O primeiro post que escrevi sobre Sebastião, em 2010, não era dos mais simpáticos porque se baseava sobretudo na associação quase imediata que eu fazia à música Sebastião come tudo. Segundo sei, a letra que hoje é apresentada às crianças já sofreu algumas alterações e as referências que me inquietavam foram substituídas por outras bem mais airosas pelo que, com o passar do tempo, fui-me afeiçoando mais ao nome. Ao mesmo tempo, Sebastião também ia subindo no ranking de nomes masculinos registados anualmente em Portugal, perfeitamente inserido no lote de nomes aristocráticos que tanto agradam a vários portugueses.
No Brasil, creio que também é um nome conhecido por todos, mas que não é muito frequente em bebés. Sebastião ficou fora do top de S. Paulo apresentado aqui no blog e foi apenas registado em vinte meninos ao longo de 2014.
Por cá, hoje não ponho em causa a sua usabilidade e é um nome que recomendo sem reservas. Apesar de ser comum e de estar consecutivamente no top 100 desde 2001, ocupando em 2014 a 56.ª posição do ranking, os registos anuais ainda não me desmotivam e acho que Sebastião pode ser um boa alternativa a Salvador, Lourenço e Vicente, nomes que só por milagre não vão multiplicar o número de registos nos próximos anos!
Sebastião é um nome de origem latina e significa "digno de veneração". O monarca português D. Sebastião nasceu a 20 de Janeiro, dia em que se assinala precisamente o dia de S. Sebastião.
Desde Outubro de 2010 é também possível registar a variante Bastião, que é pouco conhecida entre nós e que, na minha opinião, não faz uma diferença estrondosa. Da minha parte, é uma aprovação muito bem-vinda, tem potencial para quem gosta de nomes-diminutivos e menos normais, mas creio que, a haver um problema com o nome Sebastião, estaria mais relacionado com a terminação, do que propriamente com a sílaba inicial!