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09/04/2016

[Colares] As flores

Um povo que vende colares de flores e se embeleza com eles
só pode ser especial.

Goa, mercado



As flores

Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.


Sophia de Mello Breyner Andresen, No Tempo Dividido.  Lisboa: Caminho, 1991.


22/06/2015

Homo fugit velut umbra

Homo fugit velut umbra = O homem foge como uma sombra


 Deus queira que sim...

A vida é muito menos cheia de prosápia do que a morte. É uma espécie de maré pacífica, um grande e largo rio. Na vida é sempre manhã e está um tempo esplêndido. Ao contrário da morte, o amor, que é o outro nome da vida, não me deixa morrer às primeiras: obriga-me a pensar nas pessoas, nos animais e nas plantas de quem gosto e que vou abandonar. Quando a vida manda mais em mim do que a morte, amo os que me amam, e cresce de repente no meu coração a maré da vida.

Paulo Varela Gomes (link)

[Conheci-o em Goa, na Fundação Oriente, por timidez minha pouco convivi com esta pessoa com um P grande.]


No bisogna morire


Passacaglia della vita

O come t'inganni
se pensi che gl'anni
non hann'da finire
bisogna morire


E' un sogno la vita
che par si gradita
e breve il gioire
bisogna morire
Non val medicina
non giova la China
non si puo guarire
bisogna morire


Non vaglion sberate
minacie, bravate
che caglia l'ardire
bisogna morire
Dottrina che giova
parola non trova
che plachi l'ardire
bisogna morire


Non si trova modo
di scoglier'sto nodo
non val il fuggire
bisogna morire
Commun'e il statuto
non vale l'astuto
'sto colpo schermire
bisogna morire


La Morte crudele
a tutti e infedele
ogn'uno svergogna
morire bisogna
E pur o pazzia
o gran frenesia
par dirsi menzogna
morire bisogna


Si more cantando
si more sonando
la Cetra o Sampogna
morire bisogna
Si more danzando
bevendo mangiando
con quella carogna
morire bisogna


I Giovani i Putti
e gl'Huomini tutti
s'hann'a incenerire
bisogna morire
I sani gl'infermi
i bravi gl'inermi
tutt'hann'a finire
bisogna morire
E quando che meno
ti pensi nel seno
ti vien a finire
bisogna morire
Se tu non vi pensi
hai persi li sensi
sei morto e puoi dire
bisogna morire

15/01/2015

"o tamanho ilude"

A escala é real mas também é ilusão. Não precisamos de muito espaço se a nossa mente voar. Comecei a ler "Veneza pode Esperar, Diário I". Nunca estive em Veneza mas sei que ela pode esperar porque tenho em mim que lá irei. Estive "numa" Veneza ou melhor na "Roma" do Oriente: Goa, terra da cor, da seda e das fragrâncias. Rita Ferro levou-me ao quarto/ sala/ cozinha/ escritório onde vivi em Goa. A vida é a ilusão que dela criamos. 

Em especial para um amigo que vai mudar de casa.

Quarta-feira, 8 de Maio de 2013
23:00 h                                                                                                                       Goa, Sedas


Gosto muito desta casa, para onde me mudei há três meses. Sempre vivi em casas grandes, esta é a mais pequena, mas também é a primeira vez que vivo sozinha, universalmente sozinha. Casaram-se todos: o Miguel, a Marta, o Salvador. Em rigor não preciso de mais espaço. Uma sala, um escritório, um quarto - às vezes sinto-me num hotel, e a ideia diverte-me. A casa tem luz, as pinturas são novas, os armários lacados - gosto de estar aqui. A anterior era maior e o acesso à garagem mais cómodo, mas aprendi a tempo que o tamanho ilude e pode ser uma fraude no bem-estar das pessoas. A escala menor dá-nos outra calma, a ilusão de controlo é maior. (...)
Ainda vivo no Estoril. Como troquei o azul do mar pelo verde da folhagem, não me sinto desfalcada. De manhã, oiço o canto dos pássaros e, ao entardecer, os grandes silêncios do campo.

