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sábado, 23 de abril de 2011

Soilwork - Figure Number Five [2003]


Após lançar sua obra definitiva – o espetacular Natural Born Chaos – era hora de o Soilwork surpreender. Sem contar com a valiosa ajuda de Devin Townsend, ocupado com seus próprios afazeres, os próprios músicos decidiram assumir os trabalhos de produção, contando com a ajuda do amigo Fredrik Nordström (Dream Evil). O resultado causa polêmica até hoje, especialmente junto aos fãs mais antigos, que taxaram a banda de ‘vendida’. Um exagero, já que várias faixas conservam a pegada característica. Mas há de se concordar que Figure Number Five é, sim, o álbum mais acessível do grupo, sendo um bom começo para quem não está familiarizado com a sonoridade dos suecos.

Independente de opiniões radicais baseadas em pré-conceitos, o fato é que o single “Rejection Role” alcançou grande repercussão na cena, com sua ótima e grudenta melodia, além de um videoclipe muito bem bolado (Sílvio Santos vem aí!), trazendo a participação do In Flames. Na verdade temos aí um caso raro de produções gêmeas no gênero, já que o Soilwork retribuiria no vídeo de “Trigger”, filmado no mesmo dia e locações. Outra que pode assustar é “Departure Plane”, com passagens mais puxadas para um lado modernoso. Mesmo assim, só vai incomodar quem se importa mais com rótulos que com a música, já que é uma bela faixa.



Mas a porrada segue comendo solta em petardos como “Overload” e “The Mindmaker”, oferecendo as tradicionais variações de Björn Strid entre o vocal gutural e o limpo. A faixa-título é outra agressão sonora, perfeita para a platéia se espancar nos shows. Outro destaque que precisa ser mencionado é o baterista Henry Ranta, colocando um groove certeiro em pancadas como “Brickwalker” e “Downfall 24”. A edição nacional ainda resgatou duas faixas dos primórdios do grupo. “Wake Up Call” saiu de uma demo, enquanto “Steelbath Suicide” é a música que dá nome ao primeiro álbum. Aí podemos notar claramente a evolução de uma banda que fazia Death Metal de modo bem mais simples e direto para o que é hoje.

A despeito de polêmicas, Figure Number Five teve um belo desempenho comercial, entrando nas paradas européias e afirmando cada vez mais o nome do Soilwork como uma das forças de sua geração. Conseqüência direta do talento ímpar dos envolvidos, que surpreendem a cada disco, agregando novos elementos sem descaracterizar sua identidade. Vale o download! E Nu Metal é a PQP!



Björn "Speed" Strid (vocals)
Peter Wichers (guitars)
Ola Frenning (guitars)
Ola Flink (bass)
Sven Karlsson (keyboards)
Henry Ranta (drums)

01. Rejection Role
02. Overload
03. Figure Number Five
04. Strangler
05. Light The Torch
06. Departure Plane
07. Cranking The Sirens
08. Brickwalker
09. The Mindmaker
10. Distortion Sleep
11. Downfall 24
12. Wake Up Call
13. Steelbath Suicide

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JAY

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Soilwork - Natural Born Chaos [2002]


Alguns estilos nos colocam em extremos quanto a seus representantes. Comigo, isso ocorre no famigerado Gothenburg Sound. Enquanto o In Flames é uma banda que não me agrada de jeito nenhum, considero o Soilwork uma das melhores coisas que surgiu nas últimas décadas. Aliás, não apenas eu. Muitas figuras destacadas na cena exaltam publicamente o talento dos suecos. O maior padrinho que a banda arrumou foi Rob Halford. Quando o Metal God elogiou o sexteto pela primeira vez, muitos resolveram correr atrás. Isso aconteceu na época do álbum A Predator’s Portrait, onde o grupo começou a definir suas idéias musicais de uma vez por todas. Mal se imaginava que o passo de consagração seria dado logo em seguida.

A primeira grande surpresa para Natural Born Chaos foi o produtor. Ninguém menos que o louco de carteirinha Devin Townsend (Strapping Young Lad, Steve Vai) se colocou à disposição. Com esse verdadeiro bando de malucos reunido, o Soilwork lançou a obra-prima da carreira. Seu Heavy Metal cheio de groove e variações melódicas foi elevado a outro patamar. É até difícil rotular o que temos aqui. Alguns chamam de Death Metal Melódico, mas particularmente, não concordo com essa descrição. O máximo de Death que podemos observar são os vocais guturais, nada além. E eles são mesclados com vozes limpas, dando um clima excelente.



Todas as dez faixas são dignas de destaque. A escolha de “As We Speak” como single deve-se muito a sua melodia acessível e marcante, sem poupar no peso. Mas desde a abertura, com a agressiva “Follow the Hollow” até o encerramento com a espetacular “Soilworker’s Song of the Damned” – com participação de Townsend –, tudo corre de forma sublime. Outra que perdura nos setlists das apresentações até hoje é “The Flameout”. Devin ainda participa de “Black Star Deceiver”, uma porrada na orelha de qualidade superior.

O sucesso de Natural Born Chaos levou a banda a realizar sua primeira excursão pelos Estados Unidos, além de shows em sua terra natal já como headliners. Reconhecimento justo para um dos conjuntos mais talentosos de sua geração. E a prova de que Rob Halford e tantos outros estavam mais do que certos ao apostar no Soilwork como uma estrela ascendente na cena metálica mundial. Fato comprovado com status que possuem atualmente, ainda lançando discos excelentes. Embora esse aqui, em minha opinião, continue sendo insuperável.

Björn "Speed" Strid (vocals)
Peter Wichers (guitars)
Ola Frenning (guitars)
Ola Flink (bass)
Sven Karlsson (keyboards)
Henry Ranta (drums)

Special Guests
Devin Townsend (vocals on 7 & 10)
Mattias Eklundh (guitar solo on 9)

01. Follow the Hollow
02. As We Speak
03. The Flameout
04. Natural Born Chaos
05. Mindfields
06. The Bringer
07. Black Star Deceiver
08. Mercury Shadow
09. No More Angels
10. Soilworker’s Song of the Damned

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JAY