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domingo, 21 de novembro de 2010

Wings - Band On The Run [1973]


Que Paul Mccartney é um dos maiores gênios da história da música, isso é algo indiscutível. Seus shows são considerados um dos melhores que existem, sem falar da genialidade de sua obra, seja no Beatles ou em sua carreira solo. E alguns sortudos em Porto Alegre (não é Jay? ;-) ) e outros nos dias de hoje e amanhã em São Paulo poderão ter o privilégio de ver essa lenda ao vivo.

Mas nem sempre sua carreira foi aclamada. Por incrível que pareça, após o fim dos Beatles, críticos questionaram a qualidade de seus primeiros trabalhos solo, que mesmo com bons índices de vendagens, ainda não atingia as expectativas que muitos alimentavam referente a ele. Sem acertar a mão em suas primeiras tentativas, ele havia se afastado das paradas de sucesso e alguns tiveram a audácia de condenar sua carreira solo. E tudo isso piorava ao ver John Lennon com sua Plastic Ono Band se tornar o herói da classe trabalhadora, onde usava toda sua fama e músicas para colocarem todos para refletir.


Porém questionar a carreira de um músico como Mccartney é algo que não deve ser feito em ocasião alguma. E o cala-boca aos críticos veio em 1973. Apesar que a gravação de seu próximo disco teve traços de um drama hollywoodiano. Cansados de gravar na Inglaterra, Paul e Linda solicitaram a sua gravadora listas de locais exóticos os quais poderiam trabalhar nesse processo. Após analisar uma lista de vários lugares, entre os quais o próprio Brasil, eis que escolhem a cidade de Lagos, na Nigéria para que a gravação acontecesse.

Mas foi aí que os problemas começaram. Primeiro o baterista Denny Seywell e o guitarrista Henry McCulloch pularam fora do barco antes da viagem para África. Ao chegar lá, foi constatado que os instrumentos que seriam utilizados eram obsoletos, e que não iriam conseguir finalizar todo o processo de gravação lá. Após a gravação de alguns demos, eis que Paul e Linda ao saírem do estúdio foram assaltados por quatro sujeitos que levaram tudo, inclusive as demos tapes, forçando Paul a ter de relembrar tudo o que havia sido escrito anteriormente. E para terminar de completar, ele foi acusado por músicos locais de surrupiar elementos da música africana e de os querer incluir em seu novo disco.

Tudo isso, porém, não foi o suficiente para que os Wings lançassem o disco que seria o mais aclamado de toda a carreira solo de Paul, o espetacular "Band On The Run". Um grandioso disco, que colocou Paul novamente aos primeiros lugares nas paradas de sucesso e que se tornou o disco mais vendido de 1974. Hoje o mesmo figura em tudo quanto é lista de grandes clássicos da história do rock, não à toa, pois do seu início ao fim, o que vemos é o quão genial Paul McCartney realmente é e que nunca se pode duvidar de seu potencial. Conforme um comentário de nosso camarada Silver, a disposição e o amor à música que o mesmo sempre carregou consigo é algo raríssimo e digno de aplausos.



E já na abertura, a arrasa-quarteirão "Band On The Run" mostra o que nos esperaria a seguir. Usando como base uma frase que George Harrison sempre soltava nas reuniões de negócios do grupo ("Ah, se eu pudesse sair daqui!"), narra a fuga de uma banda da prisão, mas podemos dizer que essa é uma metáfora, como se Paul estivesse se libertando dos Beatles e agora disposto a se consagrar em sua carreira solo. E sem deixar a peteca cair, "Jet" com seu riff sensacional cativa logo de cara, sem falar no seu refrão memorável, com a banda dando seu show à parte.

E ainda temos mais grandes destaques a, como a espetacular "Picasso's Last Words (Drink to Me)", que surgiu de um desafio do ator Dustin Hoffman para Paul, que ao ler uma matéria sobre a morte de Pablo Picasso, o questionou se ele conseguiria escrever sobre esse tema. E o que surgiu foi uma canção grandiosa e com uma letra bem legal, sem falar nas sensacionais inserções dos refrães de "Jet" e "Band On The Run" durante a execução da música. A guitarrística "Let Me Roll It" é uma tentativa de reconciliação com seu amigo John Lennon, tanto que a mesma lembra muito "How Do You Sleep?", com um refrão belíssimo.

