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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Rail - Rail [1984]


Quem acompanhou meu último post, leu que a banda Railway participou de um concurso da MTV em 1983 e acabou ficando em segundo lugar. Quem ficou em primeiro e ganhou contrato com a EMI para gravar um disco e videos foi esta banda que apresento a todos hoje, o Rail.

Na verdade, a ideia de postar essa banda surgiu logo depois que postei o Railway, que acabei lembrando do Rail, cujo nome é parecido e faz tempo que não ouço. Descobrir que foram ele sque ficaram e primeiro tirando o prêmio dos alemães foi só um bônus, e uma grande coincidência.

Formados em 1970 em Seattle, esses caras batalharam 10 anos até lançarem o primeiro álbum, em 1980, sob o nome de "Arrival", vendendo mais de 200.000 cópias, e tendo seu single, 'Hello', tocando em tudo quanto é rádio ao redor dos Estados Unidos. Depois de 47 datas abrindo para o Van Halen, eis que um vídeo de 'Hello' chegou ao tão falado concurso The Basement Tapes de 1983 da Mtv, fazendo com que os caras ganhassem tal premio, conseguindo contrato com a major EMI.

Foi com esse contrato que os caras lançaram o disco simplesmente chamado de Rail, que chegou as lojas em 1984 que de quebra conseguiu um lugarzinho no Top 200 da Billboard. Apesar de tudo, o álbum contém apenas 5 faixas, todas de altíssima qualidade, com destaque especial para '1-2-3-4 Rock N Roll', canção mais conhecida do grupo, com refrão típico dos anos 1980. Além desta vale conferir a Hard Rocker 'Hard Girl To Love', o segundo single 'Fantasy', que também ganhou vídeo-clipe, a balada 'Another Side Of Blue' e a não menos importante 'You've Got To Give'. Repararam? Todas as 5 faixas são dignas de destaque, e em conjunto fazem desse disco auto-intitulado do Rail uma verdadeira pérola do Rock N' Roll feito na década de 1980.

01. 1-2-3-4 Rock N' Roll
02. Fantasy
03. You've Got To Give
04. Hard Girl To Love
05. Another Side Of Blue

Kelly Nobles - bateria, percurssão
Andy Baldwin - guitarra, teclado
Rick Knotts - guitarra
Terry James Young - vocal, baixo

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Hairbanger

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Railway - Climax [1987]


Post dedicado a todos os fãs de Hard & Heavy alemão da melhor qualidade...

Tudo começou na cidade de Munique em 1977, onde 5 rapazes decidiram se reunir e formar uma banda, a qual deram o nome de Railway, para tocar covers de seus maiores ídolos. Em 1979, um jornal alemão chamado "Abendzeitung" comecou um concurso para eleger a mais nova banda de Munique, e dentro de 250 bandas, o Railway, juntamente com mais cinco bandas, foi escolhido para tocar a frente de um total de aproximadamente 2000 júris. Por apenas 13 votos o grupo não conseguiu a primeira colocação.

Com uma boa colocação no concurso, logo os caras começaram a abrir shows para o The Specials, sendo que em 1981 conseguem gravar o primeiro EP, intitulado de "Just Imagination", e consequentemente acabam fazendo shows em todo canto, conseguindo assim uma boa legião de fãs. Dois anos mais tarde, em 1983, o selo Roadrunner decide assinar um contrato com a banda para 5 álbuns, exatamente como o quinteto queria, que acabaram por assinar o tal contrato.

Em 1984 sai o debut, vendendo mais de 10.000 cópias, conseguindo com que a banda excursione junto com os ingleses do Tokyo Blade por toda a Alemanha. No ano seguinte sai o segundo disco, "Railway II", vendendo mais de 15.000 cópias e tornando a banda conhecida por todo o país. É desse trabalho que sai a faixa mais conhecida dos caras, 'I'm A Loser'. Concertos com Motorhead, Manowar, Sweet, Warlock, Bonfire e outros marcaram o ano de 1985 para a banda, mas com certeza foi o show com o Twisted Sister que o grupo considera com um dos maiores atos alcançados.

Com o sucesso começando a acontecer para os caras, decidem lançar em 1987 "Climax", já com outro vocalista, o mesmo que gravou o primeiro EP de 1981. E é exatamente este terceiro trabalho que trago a todos no dia de hoje. Sem dúvidas posso dizer que esta é uma das melhores bandas alemãs surgidas nessa época. Não cheguei a ouvir os outros cinco discos da carreira dos caras, mas se forem todos como este...

Das 12 canções, todas são dignas de destaque, da mais acelerada até a mais lenta, passando lógico pelas mais contagiantes e de melodia grudenta. Músicas como 'First Shot' e 'Miss Lilly' farão o ouvinte bater a cabeça com o mais puro Heavy Metal Tradicional Alemão, enquanto baladas como 'Rockets' fará com que todos deixem de pensar que uma banda de Heavy só sabe fazer Heavy. 'Take The Chance' irá fazer você relembrar de tempos áureos do Accept, 'Heavy & Loud', 'High Wire' e 'I'm On Fire' farão perceber o lado comercial dos caras e músicas como 'Breakout', 'Come On' e 'Boys Get Drunk' irá apenas complementar o poder de fogo desses alemães. Após ouvir todos os petardos em ordem, finalmente, você concordará comigo, e, assim como eu, irá correndo procurar por mais discos do Railway.

Como disse no começo, quem curte um bom Hard N' Heavy alemão de primeira qualidade não vai deixar passar em branco esse post. Quero ver nos comentários alguém que ache fraco o que esses caras fizeram e continuam fazendo por alguns bares e casas de shows situados na Alemanha...

01. Breakout
02. Take The Chance
03. First Shot
04. Rockets
05. Heavy & Loud
06. Boys Get Drunk
07. Ready To Rock
08. Miss Lilly
09. I'm On Fire
10. Don't Try To Mess Around With Me
11. High Wire
12. Come On

Armin Schüller - vocal
Robert Haslinger - guitarra
Florian Allgayer - guitarra
Werner Thaller - baixo
Hasi Haslinger - bateria

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Hairbanger

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Frenchee - Lipstick Ammunition [1987]


Da mesma forma que meu post anterior, os desconhecidos do Misty Rox, compartilho com todos no dia de hoje os desconhecidos do Frenchee, uma banda de Hard Rock surgida na famosa década de 1980 que conseguiu por na praça, pelo que eu saiba, apenas um EP em 1987, com quatro músicas que agradam a qualquer fã mais exigente de Hard Rock de safra oitentista.

