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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Dos dias mais sombrios...

Irritam-me profundamente as pessoas que só se choram e se queixam.

E irrita-me profundamente que, por vezes, eu seja uma dessas pessoas.

Mas hoje, perdoai, isto não está fácil.

Hoje, uma pessoa que conheci há muitos, muitos anos, nestas andanças das internets, perdeu o seu fiel companheiro de muitos, muitos anos. E eu só posso imaginar a sua dor.

Isso e pensar na dor que sinto por não ter as minhas pulgas comigo. Com a separação, e porque fui eu que saí de casa, separei-me também delas. Infelizmente, a minha vida actual não me permite tê-las comigo. Já pensei trazer só a Amorazita para perto de mim mas não acho justo obrigá-la a viver em metade da casa (porque não vivo sozinha). Quando posso, vou vê-las. Mas não é o mesmo. Nunca será. Até porque não faz muito sentido continuar a ir lá a casa.

Tenho saudades delas. Muitas. Muitas mesmo. E receio que o tempo faça com que se esqueçam de mim. A Lady não. Que continua a lamber-me a cara de uma ponta à outra sempre que me vê, e não sai de ao pé de mim. Mas, ao mesmo tempo, a Lady é a que eu sei que nunca poderá viver comigo. Nunca seria capaz de lhe fazer isso. 

Tento não pensar muito nisto. Tento pensar que é o melhor para elas. Mas não se esquece uma parte de nós. Não se esquece.

domingo, 17 de julho de 2011

Da minha Amy... II

A minha Amy é tia... E eu gostava de ficar contente, mas não consigo... Gostava muito de resgatar as/os sobrinhas/os dela, mas tenho medo de não lhes resistir... 


Por outro lado, também sei que não vou resistir a ver duas bolinhas de pêlo pretas perdidas na rua...

domingo, 26 de junho de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dos pequenos grandes prazeres...

As pessoas não percebem, mas se há coisa capaz de me fazer andar para a frente é regressar a casa depois de 30 horas para esquecer e deitar-me na cama e dar por mim com as três pulguentitas deitadas à minha volta.


É coisa para me fazer chorar assim como se não houvesse amanhã. Mas as pessoas não percebem.

sábado, 9 de abril de 2011

Do meu jardim... - II

Dona Amy descobriu uma nova faceta. Dois dias se passaram e sua excelência já conseguiu deitar metade da terra de um dos vasos para fora. Fui dar com ela muito entretida em profundas escavações, com as patas e o focinho cheios de terra.

Teremos jardineira? Ou teremos toupeira?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Do meu jardim...

Aqui há umas semanas, achei por bem trazer um Limoeiro da Feira de São Pedro de Sintra. Claro que, depois disso, não me podia ficar por aí... Então, hoje, foi dia de jardinagem na minha mini-varanda.

Aqui vão nascer courgettes:

Aqui vai nascer erva gateira para as princesas 
(e para o hipopótamo, quiçá):

Aqui vão nascer Túlipas:

Aqui temos Manjericão e vamos ter (espero eu!) cebolinho e cebolas.

E aqui temos o meu precioso Limoeiro. Vamos ver se resiste às feras!...

E, por último, como não podia deixar de ser, as três meninas que hão-de dar cabo de tudo o que me deu tanto trabalho... 
Cá em casa já se fazem apostas de quanto tempo isto vai durar!...


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Da Amy... - VI

Regra básica para gatos:

Quando decidirem vomitar, mesmo que tenham 100 metros quadrados de casa à disposição, escolham o tapete mais caro e certifiquem-se que o vomitado fica todinho em cima do dito tapete.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Da Amy... - V

Eu adoro a minha Amy de morte. Está cada dia mais gira, mais cómica, mais engraçada, mais fofa, mais dependente de mim (para gata de rua). Tem um feitio muito engraçado, tem manias estranhas, tem as suas doideiras. É um amor e eu babo-me a olhar para ela.

