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09 outubro 2021

todos os patinhos


Estava muito satisfeita a fotografar quatro patinhos quando de repente todos os patos de Berlim (pelo menos era o que parecia) se vieram juntar aos meus.

Se calhar já tenho cara de velhinha que leva pão para dar à passarada.













02 junho 2021

verde que apetece

 




Podia passar o resto da tarde a partilhar fotos deste género (e ao fim do dia ia contar quantos leitores me restavam), mas talvez seja melhor ideia introduzir um pequeno factor de variedade:

E mais um:


Juntar os dois, e chamar o resto da família:




E agora, para algo completamente diferente...



E agora para algo ainda mais diferente (mas esta foi feita a correr, porque aquelas pintinhas lá ao fundo são nudistas que gostam pouco de ver estranhos de máquina fotográfica em riste):


E assim vai a vida. 


28 maio 2021

a vida entretida a fazer de quem é

De manhã fui verificar em que ponto estava o choco dos cisnes. Encontrei o ninho vazio com os ovos lá dentro, e o casal de cisnes mais longe, junto à margem, a comer o pão que alguém lhes dava (e não devia dar, porque dá cabo do equilíbrio ecológico).

Um ninho abandonado! Imaginei tragédias várias ("será que é efeito do aquecimento climático?", por exemplo), mas continuei caminho, que a vida nesta selva urbana é mesmo assim. Ao chegar perto dos cisnes, descobri que:



E também que:



Melhor dizendo: 



Por ali andaram a comer o pão e o que mais calhou, e depois um dos progenitores recolheu a ninhada e levou-a por um caminho secreto no meio dos juncos.




No cantinho dos galeirões também havia duas novidades: de cabeça vermelha e laranja, muito valentes junto ao pai (enfim, parto do princípio que será o pai, que eu cá sou um produto do século XX). Deixo algumas imagens do bonding de pai e filhos:





A mãe, por seu lado, não largava o ninho, e tinha bons motivos: mais três deles, pelo menos.








17 maio 2021

por uns momentos pensei estar no Krüger...


Esta tarde fui a uma consulta médica de rotina. Aproveitei para verificar o avanço do projecto "galeiroõezinhos" e "patinhos feios" (também conhecidos por "cisnes bebés") no lago. Parece que está tudo a andar a bom ritmo, excepto as tartarugas, que andam mais devagar.





No regresso passei por outro lago. Também lá encontrei um ninho de galeirão. Havia um adulto no ninho (não percebo nada de galeirões, mas parto do princípio que seria a mãe), e um outro (o pai, digamos assim), que andava num vai-vém para levar comida ao ninho. Dava-a à mãe, esta virava a cabeça e passava-a a uma bolinha de cabeça avermelhada que estava ao seu lado (partilho um vídeo, apesar de ter péssima qualidade). 

Cabeça avermelhada: será que o pica-pau de cabeça vermelha que vi no inverno passado se andou a armar em cuco e largou ali um filho para a pobre da galeiroa chocar? O mais tardar quando quiser nadar e for ao fundo, saberemos...

Quando estava prestes a continuar caminho, desenhou-se no ar a silhueta de um pássaro que nunca tinha visto por aqui. Para águia era pequeno. Talvez um açor? Planou sobre o lago, e pousou numa árvore. 

Logo a seguir, o galeirão que andava à cata do jantar apressou-se para o ninho aos saltos sobre a água, com grande estardalhaço. Foi aí que percebi ao que vinha o de rapina: provavelmente também estava à procura de um jantar. Que crueldade.

E passa-se tudo isto bem perto do centro de Berlim, uma terra que se diz civilizada. Mais parecia o Krüger!

(Excepto o verde)



06 maio 2021

e por falar em primavera...


O galeirão que parecia ter desistido de fazer um ninho depois de ter visto o seu espaço ocupado por um pato (denunciei esse crime neste post) mudou de ideias. Vi-o há dias a recomeçar a obra, e hoje encontrei o ninho ocupado. Vem por aí uma ninhada de "galeirinhos". 





Nos juncos do outro lado do lago também há novidades: um ninho de cisne. Mas um dos cisnes que vi hoje deixou-me preocupada - nadava com uma pata só, e tinha a outra no ar. Muito estranho. 


Das tartarugas é que não sei se vai haver prole ou não. Encontrei uma no tronco onde costumam apanhar sol - apesar de o céu estar bastante nublado. Coitadita, deve andar com falta de vitamina D como eu, e tenta compensar na medida do possível, já que o medicamento para o défice dessa vitamina não é comparticipado.


Os nenúfares, esses, recomeçaram agora a aparecer à tona da água. Um dia destes teremos flores.
Para já, é isto:




31 março 2021

mas a história não acaba aqui


Apesar de o Fox já não estar cá, tenho continuado a ir ao lago diariamente controlar o passaredo. Andam muito animados, de modo que eu, clic-clic-clic, sempre que lá vou regresso com centenas de fotografias para escolher. E deitar fora, depois? Parte-se-me o coração. 

De modo que: aturem-me. Vai sobrar para todos.