Com um riff pesado e sujo é como o play é aberto, que com a introdução de cozinha e vocal acabos percebendo que não se trata de uma música pesada, e sim puro Hard Rock festeiro, animado e com um bom refrão contagiante e, digamos assim, fácil de ser decorado. 'Lipstick Ammunition' é o nome desse petardo escolhido para abrir o EP.

Mais uma vez, um bom riff é escolhido para abrir 'Passion Play Lady', desta vez digno de banda setentistas do Hard Rock, segunda faixa do álbum. De setentista aqui só os primeiros 5 segundos da faixa, pois a partir da chegada do resto da banda e do vocal que parece que foi feito para cantar Hard Rock, é possível perceber a mesma fórmula usada pelo primeiro som e por uma infinidade de músicas que surgiram nessa mesma época.

Para a terceira e penúltima faixa, a introdução fica a cargo da bateria, que começa ditando o ritmo que vai perdurar até o final do som. 'Stand Up & Rock', pelo próprio nome, faz com que todos se levantem e curtam a música da melhor forma, graças a melodia bem grudenta e festeira, e refrão mais uma vez, fácil de ser decorado e cantado por todos que ouçam ao menos uma vez.

Para fechar o play temos 'Lusty Lady', música mais pesada do play, porém sem abandonar a característica principal dos caras, aquela fórmula básica presente nas 3 faixas anteriores a esta, o que acaba tornando o som digno de encerramento do curto trabalho dos caras, que poderia muito bem ter lançado pelo menos um LP inteiro.

EP recomendado a fãs do estilo que procuram música para agitar, sem preocupar-se instrumentistas técnicos e melodias difíceis.

01. Lipstick Ammunition
02. Passion Play Lady
03. Stand Up & Rock
04. Lusty Lady

Niki Shea - bateria
Luke - guitarra
Punky Lazar - baixo
Brian Kerr - vocal

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Hairbanger

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Misty Rox - Nursery Crimes [1990]


Como faz tempo que não posto uma banda totalmente desconhecida por 99.9% das pessoas que acessam a Combe (o Foxy Roxx de ontem é bem conhecido até pelos fãs de Glam Punk), postarei hoje a banda Misty Rox, que lançou em 1990 "Nursery Crimes".

Tudo o que eu sei sobre essa jóia, é que na época venderam apenas 200 cópias do play, todos em fita-cassete, único formato em que foi lançado até hoje. Já deu pra perceber o tamanho da raridade que se trata essa pérola. Uma segunda e última informação que consegui é chegaram a abrir alguns shows do Grimm Jack, em alguns bares norte-americanos.

Quanto a sonoridade, é possível perceber que as guitarras é que dão certo peso para as canções, sempre sujas e agressivas, com riffs praticamente Heavy. Já o vocal, você pode esperar vocais típicos de uma banda de Hard Rock oitentista, sem muitos diferenciais, apenas uma voz simples que arrisca uns agudos de vez em quando. Já na cozinha, espere aquele arroz com feijão do Hard Rock, com baixo tendo certo destaque, segurando bem nos solos e com linhas ousadas para uma banda de Hard Rock.

Quanto a destaques nada melhor que recomendar o disco inteiro, afinal são apenas 6 canções que certamente te deixarão com água na boca assim que descobrir que já ouviu as 6 canções, que misturam o peso Heavy das guitarras com cozinha Hard Rock, e vocal, como já disse, conseguindo dosar agressividade em músicas como 'Prelude 2 War', agudos e emoção na única balada do play, 'Broekn Hearts & Broken Road'.

Sem mais, apesar do disco ter vendido apenas 200 cópias, se fosse horrível não postaria na Combe. Muito pelo contrário, até agora não entendo como não conseguiram passar de banda de barzinho para algo mais concreto.

Ps: No arquivo a faixa 05 está creditada como 'Junkbox', sendo que na verdade é 'Lunchbox'.

01. Nursery Crimes
02. Wasted In Paradise
03. Prelude 2 War
04. Broken Hearts & Broken Road
05. Lunchbox
06. All The Kings Men

Wayne Grant - vocal
Buff Novak - baixo
John Novak - bateria
Ron Kaluger - guitarra
Mike Duffy - guitarra

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Hairbanger

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Foxy Roxx - Shake The Foundation [1995]


Para contrariar o que muito gente pensa que Hard Rock e Glam Metal de qualidade nasceu apenas nos anos 1980, apresento hoje o Foxy Roxx, uma banda Glam que lançou dois discos durante os anos 1990, sendo o primeiro deles, "Shake The Foundation", o que compartilho com todos aqui.

Apenas de bater o olho nos títulos das canções, você já pode perceber qual a sonoridade dos caras. Músicas agitadas que remetem ao Sleaze recheado de Punk do final dos anos 80, aliados com letras que falam praticamente de diversão em geral e refrão extremamente contagiante e grudento, sempre cantados em coro é a grande aposta dos caras. Apesar de todas as músicas apresentarem essa mesma fórmula, é incrível como todas as músicas se diferenciam, longe de tornar a audição do play cansativa.

Músicas como 'Do You Really Like It', 'Rock & Roll', 'Don't Cry It All Away', 'Outrageous', 'Drink All Night', 'Saturday Night' e 'Younger Generation' provam tudo o que eu disse até agora. 'Time Stand Still' ainda mostra que não é só de diversão que a banda sabe, e apresenta uma ótima balada, lógico, apresentada nos moldes do grupo. De quebra, é possível ouvir ainda uma das primeiras demos dos caras, datada de 1993, ainda com Dennis Sinned nos vocais, vocalista original que veio a falecer em 1994. 'Forever More' e 'Time To Go' são as duas canções, e mostram a banda menos experiente, porém já abusando dos ingredientes que viriam a se tornar o primeiro trabalho lançado dois anos mais tarde, um dos melhores trabalhos do estilo, sem dúvida nenhuma.

Resumindo, se você curte Hard Rock, Glam Rock, Sleaze ou um bom Rock N' Roll divertido e nada mais, nem pense 2 vezes para executar o download. A energia transmitida durante essas 13 faixas com certeza fará você ouvi-lo muitas vezes.

01. Do You Really Like It
02. Rock & Roll
03. Outrageous
04. Time Stand Still
05. Drink All Night
06. Saturday Night
07. Don't Cry It All Away
08. Leave Me Alone
09. Here I Go
10. Younger Generation
11. Everything's Alright
12. Forever More (1993 Demo)
13. Time To Go (1993 Demo)

Tony Starlin - vocal, bacing vocal
Jerry Vayne - guitarra, backing vocal
T. J. Jovan - baixo, guitarra, backing vocal
Robby Tripp - bateria, backing vocal
Lonny Lovett - backing vocal

Dennis Sinned - vocal nas faixas 12 e 13

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Hairbanger

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dimmu Borgir - Puritanical Euphoric Misanthropia [2001]


Um dos últimos downloads que fiz aqui no blog foi do Nokturnal Mortum, banda de Black Metal que despertou um interesse em conhecer outras coisas do gênero, além do Satanic Warmaster que eu já conhecia e inclusive já postei aqui no blog. Como não manjo nada sobre o estilo, procurei pela banda mais conhecida de Black Metal, e acabei me deparando com o Dimmu Borgir, que inclusive já tinha na coleção um disco deles, porém nem lembrava mais, de tanto que fazia que não colocava música mais pesada pra tocar aqui.