Mas aquela coisa de ela ainda não ter percebido que aquela coisa preta que a persegue é o próprio rabo, transcende-me. Ultrapassa-me. Ela continua a passar horas atrás dele. Horas. Pode estar a fazer outra coisa qualquer mas vê o rabo, e começa a loucura.

E eu choro a rir com o disparate.

Para atestar o que escrevo, ela estava aqui ao meu lado a roer o fio do portátil (muito interessante por sinal) e, de repente, já anda a rebolar às voltas do rabo.


Ela transcende-me.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dos ovos moles...

Uma pessoa faz um esforço enorme para, depois de comer cinco de seguida, conseguir guardar o último ovo mole da caixa para saborear numa altura de carência suprema.

Consegue fazer esse esforço.

Para quê?

Para chegar a casa e ver Dona Amy, feliz e contente, a lambuzar-se com aquela preciosidade côr-de-laranja (ou côr de ovo, neste caso...).



Já dizia alguém muito sábio: Não guardes para amanhã, o que podes comer hoje.

Pois.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Das aprendizagens da Amy...

A Amyzita já aprendeu que o melhor sítio para se estar é na caminha dela(s) colada ao aquecedor. Esperta, muito esperta.

Só ainda não aprendeu que aquela coisa preta que a persegue é o rabo dela e passa horas a rebolar na dita cama atrás dele. Mas há-de lá chegar. Um dia.



[As coisas que eu invento para, chegada do trabalho, não me ir agarrar ao trabalho de Coleccionismo... Ou ao de Marketing... Tanto faz... Que qualquer um deles é para entregar 2ª feira...]

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Da Amy... - IV

A Amy olha para mim e começa a ronronar.

Ela está deitada na sua camita (que era da Amora, mas isso não interessa nada) ao lado do sofá, eu olho para ela, ela olha para mim, e ela começa a ronronar como se o Mundo estivesse para acabar.

Não vem para o colo, não salta para cima de mim. Nada. Só olha para mim e ronrona.

E eu olho para ela e babo-me. Como é que esta pulguita, que passou seis meses num barracão abandonado e quando veio cá para casa passava 90% do tempo escondida debaixo da cama e do sofá, agora está assim? Eu babo-me. É inevitável.


Sou mesmo uma pessoa de gatos.



P.S. - A Lady (que está a dormir ao meu colo neste momento) está apenas muito ligeiramente melhor. Vamos ligar à Veterinária e a menos que ela nos diga o contrário, vamos lá hoje à tarde com ela. Só quem sabe o que é levar a Lady ao veterinário sabe o que nos custa, mas tem de ser... Vamos ver.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Das coisas que valem a pena... E fazem valer a pena...

Sabemos que valeu a pena tirar a Amy da rua quando, pela primeira vez, ela e a Lady dormem enroscadas na cama delas.

Valeram a pena o esforço, a dedicação, a paciência, as centenas de euros no veterinário. Valeu a pena e enche-me a alma.

Vejo-as assim, lado a lado, e acredito que fizemos a coisa certa.

Mesmo que a relação com a Amora esteja impossível. Mesmo que o futuro seja incerto. Valeu a pena.

E vale a pena viver. Nem que seja por isto.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Das minhas princesas, baronesas, duquesas, rainhas do castelo...

E para não dizerem que a Amy não existe, aqui fica a prova:


Podem aproveitar para ficar com uma perspectiva da parte de baixo da mesa de jantar, muito interessante. Aqui, ainda estávamos na fase de passar 90% do tempo escondidas, e as cadeiras eram sempre uma boa opção. Neste momento, estamos numa de roubar a cama da Amora e bufar-lhe para ela se ir embora. Cheira-me que esta menina vai ser fresca...

