Que Paul Mccartney é um dos maiores gênios da história da música, isso é algo indiscutível. Seus shows são considerados um dos melhores que existem, sem falar da genialidade de sua obra, seja no Beatles ou em sua carreira solo. E alguns sortudos em Porto Alegre (não é Jay? ;-) ) e outros nos dias de hoje e amanhã em São Paulo poderão ter o privilégio de ver essa lenda ao vivo.
Mas nem sempre sua carreira foi aclamada. Por incrível que pareça, após o fim dos Beatles, críticos questionaram a qualidade de seus primeiros trabalhos solo, que mesmo com bons índices de vendagens, ainda não atingia as expectativas que muitos alimentavam referente a ele. Sem acertar a mão em suas primeiras tentativas, ele havia se afastado das paradas de sucesso e alguns tiveram a audácia de condenar sua carreira solo. E tudo isso piorava ao ver John Lennon com sua Plastic Ono Band se tornar o herói da classe trabalhadora, onde usava toda sua fama e músicas para colocarem todos para refletir.
Mas nem sempre sua carreira foi aclamada. Por incrível que pareça, após o fim dos Beatles, críticos questionaram a qualidade de seus primeiros trabalhos solo, que mesmo com bons índices de vendagens, ainda não atingia as expectativas que muitos alimentavam referente a ele. Sem acertar a mão em suas primeiras tentativas, ele havia se afastado das paradas de sucesso e alguns tiveram a audácia de condenar sua carreira solo. E tudo isso piorava ao ver John Lennon com sua Plastic Ono Band se tornar o herói da classe trabalhadora, onde usava toda sua fama e músicas para colocarem todos para refletir.
Porém questionar a carreira de um músico como Mccartney é algo que não deve ser feito em ocasião alguma. E o cala-boca aos críticos veio em 1973. Apesar que a gravação de seu próximo disco teve traços de um drama hollywoodiano. Cansados de gravar na Inglaterra, Paul e Linda solicitaram a sua gravadora listas de locais exóticos os quais poderiam trabalhar nesse processo. Após analisar uma lista de vários lugares, entre os quais o próprio Brasil, eis que escolhem a cidade de Lagos, na Nigéria para que a gravação acontecesse.
Mas foi aí que os problemas começaram. Primeiro o baterista Denny Seywell e o guitarrista Henry McCulloch pularam fora do barco antes da viagem para África. Ao chegar lá, foi constatado que os instrumentos que seriam utilizados eram obsoletos, e que não iriam conseguir finalizar todo o processo de gravação lá. Após a gravação de alguns demos, eis que Paul e Linda ao saírem do estúdio foram assaltados por quatro sujeitos que levaram tudo, inclusive as demos tapes, forçando Paul a ter de relembrar tudo o que havia sido escrito anteriormente. E para terminar de completar, ele foi acusado por músicos locais de surrupiar elementos da música africana e de os querer incluir em seu novo disco.
Tudo isso, porém, não foi o suficiente para que os Wings lançassem o disco que seria o mais aclamado de toda a carreira solo de Paul, o espetacular "Band On The Run". Um grandioso disco, que colocou Paul novamente aos primeiros lugares nas paradas de sucesso e que se tornou o disco mais vendido de 1974. Hoje o mesmo figura em tudo quanto é lista de grandes clássicos da história do rock, não à toa, pois do seu início ao fim, o que vemos é o quão genial Paul McCartney realmente é e que nunca se pode duvidar de seu potencial. Conforme um comentário de nosso camarada Silver, a disposição e o amor à música que o mesmo sempre carregou consigo é algo raríssimo e digno de aplausos.
E já na abertura, a arrasa-quarteirão "Band On The Run" mostra o que nos esperaria a seguir. Usando como base uma frase que George Harrison sempre soltava nas reuniões de negócios do grupo ("Ah, se eu pudesse sair daqui!"), narra a fuga de uma banda da prisão, mas podemos dizer que essa é uma metáfora, como se Paul estivesse se libertando dos Beatles e agora disposto a se consagrar em sua carreira solo. E sem deixar a peteca cair, "Jet" com seu riff sensacional cativa logo de cara, sem falar no seu refrão memorável, com a banda dando seu show à parte.
E ainda temos mais grandes destaques a, como a espetacular "Picasso's Last Words (Drink to Me)", que surgiu de um desafio do ator Dustin Hoffman para Paul, que ao ler uma matéria sobre a morte de Pablo Picasso, o questionou se ele conseguiria escrever sobre esse tema. E o que surgiu foi uma canção grandiosa e com uma letra bem legal, sem falar nas sensacionais inserções dos refrães de "Jet" e "Band On The Run" durante a execução da música. A guitarrística "Let Me Roll It" é uma tentativa de reconciliação com seu amigo John Lennon, tanto que a mesma lembra muito "How Do You Sleep?", com um refrão belíssimo.