Primeiramente baixei o novo deles, Abrahadabra, lançado neste ano de 2010, e logo depois já tratei de ouvir este que trago a todos no dia de hoje. Sendo mais conhecidos por praticarem Symphonic Black Metal do que Black Metal propriamente dito, conseguiram agradar e muito minhas orelhas, tão acostumadas com bandas muito diferentes desta. A mistura entre vocais extremamente rasgados, bateria extremamente rápida e pesada, guitarras forte que ditam o ritmo de cada música e órgaos e teclados por trás dão um aspecto muito bom de se ouvir.

Acredito que muitos aqui conhecem a banda, portanto vou deixar de falar muito sobre o disco, antes que fale bobagem, pois como já disse, o estilo é muito inexplorado por este quem vos escreve, portanto minha sabedoria sobre música extrema é quase nula, ouvindo apenas algumas bandas que me agradam.

Quanto aos destaques, ficam com 'Blessings Upon The Throne of Tyranny', 'Architecture Of A Genocidal Nature', 'Absolute Sole Right', 'Puritania', 'Devil's Path' e o cover para 'Burn In Hell', do Twisted Sister, excelente banda oitentista. Sem mais, recomendo o álbum a todos fãs de música pesada em geral, fãs da banda ou simplesmente para quem abandona rótulos e preconceitos e gosta de ingerir uma música mais pesada de qualidade. Muitos aqui sabem que meu estilo favorito é o Hard Rock, porém esta banda me agradou. Vai saber se não acontece o mesmo com você que ainda não conhece a banda...

01. Fear & Wonder
02. Blessings Upon The Throne Of Tyranny
03. Kings Of The Carnival Creation
04. Hybrid Stigmata - The Apostasy
05. Architecture Of A Genocidal Nature
06. Puritania
07. Indoctrination
08. The Maelstrom Mephisto
09. Absolute Sole Right
10. Sympozium
11. Perfection Or Vanity
12. Devil's Path
13. Burn In Hell (Twisted Sister Cover)

Shagrath - vocal, sintetizador
Silenoz - guitarra base
Galder - guitarra solo
ICS Vortex - baixo, backing vocal
Nicholas Barker - bateria
Mustis - sintetizador, piano

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Hairbanger

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ratt - Invasion Of Your Privacy [1985]


Assim como já disse em 2 posts meus anteriores dessa mesma banda, não preciso nem dizer que esta é uma das mais respeitadas do Hard Rock, com músicos que sabem o que fazem. Neste registro em questão, as composições líricas e instrumentais estão em seu auge.

Lançado em 1985, "Invasion Of Your Privacy" é considerado por muitos como a parte 2 do clássico "Out Of The Cellar", lançado um ano antes. Assim como seu sucessor, este vendeu um bom número de discos, emplacou hits como 'Lay It Down' e 'You're In Love' e manteve o nome Ratt no topo da cena.

Depois da audição de todo o play, você ouvinte, notará que os singles simplesmente foram escolhidos a dedo, visto que todas as canções aqui são de extrema qualidade, esbanjado técnica nos riffs e solos de guitarra, peso na bateria de Bobby Blotzer, precisão no baixo e vocal de Stephen Pearcy detonando, em seu melhor momento. Voltando as guitarras, é preciso dar um destaque especial, principalmente as músicas 'You're In Love' e 'Lay It Down', que apresentam dois dos melhores riffs que já escutei em minha vida. Sem comentários. Apenas ouvindo você entenderá!

Quanto aos destaques, recomendo ouvir todas as faixas na ordem certa. Todas tem seu brilho especial, uma letra típica do Hard Rock oitentista falando de mulheres e diversão, guitarras soberbas e tudo o mais que já citei antes. Sem mais, "Invasion Of Your Privacy" é um clássico absoluto do Hard Rock e do Rock N' Roll em geral, e necessita estar em sua coleção caso você se proclame fã de boa música. CLÁSSICO!

01. You're In Love
02. Never Use Love
03. Lay It Down
04. Give It All
05. Closer To My Heart
06. Between The Eyes
07. What You Give Is What You Get
08. Got Me On The Line
09. You Should Know By Now
10. Dangerous But Worth The Risk

Stephen Pearcy - vocal
Robbin Crosby - guitarra
Warren DeMartini - guitarra
Bobby Blotzer - bateria
Juan Croucier - baixo

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Hairbanger

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Big Cock - Year Of The Cock [2005]


Apesar do nome soar desconhecido para a maioria aqui, aposto que muito irão conhecer os integrantes dessa empreitada que prometia colocar de volta na cena as famosas bandas americanas de Hard Rock. Inicialmente o grupo era apenas um projeto idealizado por Robert Mason (Adrian Dodz, Lynch Mob) e David Henzerling (King Kobra), que depois de muito suor, perceberam que daria certo seguir adiante com o dito projeto.

Com a adição de Mark Lehman (Surgical Steel) no baixo e John Covington (The Schoolboys) na bateria, os caras lançam finalmente em 2005 o debut, intitulado de "Year Of The Cock", e como prometido, a sonoridade remete e muito as bandas americanas do Hard Rock oitentista, talvez devido a participação de seus integrantes nessa cena, e que depois de muito lutarem nos anos 90 estavam cansados de toda a cena alternativa que tomava conta da mídia desde o surgimento do Grunge.

Basta ouvir a primeira faixa, 'Bad Motherfucker', para ter certeza de que realmente esta deixa de ser apenas mais uma banda, tornando-se uma das melhores dos anos 2000 quando o assunto é Hard Rock, se diferenciando muito da maioria Sleaze que começava a surgir aos montes, principalmente no norte europeu.

Além de 'Bad Motherfucker' que conta com incrível participação de Robert nos vocais, o álbum conta com as divertidas 'I Want It All', 'King Of Cool', 'Dynamite', a regravação do King Kobra 'Mean Street Machine', a grande balada 'Hard To Swallow' e a setentista 'Old No. 7'. Como perceberam, destaque é o que não falta, portanto se você curte Hard Rock oitentista, atual ou um bom Rock N' Roll, com certeza não pode desperdiçar esse ótimo grupo. E já pode arrumando espaço na prateleira que aposto que a maioria ainda vai correr atrás dos outros 2 discos da banda. É viciante!