E para que as manas Lady e Amora não fiquem com inveja, aqui fica mais um momento amoroso Kodak, para mais tarde recordar:



Alguém diria que elas chegariam a isto quando as juntámos? Ainda guerreiam, muito por causa da cama (parecem marido e mulher a lutar pelos lençóis) mas lá se entendem, e passam os dias a dormir agarradinhas, coladas ao aquecedor. Menos agora, claro, que está lá Senhora Dona Amy e a Amora teve de se contentar com o sofá junto à janela.


sábado, 4 de dezembro de 2010

Da Amy... - III

Dona Amy está bem e recomenda-se! Acho é que me trocaram a gata que esta agora só quer colo e não pára de ronronar...

Não é que eu me importe!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Da Amy... - II

Daqui a pouco mais de uma hora o marido vai pegar na Amy para a levar à clínica para ser esterilizada.

E eu tenho de ir para as aulas. E isso irrita-me. Irrita-me não ir levá-la. Irrita-me não ir buscá-la. Irrita-me não estar em casa para a receber quando ela chegar a casa, toda desnorteada. Irrita-me.

Alguém me explica como é que eu posso ter aulas de Controlo de Gestão ao pensar que, nesse instante, a minha Amy-Baby está na mesa de operações?... Eu confio para lá de plenamente na nossa veterinária (se alguém precisar, eu recomendo, mesmo!), mas é uma cirurgia, é uma anestesia, e é uma Amy. Pronto.

Parte-se-me o coração.

Pior, é que ontem fizemos O progresso: Dona Amy ontem descobriu que por cima da parte de baixo da cama (onde ela passa a vida), há uma parte de cima. A primeira vez, fui eu que a arrastei para lá e ela esteve lá esponjada a receber festas na barriga, qual cão, a ronronar feliz e contente. Mas, a meio da noite, acordamos com sua excelência deitada encostada às pernas do marido. Assim, só porque lhe apeteceu. Mesmo com Dona Amora a dormir dentro dos lençóis. Sim, nós somos daquelas pessoas que dormem com gatos. Somos desses, somos. E somos muito felizes. E a minha alma iluminou-se quando a vi ali, encolhidinha, enroscadinha. Durou uns bons três minutos. Mas foi O progresso.

E é por isto. É por isto que eu já devia estar a caminho do ISCTE e estou aqui, sem conseguir almoçar, sem conseguir sair de casa. É por isto. Porque eu gosto muito de ti Amy, sabias? E as manas também, elas é que ainda não sabem.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

De mim...

Não tenho escrito, não tenho lido. Ando assim, num marasmo sem fim.

Vamos fingir que a desculpa são os oito trabalhos que tenho de fazer para o mestrado, sim?





P.S.- Estou a apaixonar-me pela Amy, o que não era suposto. Mas ao mesmo tempo ela é tão, tão difícil. Nos últimos dois dias conseguimos que ela estivesse umas horas no sofá ao nosso colo. Mas ela passa 90% do tempo escondida, na sua bolha. E custa. Custa porque queríamos tanto, tanto, que ela se habituasse a nós, à casa, às manas, a socializar. Ela é um doce. Mas é um doce que só sai debaixo da cama por arrasto...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dos meus disparates...

Eu sei que há quem pense "esta rapariga é tola, só diz disparates, expõe aqui a vida toda e mais alguma". Diz que sim. Diz que não. Eu exponho aqui a parte que me apetece, quando me apetece. Quem me conhece, sabe que eu sou muito mais do que isto. Só não exponho mais, com medo que me internem. Eu própria me auto-censuro e, recentemente, fiz uma auto-censura de alguns posts que isto nunca se sabe bem quem está do outro lado a ler.

Às vezes, talvez devesse ficar calada. Mas, outras vezes, penso que o blogue é meu e foi criado, precisamente, para eu dizer o que me apetece.

Agora o que me apetece dizer é que vou fazer comprinhas de Natal. Mais logo, talvez me apeteça falar sobre a Amy. A Amy. Vocês não imaginam o que a Amy é. A Amy é dos maiores desafios que já tive na minha vida. Mas logo falarei sobre ela. Neste momento, ela está muito ocupada a tentar convencer a Amora e a Lady a brincar com ela.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...