Os Meus Artigos

Mostrar mensagens com a etiqueta Vicki Myron. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Vicki Myron. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 26 de março de 2009

DEWEY, O gato que comoveu o mundo

Que Cenourita mais desnaturada! Fiz um... unzinho só... post para a Academia dos Livros... isto não se admite, que vergonha... eu que até há uns tempos atrás devorava livros uns atrás dos outros... e agora ando a ler pouco... nem parecem coisas minhas pah!!! (isto sou eu a afinar com os meus botões)


Neste post contei-vos da minha aquisição do livro Dewey - O gato que comoveu o mundo... já lá vai tanto tempo e eu nunca mais falei dele... Vai ser hoje, sim porque está lido há muito tempo e nunca o arrumei na estante, ficou em cima da minha secretária à espera...

Aquando da aquisição do livro, o que me chamou a atenção foi a capa e o próprio título... eu que sou uma apaixonada por gatos jamais poderia passar ao lado dele sem lhe pegar, folhear e dar uma espreitadela na diagonal pelo seu interior. Peguei nele e a etiqueta colada na capa "Hoje é dia de fazer uma surpresa ao gato" aguçou-me ainda mais a vontade de o trazer comigo e de devorar página a página num foguete... Afinal é a história de um gato, eu tenho dois e já tive nem sei bem quantos...

É uma leitura bastante leve, suave mesmo, em que me revi nalguns episódios passados com os gatos da minha vida, a personalidade, os hábitos, as brincadeiras e traquinices, o conforto e companhia que nos dão, a todos nós, donos dedicados. Há quem diga que não está disposto a partilhar o seu lar com um felino, porque dá trabalho, porque dá despesa, porque largam pelos, porque isto e porque aquilo... eu então acho que nada se tem ou se conserva sem "trabalho" e no fundo não dá esse trabalho a que muitos se referem, talvez porque gosto e tudo o que gosto é para mim um prazer. E, depois há a compensação que só quem tem e gosta destes bichinhos consegue sentir. Ter e estimar um gato é ter mais um membro na família!

Esta é uma história real da vida de um gato, Dewey, encontrado na caixa de devoluções de livros de uma biblioteca, na Biblioteca Publica de Spencer no Iowa, EUA, que aí viveu os seus mais de 19 anos, se tornou famoso na cidade e no mundo, atraíu multidões que se lhe dedicaram, que se encantaram e que acima de tudo usufruiram surpreendentemente do seu apurado sexto sentido.

Vicki Myron é a autora da história e trabalhou 25 anos na Biblioteca Pública de Spencer, 20 dos quais como directora. Bret Witter é editor e escritor. Ajudou Vicki Myron a pôr no papel a história de Dewey.

"Na segunda-feira, dia 18 de Janeiro de 1988, estava um frio de rachar no Iwoa. Na noite anterior a temperatura chegara aos vinte cinco graus negativos, isto sem levar em consideração o vento, que penetrava por baixo dos casacos e nos cortava os ossos. Estava um gelo mortal, o tipo de frio que torna a respiração quase dolorosa. O problema das terras planas, como toda a gente no Iowa sabe, é que não há nada para deter o vento.
(...)
- Ouvi um barulho.
- Que tipo de barulho?
- Na caixa de devoluções. Acho que é um bicho.
- Um quê?
- Um bicho. Acho que está um bicho dentro da caixa de devoluções.
Nessa altura ouvi também um ruído surdo por baixo da tampa metálica. Não parecia um animal. Parecia mais um velhote a tentar limpar a garganta. (...)

Os gatos são criaturas de hábitos e Dewey não demorou muito tempo a estabelecer uma rotina. Quando eu chegava à biblioteca, de manhã, ele estava à minha espera ao pé da porta. Comia um bocadinho da sua comida enquanto eu pendurava o casaco e a mala, e depois percorríamos juntos a biblioteca (...) Assim, pelas minhas costas, Dewey dirigiu-se aos outros funcionários. Primeiro atacou Sharon, saltando-lhe para a secretária e roçando-se np braço dela. Ganhara o hábito de se sentar na secretária de Sharon enquanto ela almoçava, e achava que ela parecia pessoa de apreciar uma boa refeição. (...)

A menina abanou o rato em frente dos olhos sonolentos de Dewey, para lhe chamar a atenção. Depois, delicadamente, atirou-o a alguma distância. Assim que o boneco tocou no chão, Dewey atirou-se a ele. Ele perseguiu aquele brinquedo, atirou-se ao ar, empurrou-o com as patas. a menina ria-se deliciada. Dewey nunca mais brincou com aquele ratinho, mas, enquanto a menina lá esteve adorou-o. Dedicou-lhe todas as suas energias. E a menina erradiava alegria. Pura e simplesmente, brilhava. Viajara centenas de quilómetros para ver um gato e não ficou desapontada. Porque é que eu ainda me preocupava com Dewey? Ele cumpria sempre. (...)"

Sem dúvida uma história digna de se ler! Recomendo!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...