Infelizmente a banda no momento permanece na geladeira, devido a ida de Robert Mason ao Warrant, que pretende lançar novo disco já em 2011, assim como o King Kobra, o qual David Henzerling voltou recentemente juntamente com o resto do line-up clássico, com exceção de Mark Free nos vocais, que ficará a cargo do competente Paul Shortino (Rough Cutt, Quiet Riot, Badd Boyz).

É isso, aproveitem o download e me digam depois se essa banda não é realmente muito foda!

01. Bad Motherfucker
02. I Want It All
03. Cinnamon
04. King Of Cool
05. Carrie's In Love
06. Mean Street Machine
07. Take It Off
08. Dynamite
09. Hard To Swallow
10. Old No. 7
11. You Suck The Love Out Of Me
12. Year Of The Cock
13. Thank You, Good Night

David Henzerling (David Michael-Phillips) - guitarra
Mark Lehman - baixo
John Covington - bateria
Robert Mason - vocal

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Hairbanger

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cadillac Bratz - Fasten Your Seatbelt [1991]


Desde meu primeiro post venho pensando em postar esse álbum, porém sempre acabei adiando, até hoje! O Cadillac Bratz apareceu do nada na cena com o disco "Fasten Your Seatbelt", que acabou sendo o único da carreira dos caras, e logo depois, sumiu da cena do mesmo modo que apareceu, sem deixar vestígios.

A parte de toda essa falta de informação e divulgação, este álbum com o passar dos anos acabou virando cult no meio Hard Rock, devido a incrível qualidade e inspiração do quarteto. Apesar do álbum todo ter menos de 30 minutos de duração, as 7 canções aqui impressionam qualquer fã do estilo, que aliada a produção cristalina, acaba tornando esse LP em uma das melhores bandas da cena que não conseguiram sucesso, as famosas bandas lado B.

Começando com a festeira 'PYBUM (Put Your Body Under Me)', uma das melhores do CD, tudo o que eu disse até agora se concretiza. Refrão grudento, cozinha marcante e guitarras perfeitas, juntamente com um vocal que manda muito bem cantando esse tipo de música, perfeitamente essa canção acaba se fixando na mente de qualquer um, te deixando com água na boca para ouvir o resto do CD.

'Don' Be Afraid' vem em seguida, conseguindo por incrível que pareça manter o nível lá em cima, dessa vez com uma melodia mais calma, porém festeira e cheio de clichês oitentistas. 'Diamond Disease' é a terceira a ser ouvida, e logo no começo já é possível perceber que uma grande canção vem por aí, devido a uma introdução regada a teclados. Grandes refrões em coro, solo criativo e vocal perfeito são as principais características que marcam a faixa. Quando parecia que mais nada poderia impressionar no disco, eis que aparece 'Hurt So Long', com levada ao piano, essa linda balada com certeza consegue alcançar altos níveis de qualidade, fazendo com que o ouvinte comece a se perguntar como uma banda dessa não conseguiu emplacar na época.

Passada metade do play somos agraciados com 'Over E-Z's / Down Dirty Detroit', um som que lembra a faixa de abertura, talvez pela sua pegada mais rockeira e festeira, grudenta e incrivelmente inspirada. 'Save It' chega em seguida, e como sempre, qualidade e inspiração são adjetivos que tem grande foco na música, mais uma vez devido a um refrão memorável a faz ficar cantando por um tempo. E para fechar o play, 'Drivin'', com certeza a faixa mais pesada de todas as 7, só tem a missão de terminar a audição com um sorriso no rosto de aprovação, fazendo com que qualquer um apenas tenha uma coisa em mente: "Ainda bem que eu fiz esse download.". E não é que que o som não faz feio. Apesar de ter uma pegada mais acelerada, todas as características da banda permanecem, conseguindo realemente deixar a todos com um sorriso no rosto agradecendo a si mesmo por ter executado o download.

Bon Jovi, Danger Danger e Keel em sua fase mais comercial são as primeiras bandas que me vem a cabeça quando penso em comparar o Cadillac Bratz com outros grupos. Sem mais, disco mais que recomendado a fãs de Hard Rock ou Rock N' Roll em geral.

01. PYBUM (Put Your Body Under Me)
02. Don't Be Afraid...
03. Diamond Disease
04. Hurt So Long
05. Over E-Z's / Down Dirty Detroit
06. Save It
07. Drivin'

Michael "Spaz" Seville - vocal
Wade Jackson - guitarra
Chris Morriah - baixo, teclado
Joey Cotoia - bateria

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Hairbanger

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Various Artists - The Sound Of Hollywood Girls [1983]


Pouco mais de meia hora depois de baixar essa raríssima coletânea, decido que esta é especial o bastante para ganhar um lugar neste blog. "The Sound Of Hollywood Girls" se trata de uma coletânea de bandas femininas que estavam a busca de um contrato e consequentemente sucesso. Infelizmente nenhuma delas conseguiu tal feito, pois nunca ouvi falar de nenhuma delas, com exceção do Bitch, que conseguiu lançar alguns bons LP's pela década de 1980, e o grupo Hellion, que lançou alguns LP's também com o passar dos tempos.

Pela capa, aposto que muitos estão pensando que se trata apenas de bandas do mais puro Hard Rock, porém, estão todos enganados. Até eu me enganei, que baixei esta pérola pensando que fosse apenas 12 bandas de Hard Rock extremamente raras e desconhecidas. Após ouvir algumas faixas, percebo que das 12 canções aqui presentes, a maioria delas apresenta sonoridade Punk ou derivados.

Como desconheço qualquer informação adicional sobre a coletânea ou sobre as bandas, pularei logo para os destaques, que ficam com a faixa 'Sure' das L.A. Girls, que de todas é a que apresenta mais sonoridade Hard Rock oitentista, mesmo que esta ainda não seja uma típica faixa farofa. 'Ugly & Slouchy' do Screamin' Sirens é outra que se destaca, principalmente por apresentar melodia diferente, algo meio country com baixo típico de Rockabilly... algo realmente bem curioso de se ouvir. 'Baby Junky' do I.U.D. é outra que me conquistou, com seu Pós-Punk bem trabalhado, lembrando o Public Image LTD., porém com uma pegada Punk dos 70's.

'Tractor Trailer Tragedy' do Butch prende a atenção do ouvinte principalmente por conter características dos anos 70, lembrando em muito a lendária banda The Runaways. 'Twilight Zone' do Soloman Kane, 'He Hit Me' do De De Troit, 'I'm In Love' do Bitch e 'Runaway/Not No Fun' do Sin 34 são outras que merecem destaque, principalmente esta última que mostra um Punk energético, conquistando todos os fãs do estilo.

