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Serão Alícia & Letícia as próximas Vânia & Tânia?

em 27/06/19


Ontem fizeram-me uma pergunta interessante e gostava de vos ouvir sobre o assunto. Se bem se lembram, Tânia & Vânia foram dois dos nomes mais marcantes da década de 80 em Portugal. Creio que os pais portugueses de então tinham muita vontade de fugir dos nomes das décadas de 60/70, queriam também afastar-se o mais possível dos nomes de tradição católica, e viram nestes dois nomes, com origem no leste europeu, uma alternativa moderna a Estefânia. Já falei disso no post Geração de 80 em polvorosa e não é nada que não façamos agora, mas com outros nomes. 
E a pergunta que me fizeram foi se Letícia & Alícia serão as próximas Tânia & Vânia, ou seja, nomes que estiveram por cá em força e que, em certa medida, desapareceram rapidamente das maternidades, podendo ser considerados modas passageiras. 
Honestamente, ainda acho cedo para perceber para onde é que estes dois se encaminham mas penso assim: os pais que se inclinam para nomes mais modernos, estão também mais receptivos a novos nomes que vão surgindo. Não me espanta, então, que também se fartem mais rapidamente daquilo que já não é novidade. De certa forma, acho que não estão destinados a permanecer no ranking por várias décadas e temo sobretudo por Alícia, que enfrentará o aparecimento em massa de Alice. 

Duelo de nomes - Alícia vs Melissa

em 11/01/19


Os posts que vêm aqui semanalmente representam apenas uma pequena parte do tempo livre que dedico ao blog, sendo que, o que me absorve mais horas, é a resposta a solicitações que me chegam por email. Geralmente, estes pedidos gravitam em torno dos nomes clássicos, dos nomes muito populares e das novas tendências, e isso acaba por centrar as minhas atenções sempre para o mesmo lado, o que acaba por se reflectir nos posts que depois elaboro. Como sinto que, nesse capítulo, o trabalho está mais do que feito, decidi que este ano vou dar espaço a nomes que se usam bastante e que raramente aparecem por aqui. 
Então, nada melhor do que iniciar o primeiro duelo do ano com dois nomes internacionais, que eu considero muito delicados e melodiosos e que, na minha opinião, têm uma sonoridade moderna porque, apesar de serem muito usados noutros países, são de introdução relativamente recente na nossa antroponímia. O que acham de Alícia Melissa? Qual é o vosso preferido? Não se esqueçam de votar! 

Resultado da sondagem:















Já espreitaram o nosso Instagram?

Felícia

em 20/08/12


O nome do dia de hoje ocorreu-me enquanto pensava em alternativas a Alice. Na minha cabeça, faz sentido, porque apesar de Alice ser neste momento um nome contemporâneo, não dá para ignorar que se trata de um nome com um passado, passado que esse que me remete para outros nomes da geração da minha avó ou das minhas tias mais velhas. 
Felícia, que deriva da palavra latina correspondente a "felicidade" ou "boa sorte", é um nome antigo, com uma terminação muito atual (vale a pena lembrar a popularidade de Letícia e Alícia) e muito pouco popular em Portugal, tendo sido registado apenas quatro vezes em 2011 e duas em 2016. 
Não é, de todo, um nome para as massas, mas acho que poderia estar numa lista com Olívia, Cecília e Amélia.  

Duelo de nomes - Alice vs Alícia

em 04/01/12


A bem ser, o duelo desta semana devia ser masculino, mas achei que a sugestão da Sónia fazia todo o sentido! Vamos lá, então... Era uma vez, há muito, muito tempo, uma menina alemã chamada Adalheidis que foi morar para a França onde, carinhosamente, passou a ser chamada de Adelais. Ora, Adelais ainda era grandote e os franceses, que adoram petit-noms, decidiram encurtá-lo para Aalis. Daí a Alice e Alícia (latino) foi um pulinho. A história é evidentemente fictícia, mas serve para explicar a ligação dos dois nomes a Adelaide, justificando, assim, a partilha do significado "nobre". E ao estarem intimamente ligados a Adelaide, estão também ligados a Ada, Alida e Álison.
Hoje em dia, Alice está a regressar às maternidades portuguesas, depois de algum tempo de repouso. O nome era bastante popular até 1975, coisa que não acontecia com Alícia e, por isso, quando penso nos dois, acho que Alice é um nome antigo e que Alícia é moderno. Aliás, Alice foi um dos nomes marcantes da década de 1920 mas, entretanto, foi caindo progressivamente em desuso. Regressou ao top 100 em 1996 e chegou ao top 30 em 2011. Em 2014, ocupava a 22.ª posição do ranking, com 461 registos.
Alícia, por outro lado, é de uso muito recente em Portugal. Começou a ouvir-se mais por volta de 1998, mas só se consolidou no top 100 a partir de 1998. Desde então, tem conseguido equilibrar-se em torno do top 50 e em 2014 foi registado 157 vezes, o que lhe garantiu a 47.ª posição da lista. 
Como diminutivos, imagino que seja possível usar Ali, mas não sei se o nome o pedirá! Como alternativa a Alice sugiro Elisa, Alix e Anaíce, e como alternativas a Alícia, aponto Elícia (um gosto recém-adquirido), Brícia e Letícia
Pergunto-vos: qual dos dois acham mais elegante? E qual deles é o mais delicado? E, como habitualmente, qual dois dois preferem? 

Resultado da sondagem:



Filhos dos famosos internacionais - Bear Blu

em 09/05/11

A actriz Alicia Silverstone (que a maioria deve conhecer do filme Clueless e dos videoclips dos Aerosmith) foi mamã pela primeira vez. O nome escolhido para o menino é Bear Blu...
Imagino playdates extraordinários com a Bunny do Bryan Adams!

Quadrigémeas, quatro nomes mesmo diferentes

em 06/10/09

Uma família anónima teve quatro meninas: Alícia, Cíntia, Dânia e Zaida. Além disso, já tinham uma Miriam. Adoraria falar com esta mamã para saber de onde veio a inspiração para os nomes!! Acho os dois primeiros bastante semelhantes e nota-se a predominância do som "i" em todos. Achei curioso que três dos quatro nomes tenham um acento e espantei-me com Zaida que, a mim, particularmente, me parece mais afastado dos restantes três. Mas as pequenotas já são gémeas, portanto, a diferença nos nomes é de salutar!!

Quem também teve um bebé foi a Ivete Sangalo, o pequeno Marcelo. Mais uma vez, um nome comum no Brasil, pouco ouvido em Portugal mas que pode perfeitamente ser usado por cá. Veja-se o exemplo de Marcelo Rebelo de Sousa.