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sábado, janeiro 01, 2022

Livros 2021 (50)

 A Elite de Kiera Cass

A Escolha de Kiera Cass

A Noite de Todas as Almas de Deborah Harkness

A Noiva Errada de Mary Simses

A Rainha do Nada de Holly Black

A Selecção de Kiera Cass

Amor à Segunda Vista de Mhairi McFarlane (r)

Beauty in Summer de Ella Good

Bully, Fall Away 1 de Penelope Douglas (r)

Estamos todos completamente fora de nós de Karen Joy Fowler (r)

Gifted Academy, 1, de Michelle Hercules

Luz e Sombra de Leigh Bardugo (trilogia Grisha Vol. 1) - R

Maravilhosa Mentira de Linda Randall Wisdom

Mil beijos de Tillie Cole

Minotaur Blooded, I de Naomi Lucas

O Príncipe Cruel de Holly Black

O Rei Perverso de Holly Black

Série Joias Sinclair, 2, o Regente Mackenzie de Caroline Lee

Steele de Khloe Summers

O Café dos Gatos de Anna Sólyom

Noivos à Força de Christina Lauren

A Autobiografia da Minha Mãe de Jamaica Kincaid

Imagen en el Espejo de Sandra Brown

Quando um dos teus pais morre de Daniel Fitzpatrick G, Ilustrações de R. W. Alley

Os Cães de Tessalónica de Kjell Askildsen

as velhas de Hugo Mezena

Os Sete Maridos de Evelyn Hugo de Taylor Jenkins Reid

Nightflyers de George R. R. Martin

O Horla de Guy de Maupassant

Superar a tristeza no Natal de Dwight Daniels com Ilustrações de R.W. Alley

O Mistério das Bolachas de Natal

O Meu Inimigo Mortal de Willa Cather

Mrs. Caliban de Rachel Ingalls

Ver Uma Mulher de Annemarie Schwarzenbach

O Meu Criado e Eu de Hervé Guibert

A Amante Impostora de Sophia James

O Peso da Borboleta de Erri de Luca

The Royals - 01 Princesa de Papel de Erin Watt

Zulmira Morreu de Virgínia do Carmo

Maria dos Prazeres de Gabriel García Márquez

A luz é como água de Gabriel García Márquez

Um senhor muito velho com umas asas enormes de Gabriel García Márquez

O feliz verão da senhora Forbes de Gabriel García Márquez

A sesta de terça-feira de Gabriel García Márquez

Walk Through Fire, Chaos 04 de Kristen Ashley

A Última Viagem do Navio Fantasma de García Márquez

Olhos de Cão Azul de Gabriel García Márquez

O Fato do Tanto-Faz-Como-Fazia de Sylvia Plath

O Hóspede de Drácula de Bram Stoker

sexta-feira, dezembro 31, 2021

Livros 2021 (50) O Hóspede de Drácula de Bram Stoker

O Hóspede de Drácula

 O Hóspede de Drácula de Bram Stoker

Sinopse no site da Bertrand

"Surgiu gradualmente uma espécie de vago início de reanimação, seguido de uma sensação de cansaço verdadeiramente horrível. Durante longos momentos, não me recordei de nada, até que os sentidos reataram gradualmente as suas funções. Os pés dir-se-iam esmagados pela dor, e não podiam movê-los. Davam a impressão de entorpecidos."

Livros 2021 (49) O Fato do Tanto-Faz-Como-Fazia de Sylvia Plath

O Fato do Tanto-Faz-Como-Fazia

 O Fato do Tanto-Faz-Como-Fazia de Sylvia Plath

Sinopse no site da Bertrand

«O Max vivia com a Mãe e o Pai Nix e os seis irmãos numa pequena aldeia chamada Winkelburg, a meio de uma montanha íngreme. A montanha tinha três picos e em todos os três picos, tanto de inverno como de verão, havia uns chapéus de neve que pareciam mesmo três grandes cones de gelado de baunilha. O Max gostava do sítio onde vivia. O Max era feliz, à excepção de uma única coisa. Mais do que qualquer outra coisa no mundo, o Max Nix queria ter um fato só para si.»