Sem mais, aqui se encontra um registro raro, apenas com bandas femininas, com estilos diferentes entre si. Disco mais que recomendado a quem curte Punk, Rock N' Roll sem frescuras, vocais femininos e raridades que dificilmente encontrará por aí novamente.

01. L.A. Girls "Sure"
02. Soloman Kane "Twilight Zone"
03. The Skirts "S&M Blvd. Boy"
04. Screamin' Sirens "Ugly & Slouchy"
05. Butch "Tractor Trailer Tragedy"
06. De De Troit "He Hit Me"
07. Hellion "Nightmares
08. Bitch "I'm In Love
09. Sin 34 "Runaway / Not No Fun"
10. I.U.D. "Baby Junky"
11. Hot Food To Go "On The Prowl"
12. Toxic Fumes "Easy Money"

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Hairbanger

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ratt - Ratt [1983]


O Ratt sem dúvida nenhuma foi e continua sendo um dos pilares do Hard Rock, que além ser uma das primeiras bandas de toda a safra a surgir, os caras ainda foram um dos que mais venderam e mais são lembrados até os dias hoje, assim como Mötley Crüe, Poison, Twisted Sister e Quiet Riot.

Ao contrário do que a maioria pensa, o clássico "Out Of The Cellar" de 1984 não foi o primeiro trabalho dos caras. Antes disso ele soltaram na praça um EP, em 1983, auto-intitulado, que assim como o primeiro EP do Stryper, mostra a banda mais agressiva e crua comparada com os outros registros. Vale lembrar que na verdade o primeiríssimo lançamento do quinteto foi a aparição na conceituada coletânea Metal Massacre, que ao lado de bandas como Malice e Metallica, o grupo não fez feio com sua músicas que mais beiram o Heavy Metal americano típico do comeco dos 80's, do que o som comercial que apresentaram de 1984 em diante. E foi com essa mesma pegada que gravaram o primeiro EP.

Músicas como 'Sweet Cheater', 'U Got It', 'Tell The World' e 'You Think You're Tough' mostram toda a raiva, crueza e a já citada agressividade que viria a ficar mais branda nos próximos plays. Porém, apesar de tudo isso, preciso nem dizer que o vocal típico de Stephen Pearcy, batera forte de Bobby Blotzer e guitarras perfeitas de Robbin Crosby e Warren DeMartini estão mais que presentes, tornando o álbum extremamente agradável, agradando a gregos e troianos, fãs ou não dos caras. O play ainda apresenta uma versão mais comprida e agressiva de 'Back For More', que viria a se tornar hit um ano depois no mais que recomendado "Out Of The Cellar". Além das 5 faixas já apresentadas, para fechar com chave de ouro, a banda manda um cover do Aerosmith, em 'Walkin' The Dog'.

Disco mais que recomendado a todos que curtem Ratt, Hard Rock e até Heavy Metal oitentista.

01. Sweet Cheater
02. You Think You're Tough
03. U Got It
04. Tell The World
05. Back For More
06. Walkin' The Dog

Stephen Pearcy - vocal
Juan Croucier - baixo
Robbin Crosby - guitarra
Warren DeMartini - guitarra
Bobby Blotzer - bateria

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Hairbanger

domingo, 7 de novembro de 2010

Loud N' Nasty - I Wanna Live My Life In The Fame [2000]


O Loud N' Nasty com certeza podemos dizer que deu uma boa ajuda para o crescimento do Sleaze que se deu nos anos 2000, visto que esta foi uma das bandas mais conhecidas do gênero no comeco dos anos 2000, época a qual as grandes bandas dos anos 80 nem pensavam em voltar a ativa como se vê bastante ultimamente. E as que ainda estavam na ativa se limitavam em turnê conjunta por bares ao redor dos Estados Unidos.

Com o 3 discos lançados, sendo que o último já está há cinco anos no mercado, apresento a todos hoje o primeiro dos caras, "I Wanna Live My Life In The Fame", de 2000, e, pode-se dizer que este disco é um dos mais importantes de toda a cena Sleaze que retomou a atividade nesses últimos anos devido a fama conquistada por bandas como Crashdïet por exemplo. Com 12 faixas do mais puro Sleaze, esse foi o disco que lançou a banda e todo o estilo a fama, pelo menos na Suécia, país dos caras.

Sem muito mais o que falar, aconselho o ouvinte a ouvir as faixas 'Out For Blood', uma das mais pesadas do álbum, 'I Wanna My Life In The Fame', bem cadenciada e grudenta, típica faixa Sleaze, a baladinha 'Wasted Love', 'Blow Me Away', a agitada 'We're Gonna Rock', a divertida 'Follow Your Heart', 'Back Behind The Wheel' e 'Sex Party', que pelo título já se sabe o que esperar. Se você curte bandas como Vains Of Jenna, Reckless Love, Crashdïet e Hardcore Superstar, e ainda não conhece uma das primeiras que surgiram na onda Sleaze sueca que invadiu todo o mundo recentemente, nem pense duas vezes e efetue o download o quanto antes. Além de certeza de aprovação, te garanto que esta vai pular logo para o topo de suas preferência quando o assunto for o tão falado Sleaze sueco.

01. Sex Party
02. Let The Good Times Roll
03. I Wanna Live My Life In The Fame
04. Wild Little Devil
05. If I'm In Hell
06. Blow Me Away
07. Wasted Love
08. Out For Blood
09. I Found An Angel
10. Follow Your Heart
11. Back Behind The Wheel
12. We're Gonna Rock

Chris Loud - guitarra, piano, backing vocal
Tommie Rocker - bateria
Rob Nasty - vocal, baixo

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Hairbanger

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gene Loves Jezebel - Kiss Of Life [1990]


No post de hoje vou fugir um pouco da minha proposta de postar apenas Hair Metal no blog, e apresento a todos meu disco preferido de uma banda que praticava um belíssimo Gothic Rock nos anos 80, nos mesmos moldes de bandas como o The Mission e The Cult, na época do álbum "Love".

Formados nos ano de 1980 sob o nome de Slav Aryan no Reino Unido, os irmãos Jay e Michael Aston, juntamente com Ian Hudson na guitarra e uma bateria eletrônica, lutaram bastante até lançarem o primeiro álbum em 1983, que de cara já alcançou oitava posição nas paradas Indie Britânicas. O sucesso internacional chegou logo em 1986 com o disco "Discover", embalado pelo grande hit 'Desire', que obteve grande repercurssão ao redor do mundo, inclusive aqui no Brasil. "The House Of Dolls" veio em 1988, com a carro-chefe 'The Motion Of Love' fazendo com que a banda continuasse no topo das paradas Pop americanas e Indie britânicas.

