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sexta-feira, junho 23, 2023

O Cinquentenário de Almada-Cidade (3)

 


Nota: As três imagens publicadas sobre o cinquentenário de Almada foram retiradas do "Almada na História, nº 36 (Boletim de Fontes documentais, 2023), que faz a história da elevação de Almada a Cidade, através de vários documentos importantes. Não temos grandes dúvidas de que esta é publicação periódica mais relevante publicada pelo Município.

quinta-feira, maio 16, 2019

A Cidade da Água de Almada...

A famosa "Cidade da Água é uma história já com vinte anos...

«O Estado comprometeu-se a criar o devido enquadramento legal que permitisse ao Fundo avançar com uma intervenção urbanística na Margueira. mas tal nunca aconteceu. Apesar dessa lacuna em 1999 e em 2001 ficaram célebres os “projectos” apresentados e denominados “Manhattan de Cacilhas” dos arquitectos Manuel Graça Dias  e Egas José Vieira e a Torre biónica, de Javier Pioz e Rosa Cervera, entre outras variações mediáticas.»

(notícia de Cristina Vargas do “Diário de Notícias”, de 19 de Dezembro de 2002)

«Foi apresentado esta terça-feira em Almada aquele que é considerado o maior projeto de requalificação urbana do país desde a Expo 98.
Nos antigos terrenos da Lisnave vai nascer a Cidade da Água, para onde está prevista a construção de casas, comércio, serviços, espaços culturais, uma marina, um terminal fluvial, um novo hotel, um museu e um centro de congressos.»

                                     (notícia de Ana Sanlez, do “Diário de Notícias” de 14 de Maio de 2019)

É verdade, já passaram vinte anos, desde o primeiro projecto, as famosas torres da nova "Manhattan de Cacilhas", ou seja, o nascimento da "Cidade da Água" já é um renascimento...

(Fotografia der Luís Eme)

sexta-feira, julho 07, 2017

«Olha a Minha Margem!»

Não é bonita, reconheço... mas é a minha margem.

Hoje ao olhá-la pensei que não houve um porquê, apenas um porque sim. Ou seja,  Almada foi uma escolha pessoal, por nenhuma razão especial.

Curiosamente, ou talvez não, nunca me passou pela cabeça viver em Lisboa...

Talvez me sentisse "suburbano" (seja lá o que isso for...), ou gostasse de morar num sítio onde olhasse o Tejo e Lisboa...

E também não sou de mudar de casa, vivo há trinta anos na casa que estreei...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, abril 19, 2015

Os Contrastes do Modesto


Na tarde de ontem assisti ao lançamento do livro de fotografias, "Contrastes  / naturezavsurbano", da autoria do fotógrafo almadense, Modesto Viegas, na Livraria Ferin.

A obra foi apresentada por Rúben  Neves, amigo, fotógrafo e companheiro de muitas das aventuras registadas  no álbum (com e sem animais).

Gostei de ter aparecido e de assistir a uma apresentação onde o companheirismo e a amizade, substituíram com grande vantagem a coloquialidade que surge por vezes nestes lugares,  oferecendo mais alegria e descontracção ao momento.

O livro é de uma beleza inquestionável, com oitenta belas imagens, num "contraste" que passa a ser, por agora, o melhor cartão de visita do Modesto, enquanto "fixador de imagens".

quinta-feira, março 06, 2014

As Placas da Cobardia


Já lhe chamei várias coisas por aqui. E porque não chamar-lhes agora, "Placas da Cobardia"?

Quando se colocam placas com o sinal de "Perigo de Derrocada", tanto pode ser entendido com um sinal de alarmismo ou uma brincadeira. Parece-me que é um pouco das duas coisas.

É por isso que não consigo compreender que uma zona repleta de placas com "Perigo de Derrocada" continue aberta ao trânsito, para se transformar diaraiamente em mais um lugar anárquico de estacionamento, na tal Cidade que queria expulsar os carros e devolver as ruas às pessoas...

Eu sei que o Ginjal não se avista das janelas do "poder", mas...

sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Quase no Coração da Cova da Piedade


Esta casa fica quase no coração da Cova da Piedade.