Rita Ferro, Veneza Pode Esperar, Diário 1,  Lisboa: Dom Quixote, 2014, p. 16-17.


Sadko, uma ópera para mim desconhecida.

31/07/2014

Aprazíveis Diálogos - IX

 Hoje a história é contada pelo Amigo Henrique Antunes Ferreira da Minha Travessa do Ferreira. Há um local que nos uniu neste mundo virtual: esse lugar mágico é Goa. Pois, é exactamente de Pangim que o Henrique nos traz o seu aprazível diálogo. Muito obrigada.
À Frederika desejo que escreva muitos livros e tenha muito sucesso. :))

Frederika, minha Amiga
Nascida em Setembro de 1979, em Pangim, a capital de Goa, Frederika Menezes, vítima de paralisia cerebral, está em casa, a Vivenda Menezes, sentada na sua cama, com alguma dificuldade de se equilibrar. Conhecemo-nos há oito anos, mais coisa menos coisa, ficámos amigos e continuamos a sê-lo. Os pais ambos médicos são um casal exemplar. O Dr. José (Zito) Menezes foi colega da minha mulher durante os sete anos do então Liceu Nacional Afonso de Albuquerque, hoje um tribunal superior.
Arquitectura portuguesa em Pangim [ana]
Por seu turno, a Dr.ª Ângela é igualmente uma Senhora  excelente que vem apoiando a filha nas mais complexas situações. Frederika tem um irmão, o José João que actualmente se encontra no Dubai com a mulher e duas filhas, trabalha ali pois os salários em Goa são baixos. Vêm sempre que lhes é possível a Pangim. Frederika Raquel sente a falta das sobrinhas. Por isso todos os dias contactam através do Skype.

É esta jovem simpática, que gosta de se rir, autora de cinco livros, que fez o lançamento dos últimos dois, “Unforgeten” e “Stories in Rhyme”, o primeiro é ficção pura e o segundo são poesias para crianças, ambos ilustrados por artistas plásticos também Goeses. Desloca-se numa cadeira de rodas com a ajuda de um “anjo da guarda” o motorista de seu pai, o Sebastião, mais conhecido por Sebi que já leva 19 anos a trabalhar para os Menezes e é um fervoroso admirador de Frederika.

Ângela Menezes bateu-se denodadamente para que Frederika entrasse numa escola normal, pois de cabeça ela é, felizmente normal – e dotada. E conseguiu. Terminou o curso secundário aos 16 anos e com notas das melhores. Falar com ela é para mim um motivo de felicidade; por vezes as pessoas não entendem o que ela diz por dificuldades de dicção, mas eu esforço-me por ultrapassar isso, não lhe peço para repetir o que disse e entendo-a bastante bem. E ela – já o disse – gosta disso. E, por isso, gosta de mim; e eu, dela.

É feliz e bem disposta. Com as limitações físicas que tem dá gosto ouvi-la dizer que não tem tempo nem espaço para se queixar. A vida, para ela, é uma sucessão de momentos de felicidade e diz que tem tido sorte em todos os momentos “e eu reconheço que é assim”. Mas não se fica por aí. "Eu simplesmente adoro escrever; ela é a minha paixão e escrevo todos os dias ", diz Frederika, que se inspira no dia-a-dia, porque “tudo na vida  serve de inspiração para mim”. 