Um disco que com certeza entrará na lista dos que podem mudar sua vida e visão sobre a música. Algo que somente um gênio do porte de McCartney pode proporcionar. E se você vai ao show, escute bastante, pois só do mesmo terão cinco músicas executadas por Macca.
Ps: A título de curiosidade, os fugitivos da capa do disco são Michael Parkinson, Kenny Lynch, Paul McCartney, James Coburn. Linda McCartney, Clement Freud, Christopher Lee, Denny Lane e John Conteh.
Mas foi aí que os problemas começaram. Primeiro o baterista Denny Seywell e o guitarrista Henry McCulloch pularam fora do barco antes da viagem para África. Ao chegar lá, foi constatado que os instrumentos que seriam utilizados eram obsoletos, e que não iriam conseguir finalizar todo o processo de gravação lá. Após a gravação de alguns demos, eis que Paul e Linda ao saírem do estúdio foram assaltados por quatro sujeitos que levaram tudo, inclusive as demos tapes, forçando Paul a ter de relembrar tudo o que havia sido escrito anteriormente. E para terminar de completar, ele foi acusado por músicos locais de surrupiar elementos da música africana e de os querer incluir em seu novo disco.
Tudo isso, porém, não foi o suficiente para que os Wings lançassem o disco que seria o mais aclamado de toda a carreira solo de Paul, o espetacular "Band On The Run". Um grandioso disco, que colocou Paul novamente aos primeiros lugares nas paradas de sucesso e que se tornou o disco mais vendido de 1974. Hoje o mesmo figura em tudo quanto é lista de grandes clássicos da história do rock, não à toa, pois do seu início ao fim, o que vemos é o quão genial Paul McCartney realmente é e que nunca se pode duvidar de seu potencial. Conforme um comentário de nosso camarada Silver, a disposição e o amor à música que o mesmo sempre carregou consigo é algo raríssimo e digno de aplausos.
E já na abertura, a arrasa-quarteirão "Band On The Run" mostra o que nos esperaria a seguir. Usando como base uma frase que George Harrison sempre soltava nas reuniões de negócios do grupo ("Ah, se eu pudesse sair daqui!"), narra a fuga de uma banda da prisão, mas podemos dizer que essa é uma metáfora, como se Paul estivesse se libertando dos Beatles e agora disposto a se consagrar em sua carreira solo. E sem deixar a peteca cair, "Jet" com seu riff sensacional cativa logo de cara, sem falar no seu refrão memorável, com a banda dando seu show à parte.
E ainda temos mais grandes destaques a, como a espetacular "Picasso's Last Words (Drink to Me)", que surgiu de um desafio do ator Dustin Hoffman para Paul, que ao ler uma matéria sobre a morte de Pablo Picasso, o questionou se ele conseguiria escrever sobre esse tema. E o que surgiu foi uma canção grandiosa e com uma letra bem legal, sem falar nas sensacionais inserções dos refrães de "Jet" e "Band On The Run" durante a execução da música. A guitarrística "Let Me Roll It" é uma tentativa de reconciliação com seu amigo John Lennon, tanto que a mesma lembra muito "How Do You Sleep?", com um refrão belíssimo.
Um disco que com certeza entrará na lista dos que podem mudar sua vida e visão sobre a música. Algo que somente um gênio do porte de McCartney pode proporcionar. E se você vai ao show, escute bastante, pois só do mesmo terão cinco músicas executadas por Macca.
Ps: A título de curiosidade, os fugitivos da capa do disco são Michael Parkinson, Kenny Lynch, Paul McCartney, James Coburn. Linda McCartney, Clement Freud, Christopher Lee, Denny Lane e John Conteh.
1.Band on the Run
2.Jet
3.Bluebird
4.Mrs Vandebilt
5.Let Me Roll It
6.Mamunia
7.No Words
8.Helen Wheels
9.Picasso's Last Words (Drink to Me)
10.Nineteen Hundred and Eighty-Five
11.Country Dreamer (Bonus Track)
Paul McCartney – Vocais, Guitarras, Violões, Baixo, Bateria, Piano, Teclados, Percussão
Linda McCartney – Órgão, Teclados, Vocais
Denny Laine – Guitarras, Baixo, Teclados, Percussão, Vocais
Músicos Adicionais:
Howie Casey – Saxofone
Ginger Baker – Percussão
Remi Kabaka – Percussão
Tony Visconti – Orquestração
Ian and Trevor – Backing Vocals
By Weschap Coverdale