09. Three To Get Ready
10. There'll Be Some Changes Made
segunda-feira, 14 de março de 2011
Morreu o baterista de jazz Joe Morello
domingo, 27 de setembro de 2009
1959 - Time Out - The Dave Brubeck Quartet
Três leis:
1º - O álbum Time Out quase não foi lançado. Chegou às lojas contra a vontade de todos os executivos da Columbia, menos um: o manda-chuva Goddard Lieberson, presidente da companhia. Dave Brubeck relembra: “Quebrei três leis da Columbia. Todas as sete faixas eram composições originais, quando a gravadora gostava de entremear com standards. Queria também músicas que fizessem as pessoas dançar e eu lhes dei todos aqueles compassos esquisitos. Botaram um pintura na capa do LP, coisa que nunca se fazia com um disco de jazz. Obviamente, a companhia não queria lançar o álbum”. Surpreendentemente os fãs estavam mais preparados para os compassos extravagantes de Brubeck do que os executivos da indústria fonográfica e não só compraram o álbum, como dançaram ao som dele. Como intérprete Paul Desmond foi um saxofonista cool por excelência. Avesso aos ruídos fisiológicos subjacentes ao instrumento (arquejos, guinchos e sussurros de palhetas, percussão de teclas), sempre tocou longe do microfone, emitindo um som limpo e cristalino e direto da campanha do seu alto. Definia seu som inconfundível com um gracejo: “Eu sempre quis soar como um martini seco”.
2º - Take Five foi tocada muitas vezes pelo quarteto e dezenas de artistas a gravaram, da cantora sueca Monica Zetterlund em 1962 à versão póstuma de King Tubby em 2002. Em 1961, Carmen McRae gravou uma versão com letra composta por Dave e sua mulher, Iola.
3º - Desmond morreu aos 52 anos, em 1977, de câncer do pulmão, sem descendentes. Os royalties de suas composições e interpretações foram destinados, segundo sua vontade para a Cruz Vermelha norte-americana que recebe cerca de cem mil dólares por ano. Take Five representa grande parte desta receita, e continua fazendo a rapaziada dançar ao compasso de 5/4." Fonte: Roberto Muggiati para o aderno - Especial para a Gazeta do Povo, 16/09/2009.
*Todas as faixas foram compostas por Dave Brubeck, com exceção de Take Five de Paul Desmond. O álbum foi gravado ao longo de três sessões sendo a primeira em 25 de junho, a segunda em 01 º de julho e a terceira em 18 de agosto de 1959. Produção de Teo Macero e Fred Plaut como engenheiro de som. Blue Rondo à la Turk é uma versão de Rondo alla Turca da sonata Piano Nº 11 de Mozart.
03 - Take Five
Faixas:
01 - Blue Rondo à la Turk
02 - Strange Meadow Lark
03 - Take Five
04 - Three to Get Ready 4
05 - Kathy's Waltz
06 - Everybody's Jumpin'
07 - Pick Up Sticks
Músicos:
Dave Brubeck - Piano
Paul Desmond - Sax Alto
Eugene Wright - Baixo Acustico
Joe Morello - Bateria
Download Here - Click Aqui
Boa audição - Namastê.