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terça-feira, 20 de setembro de 2011

House Of Lords – Big Money [2011]


O House Of Lords tem se mostrado um conjunto incansável nos últimos anos. Cinco álbuns num período de sete anos é uma média muito alta para a atual realidade. Vale ressaltar que todos os discos mantêm um alto padrão de qualidade, não sendo apenas lançamentos para cumprir contrato.

O oitavo da discografia do grupo, “Big Money”, ainda não saiu - só chegará às lojas europeias em 23 de setembro e quatro dias depois nas norte-americanas. Mas o registro vazou, para a felicidade dos fãs. E, mais uma vez, a trupe de James Christian não decepcionou.

“Big Money” é um grande álbum de Hard Rock melódico. A forte tendência para o AOR que o House Of Lords sempre teve continua firme e forte, bem como o peso do trabalho instrumental impecável do guitarrista Jimi Bell, do baixista Chris McCarvill e do baterista BJ Zampa. Sempre grandiosa, a performance do cantor e compositor James Christian se sobressai. Como um bom vinho, Christian melhorou ao envelhecer: preservou sua potente voz e evoluiu em suas composições.



A faixa título abre com um andamento pesado e um refrão cativante. James começa endiabrado e Jimi destila um ótimo solo de guitarra. One Man Down tem um início acústico e leve, mas se transforma numa paulada poderosa. Um dos grandes destaques, First To Cry é melódica e grudenta - seu refrão é realmente grandioso. Em seguida, a faixa escolihda para ser o primeiro single. Someday When não tem tanta força para ser o primeiro single, como foi. Não deixa de ser uma boa canção, mas não está entre as melhores.

Searchin' apresenta o mesmo andamento e as mesmas características das faixas anteriores. Living In A Dream World muda o cenário um pouco, trazendo vocais mais agudos e mais peso no instrumental. A linda balada The Next Time I Hold You segue os padrões de qualidade do House Of Lords, regida por teclados e uma interpretação de James Christian recheada de feeling. Dando sequência, tem-se Run For Your Life, também pesada, mas sem perder a essência melódica. Hologram tem um riff que tatua “80’s” na mente do ouvinte. Entraria facilmente no debut do conjunto, de 1988.

Seven é sensacional, alterna entre momentos grudentos, com presença de teclados e backing vocals, e pesados, com a liderança da guitarra de Bell. O fechamento, que fica por conta de Once Twice e Blood, canções com um senso melódico grandioso e refrães maravilhosos, como sempre. “Big Money” promete estar no Top 10 dos fãs de Hard melódico, apesar de não trazer inovações nem mudar a vida de ninguém.

01. Big Money
02. One Man Down
03. First To Cry
04. Someday When
05. Searchin’
06. Livin’ In A Dream World
07. The Next Time I Hold You
08. Run For Your Life
09. Hologram
10. Seven
11. Once Twice
12. Blood

James Christian – vocal, teclados
Jimi Bell – guitarra
Chris McCarvill – baixo, backing vocals
BJ Zampa – bateria, backing vocals

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by Silver

sábado, 19 de fevereiro de 2011

House Of Lords - House Of Lords [1988]


AVISO: ESSE POST CONTÉM JSS (NOS BACKING VOCALS)

O fim do Giuffria está diretamente relacionado com o nascimento do House Of Lords. As composições para o terceiro álbum do Giuffria estavam em andamento quando a MCA Records decidiu romper com o contrato. O líder do projeto, Gregg Giuffria, apresentou algumas demos para seu amigo de longa data, Gene Simmons, que começava com seu selo, $immon$ Records, topou assinar com o grupo, mas com uma condição: o vocalista David Glen Eisley deveria ser substituído.

O nome de James Christian foi recomendado por seu amigo e baixista Chuck Wright, que havia saído da banda para entrar para o Quiet Riot mas já voltou. Christian topou, o contrato foi assinado e o House Of Lords estava formado. Além de Gregg, James e Chuck, a formação contava com Lanny Cordola (Giuffria) na guitarra e Ken Mary (Alice Cooper, Fifth Angel) na bateria.

O debut, auto-intitulado, viu a luz do dia no fim de 1988, agora pela $immon$ Records, subsidiária da RCA. De todo esse rolo, saiu um dos discos mais poderosos de toda a história do Hard Rock melódico. Diferente da antiga banda, o House Of Lords tinha peso e consistência. Era melódico sem apelações ou breguices.

Da esquerda pra direita: Gregg Giuffria, Lanny Cordola,
James Christian, Ken Mary, Chuck Wright

A genialidade de Gregg Giuffria é um dos destaques em todo o play. Além de coordenar grande parte das composições, o cara conseguiu se domar e construir suas camas de teclados sem comprometer o já citado peso. James Christian não faz feio e mostra porque o Demon preferiu seus vocais: tem um bom alcance e um vocal de muita identidade. O resto da banda exalou competência e habilidade e se destaca em vários momentos.

