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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Das fotografias que dão alegria... - Day 254 (ou do dia em que a Isabel sentiu o mar pela primeira vez...)


Pequena Isabel estreou-se hoje na água do mar. E, após um primeiro susto ao primeiro impacto, até parece que gostou. Ali esteve, a molhar os pés, a pisar a areia, a ver as ondas. Foram uns bons três minutos, mas souberam a muitos mais. 

Se a Covid-19 deixar, aos seis meses pequena Isabel há-de ir para a natação. E se ela quiser, daqui a um ano, pequena Isabel já vai chapinhar à séria neste mesmo mar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Das fotografias que dão alegria... - Day 247


Hoje fui fazer um passeio matinal com a Isabel, e na nossa volta aproveitei para ir à lota comprar marisco. 

Faz parte dos nossos rituais nas férias em Lagos: ir comprar marisco fresco à lota, sempre no mesmo sítio, sempre à mesma senhora. 

Este ano, talvez fruto da Covid-19 e de uma eventual diminuição da afluência de turistas, tem havido mais variedade e quantidade de mariscos, e eu agradeço. 

Já comemos conquilhas, que eu adoro e que já não comia há toda uma vida (a apanha está frequentemente interdita), percebes, que eu também adoro, e hoje fui mais comedida e trouxe só um quilo de berbigão e uma caixa de ostras para ele (eu dispenso comer coisas vivas...). 

Depois de 6 meses fechada em casa, estes pequenos rituais são ainda mais especiais, e estes petiscos têm um sabor único. No fundo, trazem-me lembranças de outros tempos de normalidade, em que a vida fluia feliz e leve... 

Aproveitemos! 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Das fotografias que dão alegria... - Day 246

 

Hoje fomos apresentar-lhe a Meia Praia, onde eu já passei horas e horas e horas e horas, noutra vida. Nesta vida, sei que a partir do próximo ano também ali hei-de passar horas e horas e horas, porque enquanto não há vento, a Meia Praia é o sitio ideal para quem quer pôr crianças a chapinhar na água, com mini-ondas, piscinas e poças à beira-mar e muito espaço para o distanciamento social (antes da Covid-19, eu já era anti-social). Mais tarde, quando ela estiver a treinar para nadadora olímpica (alguém falou em projecções?), havemos de a levar a praias incrivelmente bonitas como o Zavial ou a Cordoama. Há todo um mundo por explorar, à espera que ela o conheça, e a sensação de lhe poder dar esse mundo, é incrível. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Das fotografias que dão alegria... - Day 245


Há quem fale em Setembro como um mês de recomeços, de regresso à rotina, à vida, à escola, ao trabalho. 

Para a Isabel, este Setembro é um mês de estreias. Hoje foi dia de se estrear na praia.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Das fotografias que dão alegria... - Day 240


A foto não é de hoje. Obviamente e lamentavelmente. 

É de há um ano. Em Chamonix. Numa das viagens da minha vida, numa outra vida, num outro tempo. 

Sei que nunca mais vamos viajar como viajávamos, mas sei que um dia gostava de levar a Isabel a percorrer aqueles trilhos. 


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Das fotografias que dão alegria... - Day 59


Brandenburger Tor


Ou de como eu estava com uma birra descomunal ainda não eram 10 da manhã e só me apetecia chorar baba e ranho, porque estava cansada, com sono, desconfortável e a achar que o Mundo inteiro estava contra mim. 

Ah!... As maravilhas da maternidade... 

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Do meu 2019...

Foi preciso Janeiro estar a chegar ao fim para eu me obrigar a vir aqui escrever. Isso ou ter ficado a trabalhar a partir de casa por estar doente, e aproveitar a hora de almoço para isso. Pouco importa, na verdade.

A verdade é que ainda não me apeteceu escrever sobre 2019 e fazer o habitual balanço do ano.

A propósito, deu-me para ir ler os balanços anteriores. Não os fiz sempre, mas foi um bom exercício reler os anos em que os fiz. 2018. 2017. 2016. 2015. 2014. 20132009.

De 2019 não sei bem o que dizer. Foi um ano de altos e baixos. Não teve nada de particularmente trágico, sobretudo se compararmos com 2018, mas teve uma situação menos boa que se arrastou todo o ano e que se prolonga para 2020. Teve medos e dúvidas, teve desesperos. Mas também teve muitas coisas boas, teve momentos excelentes, teve duas viagens incríveis, teve muitas memórias. Teve uma muito boa notícia que eu já não esperava, quase no final. Foi mesmo um ano em relação ao qual guardo mixed feelings.

