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sábado, junho 24, 2017

O mais profundo é a pele - Colecção de Tatuagens 1910-40 INMLCF

30 Mar. 2017 > 25 Jun. 2017
Programação MUDE FORA DE PORTAS

Parceria

CML/MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo
Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, I. P e Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa
Programação Bárbara Coutinho
Coordenação Geral Bárbara Coutinho (CML/MUDE)
Helena Teixeira e Maria Cristina Mendonça (INMLCF)
CuradoriaCatarina Pombo Nabais (Coordenadora do SAP LAB/CFCUL)
Carlos Branco (Investigador Externo / External Researcher INMLCF)
Design Expositivo Luis Miguel Saraiva
Design Gráfico Paula Guimarães

Entrada gratuíta 
Local: Palácio Pombal, Rua do Século N 85
Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h
A exposição O mais profundo é a pele apresenta a coleção de pele humana tatuada (1910-1940) do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses I.P., analisando-a na perspetiva científica/médico-legal, filosófica e artística. No total, estão expostos 61 frascos com fragmentos de pele humana obtidos de corpos autopsiados e uma abundante documentação com o retrato sociocultural de cada individuo tatuado, os desenhos e sua localização anatómica, o lugar, a data e os motivos da tatuagem. Os visitantes ficam a conhecer uma coleção de particular valor museológico e científico, ao mesmo tempo que podem sentir a vivência dos bairros típicos de Lisboa durante as primeiras décadas do século XX, em que a tatuagem se misturava com a marginalidade, a prostituição, o fado, a marinhagem.
Ao longo da história, a tradição ancestral da tatuagem foi socialmente valorizada, reprimida ou utilizada para diferentes fins. Hoje a tatuagem democratizou-se, afirmando-se como uma expressão comum, uma moda e uma prática artística. Influencia a fotografia, o cinema, o design ou a moda, sendo objeto de análise da filosofia, da arte, da medicina, da sociologia, da psicologia ou da antropologia.
As motivações que levam uma pessoa a inscrever na pele, de forma permanente, um determinado desenho, motivo ou pintura são inúmeras, mas talvez não se tenham alterado tanto durante os tempos. A tatuagem tem, assim, um forte significado ritualista e simbólico, ao mesmo tempo que possui um valor social muito particular.
Para o MUDE esta exposição tem a particularidade de dar a conhecer as a tatuagem realizada em Portugal durante a primeira metade do século passado, reconhecendo os principais temas e motivos desenhados, o traço, as técnicas ou as caraterísticas cromáticas e formais do desenho, para além de a distinguir enquanto prática no feminino e no masculino.
A exposição inclui ainda uma breve incursão pela atualidade, reconhecendo a tatuagem enquanto expressão artística capaz de influenciar outros territórios criativos. Cinco artistas desta arte, Francisco Charrua, Hugo Makarov, Ana Silvestre, Cristiano Fernandez e Tânia Catclaw olham para o espólio do INMLCF e a reinterpretar motivos ou temas que mais os sensibilizaram, testemunhando a forma como a tatuagem se assume também pela assinatura do artista que a desenha, ao mesmo tempo que dá prova dos inúmeros estilos existentes. Uma peça de Jean-Paul Gaultier e uma peça de joalheria medicamente prescrita de Olga Noronha completam este núcleo.

terça-feira, maio 03, 2016

domingo, outubro 10, 2010

Exames médico-legais em 24 horas

Um "manual de boas práticas" instituído entre o Ministério Público do Porto, PSP, Instituto de Medicina Legal e Tribunal de Menores permite, actualmente, que as primeiras medidas judiciais nos casos de violência doméstica sejam tomadas no prazo de 24 horas.


O "projecto-piloto" abrange a realização de exames médico-legais e a comunicação à secção especializada do Departamento de Investigação e Acção Penal do MP do Porto que, por sua vez, pode diligenciar pela detenção dos agressores, protecção da vítima ou dos menores.

"Quando é detectada a presença de crianças nestes contextos, o facto tem sido comunicado às comissões de protecção de menores", explicou, ontem, sábado, Cristina Ribeiro, médica do Instituto de Medicina Legal do Porto, numa conferência sobre violência doméstica na Universidade Lusíada, do Porto, organizada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais.

Aquela especialista, também docente na Faculdade de Medicina, fez notar que a prontidão de respostas e interpretação dos factos verificados em exames pode ajudar na prevenção de males maiores. E deu o exemplo de duas mulheres que, pouco tempo após terem sido examinadas por agressões dos maridos, regressaram ao Instituto de Medicina Legal, mas para serem autopsiadas.

Por outro lado a dificuldade, até recentemente, em deter suspeitos de violência doméstica fora de flagrante foi sublinhada pela procuradora Isabel Varandas como um dos óbices no combate ao flagelo. Pelo que é de "louvar" a alteração à lei, em 2009, que permite detenções fora de flagrante.
Neste contexto, concluiu o procurador e moderador do debate, Francisco Maia Neto, ao Ministério Público cabe o papel de "coordenador da obra", numa alusão à necessidade de articular todas as instituições que contactam com o problema em todas as vertentes.