Mas, de onde lhe vem a força e a determinação que tem? Da família e dos amigos, sublinha. Participa nas redes sociais para contactar com toda a gente. Acredita que a tecnologia tornou a vida mais fácil para ela. "A tecnologia é útil para todos, não é só para mim. Teclo com dois dedos e até sou bastante rápido em comparação com pessoas que usam as duas mãos… ", e solta uma das suas gargalhadas tonitruantes pela ironia…, 

Tenho de dizer que Frederika é uma inspiração para todos aqueles que pararam após a sua doença. E acredita que na vida não vale a pena desperdiçar energia em sentido negativo. Se as coisas parecem impossíveis ou até muito difíceis, usa uma “receita” que é para ela, muito simples: "Continua a tentar. Em algum momento vais conseguir o que queres. Sou muito positiva. Qual é a utilidade de ser negativa? "

E agora uma revelação: “Eu não gosto quando as pessoas sentem pena de mim: e muito menos quando sou tratado como uma criança. Por exemplo, em vez de me perguntarem o meu nome, vão pedi-lo à minha mãe. Eu tenho personalidade, cérebro, aparência e foi-me dada esta vida bela. Não quero caridade de ninguém, por isso, gosto de pessoas que me fazem rir. Pessoas como tu ". Frisa também que não se dedica, apenas, a escrever, lê muito e gosta de pintar, com a ajuda do computador. 

Mas também escreve letras para música, porque, um dia “quero lançar um álbum com elas; mas preciso de alguém que possa musica-las e canta-las. Lê muito e também está interessada em dar palestras motivacionais, para dizer a quem me ouça, sobretudo gente como eu que o Mundo tem de ser positivo, pois há muita negatividade no ar…”

Volto, porém à sua fonte de força. “é a minha mãe. Quando eu era miúda, ela disse-me: tu tens cérebro e a funcionar bem. Afasta a inactividade, ocupa-te em alguma coisa. E foi o que eu fiz. Isso realmente inspirou-me e deu-me a força que tenho". 
Não me parece ser possível acrescentar mais alguma coisa a propósito da minha Amiga Frederika Menezes.
Antunes Ferreira

07/09/2012

As cores da festa

A festa de S. Francisco Xavier em Goa Velha reúne hindus e católicos. Não há fronteiras religiosas neste dia. Há, sim, a convivência secular e a manifestação de tolerância. (registo oral em Goa Velha)

Goa Velha, Festa de S. Francisco Xavier, 3 de Dezembro, 2008


Não existe mais do que uma história: A história do homem. Todas as histórias nacionais não são mais do que capítulos de uma maior. 

Rabindranath Tagore (retirado do Citador)

«O 
primeiro 
lugar nas
 armas
 da
 virtude

pertence ao 
egrégio
 Xavier.
Vê
 como
 há‑de 
maravilhar
 o
 mundo
 inteiro,
A 
Índia,
 a
 Etiópia
 e
 as 
raças
 que
 a
 Musicania
 mãe
 alimenta.
Vê 
como 
se 
confia
 aos
 santos 
nos
 céus.»


Carlota Miranda Urbano, "S.
Francisco Xavier e a Poesia Hagiográfica Novaltina em Portugal"  Humanitas 58 (2006),  pp. 369-390,  (Universidade 
de
 Coimbra). 




S. Francisco Xavier nasceu a 7 de Abril de 1506 em Xavier e faleceu a 3 de Dezembro de1552 em Sanchoão (China). O seu corpo repousa na Basílica do Bom Jesus de Goa (Velha Goa), Índia. 

30/04/2012

Viver das flores

Viver das flores, Goa

BALANÇA

 No prato da balança um verso basta
para pesar no outro a minha vida.

 Eugénio de Andrade, In Ofício de Paciência 

12/01/2012

Através dos seus olhos

Olhar, Festa de S. Francisco Xavier, Old Goa




(...) um olhar duma imensa inocência sobre o mundo. Através dos seus olhos, tudo parecia bom...
António Alçada Baptista, Os Nós e os Laços, Lisboa: Editorial Presença, 1985, p. 97.



Pena é perder-se o olhar!

O virtuosismo de Jeff Beck




30/06/2011

Viagem à Índia - Gonçalo M. Tavares

Estive a folhear e a ler o livro: Viagem à Índia de Gonlçalo M. Tavares. Todas as críticas são positivas e todas referenciam uma analogia com os Lusíadas por causa da estrutura da obra. Com este título, Gonçalo Tavares, recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, em conjunto com o Ministério da Cultura.
... Mais um livro para a pilha de leituras.



