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terça-feira, 6 de setembro de 2016

The Things I Like... - XVIII



Gosto de bailado. Gosto de Radiohead. Já se sabe.

Há sete anos atrás, tive a oportunidade (e o privilégio) de assistir a um espectáculo da Introdans, cuja música era toda de Radiohead. Não só pela escolha da música, mas porque a coreografia e os bailarinos eram mesmo bons, foi das melhores coisas a que já assisti até hoje e que nunca esquecerei.

Deixo-vos uma pequena amostra (mas não pela Introdans).

terça-feira, 19 de julho de 2016

Dos fins-de-semana... - II

Depois da descrição detalhada do outro fim-de-semana, faria sentido descrever também este...

Sexta-feira passei o dia em formação (voltarei a este tema mais tarde), e saí mais tarde do que gostaria e já não consegui ir correr. Fui ao velório da mãe do meu amigo, mostrar algum apoio e dizer-lhe que estou aqui, porque, infelizmente, não há muito mais que possa fazer...

O Sábado começou com mais um treino na praia. Eu não ganho nada com isso, mas se alguém quiser saber mais, vejam aqui. Há treinos pagos e treinos gratuitos. E, com os treinos gratuitos, não há mesmo desculpa para não se fazer exercício!... Posso dizer que o ambiente é óptimo e os treinos são muito giros. Como extra: ainda se bronzeiam enquanto treinam!

E o Sábado continuou com alguma moleza e algum passeio... E acabou com um jantar na Madragoa. Eu não tenho experiência nenhuma de viver em bairros típicos, por isso, deliciei-me com aquela vida de bairro, aquele espírito de toda a gente se conhece, as portas sempre abertas, o pegarmos nos bancos e cadeiras depois de jantar e virmos para a rua beber o café e conversar, e por ali ficar até às duas da manhã. E o calor que esteve nesta noite?...

O Domingo foi de preguiça e de teatro. Voltei ao D. Maria para assistir ao Romeu e Julieta, do Rui Horta. É um misto de teatro com bailado, com música tocada ao vivo. Foi bom rever alguns bailarinos da CNB, foi bom voltar a ver teatro (e o Pedro Gil!...), foi bom voltar a estar naquela sala. Se tiverem oportunidade, vão ver. Não é um espectáculo fácil, nem óbvio. É contemporâneo. É uma interpretação muito própria do Rui Horta de uma das maiores obras de sempre. Mas vale a pena.

E o fim-de-semana acabou comigo a tentar correr... Tentar. Porque fiz 6kms e depois não aguentei as tonturas... Eu, definitivamente, não fui feita para o calor!... 

Acho que nunca senti tanto o que sinto agora: ando a aproveitar, ando a viver. E é tão bom!...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Da noite de ontem...



A noite de ontem foi de bailado. Romeu e Julieta, pela CNB, no Teatro Camões.

E soube-me tão bem. Tão, tão, tão bem...

Desde que comecei a trabalhar no mundo das artes e da cultura, no segundo ano do curso, que as vezes em que me sentei numa sala de espectáculos para assistir a um, foram muito raras. Para ver bailado, foi esta a segunda vez. A primeira, foi com um bailado da Introdans, uma companhia holandesa excepcional, que trouxe a Portugal um bailado em que a música era exclusivamente de Radiohead. Tinha de ir ver, não é?... E, confesso, adorei e nunca me esquecerei. Se tiverem a sorte de os apanhar por cá, não percam. Já vi mais coisas deles e são mesmo muito bons.

Mas dizia eu... Foi esta a segunda vez que, nos últimos anos, me sentei numa sala de espectáculos para assistir a um bailado. E, à falta do Lago dos Cisnes (o meu bailado favorito), fui ver o Romeu e Julieta. E gostei. Gostei muito. Já tinha saudades de ver a nossa Companhia. Ultimamente, cruzei-me com muitos espectáculos de companhias russas e, perdoem-me, mas já tinha mesmo saudades da CNB. 

Os cenários, os figurinos, a música, e, claro, os bailarinos. Foi bom voltar a (re)ver alguns bailarinos em palco. Foi bom ver bailarinos novos. Em termos técnicos, uma ou outra falha. Nada de muito grave, mas coisas facilmente perceptíveis. Ainda assim, valeu a pena. Valeu muito a pena. 