Livros 2021 (48) Olhos de Cão Azul de Gabriel García Márquez

Baixar Livro Olhos de Cão Azul – Gabriel García Márquez Em PDF, ePub, MOBI  ou Ler Online | Le Livros

 Olhos de Cão Azul de Gabriel García Márquez


Livros 2021 (47) A Última Viagem do Navio Fantasma de García Márquez

A Última Viagem do Navio Fantasma

 A Última Viagem do Navio Fantasma de García Márquez

Sinopse (?) no site da Bertrand

«Agora vão ver quem eu sou, disse para consigo, com o seu novo vozeirão de homem, muitos anos depois de ter visto pela primeira vez o transatlântico imenso, sem luzes e sem ruídos, que uma noite passou diante da aldeia como um grande palácio desabitado, mais comprido que a aldeia inteira e muito mais alto que a torre da sua igreja, e continuou a navegar nas trevas até à cidade colonial fortificada contra os corsários do outro lado da baía (...)» Conto do autor ilustrado por Carmen Solé Vendrell"(que pode ser ouvido e com comentários aqui)

Livros 2021 (46) Walk Through Fire, 04 de Kristen Ashley

Walk Through Fire (Chaos, #4)

Walk Through Fire, Chaos 04 de Kristen Ashley


quarta-feira, dezembro 29, 2021

Livros 2021 (45) A sesta de terça-feira de Gabriela García Márquez

A Sesta de Terça-Feira

 A sesta de terça-feira de Gabriela García Márquez, ilustrações de Carme Solé Vendrell

Sinopse (?) no site da Bertrand

"O comboio saiu do trepidante corredor de rochas vermelhas, penetrou nas plantações de bananeira, simétricas e intermináveis, e o ar fez-se húmido e não se voltou a fazer sentir a brisa do mar. Uma fumarada sufocante entrou pela janela da carruagem. No estreito caminho paralelo à via férrea havia carros de bois carregados de cachos de verdes. Do outro lado do caminho, em espaços intempestivos e por semear, havia escritórios com ventiladores eléctricos, aquartelamentos de tijolo vermelho e moradias com poltronas e mesinhas brancas nas varandas entre palmeiras e rosais empoeirados."

Resumo aqui: "Tudo começa numa viagem de comboio, transportando uma senhora de idade e uma menina de 12 anos, ambas muito pobres, com destino a uma povoação quente e seca. Ao chegarem, procuram pelo padre que estava na sua sesta como grande parte da população para que lhes entregasse a chave do cemitério para visitar a sepultura do filho da mulher que foi morto na semana anterior tentando entrar em casa de uma senhora viúva para conseguir alimentos, sendo que esta alvejou-o. Ao saírem da igreja, toda a povoação está de fora a espreita-los. Por fim, saem sem medo da igreja juntas"

Livros 2021 (44) O feliz verão da senhora Forbes de Gabriel García Márquez

O Feliz Verão da Senhora Forbes

 O feliz verão da senhora Forbes de Gabriel García Márquez

Sinopse (?) no site da Bertrand

"Pela tarde, de regresso a casa, descobrimos uma enorme serpente marinha com a garganta entalada na nossa porta, e a serpente era florescente e negra, dir-se-ia um malefício de ciganos, com os olhos ainda vivos e os dentes de serrilha nas mandíbulas escancaradas. Eu andava então pelos nove anos, e senti um terror tão intenso ante aquela aparição de delírio que a voz me ficou estrangulada. Mas o meu irmão, que era dois anos mais novo do que eu, largou as garrafas de oxigénio, as máscaras e as barbatanas e desatou a fugir com grito de pavor. A senhora Forbes ouviu- o a meio das tortuosas escadas de pedra que trepavam dos recifes do embarcadouro até casa, e correu até nos alcançar, arquejante e lívida, tendo-lhe porém bastado ver o animal crucificado na porta para compreender a causa do nosso horror."

Resumo no site da Fnac: "Um conto infanto-juvenil escrito pelo Nobel colombiano Gabriel Garcí­a Márquez. Dois irmãos vão passar férias na Sicí­lia, mas precisam escapar do olhar vigilante da chata governanta alemã. As ilustrações são de Carme Solé Vendrell."