Logo depois desse álbum, Michael Aston decide seguir com carreira solo, alegando discordância ao estilo que a banda estava tomando, uma direção mais rockeira, que fica claro no disco "Kiss Of Life", lançado em 1990, o álbum que todos aqui virão a conhecer assim que efetuarem o download. O single 'Jealous', mais uma vez não desaponta, alncançando 68º na Billboard Hot 100 e 1º na Modern Rock Chart.

Com uma pegada mais rocker e voltada para o público americano que seus antecessores, "Kiss Of Life" acabou se tornando meu disco preferido dos caras, e quanto aos destaques, além da já citada 'Jealous', dê uma escutada em faixas como 'Walk Away', 'Tangled Up In You', as belíssimas baladas 'I Die For You' e 'Kiss Of Life' e 'It'll End In Tears', que resgata a antiga sonoridade do grupo. A proposta de uma banda Gothic Rock em fazer um som mais "comercial", apostando em melodias rockeiras, aliadas a uma voz exótica e diferenciada, acaba tornando a banda viciante. Quem já conhece o grupo, tenho certeza que irá concordar comigo.

Então é isso, só me resta dizer que baixe e aprecie uma das minhas bandas preferidas quando o assunto não é bandas como Poison, Dokken e Ratt...

01. Jealous
02. It'll End In Tears
03. Kiss Of Life
04. Why Can't I
05. Syzygy
06. Walk Away
07. Tangled Up In You
08. Two Shadows
09. Evening Star
10. I Die For You

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Hairbanger

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fair Game - Beauty & The Beast [1991]


Com a chegada dos anos 90, a maioria das bandas de Hard Rock que dominavam o mundo na década anterior passavam por sérios problemas, como brigas entre integrantes, pouca vendagem, mudança de sonoridade ou até desistência de seguir em frente. Com o Keel, banda mais conhecida pelo single 'The Right To Rock', não foi diferente. Decidindo se separar logo depois do álbum "Larger Tha Live" de 1989, o frontman Ron Keel não perdeu tempo e logo se firmou no projeto Fair Game, acompanhado por 4 belas garotas.

Com algumas músicas já prontas a banda decide gravar em 1991 o primeiro disco, mas por razões desconhecidas o álbum ficou engavetado até 2000, quando o selo Metal Mayhen decidiu lançar o trabalho, numa época em que, definitivamente, todo o cenário Hard Rock já estava praticamente esquecido, salvo por algumas turnês que algumas bandas clássicas como Ratt, Firehouse e Slaughter ainda faziam por pequenas casas de show ao redor dos Estados Unidos. Sendo assim, nem preciso dizer que a repercussão do play foi mínima.

Apesar de tudo, não se deve esquecer que os sons são de 1991, com Ron Keel recém saído de sua banda, ainda contava com sua brilhante potência vocal, como é possível notar ao longo do play, onde o cara passeia por tons mais baixos e por gritos dignos dos tempos áureo do Hard Rock americano. Um bom motivo para explicar o porquê de todo esse passeio vocal é de que o próprio disco também passeia por estilos como o AOR e o Hard Rock, ora puro, ora com influências Blues, tornando esse lançamento diferente do que Ronnie fazia em suas antigas bandas.

Quanto aos destaques nada melhor do que citar faixas como 'Blind Faith', 'Street Of Broken Dreams', 'Keep It Up', 'Down N' Dirty' e a faixa introdutória 'The Spot', que é nada mais que um comercial... apenas ouça e fique na vontade de ouvir o resto do play. Disco mais que recomendado a fãs do cantor, de sua antiga banda ou até de Rock N' Roll praticado sem frescuras.

01. The Spot / Beauty & The Beast
02. Keep It Up
03. Street Of Broken Dreams
04. Let It Rain
05. Somewhere In The Night
06. Blind Faith
07. Down N' Dirty
08. Time Of My Life

Ron Keel - vocal, guitarra, teclado
Tina Listo - guitarra, backing vocal
Eva Marie - guitarra, backing vocal
Janna James - baixo, backing vocal
Stephanie Leigh - bateria, backing vocal

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Hairbanger

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pepsi Pop - Demo [19XX]


Finalmente resolvi postar uma das, se não a mais, bandas mais raras do meu acervo, o Pepsi Pop, que pelo que eu sei possui apenas uma demo, cujo ano desconheço. A demo pode até estar meio mal produzida, mas os sons são tão bons, inspirados e contagiantes que, literalmente, você acaba esquecendo a qualidade do áudio e se imagina ouvindo uma produção cristalina digna dos melhores produtores que tem por aí.

Tudo o que eu sei sobre a banda é que mais tarde duas canções do Pepsi Pop podem ser encontradas e demos da banda Krayola Kids, o que leva você a perceber que ou essa fez cover do Pepsi Pop ou o próprio Pepsi Pop acabou virando Krayola Kids ano mais tarde. A verdade é que Pepsi Pop é o pseudônimo do vocalista do Krayola Kids, cuja foto da banda coloquei para substituir o lugar onde eu deveria colocar a foto da capa da demo. Confusões a parte, o que você pode esperar neste pequeno arquivo de 4 faixas é o mais puro Glam encontrado em bandas do final dos anos 80 e começo dos 90. Hard Rock oitentista, Glam setentista e Punk são os ingredientes principais dos caras.

Basta apertar o play em 'Good Girls' para notar toda a qualidade dos músicos, que esbanjam empolgação no refrão e na melodia cativante, e ainda um ótimo guitarrista que nos brinda com um belo solo. 'Your Love' é uma bela balada, acompanhada ao piano e a banda, mais uma vez, fazendo um trabalho impecável. '90's Rock N' Roll', volta a tona a energia extremamente contagiante e grudenta do grupo, com refrão que com certeza ficará na sua cabeça por um tempo. 'I'm Not In Love' fecha o play, com mais uma bela balada mostrando que o Pepsi Pop é mais uma daquelas banda que mereciam maior destaque na mídia, mas que acabou sendo lembrada apenas por uma demo de 4 faixas ao longo dos tempos. E hoje, aqui estou eu para passar pra frente essa relíquia, inspirada e cheia de momentos memoráveis. Obrigatório na coleção de qualquer fã de bom Rock N' Roll made in 80's.

01. Good Girls
02. Your Love
03. 90's Rock N' Roll
04. I'm Not In Love

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Hairbanger

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pound Of Flesh - Pound Of Flesh [1988]


Como já devem saber, um preguiça violenta me assolava nos últimos dias quando o assunto era postar alguma coisa, mas aproveitando que não encontro muita farofa no blog recentemente, e que passou a época de feriados, que sempre me tiram todo o ritmo sobre qualquer coisa, pretendo voltar com tudo.

