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domingo, 26 de maio de 2019

Do dia de hoje...

Eu gostava de vir aqui escrever o relato do Almonda, enquanto ainda está fresco e as emoções estão à flor da pele (para o bem e para o mal).

Mas não consigo. 

Estou demasiado chocada com os valores da abstenção. Talvez não devesse, não é verdade? Mas estou. Porque, às vezes, tenho fé nas pessoas e acredito que as coisas podem mudar. Mas não mudam.

Continuamos um país de gente indiferente, com pouco ou nenhum sentido cívico, que não aproveita as oportunidades que tem para manifestar as suas opiniões, mas que adora criticar tudo e todos, de preferência, nas redes sociais.

Isto cansa-me. Deprime-me. Envergonha-me. Custa-me que, nisto como noutras coisas, não me reveja no meu país. Mas a verdade é essa.

E, pasmem-se, enquanto continuarmos assim, vão lá continuar os mesmos de sempre, a fazer o mesmo de sempre. E esta, hein? 

terça-feira, 5 de março de 2019

Das coisas que vamos aprendendo ao longo da vida...

Um dia destes fui almoçar com dois colegas de trabalho. Nada de extraordinário. Trago almoço de casa em 90% dos dias, mas na véspera tinha chegado a casa demasiado tarde, tive preguiça e não levei marmita. Um colega veio perguntar quem não tinha almoço, eu juntei-me a ele, e ainda se juntou mais um. E fomos.

E a dada altura, não pude deixar de me lembrar de uma situação na minha vida em que alguém, com quem partilhava a vida, me disse qualquer coisa como: "Se algum dia fores almoçar com algum colega teu, tu tens de me avisar. Imagina que alguém vos vê juntos e depois me vem perguntar e eu não sei? Já imaginaste a vergonha e a figura que eu faço?".

True story. Em pleno século XXI.



Eu já fui muito burra. Mas gosto muito de acreditar que estou melhor.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Das coisas que só a mim me acontecem...

Depois de três noites sem conseguir dormir, depois de três dias a passar fome com uma dieta horrível, depois de ontem ter saído do trabalho depois das oito da noite para garantir que tudo o que podia ser feito estava feito e tudo o que não podia ser feito estava passado, depois de fazer a mala, depois de toda a logística de quem sabe que vai estar uns dias fora e mais uns quantos incapacitada, depois de muitas lágrimas, depois de muitos nervos e medos, hoje cheguei à MAC às dez da manhã para ser internada.

Apenas e só para me dizerem que a minha cirurgia foi cancelada por falta de anestesistas.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Das coisas que dividem o Mundo... - III

O Mundo divide-se entre as pessoas que não querem fazer anos e fazem na mesma, e as pessoas que não querem fazer anos e não fazem mesmo.

(33 anos de vida, quase 34, e ainda não sei lidar com a não-existência do meu dia de aniversário.)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Das músicas que eu não oiço há demasiado tempo...

Este fim-de-semana dei comigo a pensar que que já não via/ouvia o Palma há demasiado tempo, e decidi que o próximo concerto dele que houvesse dentro de uma distância razoável, eu iria ver. Sem dúvidas, sem desculpas, sem hesitações.

Pois que dia 25 de Julho ele vai estar em Oeiras. Em Oeiras!!! E eu? Eu vou estar no meu penúltimo dia de aulas.

E é isto.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Do meu trabalho...

O meu trabalho corre tão bem que na última semana já respondi a três anúncios de emprego. E só não foram cinco, porque Vagos e Albufeira me parecem um pouco fora de mão. Mas... Nunca se sabe!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Das coisas que eu oiço...

Cansam-me as pessoas. As mentalidades. A sociedade actual. O acharmos que podemos tudo. O acharmos que temos direito a tudo.