A caminho da Colva, Goa, Índia



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O certo é que de entre os diversos materiais do mundo,
a alma é de longe um dos mais antigos,
porém se o cérebro que inventa e escreve versos
é apenas uma víscera de boas proporções,
eis que desde já Bloom desiste de olhar para o céu
à espera de acontecimentos humanos ou divinos.
Do céu nada virá que não seja natural e dispensável.



Praia da Colva, Goa, Índia



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Diga-se que pensar não é assim tão fácil.
Certos homens, estando sentados,
esforçam-se tanto por esboçar uma ideia
que acabam banhados em suor.
E entretanto cá fora: nada,
nem a carcaça do mais efémero indício
de inteligência. Cada ideia parece estar nesses cérebros
como um labirinto de que só raramente
consegue sair. Bloom pensa naquele pai e nos três filhos.
Que família coerente, murmura.

Gonçalo M. Tavares, Uma Viagem à India, Alfragide: Caminho, 2010, Canto I , p. 52-53.

28/02/2011

Flowers and Beauty...

E a flor é apenas flor.
Verso de um poema de Alberto Caeiro, 7-5-1914 *


As flores rompem a paisagem, dançam ao sabor do vento, desafiam o nosso olhar que fica preso à beleza sugerida. Quer as flores campestres, bravias, quer as flores cuidadosamente plantadas maravilham e levam-nos a cortá-las e a guardarmos como se de um tesouro se tratassem.

As pérolas encantam e foram usadas nos toucados ao longo da História por grupos socialmente poderosos, mas as flores também fizeram belos toucados, estes alargados a um leque social mais diversificado.

As flores são perecíveis mas a sua beleza, enquanto dura, é inigualável.

Lembrei-me das minhas magnólias que no fim-de-semana passado estive a observar e a fotografar, desde o entardecer ao anoitecer. Além de as ter colocado no Prosimetron decidi dialogar aqui com as magnólias da Sara, [blogue Etnografia de circunstância (s)].


Magnólias ao entardecer.

A noite aproximou-se, mas o negro da noite realçou a cor da flor que nasce para pouco depois morrer, dando lugar às folhas que têm uma durabilidade maior.




Flores no toucado das indianas.


Memórias de Goa que guardo com carinho, entre muitas, são as flores nos penteados das indianas, poucas eram as que não usavam este adereço. Os homens usam colares de flores ou compram-nos para oferecer às suas mulheres e às divindades.

No mercado, vários vendedores expõem flores multicolores e apresentam-nas como verdadeiros cachos. Nada me maravilhou tão imensamente como este produto, nem a policromia das especiarias me atraiu tanto.

Os cheiros, as cores das flores e o incenso usado criam uma atmosfera diferente.



Na arte os toucados e o vestuário aparecem adornados com flores. O exemplo maior é o de Flora, de Sandro Botticelli. Inúmeros foram os pintores que as usaram, lembro-me de Mário Cesariny, Gauguin, Monet, Renoir, O'Keef, Diego Rivera e tantos outros...

O pintor Balin Zatso nasceu em Budapeste, no link assinalado poderá saber mais sobre o quadro que escolhi.

Balint Zsako , Flowers head

Dame aux Camelias - Opéra de Paris Blue Pas De Deux - Stéphane Bullion & Agnés Letestu



*Alberto Caeiro, “O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro . (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993), p. 64

08/01/2011

o nada...

Rio Mandovi, Pangim, Goa


Almejar o nada.
Olhar o céu
e mergulhar entre as cores...

***

Placido Domingo, Tosca, 3º Acto - E lucevan le stelle de Giacomo Puccini

19/06/2010

Eugénio de Andrade

Goa, 2008, onde o sol nasce primeiro.

XXXVII



...

