A Lei de Lavoisier é a única verdade comprovada. Teremos apenas que extrapolar da Natureza para o Universo: "No Universo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Transforma-se a matéria, transforma-se o sonho, transforma-se a realidade, nunca nada é como é eternamente.
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sexta-feira, novembro 05, 2021
A Lei
O fim de uma coisa significa o início de outra? Haverá um encadeamento de situações mais ou menos catastróficas que se estenda infinitamente? O mundo a desenrolar-se diante de si próprio, magnífico e sem fim, indiferente aos deuses e à sua mútua destruição?
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terça-feira, fevereiro 05, 2013
Decadência civilizacional
Primeiro, o governo, quer legislar de forma a acabar com as smartshops onde o povo miúdo e os adolescentes encontram drogas maradas ao preço da chuva e, assim, aliviam a alma aos fins-de-semana.
Já se sabe que, de vez em quando, há uns quantos que vão parar ao hospital e os mais azarados podem mesmo ir bater com as costelas no fundo do buraco. Mas qual é o problema? São baixas colaterais na guerra contra a Crise, vítimas inocentes da luta contra o Tédio.
Da mesma forma que há crianças e velhos que são espalhados, aos bocadinhos, nas montanhas afegãs ou nas planícies paquistanesas, também aqui, no cú da Europa, há danos colaterais que se lamentam mas não podem evitar. Cada um tem a guerra que pode, alguns têm a guerra que merecem.
Mas, como se isso não bastasse, vem o governo investir ainda mais abaixo: querem fazer uma nova lei que proíba a venda de álcool a menores de 18 anos. Meu Deus!!! Que barbaridade é esta? Cortam nas drogas, cortam no álcool, o que vai restar à juventude nesta vida!?
O mundo está perdido.
Já se sabe que, de vez em quando, há uns quantos que vão parar ao hospital e os mais azarados podem mesmo ir bater com as costelas no fundo do buraco. Mas qual é o problema? São baixas colaterais na guerra contra a Crise, vítimas inocentes da luta contra o Tédio.
Da mesma forma que há crianças e velhos que são espalhados, aos bocadinhos, nas montanhas afegãs ou nas planícies paquistanesas, também aqui, no cú da Europa, há danos colaterais que se lamentam mas não podem evitar. Cada um tem a guerra que pode, alguns têm a guerra que merecem.
Mas, como se isso não bastasse, vem o governo investir ainda mais abaixo: querem fazer uma nova lei que proíba a venda de álcool a menores de 18 anos. Meu Deus!!! Que barbaridade é esta? Cortam nas drogas, cortam no álcool, o que vai restar à juventude nesta vida!?
O mundo está perdido.
domingo, janeiro 22, 2012
SOPA não, obrigado
É sabido que uma percentagem absurdamente elevada de crianças detesta comer a sopa. De nada valem os esforços dos adultos que as tentam convencer a abrir a boca e engolir o que lhes pretendem enfiar boca abaixo.
Quando a teimosia se mantém, é vulgar ameaçar os petizes com a polícia, o papão, ou outras figuras que possam representar um poder repressivo suficientemente poderoso que as faça reconsiderar e abrir a boca para receber a colherada maldita.
O que se passou com a SOPA (Stop Online Piracy Act) que os EUA tentaram convencer o pessoal a comer não foi muito diferente. Como de costume, os legisladores norte-americanos pretendem saber o que convém ao resto do mundo, desta feita por forma a regrar o espaço virtual planetário que habitamos em conjunto.
A coisa metia um bocado de medo e ampliaria o papel de xerife mundial que os EUA gostam de ver em si próprios quando se olham ao espelho. Se a SOPA tivesse sido aceite havia de ser o bom o bonito, com os juízes americanos a pedirem que lhes enviassem na volta do correio todas as pessoas que se tivessem recusado a enfiar a zurrapa goela abaixo, portando-se mal e merecendo castigo severo.
Por uma vez imperou o bom senso e, para já, não temos de comer o que não queremos comer.
Quando a teimosia se mantém, é vulgar ameaçar os petizes com a polícia, o papão, ou outras figuras que possam representar um poder repressivo suficientemente poderoso que as faça reconsiderar e abrir a boca para receber a colherada maldita.
O que se passou com a SOPA (Stop Online Piracy Act) que os EUA tentaram convencer o pessoal a comer não foi muito diferente. Como de costume, os legisladores norte-americanos pretendem saber o que convém ao resto do mundo, desta feita por forma a regrar o espaço virtual planetário que habitamos em conjunto.
A coisa metia um bocado de medo e ampliaria o papel de xerife mundial que os EUA gostam de ver em si próprios quando se olham ao espelho. Se a SOPA tivesse sido aceite havia de ser o bom o bonito, com os juízes americanos a pedirem que lhes enviassem na volta do correio todas as pessoas que se tivessem recusado a enfiar a zurrapa goela abaixo, portando-se mal e merecendo castigo severo.
Por uma vez imperou o bom senso e, para já, não temos de comer o que não queremos comer.
segunda-feira, janeiro 15, 2007
1.33 gramas
Cocei a cabeça, semi-cerrei os olhos, cheguei mesmo a fechá-los com força e em esforço, mas não saiu nada de especial da minha imaginação. Nadinha mesmo a não ser uma continência, um bater de tacões e um sorrisinho nervoso a pedir desculpas pelo incómodo. Da maneira como as coisas se passam duvido mesmo que o ministro chegasse a soprar no balão ou que isso lhe fosse, sequer, proposto pelo agente da autoridade (autoridade?).
Haverá memória de algum guarda ou polícia que tenha ficado sem carta por acusar excesso de álcool? Posso garantir a quem me leia que esse teste já me foi feito por um GNR a cambalear, meio suspenso no topo das botas de montar, com um hálito de pipa por lavar e umas faces vermelhuscas como o cú de um babuíno. O oficial que supervisionava a operação stop olhava o ébrio colega com olhos de meter medo mas o outro estava tão concentrado no exercício de manutenção do equilíbrio que parecia não ver nada. Literalmente.
O resultado foi zero.zero já que eu não bebera mesmo nadinha e lá fui mandado à minha vida. Se pudesse ter ordenado que o guarda soprasse no balão que segurava (caso conseguisse acertar com a beiçola no canudo) aquilo havia de ser de estalo!
Mas não. Com a autoridade não se brinca nem que seja a sério. Os guardas lá ficaram prontos a multar quem estivesse com os copos mesmo que o seu imbatível companheiro caísse de costas a roncar como um porco ali assim, no meio da estrada.
A Lei não tem um braço tão longo como nos querem fazer crer. Depende daquilo que quiser apanhar e, em Portugal, escolhe bem demais os objectos para colheita seleccionando com rigor quem deve ou não deve ser chamado ao banco dos réus. Há tanto rabiosque que devia ir aquecê-lo e anda por aí a apanhar o fresco da liberdade.
Ai, ai...
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