Não conheço a família, mas não me custa imaginar que estejam todos de acordo com esta estratégia de sacrificar os filhos em nome dos seus princípios, e que os miúdos se sintam uns autênticos heróis numa luta que é maior que eles e os eleva para um plano superior da nossa História.
Por sorte estes pais nasceram num contexto que lhes permite combater o poder do Estado - que eles sentem como opressor - sem saírem dos limites legais. Tivessem eles nascido num meio onde a luta pela defesa dos princípios toma outras formas, e não me admiraria que se orgulhassem de serem pais de bombistas suicidas. Uns como os outros: mártires.
Fica como apontamento para um estudo sobre a banalidade do fundamentalismo.