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quinta-feira, 23 de julho de 2020

CHANTAL CHAMBERLAND: "Autobiography"

Original released on CD evosound EVSA 335
(HONG KONG 2016, February 5)

Every music genre is characterized by a unique style and specific instrumentation. For French Canadian jazz vocalist and guitarist Chantal Chamberland her sensuous, smoky voice is her trademark instrument. With some of Chamberland’s personal musical influences as her canvas, this Quebec born chanteuse delivers knockout performances that are as unforgettable as the singer herself. With 7 contemporary jazz releases, Chantal’s star shines brightly on an international stage. While always avoiding vocal gymnastics, Chamberland moves from quiet and intimate to sultry, sensual and soulful with seamless ease. From multiple appearances at the Montreal International Jazz Festival to headline concerts from Hong Kong to Cartagena, Chantal’s success internationally is not only a testament to her personal evolution but cements her role as one of the finest female interpreters of jazz today.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

DEOLINDA: O 1º Album

Edição original em LP IPlay IP 1298 2
(PORTUGAL 2008, Abril 21)


"Canção ao Lado" é o álbum de estreia da banda portuguesa Deolinda lançado a 21 de Abril de 2008. Dupla platina em Portugal, vendeu mais de 50 mil discos. Em Abril de 2009 o álbum chegou ao 8º lugar de vendas pela World Music Charts Europe. Ficou em 10ª lugar nas preferências dos ouvintes da rádio Antena 3, numa votação levada a cabo por esta estação em Abril de 2009, na qual se perguntava qual seria o melhor álbum de música portuguesa editado entre 1994 e 2009, tendo como base uma lista de 100 álbuns lançados nesse período. (in wikipédia)

Os Deolinda são o grupo do quase. São quase fado, quase pop, quase da tasca e, às vezes, quase jazz. Só na convicção é que não pertencem aos domínios do quase. Convencem mesmo. Singular quarteto vive das guitarras clássicas dos irmãos Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (ambos vindos do projecto Bicho de 7 Cabeças), do contrabaixo de Zé Pedro Leitão e da voz de Ana Bacalhau (ambos ex-Lupanar). Fazem fado folião com o atrevimento de não usarem guitarra portuguesa. E a caricatura do namoro à janela e do diz-que-disse na esquina de alguma Alfama tem graça. As canções são bem animadas pelos textos originais de Pedro da Silva Martins que têm um bocadinho mais de utilidade que a de meras letras decanções. São contos resumidos em meia-dúzia de versos a reproduzirem o Portugal do antigamente. 


Por momentos, sem que o disco nos dê a possibilidade de ver as alegorias do grupo, parece que estamos a ouvir os Madredeus da sua encarnação angelical (pós-violoncelo/acordeão), e a própria Ana Bacalhau chega a confundir-se com a meiguice vocal de Teresa Salgueiro. Nas doses maiores de loucura, Ana Bacalhau estimula as memórias dos anos 80 da expressão mais arty de Anabela Duarte dos Mler Ife Dada. Mas quando enche o pulmão, Ana Bacalhau dá o passo individualista e ajuda a inscrever com mais ênfase os Deolinda num lugar virgem da música portuguesa que se pode designar como fado lúdico. Fazem da tristeza a alegria, e do fado a comédia... Vai ser difícil encontrar no ano que corre um álbum de estreia tão fascinante como este. (Gonçalo Palma)
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