Fiquei na dúvida se ainda era habitada, mas pareceu-me que sim, pelo menos num dos andares...

O mundo está cheio de "acrobatas" e também de gente cada vez com menos "eira e beira", até mesmo em cidades modernas como Almada...

Fico sempre a pensar se a protecção civil não terá uma palavra a dizer nestes casos...

domingo, dezembro 08, 2013

Os Gatos nas Ruas de Almada


Na minha infância, passada numa cidade provinciana, era habitual cruzar-me com cães na rua, uns com donos, outros nem por isso. Normalmente não eram perigosos, era mais comum fugirem à nossa aproximação que assustarem-nos.

Hoje reparo que nas ruas de Almada existem sobretudo gatos. Um animal que na minha infância era caseiro e familiar, com o tempo tornou-se um bicho de rua. 

Grande parte são alimentados pela vizinhança. Todos os dias vejo uma ou outra senhora a deixarem-lhes água e alimentos junto a um contentor do lixo. Estão de tal forma afeiçoadas a eles, que lhes falam como se eles lhes "pertencessem". 

Mais inteligentes que os cães, raramente lambem às mãos de quem os alimenta ou têm atitudes de animais vadios. Preferem manter alguma distância, sem provocar qualquer animosidade...

Não sei se se trata de um "fenómeno" apenas de Almada, sei sim que é no mínimo estranho, ver por aí  nas ruas tantos gatos sem dono.

O óleo é de Alex Carter.

quinta-feira, outubro 17, 2013

A Cultura Popular e a das Elites em Almada


Embora a CDU continue no poder, há sempre a esperança de que se olhe de outra maneira para a Cultura em Almada.

Uma das coisas que me faz mais confusão, é ver que até aqui tem sido mais fácil dar um milhão de euros para o Festival de Teatro, que uns miseros mil euros para um Festival de Bandas Filarmónicas (os valores são apenas comparativos).

Mesmo sabendo que os jornais e as televisões não escrevem uma linha ou filmam um segundo sobre bandas filarmónicas, há a história e a tradição popular que é preciso preservar.

Posso mesmo dizer que é quase um milagre ainda existirem quatro bandas filarmónicas no concelho de Almada (todas centenárias...), se pensar na despesa que têm em fardamentos e instrumentos musicais (esquecendo o resto...).

Era bom que as coisas mudassem, até porque faz falta música na Cidade para animar os rostos cada vez "depressivos" de todos nós.

terça-feira, outubro 08, 2013

Uma Outra Lisboa


Apesar da crise, Lisboa está diferente, para melhor. Pelo menos a parte histórica e mais agradável, próxima do Tejo.

Lisboa é hoje  uma cidade mais aberta e com mais pontos de interesse, especialmente para quem vem de fora.

Era bom que este exemplo fosse seguido de Norte a Sul, que se apostasse mais a sério no turismo como uma mais valia económica, criando novos empregos, ao mesmo tempo que se pintava o país com cores mais alegres.

O óleo é de Ricardo Paula.

quarta-feira, maio 15, 2013

O Corpo Está Preso na Cidade mas o Sonho Anda em Viagem


Hoje apetece-me mais partir que ontem.

Sinto que preciso de respirar outros ares, de me sentir de novo livre, de ser apenas "ninguém".

Às vezes quero que os meus filhos cresçam mais depressa, para perceberem o bom que é ser-se "independente", ter uma vida própria, para que eu também possa fazer a tal viagem, partir na direcção dos sonhos...

Há dias que tudo me cansa, mas não vale de nada dizer que não escolhi este país para nascer e viver, e muito menos exclamar que nunca votei nos "bandidos" - tanto do PS e do PSD -, que tanto mal têm feito a este lugar, que terá muita coisa perfeita, menos esses "chico-espertos" e "burlões" que se instalam nos partidos e fazem as suas próprias leis, num "reino" de intrigas e mentiras.

Dizem-me que é assim em todo o mundo. Até pode ser, mas tenho pelo menos uma certeza, a justiça é mais  "cega" e rápida que neste lugar onde o "pagamento de favores" fala quase sempre mais alto...

