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domingo, 8 de setembro de 2013

domingo, 10 de março de 2013

José Augusto Mourão: “Nas fronteiras deste mundo”

Deus nas fronteiras deste mundo,
Deus que cruzamos como as sombras,
dá-nos um corpo de desejo
e um ouvido de começo,
fica connosco Deus que passas
e nossas mãos te larguem,
Deus confundido com a sede,
e as palavras que dizemos,
vem alterar o nosso corpo,
vem confundir a nossa fome,
Deus da palavra,
flor do vento,
manhã que vem em Jesus Cristo.

Dê-te prazer o nosso canto,
Deus das manhãs azuis e rosa,
que o nosso corpo te anuncie qual fonte, rio ou chaga aberta,
que nossas mãos persigam o teu passar escondido.

Deus invisível para os olhos,
palavra solta, luz que passa,
é neste tempo que dizemos o claro escuro do teu nome,
onde é secreta a tua face e o teu passar adivinhado.

José Augusto Mourão (1947-2011). Poema deixado aqui por Helena Valentim, a quem agradeço.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"No princípio era a relação"

Na "2" de ontem (revista do "Público" ao domingo) vem uma entrevista de Anabela Mota Ribeiro ao padre Tolentino Mendonça. Talvez a copie para aqui. Seis páginas, três de texto. Depende de como corre a tarde. Mas deixo uma frase lida à sorte (tomara que a maior parte das entrevista tivesse uma frase para reter, um conhecimento para fixar): «A Simone Weil propunha que se traduzisse "No princípio era o Verbo" por "No princípio era a relação". Acho que se devia traduzir assim».

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pelos ouvidos

Não é por me terem dito que és o Filho de Deus que ouço a tua palavra; a tua palavra é bela, acima de qualquer palavra humana; é nisso que reconheço que és o Filho de Deus.

André Gide (1869-1951)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O tempo e as palavras

Não me importo que olhem para o relógio enquanto eu prego - desabafa o padre. Arrelia-me é quando o tiram e abanam para ver se está a funcionar.

terça-feira, 31 de julho de 2012

A palavra é um soberano poderoso

A palavra é um soberano poderoso
porque com um sopro pequeníssimo e completamente invisível
realiza obras profundamente divinas,
de facto, ela tem a capacidade de apagar o medo
de difundir a alegria
de intensificar a compaixão.


Górgias, "Elogio de Helena""

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Festival Bíblico em Vicenza

O Festival Bíblico de Vicenza, em Itália, é uma coisa em grande. Bíblia e espiritualidade, teologia, sociedade, educação, cultura, arqueologia, história, arte, música, cinema teatro. Como tema de fundo, pobreza e esperança.



 A lista de convidados, dezenas, é espantosa, a começar por estes. Mais informações aqui.



Em Portugal nada há que se assemelhe. Há umas jornadas de teologia por aqui e ali, mas nada de bíblico. Ainda somos demasiado católicos para deixar a Palavra à solta.

Agradeço a FCO, que esteve na semana passada precisamente em Vicenza e me informou deste evento.

domingo, 18 de março de 2012

Bento Domingues: Palavra de Deus e palavra da rua

Texto de Bento Domingues no "Público" deste domingo. [No "Público" deste domingo, entre outros assuntos, uma entrevista a Eusébio conduzida por Miguel Esteves Cardoso; a descoberta de uma rampa de lançamentos de barcos, do séc. XVI, em Lisboa, no caderno principal; e muitas opiniões e reportagens para ler na revista "2"; se alguém, por ler aqui o texto de Bento Domingues, não compra o jornal, não sabe o perde. É justa esta publicidade, já que todos os domingos copio para aqui o texto do frade dominicano.]

Nouwen: A minha vida é inimaginável sem a palavra

Quando Henri J. M Nouwen foi para L'Arche fez um retiro em que Jean Vanier, o fundador da comunidade de portadores de deficiência e cuidadores, disse que L'Arche estava construída sobre o corpo e não sobre a palavra, o que implicou uma mudança de perspetiva na vida ou pelo menos no modo de pensar de Nouwen.


Por isso, escreveu no diário desses dias (20 de março de 1986):
A minha vida é inimaginável sem a palavra. Um dia bom é um dia com uma boa conversa, uma boa conferência proferida ou escutada, a leitura dum bom livro ou um bom artigo para escrever. A maioria das minhas alegrias e tristezas estão ligadas à palavra.
Como o compreendo.

domingo, 4 de março de 2012

Liturgia e qualidade



Se a liturgia fosse algo impessoal, tanto valia uma celebração de qualidade como uma desleixada. Se a Eucaristia fosse apenas um acontecimento divino, não dependeria em nada da qualidade evocadora e provocadora dos textos e dos gestos da assembleia, do padre, da homilia. A própria metáfora, Palavra de Deus, acontece, como divina, na linguagem das diversas culturas.

