Mostrar mensagens com a etiqueta Outra Banda. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Outra Banda. Mostrar todas as mensagens

domingo, maio 18, 2025

O Ginjal hoje já é uma coisa diferente


Com as terraplanagens que se estão a fazer nos velhos armazéns ao longo do Cais do Ginjal, notam-se as mudanças, já é uma coisa diferente.

Há a esperança de que se avance, que depois de se destruir, se construa, que se dê uma nova vida e um novo rumo, a um dos lugares mais aprazíveis da "Outra Banda" (tem mais significado histórico que "Margem Esquerda"), graças ao Tejo...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


segunda-feira, outubro 24, 2016

Miradouros da Outra Banda (4)

Hoje vou falar de um dos Miradouros da Outra Banda, onde é possível sentir mais a proximidade do Tejo.

Falo da Boca do Vento, que além do Miradouro, tem um elevador panorâmico que nos leva para a Fonte da Pipa e Ginjal e também um bar com esplanada para o melhor rio do mundo...


Escolhi duas fotografias, porque nos oferecem dois ângulos diferentes onde podemos ver várias lisboas, a que nos leva até Belém e a que nos faz alcançar a Praça do Comércio.

(Fotografias de Luís Eme)

terça-feira, junho 10, 2014

Olá Portugal


O Cais das Colunas é um lugar de "peregrinação" obrigatória para a maior parte dos turistas que visitam Lisboa.

É difícil resistir ao Tejo e a toda a poesia que se ocupa das suas águas e das suas margens...

terça-feira, maio 22, 2007

O Túnel para a Outra Banda


Em 1904 houve um Português que quis imitar Júlio Verne, avançando no futuro, até ao ano 2000. Estou a falar de Mello de Mattos e da sua obra "Lisboa no Ano 2000 - Um Olhar Para o Passado a Olhar Para o Futuro", publicada em 1904 e reeditada em 1999, com curiosas ilustrações, como a que acompanha este texto, em que a composição tem o nome de Seixal.
Quando o "Pedrrinho" falou do seu sonho de viajar comodamente de Metro até Lisboa, sem ter de mudar de transportes, lembrei-me logo deste livro.
Não vou relatar todas as peripécias descritas nesta arrojada aventura de engenharia, que permitia atravessar o Tejo através de um túnel, construído debaixo de água (dos 6.327 metros, 2.200 eram debaixo do rio...) olhada de lado pelos jornais (que já não existem: "O Século", "Arauto", "Progresso" e "Novidades"). Vou sim dizer-vos que na imaginação de Mello de Mattos, no dia 5 de Junho de 1994, foi inaugurada solenemente a Estação Subterrânea de Lisboa das Linhas do Sul, após cinco anos de obras (um tempo recorde... se pensarmos no túnel de Santa Apolónia...).
Nesta estação havia comboios de cinco em cinco minutos, para ligação de Lisboa à Outra Banda e também à Estação Subterrânea vinham ter os comboios de luxo do Alentejo.
Embora a Margem Sul não tenha tido o desenvolvimento anunciado, nem tão pouco comboios (só agora se avança com o Metro, cada vez menos consensual...), aconselho a leitura da obra, pela descrição pormenorizada de todas as alterações na Capital e também pelas ilustrações.