É por isto que eu gosto do bailado clássico: porque nos transporta mesmo para aquela história, para aquele amor, para aquela tragédia. Gostei deste Romeu, desta Julieta.

E gostei, repito, de voltar a sentar-me naquela sala (de que gosto tanto) para assistir a mais um bailado da nossa CNB. A repetir em breve. Talvez já de seguida com A Bela Adormecida. Talvez.




sábado, 12 de fevereiro de 2011

Do facto de eu ser do contra (ou talvez não)...

Eu tenho lido por aí muita coisa a propósito do Black Swan. Muita mesmo. Maravilhas, invariavelmente.

Mas eu (preparem as pedras) não gostei do filme. Não gostei, pronto. Vi-o de forma pouca lícita (eu sou dessas) ainda antes da Natalie Portman ter ganho o Globo de Ouro e de tanto se falar no filme. E já sei que ela ganhou mais uma série de prémios. Eu sei. Nem sequer tenho nada a apontar da representação dela. O problema não é esse. Ela esteve muito bem, sim.

Mas eu não gostei do filme. O que posso eu fazer? Se calhar, o facto de na véspera de o ter visto ter assistido a mais um bailado do Lago dos Cisnes, não ajudou. Se calhar, o facto de o meu bailado preferido assim muito, muito, muito de longe ser o Lago dos Cisnes (o da CNB, sff), também não ajudou. Mas, se calhar, foi só mesmo o filme que não ajudou.

É muito giro, muito realista, retrata muito bem a loucura que é a vida no mundo do bailado, tem uns figurinos muito bonitos, a Natalie esforçou-se imenso para ser (e parecer) uma bailarina à séria, mas... Não gostei. Não me convenceu.

Achei certas cenas exageradas, despropositadas, procurando de tal forma o realismo, que se tornavam surreais. E achei, e isto na minha óptica muito pessoal de quem não percebe nada de cinema, que o Lago dos Cisnes merecia uma homenagem um bocadinho melhor.

Mas isto sou eu, que subo um bocadinho às nuvens de cada vez que me lembro da Ana Lacerda a dançar, a dançar, a dançar, sempre naquele limiar do surreal, do acharmos que ela ou vai cair a qualquer momento ou vai ganhar asas e voar, verdadeiramente.


Isto sou só eu, contra milhões e milhões de pessoas.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Do momento cultural da semana...

No fim-de-semana assisti a mais um espectáculo de bailado contemporâneo português. Quase que me convenciam (ou enganavam) nos primeiros minutos da primeira peça, mas rapidamente percebi que a minha opinião se vai manter inalterada durante mais uns tempos. Nunca mais chega Junho e o bailado a sério!...

Ainda no fim-de-semana, vi o filme "O Mistério da Estrada de Sintra", que ainda não tinha visto, e gostei. Gostei mesmo. E eu que sou sempre céptica em relação ao cinema português (são muitos anos a ir ao cinema ouvir falar inglês)! Mas o filme está bem feito, com pormenores interessantes, com boas representações, e consegue cativar a nossa atenção. Fiquei com vontade de dar o benefício da dúvida a mais alguns filmes portugueses.

E ontem, para começar bem a semana, fui ver o Avatar, na versão 3D. A primeira coisa a dizer é que adormeci. E dizer isso é dizer muito. Claro que o facto de na noite anterior ter dormido muito pouco, ter trabalhado 9 horas e ter ido à sessão da meia-noite, não ajudou. Mas, de qualquer forma, o filme era um bocadinho longo de mais. Se tivesse só duas horas em vez de duas horas e quarenta, eu ficava agradecida. Muito agradecida! Mas o filme é muito bom, muito bem feito, com uma criatividade que roça a genialidade, com efeitos espectaculares e com uma história que, não sendo nova, nos puxa um bocadinho para a terra e nos faz pensar que isto não é tudo nosso e que devíamos ter mais respeito pelo que nos rodeia. É um daqueles filmes que vai ficar sempre na história do cinema, e merece.

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...