Infelizmente, desde a própria estreia, o House Of Lords permaneceu como uma banda pra lá de "lado B". Talvez pela falta de um single de verdadeiro impacto ou por uma boa divulgação, o máximo que o conjunto conquistou foi uma 78ª posição nas paradas norte-americanas, apesar das boas críticas, e uma turnê com o Cheap Trick e o Scorpions. O single de "I Wanna Be Loved" chegou ao 58° lugar dos charts da Billboard, mas ainda assim as vendas foram mornas.

Estão entre os destaques a imponente "Pleasure Palace", as baladas "I Wanna Be Loved" e "Under Blue Skies" e as pauladas "Lookin' For Strange" e "Slip Of The Tongue". Confira já um dos maiores clássicos do Hard Rock melódico!

01. Pleasure Palace
02. I Wanna Be Loved
03. Edge Of Your Life
04. Lookin' For Strange
05. Love Don't Lie
06. Slip Of The Tongue
07. Hearts Of The World
08. Under Blue Skies
09. Call My Name
10. Jealous Heart

James Christian - vocal
Lanny Cordola - guitarra, violão
Chuck Wright - baixo, backing vocals
Ken Mary - bateria, percussão
Gregg Giuffria - teclados, piano

Músico adicional:
Jeff Scott Soto - backing vocals

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by Silver

domingo, 12 de setembro de 2010

House of Lords – Demons Down [1992]

A qualidade musical de Sahara (1990) pode até dizer o contrário, mas a verdade é que desde o fim da turnê do primeiro disco – o auto-intitulado, de 1988 –, o House of Lords vinha ruindo. O primeiro a dizer adeus foi o guitarrista Lanny Cordola, substituído por Michael Guy, músico com passagem por bandas como Hurricane e Shark Island. Um ano mais tarde foi a vez do baterista Ken Mary pedir as contas. Guy aproveitou o embalo e deu no pé também.

Reduzido a James Christian, Gregg Giuffria e Chuck Wright, o House of Lords optou por sair da BMG e ir em busca de uma nova gravadora. Veio então a oferta de contrato pela PolyGram, mas com algumas condições, entre elas, a entrada do baterista Tommy Aldridge, ex-Whitesnake, na banda. Os três não pensaram duas vezes. No entanto, o clima entre Gregg e Chuck não era dos melhores, o que resultou na saída do baixista.

Com Sean McNabb no baixo e Dennis Chick na guitarra, o House of Lords entrou em estúdio no final de 1991 e só saiu de lá com um novo álbum pronto para repetir o sucesso dos anteriores. Apontado por James como o seu CD preferido dentre todos já lançados pela banda, Demons Down foi lançado em abril daquele ano sob forte expectativa principalmente dos manda-chuvas da PolyGram.

James Christian

Antes de dar continuidade a resenha, faço um adendo: Demons Down é também o meu CD preferido dentre todos do House of Lords – e olha que sou um fã ferrenho da banda! Mas voltando ao que interessa, após uma intro atmosférica de mais de um minuto, “O Father” dá início ao play com peso e cadência muito bem dosados. A faixa-título, lançada como single, apesar de à primeira ouvida soar como uma “Can’t Find My Way Part II”, se destaca pelo desempenho brilhante de James.

A balada “What’s Forever For”, também lançada como single, é sem dúvidas a canção mais conhecida do álbum, com direito a refrão clichê, daqueles que todo mundo adora. Outra balada, mas com abordagem diferente, “Spirit of Love” é Whitesnake puro, ao menos nos versos. Uma breve fritação na guitarra antecede “Down Down Down”, momento que o baixo de McNabb mais se destaca em todo o play. E novo refrão para ser cantado em coro.

Diferente de tudo que o House of Lords havia feito até então, “Metallic Blue” é da família de “Forever”, do Skid Row, ou seja, arranjo que remete ao Thin Lizzy só que com pegada mais “metálica” (sem trocadilhos). Logo após, “Inside You” é a prova máxima da maestria de Gregg nos teclados. Com backing vocals de Paul Stanley, a empolgante “Johnny’s Got a Mind of His Own” prepara o terreno para o hino hard rocker “Can’t Fight Love”. Impossível ficar parado!!!

Tommy Aldridge e Gregg Giuffria

Infelizmente os tempos já eram outros na indústria musical, por isso, Demons Down não obteve o reconhecimento merecido – em outras palavras, não vendeu o que se esperava –, e em questão de meses o House of Lords levou um pé-na-bunda da PolyGram. Aí não tinha mais jeito e cada seguiu seu caminho. A volta do grupo ocorreria somente no século seguinte (risos), com o esquisito The Power and the Myth (2002). Mas os álbuns seguintes – em especial o Come to My Kingdom, de 2008 – recolocaram tudo nos eixos. Hoje em dia, é impossível imaginar hard rock melódico sem apontar o House of Lords como uma das principais referências.