Livros 2021 (43) Um senhor muito velho com umas asas enormes de Gabriel García Márquez

Um Senhor Muito Velho Com Umas Asas Enormes

 Um senhor muito velho com umas asas enormes de Gabriel García Márquez

Sinopse (?) no site da Bertrand:

"O espectáculo de fantasia da obra de Gabriel García Márquez fez do escritor colombiano o grande mestre do realismo mágico, Prémio Nobel de Literatura e símbolo de uma das mais marcantes correntes da Literatura Contemporânea. O universo criativo e encantado do autor de "Cem Anos de Solidão", "Doze Contos Peregrinos", "O General e o Seu Labirinto", "O Amor nos Tempos de Cólera" e "Crónica de Uma Morte Anunciada" agora está ao alcance dos mais pequenos."

Resumo aqui: "Em "Um Homem Muito Velho com Asas Enormes",  Gabriel Garcia Marquez descreve eventos inacreditáveis ​​de uma maneira simples e direta. Depois de uma tempestade de três dias, o marido e a mulher Pelayo e Elisenda descobrem o personagem titular: um homem decrépito cujas "enormes asas de urubu, sujas e meio depenadas, ficaram para sempre emaranhadas na lama". Ele é um anjo? Não temos certeza (mas parece que ele pode ter)."

Livros 2021 (42) A luz é como água de Gabriel García Márquez

A Luz é Como a Água
 A luz é como  água de Gabriel García Márquez, ilustrações de Carme Solé Vendrell

Sinopse (?) no site da Bertrand

"Pelo Natal as crianças voltaram a pedir um barco a remos. - De acordo - disse o pai -, compramo-lo quando voltarmos a Cartagena. Totó, com nove anos, e Joel, com sete, estavam mais decididos do que os pais julgavam. - Não - disseram eles em coro. - precisamos dele já e aqui. - Para começar - disse a mãe -, aqui não há água para andar de barco, só há a do chuveiro. Tanto ela como o marido tinham razão. Na casa de Cartagena de Índias tinham um pátio com um molhe dando para a baía, e uma doca para dois grandes iates. Em contrapartida, ali em Madrid, viviam apertados no quinto andar do número 47 do Paseo de la Castellana."

E sobre o escritor:

"Prémio Nobel da Literatura 1982
Escritor colombiano nascido a 6 de março de 1927 em Aracataca, um pequeno entreposto do comércio de bananas. Desde logo deixado ao cuidado dos seus avós, um coronel na reserva, ex-combatente na guerra civil, e uma apaixonada pelas tradições orais indígenas, estudou na austeridade de um colégio de jesuítas.
Terminando os seus estudos secundários, ingressou no curso de Direito da Universidade de Bogotá, mas não o chegou a concluir. Fascinado pela escrita, transferiu-se para a Universidade de Cartagena, onde recebeu preparação académica em Jornalismo. Publicou o seu primeiro conto, "La Hojarasca", em 1947. No ano seguinte, deu início a uma carreira como jornalista, colaborando com inúmeras publicações sul-americanas. No ano de 1954 foi especialmente enviado para Roma, como correspondente do jornal El Espectador mas, pouco tempo depois, o regime ditatorial colombiano encerrou a redação, o que contribuiu para que Márquez continuasse na Europa, sentindo-se mais seguro longe do seu país.
Em 1955 publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de contos que já haviam aparecido em publicações periódicas, e que levou o título do mais famoso, "La Hojarasca". Passando despercebida pelo olhar da crítica, a obra inclui contos que lidam compassivamente com a realidade rural da Colômbia.
Em 1967 publicou a sua obra mais conhecida, o romance "Cien Años De Soledad" ("Cem Anos de Solidão"), romance que se tornou num marco considerável no estilo denominado como realismo mágico. Em "El Otoño Del Patriarca" (1977), Márquez conta a história de um patriarca, cuja notícia da morte origina uma autêntica luta de poder.
Uma outra obra tida entre as melhores do escritor é "Crónica De Una Muerte Anunciada" (1981, "Crónica de uma Morte Anunciada"), romance que descreve o assassinato de um homem em consequência da violação de um código de honra. Depois de "El Amor En Los Tiempos De Cólera" (1985, "Amor em Tempos de Cólera"), o autor publicou "El General En Su Laberinto" (1989), obra que conta a história da derradeira viagem de Simão Bolívar para jusante do Rio Magdalena. Em 2003, as Publicações D. Quixote editam, deste autor, "Viver para Contá-la", um volume de memórias de Gabriel García Márquez onde o autor descreve parte da sua vida.
Gabriel García Márquez foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1982.
Morreu a 17 de abril de 2014, aos 87 anos, em sua casa na Cidade do México, ao lado da mulher Mercedes e dos seus dois filhos."