Por Nuno Miguel Maia in Jornal de Notícias.

quarta-feira, agosto 19, 2009

Vítima de violação aguarda doze horas por exame do Instituto de Medicina Legal

Uma rapariga de 17 anos foi vítima de violação sexual na noite passada. Ao dirigir-se ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o pai da menor foi informado que não estavam disponíveis peritos do Instituto de Medicina Legal para a examinar e que a filha teria de aguardar doze horas, sem tomar banho ou ingerir alimentos, até que fosse vista por um médico do instituto. A razão para a espera: durante o mês de Agosto há apenas três médicos naquele serviço e na escala nocturna nenhum está disponível para realizar peritagens por falta de técnicos durante o período de férias.

Segundo informações prestadas ao pai da menor nas urgências do Santa Maria, na noite passada, a vítima teria de esperar para ser examinada até as 08h00 de hoje, sem eliminar nenhum vestígio que provasse o crime de violação, porque aquela unidade hospitalar não realiza aquele género de recolhas para análise e no Instituto de Medicina Legal não estava disponível qualquer técnico para as executar.

O pai da jovem, em declarações à RTP e à SIC, afirmou que apesar de ter manifestado a sua indignação junto do hospital e da PSP no local a resposta que obteve foi a mesma: a filha teria de aguardar até à manhã do dia seguinte para ser observada por um perito do Instituto de Medicina Legal e que a menor não poderia "tomar banho, lavar os dentes ou ingerir água e alimentos". Mais, teria de ser a própria vítima a deslocar-se ao instituto para ser observada. Ainda de acordo com o pai da vítima, esta não recebeu qualquer apoio psicológico. O Santa Maria descartou qualquer responsabilidade nesta questão, indicando o assessor daquela unidade hospitalar que existe um gabinete do utente onde podem ser apresentadas reclamações e que nenhuma foi recebida relativa a este caso.

Questionado o Instituto de Medicina Legal sobre a falta de assistência à vítima, o presidente do organismo, Duarte Nuno Vieira, explicou à agência Lusa que as peritagens em Agosto não se realizam durante a noite, de segunda a quinta-feira, por falta de médicos. "Existem apenas três médicos em condições de assegurar a escala durante a semana durante o mês de Agosto. A opção que tomámos foi de assegurar das 08h00 às 18h00 durante a semana e de sexta-feira a domingo [durante o resto do ano] assegurarmos as 24 horas porque o instituto está fechado", disse o responsável.

Duarte Nuno Vieira explicou ainda que as escalas para casos urgentes funcionam habitualmente 24 horas por dia todo o ano, mas a falta de técnicos e o período de férias durante Agosto obrigaram à interrupção do serviço, algo que foi comunicado a todas as autoridades e ao Ministério da Saúde.

O Instituto de Medicina Legal dispõe actualmente de apenas seis médicos na delegação sul que podem fazer horário nocturno, sendo que três estão de férias, precisou. "Este ano, pela primeira vez, tivemos dificuldades em assegurar a escala para actos urgentes", maioritariamente casos de agressão sexual e alguns homicídios, reconheceu o responsável, recordando que antes de 2001 as pessoas que precisassem de uma peritagem numa sexta-feira à noite tinham que esperar até à próxima segunda-feira.
Fonte: Público e Lusa

sexta-feira, novembro 07, 2008

Congresso Nacional de Medicina Legal decorre em Tomar

"Os principais especialistas em medicina legal estão reunidos no seu 7º Congresso Nacional, que decorre na cidade Tomar, num encontro que encerra amanhã, dia 8 de Novembro, pelas 12h30, com a presença do secretário de Estado adjunto e da Justiça, José Conde Rodrigues, numa iniciativa que pretende servir de palco para uma troca de experiências entre os participantes.

Este congresso é uma oportunidade para conhecer algumas das mais recentes evoluções científicas verificadas em diversos domínios periciais e servirá também para debater temas como maus-tratos infantis, alcoolémia e peritagem médico-legal, patologia forense, sem esquecer as novas tabelas portuguesas de avaliação do dano corporal.


Local: Hotel dos Templários"


Fonte: Gabinete de Imprensa Ministério da Justiça

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Medicina Legal agiliza sistema de autópsias


"O Ministério da Justiça vai criar um Sistema Nacional de Prevenção na área da Medicina Legal de forma a agilizar e garantir todas as condições operacionais aos fins-de-semana e feriados, para a concretização de autópsias sempre que sejam manifestamente urgentes e de interesse público.
Foi hoje assinado o despacho que determina que, no prazo de 30 dias, o Instituto Nacional de Medicina Legal se articule com várias entidades para criar este sistema, que deverá entrar em funcionamento ainda neste trimestre.

Este sistema pretende garantir todas as condições operacionais imediatas para actuar através de perícias médico-legais durante os fins-de-semana e feriados, em casos manifestamente urgentes e devidamente fundamentados, nomeadamente quando estiverem em causa razões de saúde pública, investigação criminal, de calamidade pública ou catástrofe natural

Este sistema deverá organizar-se tendo por base os Distritos Judiciais do Porto, Coimbra, Lisboa, Évora e Faro, que incluem as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira.

O Instituto Nacional de Medicina Legal realiza mais de 5 mil autópsias por ano, funcionando em pleno durante toda a semana e nas manhãs de Sábado, bem como noutras situações de manifesta urgência.

Com o novo Sistema Nacional de Prevenção, actualiza-se o dispositivo operacional, bem como a nova rede de contactos entre os serviços do Ministério Público, os órgãos de Polícia Criminal e os serviços de Registo Civil.

Gabinete de Imprensa
08 de Janeiro de 2007"


Fonte: Ministério da Justiça