Bento Domingues no "Público" de hoje (digitalização do texto em papel só logo à tarde)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Pregação de Frei Bento Domingues

Pregação de Bento Domingues no "Público" deste domingo. Nem abstrata nem chata. Os problema das pregações não está nas abstrações, que até podem ser úteis. Está na vagueza, nas generalidades ocas (felicidade, verdade, bem, justiça...), no desconhecimento da Escritura, na insignificância para a vida, na falta de beleza, até mesmo na ausência de sentimento.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Providência



Providência é o Verbo de Deus que se cumpre a si próprio e dá forma à substância que constitui este mundo.

Santo Antão citado por Cristina Campo na pág, 227 de "Os imperdoáveis"

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Como Jesus comunicava

Como mestre, Jesus é eloquente, mas sucinto; raramente usa duas palavras quando lhe basta uma. As ideias e a intensidade das mesmas, que comunica com a sua catequese e as suas parábolas, são de uma extraordinária economia de palavras, sem contudo darem a impressão de ser abruptas ou breves; o estilo é invariavelmente descontraído, os pormenores são os necessários. Mas os silêncios também são uma componente essencial do seu ministério.

Paul Jonhson, "Jesus" (Alêtheia), pág. 98.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Precisamos de bons debates


Por estes dias, neste blogue, que não tem estado tão estado tão ativo da minha parte como era costume (em 2011 a média diária esteve nos 4,09 posts; em 2012 está nos 2,6), tem havido um grande debate, por vezes de surdos, à volta de alguns textos.

Alguns leitores sugeriram que fechasse a possibilidade dos comentários. Não o faço (atitude elogiada por outros) porque penso sinceramente que há falta de debate e que o cristianismo é uma conversa nunca acabada (apenas elimino os comentários que são spam).

Invoco nesta ideia da conversação infinita D. Manuel Clemente, a quem ouvi dizer que esta conversa infinita não é conversa fiada, mas a continuação daquela expressão apostólica, “Só tu tens palavras de vida eterna”, Agostinho da Silva, que defendia a “vida conversada”, e o melhor da tradição judaica, das sucessivas interpretações, dos textos sobre os textos sobre os textos, como tão bem descreveu George Steiner (julgo que nas “Lições dos Mestres”).

Como tenho andado a pensar nisto do diálogo – mesmo com quem nos irrita – e da liberdade de expressão, transcrevo para aqui dois excertos lidos hoje mesmo no IHU, porque só não há coincidências se não as quisermos ver.

Texto 1.
Não se fazem mais debates como antigamente. E a culpa não é da internet, pelo menos em parte. É certo que a facilidade de acesso a bases de dados de todos os tipos tirou dos congressos a novidade das descobertas, mas isso não é motivo para o esvaziamento das pautas, muito pelo contrário. 
Justo hoje que as tecnologias de captação, distribuição e compartilhamento são cada vez mais baratas e fáceis de usar, o ambiente de simpósios deveria efervescer em ideias, confrontos, colaborações e esclarecimentos, cujo calor das discussões tornaria comuns episódios como a baixaria entre Karl Popper e Ludwig Wittgenstein, em 1946. 
Wittgenstein argumentava que as questões filosóficas não passavam de problemas linguísticos. Popper discordava. Para estimular o debate, a Universidade de Cambridge convidou Popper para expor suas ideias, com Wittgenstein e outros figurões no auditório. 
A expectativa era grande, mas não para o que ocorreu. Mal começado o evento, Wittgenstein pegou o espeto da lareira e, armado com ele, saiu gritando que Popper estava errado. A situação só não terminou em tragédia porque alguém da plateia gritou para que ele sossegasse. A lenda diz que a bronca veio de Bertrand Russell, pouco importa. 
Hoje isso não aconteceria. Dominados pelo politicamente correto, eventos e palestras não estão abertos à discórdia. Como no Facebook, pode-se curti-los ou evitá-los, mas não há como reprová-los, pois até os comentários podem ser censurados. Gênios polêmicos como Popper, Wittgenstein e Russell, não propensos a críticas, dificilmente seriam convidados para a mesma mesa-redonda. E todos perderíamos.
Ler tudo aqui.