Livros 2021 (41) Maria dos Prazeres de Gabriel García Márquez

Maria dos Prazeres

Maria dos Prazeres de Gabriel García Márquez, ilustrações de Carme Solé Vendrell

Sinopse (?) no site da Bertrand

"O homem da agência funerária chegou tão pontualmente que Maria dos Prazeres estava ainda em roupão de banho e com a cabeça cheia de rolos, e mal teve tempo para por uma rosa vermelha na orelha afim de não parecer tão indesejável como se sentia. Lamentou-se ainda mais do seu estado quando abriu a porta e viu que não se tratava apenas de um notário lúgubre, como ela supunha que deviam ser os comerciantes da morte, mas um jovem tímido com um casaco aos quadrados e uma gravata com pássaros coloridos. Não trazia sobretudo, apesar da Primavera incerta de Barcelona, que as chuvas batidas por ventos oblíquos tornava quase sempre menos suportável ainda do que o Inverno. Maria dos Prazeres, que recebera tantos homens a qualquer hora, sentiu-se envergonhada como pouquíssimas vezes lhe sucedera."

Resumo no site da Fnac: "Conto Escrito Pelo Nobel Colombiano Gabriel García Márquez. O Leitor Conhece A História De Maria Dos Prazeres, Uma Anciã De 76 Anos Que Está Convencida Que Irá Morrer Antes Do Natal, Após Um Sonho Premonitório."

Livros 2021 (40) Zulmira Morreu de Virgínia do Carmo

Zulmira Morreu

 Zulmira Morreu de Virgínia do Carmo

No site da Bertrand

"Encontrei Zulmira morta nas páginas de um jornal local, há alguns anos. As pessoas da vila não falaram de outra coisa durante dias. Ouvi inúmeras versões e explicações para o fim da existência de uma mulher pouco mais velha do que eu, mãe de dois filhos, como eu, com quem já me cruzara tantas vezes na pequena vila onde ambas crescemos. Um mês depois comecei a escrever sobre a sua morte, tentando, na verdade, compreender e resgatar a sua vida. (...) Ao longo deste tempo que entretanto passou fui (re)construindo fragmentos da sua história. E não obstante o nosso encontro ter acontecido pela morte, o destino deste livro é a memória e a perpetuação da vida de todas as mulheres que me doem através de Zulmira, porque mortas cedo demais."
Virgínia do Carmo, do prelúdio

"Virgínia do Carmo nasceu em França, em 1973, mas o seu sangue é transmontano. É licenciada em Comunicação Social, tendo exercido jornalismo no início da sua vida profissional. Nos últimos anos o seu trabalho vem-se concentrando no mundo dos livros, primeiro como livreira e desde há cinco anos como editora à frente da Poética Edições. Antes de "Ecos e Green Rose", publicou as obras, "Tempos Cruzados" (poesia, Pé de Página Editores, Coimbra, 2004), "Sou, e Sinto" (poesia, Temas Originais, Coimbra, 2010), "Uma luz que nos nasce por dentro" (contos, Lua de Marfim Editora, Lisboa, 2011), "Relevos" (poesia, Poética Edições, Setembro de 2014) e "Poemas simples para corações inteiros" (poesia, Poética Edições, 2017)."