Para 2019, eu tinha três objectivos. Concretizei um deles (fazer mais uma Maratona), não concretizei outro (e sei que também não o vou concretizar em 2020), e deixei outro encaminhado para que se concretize em 2020.

O balanço não é mau, certo? Certo. Mas ainda estou a aprender a lidar, a duras penas, com o facto de um dos objectivos não só não se ter concretizado, como também não se vir a concretizar em 2020. Mas lá chegarei!...

2019 teve muita coisa incrível.


Teve um passeio a Évora logo no início do ano.


Teve o Trail de Lousa.


Teve o incrível Columbus Trail, onde quero regressar um dia e que recomendo a quem me queira ouvir.


Regressei à minha ilha, ao sítio onde nasci, à casa onde vivi.


Apaixonei-me pelas paisagens e pelas gentes.


Fiz a Meia-Maratona de Cascais com a minha Fabiana.


Fiz treinos longos e bolhas diversas. 
Concluí o Doutoramento em tratamento e prevenção de bolhas. 
E descobri que sou pronadora.


2019 também teve treinos pela manhã.


Tudo para chegar a Abril e cortar a meta na minha segunda Maratona.


Claro que em 2019 também houve muitas e variadas gordices.


E corridas com gordices.


E minis depois das corridas, pois claro. E o calor que estava no Almonda?...


Em Junho foi a vez da Serra Amarela. Das melhores provas que eu já fiz e, continuo a dizer, aquela em que eu mais me desafiei.


Mas Junho também trouxe mergulhos e percebes em Lagos.


E a Corrida das Fogueiras, com este lindo dorsal...


Voltei a correr em Sintra, no Sintra Trail Extreme.


E em Julho voltei a apaixonar-me pelo Thom Yorke. 
E pelo louco mais louco do que eu, que deu um novo sentido a tudo isto.


Fiz os 27km do Limestone Ultra Trail e cheguei em último lugar.
E adorei.


Chamonix. Chamonix. É ir reler os 40 posts que escrevi sobre o assunto... 
Não há palavras que cheguem para descrever o incrível que esta viagem foi.


Momento piroso do ano: um buff da Buff personalizado.


Apostei na minha carreira de roadie. Aqui, na Maratona de Lisboa.


Ornatos Violeta no Porto. Tão bom.


Passagem em modo passeio pela Family Race no Porto.
Ou de como tive o privilégio de acompanhar os primeiros quilómetros do João Lima em mais uma Maratona!


Regresso aos trilhos. Casaínhos.


Mais corridas em equipa, num início de época muito bom!


Mas 2019 também foi um ano de muito Snow e muito mimo. 
E muitas sestas, naturalmente.


E, como não podia deixar de ser, acabei o ano na São Silvestre de Lisboa.



Visto assim, não me posso queixar, não é verdade?

Acho que a mentalidade tem de ser essa: olhar para 2019 e focar-me apenas nas coisas positivas. Este post serve, precisamente, para isso. Para ter aqui sempre à mão uma forma de me lembrar de todas as coisas boas que 2019 me trouxe. E foram muitas.

2020 tem tudo para ser um bom ano. Quiçá, um ano extraordinário. Vai ser um ano diferente, certamente.

Que venha ele! 
 

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

De Chamonix VI... - Tramway du Mont-Blanc, Brévent e a partida do UTMB...

Sexta-feira era o nosso último dia útil em Chamonix, dado que no Sábado tínhamos de ir para Géneve pela hora de almoço.

Sexta-feira era também o dia do pós-prova dele, pelo que queríamos um dia relativamente calmo, só mesmo para acabar de aproveitar o que ainda não tínhamos visitado.

Começámos o dia a tomar um pequeno-almoço numa padaria perto da casa da Heidi, por onde costumávamos passar e víamos sempre cheia. Rapidamente percebemos o motivo.


De barriga (bem) cheia, fomos até Saint Gervais (nos 850 metros de altitude), onde íamos apanhar o Tramway du Mont-Blanc, para fazer o seu trajecto na quase totalidade, já que na terça-feira tínhamos feito apenas uma muito pequena parte entre o Col de Voza e Bellevue. Agora, iríamos até ao Nid d'Aigle, nos 2380 metros.


O percurso demora cerca de uma hora, é sempre a subir, e tem partes verdadeiramente inclinadas e assustadoras

Mas é incrivelmente bonito! Vamos por ali acima, vamos vendo o vale cada vez mais pequeno lá em baixo, e à nossa volta as paisagens são incríveis!






Lá de cima saem, como sempre, muitos e variados trilhos, que devem ser incríveis, mas que terão de ficar para uma próxima oportunidade... Há um trilho que desce junto ao Glacier de Bionnassay (aquele que vêem atrás de mim na foto acima), que deve ser verdadeiramente espectacular! Ficou na lista, para ser feito um dia... 