Hoje apetece-me partir, também porque ninguém é perfeito, todos somos egoístas, uns mais outros menos...

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Olhar para Dentro de Nós


Fez-me confusão logo pela manhã, ver que todas as pessoas com quem me cruzei em paragens (metro e autocarros...), olhavam para sitio nenhum, como se estivessem num estado de hipnose, presas aos dramas do seu dia a dia.

Provavelmente ainda estavam a pensar nas malfadadas listas do IRS, divulgadas em praticamente todos os jornais e revistas nas bancas, e na televisão, claro, que lhes iam roubar ainda mais "pão"...

O óleo é de Steven Graber.

domingo, agosto 08, 2010

Espanha é Logo Ali...

Vila Real de Santo António é mais um destino certo, para beber café e andar por ali, a espreitar o comércio local.

Embora não se note, Espanha é logo ali, na margem de lá do Guadiana.
É sempre agradável atravessar o rio na barca que faz as ligações entre as duas margens, a recordar o nosso Tejo.

terça-feira, agosto 03, 2010

Tavira no Horizonte

Gosto muito de Tavira.

Desde que passo férias no Sotavento algarvio, passo sempre por lá, à tarde, à noite.
Gosto do rio, das pontes, das ruas estreitas, das casas com janelas e portas peculiares e da própria história e arquitectura local.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Espremer a Fotografia

Em quase todas as fotografias é possível tirar qualquer coisa...
Sem saber explicar muito bem, gosto mais de fotografar o velho, o vulgar, o decadente, que os seus sinónimos.
Nesta fotografia, sem puxar muito pela minha cabeça, surgem-me logo três coisas: a solidão, a pobreza e a viuvez.

terça-feira, novembro 24, 2009

A Travessa Mais Desejada

Não há Terra que não tenha a sua "travessa das cunhas"...

Então quando acabam e começam mandatos, é um ver se te avias, quase que se atropelam para aparecerem na fotografia e conseguirem o almejado cargo, tão mendigado, suado e chorado (e a sorte deles é já não existirem as velhas "brigadas" de coladores de cartazes...), já há funcionários para as tarefas menores...
E já agora, conseguem descobrir onde fica a "legítima"?

segunda-feira, julho 06, 2009

Sempre o Café...

O café continua a ser o espaço mais pluralista que conheço para se conversar (e desconversar, claro). Mesmo os temas gastos, levam sempre uma nova roupagem, com poucos de vista que têm a virtude de interrogar e abanar as nossas "verdades" feitas...
Desta vez falámos do comércio, das mudanças nos hábitos de consumo, desde que a crise apertou mais a sério. Houve alguém que disse (e muito bem), que quando temos dinheiro, vamos às compras e trazemos o que precisamos e o que não precisamos. Quando o que temos está todo contadinho, só trazemos mesmo aquilo que precisamos, e sempre que possível, produtos "brancos". Adeus marcas, adeus supérfluos...
E não estou a falar dos pobrezinhos que sobrevivem com pensões miseráveis, esses sempre viveram assim. Estou a falar da classe média.
É muito por isso que as lojas vão fechando, um pouco por todo o lado. As pessoas cada vez consomem menos...

O óleo "fantástico" é de Jacques Resch.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

A Chuva é Terrível...

A chuva é terrível, mostra as fragilidades das cidades, que não são apenas feitas de avenidas novas, onde passa o eléctrico...
Felizmente é ano de eleições, pelo que o mais provável é que os buracos que se transformam em poças de água e são a alegria da criançada, sejam remendados, lá mais para o Verão...

domingo, janeiro 04, 2009

As Pinturas de Guerra Urbanas

Passava rente ao muro de pedra da Praça da Liberdade, decorado com uma mão cheia de inscrições manhosas, que nem sequer sei se pertencem ao universo dos "grafittis", como objecto de identificação, quando comecei a questionar tudo aquilo...

Gostava bastante de saber, o que seria que aquela gente, que tinha sujado aquela parede, pensava das suas "obras de arte".
Provavelmente eram capazes de sentir orgulho do seu mau gosto... e se fossem questionados, mesmo de verdade, talvez me mandassem para sítios piores que aquela coisa d' "a tua prima"...