Para marcar mais uma volta as postagens do autor mais farofa da Combe, escolhi uma banda que há tempos sequer lembrava que tinha em minha coleção. Uma recente descoberta listando todo meu acervo me deparei com o Pound Of Flesh e seu primeiro e único disco de 1988, auto-intitulado, que confesso, até ontem tinha colocado pra ouvir pouquíssimas vezes, como disse, até ontem!

Quanto a alguma informação, conseguir o line-up já é grande coisa, visto que apenas 500 cópias dessa raridade circulam por aí, portanto se encontrar em algum sebo por menos de 100 reais, não pense duas vezes em adquirir. Já a sonoridade, espere o típico Hard Rock oitentista bem pra cima, instrumentistas impecáveis e vocalista que de primeira impressão me lembrou o vocal do Saxon, mas que com o tempo vai ficando mais parecido com o do Pleasure Maker. Só ouvindo para entender... Sem contar que em algumas partes me lembro de Don Dokken e outras Derek Davis do Babylon A.D. me vem a cabeça. É, só ouvindo mesmo para entender...

Destaques nessa bolacha ficarão com 'No Matter Where You Go', 'I Never Said I Love You', 'Makin' It Big', 'Knew That It Was Comin'' e 'Ya Wanna Party?'. Quem ainda não se sentiu na vontade de executar o download, apenas pense que, depois de duas semanas sem postar, retomaria o 'trabalho' na Combe com um álbum no mínimo excelente. Aproveitem!

01. I Never Said I Love You
02. The Girl Is It
03. Makin' It Big
04. No Matter Where You Go
05. Fool Tomorrow
06. Knew That It Was Comin'
07. Straight Up
08. Ya Wanna Party?

Mick Neely - vocal
Adam Flax - guitarras
Sean Neely - baixo
Tommy Z - bateria
Tony Miceli - teclado
George Cintron - backing vocal

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Hairbanger

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mike Tramp - Mike Tramp and The Rock N' Roll Circuz [2009]


Como todos sabem, Mike Tramp dispensa apresentações, mas para quem não conhece, este dinamarquês comecou cantando no Mabel, uma banda teen dos anos 70 que ficou bem conhecida principalmente na Dinamarca e na Espanha. Com o fim dos anos 70, os caras resolveram apostar numa sonoridade mais Hard N' Heavy do comeco dos anos 80, mudando o nome da banda, para Studs, e a locação do grupo, para os Estados Unidos. Após um disco, eis que o cara conhece Vito Bratta, e acabam montando o grande White Lion, lançando diversos hits pelos anos 80 como 'Tell Me', 'When The Children Cry' e 'Little Fighter', conseguindo grande atenção da mídia e da Mtv. Com a chegada dos anos 90 Mike decide forma o Freak Of Nature, acompanhando mais a sonoridade da época, porém dois discos depois a banda se separa, com Mike investindo numa carreira solo, que viria a ser seu foco até o dias de hoje.

Sempre conseguindo boas posições nos charts dinamarqueses eis que Mike Tramp e sua banda lançam o disco "Mike Tramp & The Rock N' Roll Circuz", 1 ano após o último trabalho do White Lion. Diferente deste, em seu disco solo o cara aposta numa sonoridade que mistura doses de modernidade com altas doses de Hard/Aor mais calmo, típico de bandas consagradas que lançaram trabalho recentemente, tornando o trabalho bem agradável durante as 13 faixas aqui presentes. Com levada mais pop, grandes baladas e vocal bem conservado, o frontman do White Lion faz parecer que se trata de um trabalho desta grande banda, já que a comparação é inevitável, e qualidade não falta em nenhum momento.

Destaques vou deixar de lado, já que o álbum todo se completa e apresenta a mesma fórmula nas canções, levada simples e calma, grandes baladas e, mais uma vez, voz bem conservada de Mike Tramp. Para quem é fã de White Lion ou do vocalista apenas, não pense duas vezes em baixar. Quem ainda não conhece, arrisco-me a dizer que este é um bom trabalho para conhecer posteriormente a discografia deste cantor de voz ímpar.

Neste post, incluirei a faixa 'Hymn To Ronnie', um tributo de alto nível que Mike Tramp compôs para o já falecido Ronnie James Dio. E que tributo.... Incrível! Não sei nem o que dizer.

Como Mike Tramp disse que não quer que esta faixa seja inclusa em álbum nenhum, postarei o som sozinho, fora do disco, em um arquivo independente, respeitando sua decisão.

01. Enter The Circuz
02. All Of My Life
03. Back To You
04. Come On
05. Anymore
06. Highway
07. No Tomorrow
08. The Road
09. Sunshine
10. Between Good N' Bad
11. Wisemann
12. When She Cries
13. Lay Down Your Guns

01. Hymn To Ronnie

Mike Tramp - vocal, guitarra
Soren Andersen - guitarra
Claus Langeskov - baixo
Emily Garriock - teclado, vocal
Morten Hellborn - bateria

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Hairbanger

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Niagara - Backstage Girls [1990]


Infelizmente, nesses últimos dias, aliado com uma bateria de provas, uma preguiça enorme tomou conta de mim nas horas que reservava para postar aqui no blog, mas como amanhã a prova será mais tranquila e nem vou estudar, decidi tomar coragem e voltar com tudo postando clássicos do meio Hard N' Heavy que não conseguiram atenção da grande mídia, e nada melhor uma das maiores bandas da Espanha quando o assunto é Hard Rock. É claro que estou falando do Niagara, que diferente de bandas como Bella Bestia, Sangre Azul e Baron Rojo, aqui as canções são cantadas em inglês, fato que ajudou a banda a conseguir certo respeito em países como a Inglaterra.

Depois de lançarem em 1988 o disco "Now Or Never", o mais conhecido do grupo, que abusa de teclados juntamente com uma pegada Hard N' Heavy digna de bandas do comeco dos anos 80. Já em 1990, os caras lançam "Backstage Girls", melhor produzido e com canções mais maduras com o mesmo fôlego do comeco da carreira. Bandas como Dokken e Ratt podem ser citadas se for fazer comparação a este álbum.