01. O Father
02. Demons Down
03. What's Forever For
04. Talkin' Bout Love
05. Spirit of Love
06. Down, Down, Down
07. Metallic Blue
08. Inside You
09. Johnny's Got a Mind of His Own
10. Can't Fight Love

James Christian – vocais
Gregg Giuffria – teclados e backing vocals
Tommy Aldridge – bateria e backing vocals
Sean McNabb – baixo e backing vocals
Chick – guitarra e backing vocals

Músicos adicionais:
Billy Trudel – backing vocals
David Glen Eisley – backing vocals
Paul Stanley – backing vocals
Danny Jacobs – guitarra
Tim Pierce – guitarra

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мєαиѕтяєєт

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

House Of Lords - Sahara [1990]


"Sahara" é o segundo disco do House Of Lords, reencarnação do Giuffria, inicialmente liderada pelo tecladista Gregg Giuffria. Lançado pelo selo de Gene Simmons, $immons Records, o álbum demonstra certo amadurecimento em relação à estreia auto-intitulada de dois anos atrás.

O Hard melódico permanecia poderoso, mas os teclados davam cada vez mais espaço para nuances mais "guitarreadas" e a cozinha ganhava força e peso nas composições. Não obstante, o vocalista James Christian dispensa quaisquer comentários - é um dos melhores do Hard Rock e Gene deu uma de suas tacadas mais certeiras, musicalmente falando, ao recomendar a entrada de James no lugar do antigo frontman da banda Giuffria, David Glen Eisley.

Além disso, convidados de peso deram o ar da graça por aqui com backing vocals ou guitarras extras, como Mandy Meyer (Krokus), Rick Nielsen e Robin Zander (Cheap Trick), Doug Aldrich (Whitesnake, Hurricane), Chris Impellitteri, Ron Keel (Steeler, Keel), Steve Plunkett (Autograph) e Mike Tramp (White Lion). Fãs desses caras já podem saber que lá vem pedrada por aí.

A abertura com "Shoot" já mostra o poder de fogo do quinteto, com uma demonstração vocal de James Christian e, logo em seguida, um baita riff. Hard pesado e sensual. "Chains Of Love" vem em seguida, com uma melodia pra lá de viciante e um refrão apaixonante - uma canção envolvente que não perde o peso nem a classe.


O cover de "Can't Find My Way Home", original do Blind Faith, é uma das baladas mais lindas do gênero. James, o destaque da música, imprime sentimento aliado inicialmente à um violão preciso e posteriormente à um instrumental poderoso. "Heart On The Line", composta por Rick Nielsen, aterrissa meio melódica pelos teclados de Gregg Giuffria e meio blueseiras pelas guitarras de Nielsen. "Laydown Staydown", outro Hard digno de lap dance, vem em seguida, lembrando bastante o Whitesnake e o Aerosmith nos anos 1980.

A próxima é a faixa-título, de quase 6 minutos de duração e atmosfera mais densa. Gregg dá um show nos teclados e a cozinha de Chuck Wright (ex-baixista do Quiet Riot por sinal) e Ken Mary (baterista) simplesmente arrebenta. Em seguida, duas outras power ballads (os caras são bons nessa área) que conquistam até o mais revoltado: "It Ain't Love" e "Remember My Name", que apresentam um pé e meio no AOR e poderiam ter bombado nas FM's na época. E pra fechar com chave de ouro, duas hardeiras cheias de finesse e categoria: "American Babylon" e "Kiss Of Fire".

Tanto "Sahara" quanto o House Of Lords não tiveram o sucesso merecido. O play conquistou uma modesta 121ª posição nas paradas norte-americanas e os singles de "Can't Find My Way Home" e "Remember My Name" tiveram desempenho moderado, sendo que a última chegou à 72ª posição dos charts da Billboard. Mas essa pérola é uma audição pra lá de recomendada para os apreciadores de boa música!

01. Shoot
02. Chains Of Love
03. Can't Find My Way Home
04. Heart On The Line
05. Laydown Staydown
06. Sahara
07. It Ain't Love
08. Remember My Name
09. American Babylon
10. Kiss Of Fire

James Christian - vocal, violão
Michael Guy - guitarra, violão, backing vocals
Chuck Wright - baixo, backing vocals
Ken Mary - bateria
Gregg Giuffria - teclados, backing vocals

Músicos adicionais:
Rick Nielsen - guitarra, backing vocals
Chris Impellitteri - guitarra
Doug Aldrich - guitarra
Mandy Myer - guitarra
Mike Tramp - backing vocals
David Glen Eisley - backing vocals
Steve Plunkett - backing vocals
Steve Isham - backing vocals
Ron Keel - backing vocals
S.S. Priest - backing vocals
Billy Dior - backing vocals
Robbie Snow - backing vocals
Cheri Martin - backing vocals
Melony Barnet - backing vocals
Bruce Flohr - backing vocals
David Sluts - backing vocals
Shannon Wolak - backing vocals
Margie Rist - backing vocals
Erin Perry - backing vocals
Kimberly Gold - backing vocals
Aina Olson - backing vocals
Breta Troyer - backing vocals

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by Silver