Um disco que com certeza entrará na lista dos que podem mudar sua vida e visão sobre a música. Algo que somente um gênio do porte de McCartney pode proporcionar. E se você vai ao show, escute bastante, pois só do mesmo terão cinco músicas executadas por Macca.

Ps: A título de curiosidade, os fugitivos da capa do disco são Michael Parkinson, Kenny Lynch, Paul McCartney, James Coburn. Linda McCartney, Clement Freud, Christopher Lee, Denny Lane e John Conteh.




1.Band on the Run
2.Jet
3.Bluebird
4.Mrs Vandebilt
5.Let Me Roll It
6.Mamunia
7.No Words
8.Helen Wheels
9.Picasso's Last Words (Drink to Me)
10.Nineteen Hundred and Eighty-Five
11.Country Dreamer (Bonus Track)

Paul McCartney – Vocais, Guitarras, Violões, Baixo, Bateria, Piano, Teclados, Percussão
Linda McCartney – Órgão, Teclados, Vocais
Denny Laine – Guitarras, Baixo, Teclados, Percussão, Vocais

Músicos Adicionais:
Howie Casey – Saxofone
Ginger Baker – Percussão
Remi Kabaka – Percussão
Tony Visconti – Orquestração
Ian and Trevor – Backing Vocals


By Weschap Coverdale

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Paul McCartney - Live In Charlotte [1993]


Rei que é rei, nunca perde a majestade. Mesmo depois de 23 anos após o fim do grupo mais famoso do mundo, The Beatles, Paul McCartney conseguiu ainda realizar muitas façanhas, como ultrapassar barreiras impostas pelos próprios fab four relacionadas à vendas. Com quase 51 anos no lombo nesse show, McCartney confere energia e genialidade sem iguais, impressionando à todos com um repertório de 29 músicas e quase 2 horas de duração.

A gravação de "Live In Charlotte" se deu no Blockbuster Pavillion, localizado em Charlotte - NC, no dia 15 de junho de 1993, durante a turnê "The New World Tour" em suporte ao recém-lançado "Off The Ground". A qualidade de som é praticamente a mesma de um disco ao vivo, com o som devidamente mixado e retirado da mesa de som, com a diferença de não conter overdubs - justamente por ser um bootleg!

Músicos gabaritadíssimos interam o projeto, incluindo a própria esposa de Paul, Linda McCartney (R.I.P.), no time de instrumentistas. Salvo destaque para o guitarrista-solo Robbie McIntosh, que brilha nas readaptações para canções do The Beatles, ao inserir uma pegada bem rock n' roll em músicas como Drive My Car e Let It Be. Sua versatilidade também pode ser notada em Robbie's Bit - seu ato solo no show.

A setlist está impecável para um fã dos bitóus e principalmente do Paul, como eu. Pérolas beatleanas como Yesterday, Paperback Writer, We Can Work It Out, I Saw Her Standing There, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, Hey Jude e muitas outras foram unidas com músicas da (ótima) carreira solo de McCartney, tais como Band On The Run, Live And Let Die e C'mon People. Até mesmo Good Rocking Tonight do eterno Roy Brown foi executada nesse magnífico concerto, digno até de lágrimas para os fãs mais afoitos dos rapazes de Liverpool. Nem preciso dizer que o download imediato é mais do que recomendado, preciso?

Tracklist - CD 1:
01. Drive My Car
02. Looking For Changes
03. Another Day
04. All My Loving
05. Let Me Roll It
06. Peace In The Neighbourhood
07. Off The Ground
08. Can't Buy Me Love
09. Robbie's Bit
10. Good Rocking Tonight
11, We Can Work It Out
12. Every Night
13. Hope Of Deliverance
14. Michelle
15. Biker Like An Icon

Tracklist - CD 2:
01. Yesterday
02. My Love
03. Lady Madonna
04. Live & Let Die
05. Let It Be
06. Magical Mystery Tour
07. C'mon People
08. The Long & Winding Road
09. Paperback Writer
10. Penny Lane
11. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
12. Band On The Run
13. I Saw Her Standing There
14. Hey Jude

Paul McCartney - vocal, baixo, guitarra, piano
Hamish Stuart - guitarra, baixo, backing-vocals
Robbie McIntosh - guitarra-solo
Blair Cunningham - bateria
Paul 'Wix' Wickens - teclado
Linda McCartney - teclado, backing-vocals

(Links nos comentários - links on the comments)

by Silver