Os destaques aqui ficam por conta da faixa-título, uma grande música que apresenta todos os ingrediente necessários para se conseguir um hino do Hard Rock oitentista, tanto em letra como melodia. 'Out Of Control' já apresenta uma levada mais acelerada, sem perder a identidade do quinteto, digna de grandes bandas imortalizadas nos anos 80. "Time After Time" vem em seguida, guiada por teclados e melodia beirando o Hard Rock com Aor, além de grande trabalho de guitarra, com um solo que mescla inspiração com agilidade. Já na quarta música, 'Lonely', o tempero Aor aparece com mais força, transformado a faixa em uma das melhores do disco. Tanto a grande presença de teclados como o vocal são os culpados por tamanha qualidade do som. '100 Mph' traz de volta o clima de puro Hard Rock festeiro da primeira canção, com bom riff e refrão digno de sair cantando por aí. Bom, com perceberam, o destaque fica com todas as faixas sem excessão, portanto nem continuarei a dar os destaques, afinal toda a outra metade do play segue a mesma linha do lado A, ou seja, canções ora com clima festeiro, ora com clima mais puxado ao Aor.

Sem mais, recomendo a todos a execução do download, afinal que é que não gosta de um bom Hard Rock feito no final dos anos 80 e comeco dos 90?

01. Backstage Girls
02. Out Of Control
03. Time After Time
04. Lonely
05. 100 Mph
06. Satisfied
07. Long Train Running
08. Running Wild
09. Free Like The Wind
10. Don't Close Your Heart

Tony Cuevas - vocal
V. M. Arias - guitarra
Angel Arias - baixo
Jose Martos - bateria
Enrique Castañeda - teclado

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Hairbanger

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dokken - We're Illegal (Single) [1982] e Dream Warriors (Single) [1987]


Aproveitando que redescobri essa maravilhosa banda, resolvi postar algo deles a todos, e como toda a discografia já consta nos arquivos do blog, decidi postar esses dois singles, que apresentam raridades nunca antes lançadas oficialmente em discos de estúdio pela banda.


Para começar, trago o single "We're Illegal" de 1982, lançado ainda antes de "Breaking The Chains", considerado o primeiro disco da banda, que abriu as portas para o sucesso que a banda atingiu nos anos 80. Das três faixas apresentadas, apenas uma nunca chegou a entrar para um LP propriamente dito, a faixa-título 'We're Illegal', bem rápida e simples, nos moldes do comeco da carreira do grupo, podendo entrar perfeitamente para o disco "Breaking The Chains" ou até para o "Tooth & Nail". Além dela temos uma versão de estúdio de 'Paris Is Burning' e ainda a faixa 'Breaking The Chains' em versão demo, não muito diferente da versão final lançada um ano mais tarde.

01. We're Illegal
02. Paris Is Burning (Studio Version)
03. Breaking The Chains (Demo)

Don Dokken - vocal
George Lynch - guitarra
Mick Brown - bateria
Juan Croucier - baixo


E para finalizar temos o single de uma das canções de mais sucesso do quarteto, 'Dream Warriors', lançado antes de "Back For The Attack". Além da música já citada, temos uma versão 1987 de 'Paris Is Burning' e a inédita 'Back For The Attack', que apenas originou o título do álbum seguinte dos caras, porque o som não chegou a ver a luz do sol. Sobre a faixa, apenas posso dizer que resume bem a carreira da banda, aliando partes mais rápidas com peso no baixo/bateria, guitarras afiadas com solo virtuoso, Don Dokken cantando como nunca, aproveitando ao máximo todo o poder de sua voz, melodia certeira e contagiante e um refrão poderoso, que faz você ficar se perguntando qual o motivo desta incrível canção ficar fora do álbum de 1987.

01. Dream Warriors
02. Back For The Attack
03. Paris Is Burning

Don Dokken - vocal
George Lynch - guitarra
Mick Brown - bateria
Jeff Pilson - baixo

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Hairbanger

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Fiona - Fiona [1985]


De origem irlandesa, Fiona Flanagan nasceu em 13 de setembro de 1961 em New Jersey, Estados Unidos. Depois de concluir o colegial, Fiona tem a chance para entrar para uma renomada escola de atuação em Nova York, mas decide apostar em uma carreira musical.

Depois de tocar em bares desde os 16 anos, uma demo da cantora acaba caindo na mesa da Atlantic Records, que acabou achando incrível o trabalho da jovem musicista, que fez de tudo para conseguir um contrato para ela e começar a trabalhar no que viria a ser o debut de sua carreira.

Logo em 1985 é lançado seu primeiro LP, levando apenas o nome de Fiona, apostando numa sonoridade que mistura Aor e Hard Rock com leves pitadas Pop, que tornam o álbum em um grande disco, sendo apreciado por ouvintes de ambos os estilos. O LP conseguiu uma boa reputação, com revistas como a Kerrang! elogiando bastante o álbum e com o hit 'Talk To Me' tendo bastante repercussão nas rádios e na Mtv na época, alcançando bons lugares na Billboard inclusive.

De fato o single é bem poderoso, com direito a solo de saxofone e interpretação de primeira qualidade de Fiona, além de cozinha comandada por Joe Franco (Widowmaker, Twisted Sister) e Donnie Kisselbach, baixista que já tocou com Alice Cooper. Apesar disso, estaria mentindo se dissesse que o disco se resume a esta canção. Muito pelo contrário, faixas como 'Over Now' com bom solo de guitarra e melodia mais puxada para o Hard Rock oitentista, 'Love Makes You Blind', uma linda balada que também conseguiu certa popularidade, 'You're No Angel', a mais Pop do play, mas que apresenta com perfeição todas as qualidades para engolir o preconceito e curtir o som do jeito que deve ser feito, e 'Na Na Song', que começa lenta e acústica, mas que vai crescendo com o passar do tempo, contém mais uma vez interpretação ímpar de Fiona e um bom refrão, típico da época.

Com o passar dos anos, a americana ainda lançou mais três discos, gravou dueto com Kip Winger e hoje encontra-se casada com o produtor Beau Hill, longe de voltar a carreira musical, infelizmente. Para quem não conhece o trabalho aqui apresentado, recomendo que baixe e curta uma das maiores vozes do Hard/Aor feminino dos anos 80.

01. Hang Your Heart On Me
02. Talk To Me
03. You're No Angel
04. Rescue You
05. James
06. Love Makes You Blind
07. Over Now
08. Na Na Song

Fiona - vocal
Bobby Messano - guitarra
Donnie Kisselbach - baixo
Joe Franco - bateria
Benjy King - teclados

Músicos Adicionais:

Rick Bell - saxofone
Schuyler Deale - baixo
Tom Flanagan - backign vocal
Aaron Hurwitz - teclados
Peppi Marchello - backing vocal
Louie Merlino - backing vocal
The Mob - backing vocal
Tara O'Boyle - backing vocal
Jimmy Wilcox - backing vocal
Gregory Tebbitt - guitarra base
Peter Zale - teclados

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Hairbanger