Há dias, a propósito de uma conversa sobre os atrasos no Serviço Nacional de Saúde, ouvi alguém dizer que no privado era igual, mas que era pior porque se pagava. A mesma pessoa dizia também que, recentemente, tinha chegado 15 ou 20 minutos atrasada a uma consulta e que tinha sido chamada à atenção por isso. E estava muito ofendida por estar a pagar para ser atendida assim. E achava-se coberta de razão.

Eu fiquei calada, que a conversa não era comigo. Mas caiu-me mal o almoço, confesso, e não pude ficar indiferente.

Se há coisa que me aborrece profundamente é que me desrespeitem, desrespeitando o meu tempo. Eu tenho, em média, cinco a seis reuniões por semana. Se em cada uma delas houver um atraso de 20 minutos, posso perder até duas horas da minha semana. E duas horas da minha semana são demasiado valiosas para que eu as desperdice à espera de alguém.

Da mesma forma, não gosto de deixar os outros à espera. Chego a horas às minhas reuniões. Não me atraso para as minhas consultas, sejam elas no público ou no privado. Evito ao máximo atrasar-me nos compromissos pessoais. Claro que há excepções, há imprevistos, mas são isso mesmo: excepções e imprevistos. Não são a regra. E fazem-me sentir mal e levam-me a pedir desculpa e a justificar-me. Porque do outro lado estão pessoas. Pessoas como eu. Pessoas com agendas, com o seu tempo contado, com mil e uma coisas para fazer, que não incluem estar à minha espera.

Custa assim tanto ter um pouco mais de respeito pelo outro, como gostamos que tenham por nós?

quinta-feira, 19 de maio de 2016

The Things I Dislike... - XIII

Pessoas que eu não consigo ler. Pessoas que eu não consigo interpretar. Caramba!... O que me custa não fazer a mais pequena ideia do que vai naquelas cabeças!... Não conseguir interpretar os sinais, os gestos, as palavras!...

Posso ser vidente, só um bocadinho?

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Das coisas que me acontecem...

Chego a casa depois de mais uma semana maravilhosa.

Não oiço miar nem tenho direito a recepção à porta. Começo a refilar e a chamar preguiçoso ao meu gato, que já nem se dá ao trabalho de me vir receber.

Vejo que a porta do quarto está fechada. E imagino o pior.

Abro a porta. O Snow está vivo: carente e esfomeado. De resto, tudo o que eu imaginei de pior, aconteceu.

Já vou em duas máquinas de roupa, um colchão lavado e virado, um edredão enfiado num saco para ir para a lavandaria amanhã.

Há lá forma melhor de acabar uma semana?...


(e pensar que era para ter ido para o Porto e nem a casa viria...)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Do meu estado actual...

Seria de esperar que depois de um dia em que passei mais de dez horas em pé e em que caminhei sabe-se lá quantos quilómetros, eu conseguisse dormir. Mas não. Claro que não.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Das coisas que me intrigam...

Duas questões logo pela manhã:

- ouvi na rádio que, segundo um estudo da DECO, um terço dos condutores não respeita os limites de velocidade. Oi? Só um terço? Eu não sei, mas nas pessoas que eu conheço, é bem mais de um terço quem não respeita os limites. E incluo-me no lote.

- como é que há quem tenha paciência para levar o carro todos os dias para Lisboa, suportando uma hora (no mínimo) de trânsito logo pela manhã? Como, Senhores? Eu hoje tive de trazer o carro para o levar à peritagem e, sinceramente, se tivesse de fazer isto todos os dias, dava em doida. Adoro morar na Linha, mas também adoro vir no comboio a ler e a ver o mar. É a diferença entre começar o dia tranquila e em harmonia, ou começar o dia com vontade de matar pessoas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Das coisas que me irritam...

Irritam-me as coisas que me dizes.

Não sei ao certo se me irritam por serem irritantes, se por serem verdade.

Percebo o que me dizes, percebo os teus argumentos. Concordo com alguns, discordo de outros.

