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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Luís Osório: "Jesus vive no Papa Francisco?"


Editorial de Luís Osório no "i" de hoje, Sobre Francisco, que chega aonde mais nenhum Papa chegou, pelo menos assim de repente.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Pedro Casaldáliga e outros: "Deixa a Cúria, Pedro"


Deixa a Cúria, Pedro,
Desmonta o sinédrio e as muralhas,
Ordena que todos os pergaminhos impecáveis
sejam alterados
pelas palavras de vida e amor.

Vamos ao jardim das plantações de banana,
revestidos e de noite, a qualquer risco,
que ali o Mestre sua o sangue dos pobres.

A túnica/roupa é essa humilde carne desfigurada,
tantos gritos de crianças sem resposta,
e memória bordada dos mortos anónimos.

Legião de mercenários assediam a fronteira da aurora nascente
e César os abençoa a partir da sua arrogância.
Na bacia arrumada, Pilatos se lava, legalista e covarde.

O povo é apenas um "resto",
um resto de esperança.
Não O deixes só entre os guardas e príncipes.
É hora de suar com a Sua agonia,
É hora de beber o cálice dos pobres
e erguer a Cruz, nua de certezas,
e quebrar a construção - lei e selo - do túmulo romano,
e amanhecer
a Páscoa.

Diz-lhes, diz-nos a todos
que segue em vigor inabalável,
a gruta de Belém,
as bem-aventuranças
e o julgamento do amor em alimento.

Não te conturbes mais!

Como tu O amas,
ama-nos a nós,
simplesmente,
de igual a igual, irmão.

Dá-nos, com seus sorrisos, suas novas lágrimas,
o peixe da alegria,
o pão da palavra,
as rosas das brasas...
... a clareza do horizonte livre,
o mar da Galileia,
ecumenicamente, aberto para o mundo.

Pedro Casaldáliga, bispo emérito de S. Félix do Araguaia (Brasil), para reflexão pós-renúncia papal.




Texto enviado por F.M., a quem agradeço. Não pude confirmar se é original.

Já o apelo de deixar a cúria, em si, não é absolutamente original. O insuspeito Hans Urs von Balthazar sugeriu que o Papa fosse viver para os subúrbios de Roma e transformasse todo o Vaticano em museus (aqui; ver comentários). Karl Rahner, escrevendo como se fosse o Papa em 2020, pediu um "downsizing" no estatuto do Papa, tão ao contrário do que se tem visto, pois o Papa não precisa de ser, em todos os aspetos,
o maior da Igreja, um ponto de referência para todos os impulsos, um mestre superior a todos os pensadores e teólogos, um santo e um profeta, um homem que conquista todos os corações com a sua personalidade fascinante, um grande líder que molda o seu século e empalidece estadistas e outras grandes personalidades na insignificância, um pontífice a quem todos os bispos se referem respeitosamente, como pequenos oficiais perante o seu rei, a fim de ouvir obedientemente as suas palavras e ordens (ler tudo aqui).
E o próprio Bento XVI recordou, com S. Bernardo (p. 77 do livro-entrevista “Luz do Mundo”), que o Papa é “não é um sucessor do imperador Constantino, mas sim o sucessor de um pescador”.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Insolências comedidas


Recebi um dom de Deus: fazer passar mensagens por meio de insolências comedidas. Para lá dessa medida, agrada-se mas nada mais avança, porque aqueles a quem nos dirigimos não estão preparados para compreender mais.

Abbé Pierre

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Pelos mudos, contra os cegos

O profeta é o grande clamor, a voz dos homens sem voz, aquele que se ergue entre um poder cego e uma necessidade muda.

Abbé Pierre, 1954

sábado, 6 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Levantar o véu

A primeira tarefa dos que querem agir é levantar o véu, mostrar à opinião pública o que ela não quer ver.

Abbé Pierre, 1990

domingo, 19 de agosto de 2012

Ainda é tempo

O que sinto como o maior fracasso foi, creio eu, não ter tido a coragem de ousar. Quando não corri o risco de me objurgarem para dizer: ""Assim não!" Reparai, ainda é tempo.

Abbé Pierre, 17 de dezembro de 1992

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Eurodeputado cita Jeremias

Paulo Rangel dá à sua página de opinião de hoje, no "Público", o seguinte título:

"Jeremias 1,14: omne malum ab Aquilione"

Fala da crise europeia. Fala de política, pois, e não de religião. Termina assim o texto do eurodeputado: "Se se persistir em não cuidar da dimensão política, pode de novo fazer sentido a profecia de Jeremias: omne malum ab Aquilione. Do Norte soprará o mal sobre todos".

A frase latina deve ter sido retirada da Vulgata. A minha Bíblia diz: "E o Senhor retorquiu-me: Do Norte virá a desgraça sobre todos os habitantes do país".