Gostei muito deste livro pela forma como está escrito.

terça-feira, dezembro 28, 2021

sábado, dezembro 25, 2021

Livros 2021 (38) O Peso da Borboleta de Erri de Luca

O Peso da Borboleta

O Peso da Borboleta de Erri de Luca

Na contracapa:

Uma borboleta numa espingarda está a fazer pouco dela. A sua pontaria é gozada pelo voo quebrantado que, caia onde cair, traz consigo o centro atingido. Onde pousa a borboleta, ali é o centro. O homem sacudiu-a com um movimento lento e um sopro para a mandar embora".

Um duelo poético como Moby Dick - La Repubblica

Um livro tão dedicado quanto forte - Avvenire

O melhor é deliciar-se, sem pressa de aprofundar a pequena epopeia deste conto, silencioso e estridente, como uma paisagem da montanha intocada pelo homem - Carriere della Sera

Um conto repleto de pura poesia, talvez já escutada, e imerso na natureza - Il Salvagente.

Erri de Luca, escritor, poeta e tradutor, é um dos mais conceituados autoires italianos contemporâneos. Nasceu em Nápoles em 1950 e publicou o seu primeiro livro quanto tinha quase 40 anos. Antes disso, foi membro activo do movimento "Luta Continua" e fez diversos trabalhos físicos em África, França e Itália: camionista, operário e construtor civil. Estudou sozinho o hebraico e traduziu vários livros da Bíblia. Colabora com diversos periódicos entre os quais La Repubblica e Il Manifesto."

Sinopse no site da Bertrand

"A mãe tinha sido abatida pelo caçador. Nas suas narinas de cria entranhou-se o cheiro a homem e a pólvora. Órfão juntamente com a irmã, sem um grupo por perto, aprendeu sozinho. Cresceu acima do normal para os machos da sua espécie. A irmã foi apanhada pela águia num dia de inverno e de nuvens. Pressentiu-a suspensa sobre eles, isolados num pasto a sul, onde resistia alguma erva amarelecida. A irmã pressentia a águia mesmo sem a sua sombra na terra, de céu fechado. Para um dos dois, não havia salvação. A irmã lançou-se a correr na direcção da águia, e foi apanhada. Uma vez sozinho, cresceu sem freios nem companhia. Quando se sentiu pronto, foi ao encontro do primeiro grupo, desafiou o macho dominante e venceu. Tornou-se rei num dia e em duelo."

Gostei neste livro de como está escrito. A história fez-me lembrar Moby Dick e também The Old Man and the Sea de Ernest Hemingway (o livro contém ainda um mino-conto, "Visita a uma árvore").

Livros 2021 (37) A Amante Impostora de Sophia James

A Amante Impostora

 A Amante Impostora de Sophia James

Resumo no site da Fnac:

"Thornton Lindsay, o duque de Penborne, com a cara marcada pelas cicatrizes da guerra, nem conseguia acreditar quando lhe disseram que uma elegante desconhecida chegara a Londres afirmando ter sido sua amante. Cortesã ou charlatã, Thornton ficara intrigado com aquela mulher misteriosa e sensual, mas as cicatrizes da guerra impediam-no de se abandonar às frivolidades e averiguar o que havia por detrás daquele sorriso vulnerável..."

quarta-feira, dezembro 22, 2021

Livros 2021 (36) O Meu Criado e Eu de Hervé Guibert

O Meu Criado E Eu

 O Meu Criado e Eu de Hervé Guibert

No site da Bertrand:

Pequeno romance dramático e burlesco. O Meu Criado e Eu é de certa forma um duplo espelho do seu autor e uma parábola desconcertante sobre a doença, o declínio e a morte.
"Reescrevendo à sua maneira — simultaneamente erótica e teratológica — a velha dialéctica do senhor e do escravo, Guibert desvenda-nos a relação ambígua de um rico octogenário e do seu jovem e fiel servidor. (...) Quem manda em quem? O lacaio tornado soberano ou o anfitrião reduzido à condição de ilota" — Jerome Garcin
"Quem leu A l'ami qui ne m'a pas sauvé la vie e Le Protocole Compassionnel decifrará facilmente a alegoria, por demais transparente. Esse velho riquíssimo e esse criado tirânico nada mais são, é óbvio, do que as duas faces do autor." — Jacques Nerson
"Este pequeno texto de Hervé Guibert é soberbo pela sua graça e pela sua crueldade, e sobretudo pelo modo enraivecido como recusa o seu próprio desespero." — Jean-François Josselin

Não gostei deste livro, dos personagens, da história que é contada e de como é contada em que nem pude confiar no que é dito pelo narrador em dois níveis, um mais evidente, o outro por ele se desdizer. Mas, é um livro diferente.