Amo o esplendor. Para mim o desejo
é um sol magnificente e a beleza
coube-me em herança.

Eugénio de Andrade, Poemas e Fragmentos de Safo, Porto:Fundação Eugénio de Andrade, 1995, p. 56

26/05/2010

O Corvo junto ao rio Mandovi e um poema!

Ao anoitecer a solidão do rio é cortada pelo corvo curioso
que impera nas margens do rio Mandovi.
x

Saudades de Goa, do sol, dos cheiros e do eremitismo!


Chain Of Pearls

Mother, I shall weave a chain of pearls for thy neck
with my tears of sorrow.

The stars have wrought their anklets of light to deck thy feet,
but mine will hang upon thy breast.

Wealth and fame come from thee
and it is for thee to give or to withhold them.
But this my sorrow is absolutely mine own,
and when I bring it to thee as my offering
thou rewardest me with thy grace.

Rabindranath Tagore

26/01/2009

Goa, rostos e olhares

Quando o sol aperta...





Mulher que olha intrigada..., na festa de S.Francisco Xavier, Velha Goa

Um sorriso aberto é como nos recebem logo de manhã! Pangim



No meio das sedas, um trocar de olhares. Pangim

Todas iguais, todas diferentes, Quem somos?, Pangim


24/01/2009

Goa, as gentes e os costumes: os toucados



Goa e as flores



As flores para os toucados, os Santos e Divindades, no Mercado de Mapussa





O fio das flores e a arte de o construir, mulher sentada.






A trança florida e a arte de encantar


21/01/2009

Goa passeio pelas praias

O vôo, praia da Utorda, Salcete


Secas e miúdas se querem as sardinhas, praia da Colva, Margão


Não são as banhistas de Almada Negreiros, são goesas a banharem-se na praia de Calangute.



Onde começa o mar e acaba a terra, praia de Anjuna, Bardez


Ao calor abrasador de Anjuna, a Mimosa e o Baltazar a bronzearem-se.




À beira-mar um apelo do amor, praia de Colva, Margão


Passeio na praia de Calangute, Bardez




19/01/2009

Passeio pelo rio Mandovi

Não foi Turner quem pintou, foram os deuses que estavam em paz com os homens.


Junto ao rio, o corvo espreita: afinal de quem é o mundo dos homens ou dele?




A coluna corta a paisagem e personifica a força do homem.



Ao entardecer o sol torna o rio cor de prata.







Goa 1

Goa é um estado da Índia. Situa-se entre Maharastra a norte e Karnataka a leste e sul, na costa do Mar da Arábia, a cerca de 400 km a sul de Bombaim. É dividida em dois distritos: Goa Norte e Goa Sul. Em Goa Norte fica a capital do estado que é Panaji, antiga Panjim (encontra-se as duas nomenclaturas). No Sul a cidade mais importante é Margão.



Goa tem um Governador nomeado pelo governo indiano.
A língua oficial é o concani mas, para além deste, é obrigatório aprender o hindu e o inglês.

Nos últimos anos, graças à Fundação Oriente, há muitos goeses a aprender português.
Goa Forte de Sanquelim

A primeira referência a Goa data de cerca de 2200 a.C, em escrita cuneiforme da Suméria , onde é chamada Gubio. Composta por um mosaico de etnias Goa recebeu os Fenícios em 1775 a.C. No período védico tardio (1000-500 a.C.) é chamada, em sânscrito, Gomantak, que significa "terra semelhante ao paraíso, fértil e com águas boas". Por volta do século X Goa, então concentrada em torno do rio Zuari, prosperou pelo comércio com os árabes e em 1347 caiu sob domínio islâmico e muitos templos hindus foram destruídos.
Em 1510, Afonso de Albuquerque, auxiliado pelo chefe hindu Timola, tomou Goa aos árabes. A sua baía recortada e os rios Mandovi (na imagem) e Zuari facilitaram a prosperidade comercial de Goa.

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