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O monge que vaticina uma terceira guerra mundial



O monge ortodoxo grego Joseph de Vatopedi, falecido no dia 1 de Julho de 2009 com fama de santidade, profetizou uma terceira guerra mundial, com início num conflito entre a Turquia e a Grécia, velhos rivais. Os turcos agiriam com o apoio dos EUA e da UE e a Grécia teria o apoio da Rússia (também ela, em grande escala, ortodoxa). Com esta guerra que os gregos acabariam por vencer, terminaria a influência da Igreja Católica no mundo. Li aqui.
Obviamente, se trata de una profecía que poco tiene para contrastar con la realidad más allá de los hechos consumados, así que será cuestión de tiempo (como siempre sucede en estos casos) ver si el viejo monje tuvo una premonición o si simplemente se trató de desvaríos seniles.
Acontece é que a Grécia pode entrar em bancarrota antes da guerra. E muito provavelmente vai sobrar para Portugal. O monge pode ser muito santo, mas parece que percebe pouco de política internacional.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

5 de Agosto de 1912. Nasce Abbé Pierre

Henri Antoine Groués, conhecido como Abbé Pierre,  nasceu no dia 5 de Agosto de 1912, em Lyon, França. Há 99 anos. Morreu no dia 22 de Janeiro de 2007, aos 94 anos.

domingo, 12 de junho de 2011

Encontrar Deus na rede



Li hoje que, "nos primórdios da Internet, não foram poucos os que anunciaram irmos encontrar Deus na rede". Não é preciso ter mais de quarenta anos para ser desse tempo. Mas nunca de tal profecia tinha ouvido falar. Contudo, a ideia, com qualquer coisa de neural, é gira, mesmo que desnecessária.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Hierodulia versus hierarquia

Lido num texto de Leonardo Boff:

"Na verdade, este exercício de [igreja de] poder não tem nada de divino. Era o que Jesus exatamente não queria. Ele queria a hierodulia (sagrado serviço) e não a hierarquia (sagrado poder). Mas esta se impôs através dos tempos".

O resto está aqui.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

2 de Julho de 1566. Morre Nostradamus

Michel de Nostredame, mais conhecido por Nostradamus (Saint-Rémy-de-Provence, 1503 — Salon-de-Provence, 02-07-1566), foi médico e alquimista, mas é conhecido pela sua clarividência. Em 1555 escreveu “As profecias” (quadras em decassílabos, reunidas em grupos de cem, daí serem conhecidas por “centúrias”), que supostamente falam de acontecimentos do futuro, como eleição de papas, sucessão de reis, guerras e outros acontecimentos de relevo.

Em 2006 alguém interpretou uma das quadras como predizendo a vitória da Espanha no mundial. Diziam os versos que o rei viria de lá dos montes - que interpretaram como sendo os Pirinéus - com o ceptro mundial. Como é sabido, foi a Itália que venceu o Mundial da Alemanha. Mas nesse ano, pela primeira vez, a Espanha venceu o mundial de basquetebol, que decorreu no Japão. Talvez os montes do verso fossem os Urais… Ou talvez o ano em questão não fosse 2006, mas 2010, até ver.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Previsões do fim do mundo

Os quatro cavaleiros do Apocalipse, segundo Durer (ampliável)

A propósito do filme-catástrofe “2012” e do calendário maia, que pelo vistos já não contempla o dia 22 de Dezembro de 2012, e de outras previsões que dizem que já falta pouco para ao fim do mundo, a “Sábado” elenca os fins do mundo que deviam ter acontecido (mas não aconteceram):

- ano 1000, um milénio após o nascimento e Jesus Cristo;

- ano 1033, um milénio após a morte de Jesus Cristo;

- 1 de Fevereiro de 1524, em Londres, com uma inundação (nesse dia não choveu);

- erro de cálculo na data anterior. Nova data: 1624;

- 1648, segundo a previsão de Sabbatei Zevi; ou então em 1666;

- no dia 13 de Outubro de 1736, segundo William Whiston, por um cometa;

- 3 de Abril de 1843, segundo William Miller, ou no dia 7 de Julho, ou no dia 21 de Março de 1844, ou no dia 22 de Outubro do mesmo ano (aqui referido);

- 1975, segundo as Testemunhas de Jeová [a revista não diz, mas as TJ apontaram o fim do mundo para pelo menos duas outras datas anteriores];

- 11 de Agosto de 1999, com base em profecias de Nostradamus;

- no ano 2000. Ou então em 2033 (ver o que se dizia do ano 1000).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Heresia e profecia

Na “análise iconoclasta” do cristianismo (a expressão é do “Nouvel Observateur” – na contracapa) que Slavoj Zizek faz em “A Marioneta e o Anão”, a religião tem dois papéis possíveis, no “quadro da nova ordem mundial” que é a globalização: “ou ajuda os indivíduos a funcionar cada vez melhor na ordem existente, ou procura afirmar-se como uma instância crítica e dizer o que está errado nessa ordem como tal, ou seja, enquanto espaço aberto às vozes contestatárias – neste último caso, a religião tende a assumir, como tal, o papel de uma heresia”.

Na verdade, neste parágrafo da instrodução de uma obra que pretende denunciar as “tendências perversas do cristianismo”, o filósofo esloveno não diz nada que ainda não tenha sido dito. Aliás, em linguagem mais pró-eclesial, no campo do cristianismo, dir-se-ia que esta fé terá sempre dois papéis: ser conferidor de sentido às existências individuais e colectivas e assumir-se como instância profética. Por outras palavras, orientação num mundo confuso e desejo de transformação desse mundo. Aquilo que Zizek refere ser um papel de heresia sempre na igreja foi reconhecido como profecia.

Sinodalidade e sinonulidade

Tenho andado a ler o que saiu no sínodo e suas consequências nacionais, diocesanas e paroquiais. Ia para escrever que tudo se resume à imple...