Livros 2021 (35) Ver Uma Mulher de Annemarie Schwarzenbach

Ver uma Mulher

 Ver Uma Mulher de Annemarie Schwarzenbach

Na Contracapa

No átrio de um elegante hotel de Saint-Moritz, uma jovem mulher encontra o olhar de outra mulher. Há pessoas que entram e saem do bar, enquanto se ouvem notas de jazz. Lá fora é inverno e as sombras do entardecer invadem os campos, onde as pistas de esqui e os lagos permanecem gelados a maior parte do ano. Dessa troca de olhares, nasce um impulso amoroso por parte da mulher mais nova, a narradora. Ver Uma Mulher foi escrito por Annemarie Schwarzenbach quando contava vinte e um anos. O manuscrito tem data de 24 de dezembro de 1929 e foi encontrado no Arquivo Suíço de Literatura de Berna. Ver Uma Mulher foi escrito por Annemarie Schwarzenbach quando contava vinte e um anos. O manuscrito tem data de 24 de Dezembro de 1929 e foi encontrado no Arquivo Suiço de Literatura de Berna. A narrativa é autobiográfica pelas circunstâncias e cenário. Annemarie Schwarzenbach frequentou o Grande Hotel com os pais, avós e tios, na infância e na adolescência. Era uma das mais importantes familias suíças, ligada à fabricação de sede e à carreira milita, e a andrógina beleza de Annemarie, atraía naturalmente as atenções naquela povoação de montanha, em que imperava "o superficial prazer da vida".

"Annemarie Schwarzenbach nasceu nos arredores da cidade suíça de Zurique em 1908. Faleceu com apenas 34 anos em Sils im Engadin, na sequência de um acidente de bicicleta. Manteve toda a vida uma relação difícil com a mãe, Renée Wille, filha de um general militar. AOs 22 anos, conheceu Erika e Klaus, filhos de Thomas Mann, com quem estabeleceu estreita amizade. Em 1931 fixou-se em Berlin, onde começou a escrever narrativas e contos e se manifestou contra o nazismo, que a partir de 1933 se tornaria uma séria ameaça. Formada em História, arqueóloga e jornalista, empreende inúmras viagens entre 1934 e 1941, percorrendo zondas da Ásia, África, Europa e Estados Unidos. Em geral, viajava de automóvel com amigas fotógrafas ou escritoras. Teve uma vida agitada, marcada pela sua dependência de morfina e por tentativas de suicidio."

Biografia no site da Bertrand

Annemarie Schwarzenbach nasceu em Zurique, em 1908, numa família próspera e aristocrática. Cresceu numa propriedade rural, regularmente visitada pela elite cultural da época. Estudou História na Sorbonne. Viveu em Berlim, cidade das artes de vanguarda, e foi aqui que se envolveu com o mundo artístico da literatura, do cinema e da música. Foi também em Berlim que encontrou espaço para exprimir a sua identidade homossexual.
Ativamente empenhada contra o nazismo, concebeu uma revista anti-fascista, dirigida por Klaus Mann, para a qual contribuíram alguns dos mais brilhantes pensadores e escritores da época: Hemingway, Einstein, Brecht, Cocteau.
Foi depois deste período que Schwarzenbach se lançou às grandes viagens de muitos meses, nomeadamente ao Médio Oriente, em expedições arqueológicas: Turquia, Damasco, Jerusalém, Bagdade, Teerão. Em 1935, após uma desintoxicação de morfina e de uma tentativa de suicídio, casou-se com um diplomata francês. Entre 1936 e 1937 viajou pelos Estados Unidos, país ainda imerso na Grande Depressão, onde fez várias reportagens fotográficas. Travou conhecimento com Carson McCullers, que viria a dedicar-lhe um romance. Voltaria de novo ao Oriente: Afeganistão, Índia. Passou por Lisboa, onde conheceu António Ferro.
Ao longo de todos estes anos publicou diversos livros e artigos, sempre na iminência de escrever a sua grande obra. Fez uma última grande viagem ao Congo belga, antes de morrer tragicamente, com 34 anos, em consequência de uma queda de bicicleta.