Percebo que queiras o melhor para mim. Mas saberás tu o que é o melhor para mim? Saberás melhor do que eu? O que eu acredito que é o melhor, é o mesmo que tu acreditas que é o melhor?

Quando me dizes as coisas que dizes, quando entras pelo meu peito e com as tuas mãos remexes o meu eu mais profundo, quando trazes ao de cima aquilo que me dá tanto trabalho a esconder, quando tocas em todas as feridas, quando ainda atiras álcool, quando não me deixas ficar sem resposta e me prendes para que não possa fugir, estarás a fazer o que é melhor para mim?

Não será o melhor para mim ficar no meu canto, no meu sossego, na minha bolha e no meu mundo? Não será o melhor para mim manter este equilíbrio forçado, esta máscara dia e noite, este armário cada vez mais carregado, este peito a transbordar?

Não será?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Das capacidades das pessoas...

Quando eu pensava que era absolutamente impossível, há alguém que me consegue surpreender ainda mais!...

O Ser Humano é, realmente, incrível.


Mas em mau.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Da bipolaridade do meu dia...

Numa reunião com um potencial parceiro/fornecedor, a minha chefe diz que eu tenho feito um excelente progresso e trabalho aqui no estaminé, reconhecendo que nem sempre com o devido reconhecimento e recompensa financeira. Momento "uau!" do dia.

Saio da reunião e passado pouco tempo recebo um e-mail dos RH a dizer que, ao contrário do que era suposto, os ordenados não vão ser pagos hoje. Momento "wtf?! f@t!x&!?l@" do dia.

Não há como não adorar trabalhar aqui!...


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Do que eu mereço...

(contextualizando: TPM no seu auge, auto-estima nos mínimos)

Ontem, depois do trabalho, encontrei-me com o respectivo no centro comercial mais perto de casa, para comprarmos mais um balde de tinta.

Cruzámo-nos com uma colega dele.

Mandou-me agora mensagem a dizer que a colega lhe deu os parabéns e que não sabia que ele ia ser pai.

...

Vamos lá ver. Eu não estou assim tão gorda. Não estou. A última vez que me pesei tinha 52kgs. Mesmo que, na loucura, nas férias tenho engordado um ou dois (que até não creio, mas vamos fingir que sim), não estou exactamente lontra. É difícil ser lontra com cinquenta e poucos kilos.

Já sei que toda a gente quer que eu tenha filhos. Já sei.

Mas, senhores, eu ontem estava apenas e só inchada. Inchada. Talvez do leite que bebi de manhã (anda por aí uma nova teoria acerca disso e eu começo a achar que é verdade), provavelmente da TPM, certamente da prisão de ventre que me assola nestas alturas.

Mas não estou grávida.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Da falta de paciência...

Já não se aguenta tanto post, tanto texto, tanto comentário, sobre e contra o Dia Internacional da Mulher.

Vão lá informar-se sobre a origem do dia. E esqueçam lá qualquer comentário abonatório ao dia da Mãe, do Pai, da Criança, de São Valentim. Estou de papel e caneta a anotar os nomezinhos todos e a pensar na desforra.

Mas agora é moda ser do contra, é?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Dos finais de dia...

No dia em que eu achava que me tinha livrado, finalmente, do condomínio (depois de mais duas horas enfiada na sala do terror...), ainda me vêm tocar à porta às dez e meia da noite.


Eu mereço.*





*isto sou eu a redimir-me de (quase) ter sido mal-educada com o Sr. em questão. Mas não se faz. Pelo motivo que era então, não se faz mesmo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Do maravilhoso mundo das Segundas-Feiras...

Depois de um fim-de-semana com muito trabalho à mistura e nenhuma folga, nada como um dia caótico no emprego número um, sair atrasada, e ir a correr para casa para apanhar o carro e ir para o emprego número dois, na outra ponta do Mundo.

You gotta love mondays...

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...