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sexta-feira, novembro 28, 2014

O Alentejo Já não Começa Aqui


A maior parte dos almadenses sente que o Alentejo começa em Almada, no Seixal e no Barreiro, quase em simultâneo.

Sei que sou uma excepção à regra, pois vim da Estremadura, mas a maior parte da gente que me rodeia veio do Sul. Há uma ligação familiar muito forte, é o avô, a avó, o pai, a mãe, a tia, o primo, há sempre alguém que nasceu no Alto ou no Baixo Alentejo.

Mas agora, depois do Cante Alentejano ter sido considerado pela UNESCO, Património Imaterial da Humanidade, o Alentejo  sobe a estende-se até ao Minho.

Ou seja, somos todos Alentejanos, mesmo que tenhamos quase ao nosso lado o Douro, o Mondego ou outra fronteira natural qualquer...

O óleo é de Igor Levashov.

sábado, janeiro 12, 2013

Excelente Momento Musical em Almada


Hoje à tarde assisti a um excelente momento musical, graças a Francisco Naia, Ricardo Silvestre, José Carita, Marco Rodrigues e Edmundo Silva, que apresentaram publicamente (em estreia) no "Espaço Doces da Mimi", o álbum, "Francisco Naia e a Ronda Campaniça".

Estes cinco companheiros cantaram, tocaram e encantaram as pessoas que encheram este espaço de Cultura Almadense, dinamizado pela SCALA.

Além das canções populares e tradicionais alentejanas interpretadas, houve ainda espaço para se conversar sobre a história de algumas canções (o que normalmente não acontece nos concertos...), como a "Tasca do Encalha" ou o "Barreiro", um instrumental que salienta as potencialidades e a qualidade musical da guitarra campaniça.

sábado, junho 12, 2010

Sim, Somos Isto

Confesso que tenho má memória para os nomes de rua, sempre fixei mais o rosto das pessoas e a geografia dos lugares, que a sua identidade oficial.
No entanto gosto de descobrir algumas preciosidades, como esta travessa de Arraiolos, que graças à nossa extraordinária era do digital, permite-nos fotografar quase tudo, sem pensarmos muito...
E esta placa simboliza tanto este país socrático (talvez mais socretino, como muitos lhe chamam...), até ver.

quarta-feira, abril 15, 2009

O Fluviário de Mora

De regresso a casa, resolvemos passar por Mora, para ver o já famoso Fluviário.

Pensávamos que ficava mais próximo da vila alentejana, por se falar tanto, como uma mais valia para a localidade.
O sitio é agradável, tem um rio ali mesmo ao lado, assim como um parque de campismo e uma zona ajardinada para quem trás merenda.
Depois de ver as vistas, por dentro e por fora, pensava que era algo maior, até pelas comparações que já vi fazerem com o Oceanário, mas não há nada a comparar, são mundos diferentes...
É por isso que acho o preço demasiado elevado para a oferta.
Uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) paga a módica quantia de 20 euros no chamado bilhete familiar (com um desconto de cinquenta cêntimos por cabeça).
Ainda disse à senhora da caixa que com aqueles preços não se safavam por muito tempo. Ela respondeu-me à letra, dizendo que estava enganado, que cada vez tinham mais visitantes...

Como podem ver, as lontras do Fluviário são extremamente simpáticas e até sorriem para a fotografia...

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Viver Além Tejo

Almada recebeu emigrantes do Sul do país durante praticamente todo o século XX. A maioria era de origem alentejana, embora também surgissem, aqui e ali, alguns algarvios.

Só depois da Revolução de Abril é que estas passagens dos campos do Sul para a indústria da área metropolitana da Capital, acalmaram.
Embora nunca tenha lido nada do género, penso que o facto de o Carnaval não ter grande sucesso entre nós, com grandes manifestações populares e desfiles expontâneos de mascarados pelas ruas, se deve a estas nossas origens, Além Tejo.
É curioso, não temos muitos "foliantes" mas temos bastantes poetas, músicos, escritores, pintores, etc, gente que interioriza mais do que exterioriza...
Eu com esta prosa apenas tento explicar o porquê desta pobreza carnavalesca almadense, onde não há desfile, não há corso, há sim uma apresentação de poucos minutos, à Rainha do Carnaval, Maria Emília de Sousa, que financia as colectividades que participam nesta brincadeira de discutível gosto, que antecede o espectáculo musical (desta vez foi o Bonga...) do costume.
Esta foto antiga mostra uma das bandas da Academia Almadense, a desfilar numa das ruas da vila, esta sim, uma tradição de Almada...