Encontrei no cacilheiro o mestre Eduardo Gageiro, que em boa hora veio até junto ao Tejo, à procura de inspiração para os seus "bonecos".
Conversámos um pouco, antes de ele aproveitar a viagem para cirandar de janela em janela, no interior da barca. Ainda me disse que há muito tempo que não atravessava o rio, e que andava em busca de imagens para um segundo volume do seu excelente trabalho, "Lisboa no Cais da Memória", desta vez com fotografias de 1975 a 2010.
Além das saudades do Tejo, das gaivotas e dos cacilheiros, disse-me que também queria saber quem eram as pessoas que hoje atravessam o rio.
Pois, olhando para o seu trabalho, percebe-se que o Eduardo Gageiro, gosta imenso de explorar a componente humana nas suas fotografias...