Texto 2.
[Manuel Castells] também observou que as pessoas, hoje, têm muito mais capacidade para intervir a partir da internet do que qualquer outro momento da história. Castells advertiu que as empresas de internet têm que aceitar a liberdade de expressão na rede, porque é isso o que as pessoas buscam: expressar-se, organizar-se e relacionar-se livremente. Caso contrário, os usuários vão buscar outros espaços sociais em que se respeite o direito a se manifestar e em que não se estabeleçam censuras.
Ler tudo aqui. Entrevista áudio aqui.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Luís Miguel Cintra profere sermão de Montesinos em favor dos índios


Estátua de Montesinos em Santo Domingo

Faz amanhã, 21 de Dezembro, 500 anos que António de Montesinos, em nome da comunidade dos frades dominicanos de La Hispaniola, pronunciou um sermão em defesa dos índios explorados pelos colonizadores da ilha que hoje é República Dominicana e Haiti.


Amanhã, às 21h30, no Convento de S. Domingos (Rua João de Freitas Branco, 12), em Lisboa, o actor Luís Miguel Cintra vai ler o sermão de há meio século. O sermão será complementado com peças gregorianas de Advento.
Todos vós estais em pecado mortal. Nele viveis e nele morrereis, devido à crueldade e tiranias que usais com estas gentes inocentes. Dizei-me, com que direito e baseados em que justiça, mantendes em tão cruel e horrível servidão os índios? Com que autoridade fizestes estas detestáveis guerras a estes povos que estavam em suas terras mansas e pacíficas e tão numerosas e os consumistes com mortes e destruições inauditas? Como os tendes tão oprimidos e fatigados, sem dar-lhes de comer e cura-los em suas enfermidades? Os excessivos trabalhos que lhes impondes, os faz morrer, ou melhor dizendo, vós os matais para poder arrancar e adquirir ouro cada dia... Não são eles acaso homens? Não tem almas racionais? Vós não sois obrigados a amá-los como a vós mesmos? Será que não entendeis isso? Não o podeis sentir?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Um ano sem homilias



O cardeal Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, biblista reconhecido e inventor do Pátio dos Gentios, fez há dias (3 de Novembro) umas afirmações que têm tido grandes ecos em alguns meios eclesiais e blogues. Vejamos o que ele disse. Excertos.
A palavra está sofrendo. Também para a comunidade eclesiástica, a Igreja e sua comunicação. A palavra é traída e humilhada. 
Com frequência, os sermões são tão incolores, insípidos, inodoros, que são irrelevantes. 
E necessário recuperar a palavra que ‘ofende’, fere, inquieta, julga. 
Palavra saudável, autêntica, que deixa marcas. 
(Citando Voltaire e a Montesquieu) A eloquência sacra é como a espada de Carlos Magno, longa e plana: aquilo que não pode dar em profundidade, o dá em comprimento. 
O sacerdote não deve aceitar que a palavra seja humilhada. Está claro que a capacidade de falar é, em parte, dom natural, mas também existe a formação, o aspecto pedagógico, os instrumentos técnicos com os quais se dotar. E isto é algo que hoje falta nos seminários.
E agora os ecos e reacções.