Depois de uma volta para ver as vistas, voltámos a apanhar o tram para descer tudo outra vez.


Fomos em direcção a Chamonix, onde fomos almoçar a um sítio absolutamente decadente: o Cool Cats, um sítio muito trendy, de cachorros quentes artesanais, com mil opções, cada uma mais gordurosa do que a anterior...



Eu optei por um com salsicha vegetariana e... Ovo estrelado! Nunca tinha visto, muito menos comido, um cachorro quente com ovo estrelado. Mas, afinal, é possível!

Depois disto, restava-nos o último passeio: queríamos subir o teleférico até Planpraz (nos 2000 metros), e aí apanhar outro que nos levaria até Brévent (nos 2525 metros). Esta subida era do lado do Grand Balcon Sud, do mesmo lado onde tínhamos andado Domingo, e de onde teríamos vista para o Mont-Blanc e o Aiguille du Midi. Teríamos... Se o tempo o permitisse.




A subida até Planpraz foi tolerável, mas meio assustadora... O facto de o tempo não estar grande coisa, não ajudava, mas vimos muitos loucos a subir pelos trilhos a pé, mesmo por debaixo do teleférico, numa subida terrivelmente inclinada.



Subimos até Brévent, de onde a vista para o vale era incrível, e começámos a ver o tempo a piorar cada vez mais. O Mont-Blanc estava tapado, e tínhamos a clara sensação de estar no meio das nuvens, que parecia que estavam mesmo ali ao nosso lado...


Alguém andou todo o dia a passear o seu boné de finisher do OCC...




Não cheguei a perceber bem porquê, mas em Brévent senti-me verdadeiramente desconfortável. Estávamos numa altitude bastante elevada, com grandes escarpas à nossa volta, eu não me sentia segura, o tempo estava cada vez pior, e à minha volta só via dezenas de corvos. A sério. Eu só me lembrava do filme do Hitchcock. Estava mesmo a sentir-me mal e acabámos por não ficar lá muito tempo.




Nas duas imagens anteriores, uma fotografia de um mapa que lá estava e a fotografia real do que se via dali, dá para perceber bem o caminho que tínhamos feito na segunda-feira, do Plan de l'Aiguille até Montenvers e ao Mer de Glace, no Grand Balcon Nord.


Foi giro ver o outro lado do vale, que foi, mas eu só queria mesmo sair dali. Apanhámos o teleférico até Planpraz, e depois o outro teleférico até lá abaixo, e durante esse percurso começou a chover imenso e começaram também trovões... Mal saímos do teleférico, abrigámo-nos debaixo de um telheiro, porque estava a chover mesmo muito. Poucos minutos depois, pararam o teleférico. Pararam-no, simplesmente. Com pessoas lá dentro! Eu só imaginava o que seria se tivéssemos apanhado o teleférico uns minutos mais tarde e o tivessem parado connosco lá dentro, no meio de chuva e trovões... A sério. Eu não nasci para estas coisas!...

Eventualmente, a chuva acalmou, e fomos em direcção a Chamonix, porque queríamos assistir à partida do UTMB.



Que mar de gente! Que emoção! Que loucura! Tanta gente, de tantos países, com tantos objectivos e sonhos diferentes... Em Chamonix só se respirava UTMB. Em toda a parte atletas, apoiantes, habitantes e visitantes, toda a gente focada no início da prova. Quisemos encontrar um sítio para assistirmos ao início da prova, e nem isso foi fácil. As ruas estavam completamente cheias de gente! Eram corredores infinitos de pessoas a bater palmas e a gritar palavras de incentivo. Nunca tinha visto nada assim!


Foi muito bom assistir a esta partida, bater palmas a todos aqueles heróis, e ficar ali a torcer por eles, para que pudessem chegar ao fim daqueles 171km.



Saímos de Chamonix de coração cheio, com um pequeno abastecimento de macarons, e voltámos à casa da Heidi.

Neste dia jantámos com a minha amiga porto-riquenha e a sua filha (que também foi finisher do OCC!), e acabámos por ficar horas na conversa, até sermos (literalmente) expulsos do restaurante. É incrível como a corrida nos aproxima de pessoas da outra ponta do mundo, e podemos estar horas a trocar experiências de provas, de vida, de viagens... Ficou o convite para virem a Portugal, quiçá, participar em alguma das nossas provas!

Fomos dormir, já bem tarde, e já com saudades de Chamonix...

Os devaneios Agridoces mais lidos nos últimos tempos...