Marco Tosatti, no “Vatican Insider”, fez três sugestões ao Papa:
A primeira ideia é um tanto radical. Proclamar um período (você pode decidir sua duração) de jejum de homilias. Isto é: estabelecer que, durante um ano nas igrejas (com exceção, obviamente, do Papa e dos bispos) não se façam homilias. Não me peça explicações nem razões. Não desejo ofender os sentimentos (bons) de ninguém. Peça explicações, caso desejar, a Giulio Andreotti, que – se não me falha a memória – procura(va) ir nas missas matutinas, exatamente para não ouvir homilias. Eu creio que, se a homilia fosse substituída por um breve momento de recolhimento e de meditação das palavras ouvidas nas Leituras, poderia ser benéfico para todos.
Segunda sugestão. Isto, obviamente, com um tom de brincadeira. Obrigar os sacerdotes a fazerem um curso de jornalismo e, em particular, de jornalismo de agência ou televisivo. Mais de uma vez nos disseram, durante a nossa presença já de longa data em redações, que em 50 linhas se pode descrever a história de uma vida. É possível que seja impossível escrever, no mesmo espaço, uma reflexão sobre o Evangelho do dia? 
Terceira possibilidade (também tem um tom de brincadeira, mas...): solicitar à Congregação correspondente a redação de um documento em que estabeleça taxativamente que o tempo dedicado à homilia não deve ultrapassar os cinco minutos. Um santo, ou um padre da Igreja, disse certa vez: “nos primeiros cinco minutos fala Deus, nos outros cinco fala o homem, nos restantes mais de cinco minutos fala o diabo”. Tendo a acreditar que, na realidade, depois dos primeiros cinco minutos em muitos púlpitos continua falando o homem; e, lamentavelmente, nem todos estão à Sua altura, ao escrever e pronunciar os discursos. E a experiência nos torna palpável – sem culpa de ninguém, os sacerdotes estão animados pelos melhores sentimentos, e estão cheios de santo entusiasmo – que uma homilia que se alonga, se perde, divaga, toca muitos pontos diversos, o que, muitas vezes, não ajuda a manter a concentração e a tensão espiritual criadas pelas Leituras. Pelo contrário. Naturalmente, estariam isentos o Papa, os cardeais, os patriarcas e os arcebispos metropolitanos. Sobre os bispos e os abades, pode-se discutir...
Ivan Rioufol, do “Le Figaro”, escreveu no seu blogue:
Essa admissão de conformismo eclesiástico é, obviamente, muito tardia com relação aos avanços da descristianização e do cansaço de inúmeros católicos (dos quais faço parte) frente a um clero pusilânime e politicamente correto.
O padre Christophe Delaigue, da diocese de Grenoble, defendeu-se:
Você [Ravasi] me critica, ok, mas o que você tem tentado fazer concretamente? Com o que você poderia contribuir hoje, em sua posição, assim como eu tento contribuir com a minha fé, a minha juventude e as minhas ideias, às vezes balbuciando, é verdade, mas com tudo o que eu sou?
David Lerouge, da diocese de  Coutances, escreveu:
Se eu fizesse comunicação, eu pegaria um microfone HF, me colocaria no meio do presbitério e falaria ao coração, a você, sim, a você na segunda fila, que quer ser convertido por Deus, eu estaria inflamado, eu seria cômico, eu seria delicado, eu seria... odiado no fim de três números desse tipo.
Porque a missa não é um número de magia, é o espaço do encontro com Cristo. A homilia pode lhe levar a esse encontro, mas não sozinha.
Tudo isto foi retirado dos seguintes textos:
Proponho um ano sem homilias
A pregação na era digital

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Deus

Uma palavra que caminha ao lado das palavras,
uma palavra à imagem do silêncio.


Paul Celan (1920-1970)

sábado, 25 de junho de 2011

Gramáticos que ignoram o alfabeto


Hugo de São Vítor (séc. XII) dizia que há quatro maneiras de interpretar o texto bíblico. Começa-se pelo histórico-literal, passa-se ao alegórico, segue-se para o anagógico ou místico e termina-se com o moral. Alguns põem o moral antes do místico. Mas começa-se sempre pelo literal. Caso contrário, dizia o beneditino da Abadia de São Vítor, em Paris, corre-se o risco de ser como um estudioso da gramática que ignora o alfabeto.


Em certo sentido, Saramago, dizendo que não se devia fugir da literalidade, era um gramático que conhecia o alfabeto. Mas ficar na literalidade é desconhecer, sabe-se lá com que intenção, os imensos usos da linguagem.


Não exactamente a propósito, Francisco de Assis dizia: usa tudo para evangelizar. Até palavras, se necessário for.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Fartos de palavras, dizia António de Lisboa em Pádua

Fartos de palavras. E também eu contribuo para o excesso de palavra. Que ao menos façam sentido. E pelo meio cita-se um português.
Muitas vezes queixamo-nos da imensa ignorância dos jovens relativamente ao Cristianismo. Mas será uma pura perda de tempo produzirmos mais documentos, vídeos, programas de rádio e de televisão, se não nos esforçarmos também por fazer da Igreja um lugar de coragem, alegria e esperança evidentes. Devemos escolher com cuidado as palavras que usamos. A Verdade conta. Mas as nossas palavras serão inúteis, se não estiverem ancoradas em comunidades que mostrem como estão apontadas para além de nós mesmos, para Aquele que nos procurou e nos deu a sua Palavra. Santo António, o pregador franciscano do século XIII, queixava-se de que a Igreja estava «farta» de palavras. As coisas não mudaram muito. Continuamos a produzir grandes quantidades de documentos, longos e aborrecidos sermões, mas se não se apreender uma lufada de liberdade nas nossas vidas, as nossas palavras corromperão radicalmente a pregação do Evangelho.
Timothy Radcliffe, pág. 15 de “Ser Cristão para quê?” (ed. Paulinas)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Atitudes inconscientes, gestos sem hesitação


Chesterton sobre S. Francisco de Assis:
As coisas que disse foram mais memoráveis do que as coisas que escreveu. As coisas que fez foram mais imaginativas do que as coisas que disse… Desde o momento em que rasgou as vestes e as atirou aos pés de seu pai até ao momento em que, para morrer, se estendeu na terra nua em forma de cruz, a sua vida foi feita destas atitudes inconscientes, destes gestos sem hesitação.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...