Gostei deste livro. Fez-me lembrar como é o início de nos apaixonarmos..

sábado, dezembro 18, 2021

Livros 2021 (34) Mrs. Caliban de Rachel Ingalls

Mrs. Caliban de Rachel Ingalls

No site da Bertrand

Mrs. Caliban
"Publicação inédita em Portugal de Rachel Ingalls, uma das vozes mais importantes da literatura norte-americana do séc. XX, com Mrs. Caliban, considerada a sua obra-prima. 
Numa pacata cidade dos subúrbios, Dorothy leva uma existência apagada e rotineira, que somente um velho rádio consegue suspender com as suas mensagens consoladoras: não te preocupes, Dorothy, vai tudo correr bem. É também uma notícia de última hora da rádio que lhe dá conta que um monstro aquático anda a monte pela cidade, o mesmo que consegue entrar sorrateiramente na cozinha de Dorothy. Porém, ela, uma dona de casa demasiado infeliz para pedir um divórcio, abatida por sucessivos lutos e entorpecida por uma resignação pacífica e silenciosa, tem uma visão totalmente distinta do perigoso anfíbio. Diante dos seus olhos, Larry surge como uma criatura bela e terna à qual não hesita em oferecer guarida…Publicado em 1983, Mrs. Caliban é a obra-prima de Rachel Ingalls, uma das vozes mais importantes da literatura norte-americana, recentemente redescoberta pela crítica internacional. Um romance que explora os temas da solidão, do amor, e as convenções sociais que escondem o mais sombrio e profundo desespero doméstico."

Gostei neste livro de como faz parecer real e quotidiano, algo que não o é, e gostei dos diálogos que a Dorothy tem com a sua amiga Estelle, mas não gostei do que descobre sobre a sua vida e esta amiga e de como o livro termina.

Livros 2021 (33) O Meu Inimigo Mortal de Willa Cather

O Meu Inimigo Mortal

 O Meu Inimigo Mortal de Willa Cather

Sinopse no site da Bertrand

"Pelos olhos da jovem Nellie, vemos a vida de Myra, uma lenda da cidade do Sul onde ambas nasceram. Myra trocou o luxo e ostentação em que nasceu pelo amor de Oswald Henshawe, um rapaz pobre com quem fugiu. Vinte e cinco anos mais tarde, Nellie encontra o casal a viver na elegante pobreza de um modesto apartamento, frequentado por cantores, actores e poetas — no coração da comunidade artística de Nova Iorque. " Volta a reencontrar o casal e uma Myra sofrida que se volta contra o amor humilde que a fez prescindir da importância que queria sempre ter na sua vida -  o seu inimigo mortal."

No Observador (apenas transpus aquilo com que concordava)

Myra Driscoll, órfã criada por um tio-avô tão abastado quanto rude e obstinado, apaixona-se pelo rapaz “errado”: Oswald Henshawe, recém-formado por Harvard e filho de um professor da terra – a ficcional Parthia, no Illinois – com o qual o tio-avô embirra figadalmente. Quando Myra manifesta intenção de casar-se com Oswald, o tio-avô adverte-a que não herdará dele um cêntimo. Myra desafia a autoridade patriarcal e as convenções e foge com Oswald, tornando-se numa figura lendária em Parthia, sobretudo entre as jovens – entre as quais está Nellie Birdseye, narradora e sobrinha de Lydia, uma das melhores amigas de Myra. Quando, anos mais tarde, Nellie conhece Myra, esta parece-lhe uma figura fascinante, à altura da lenda, mas quando, uns meses depois, a visita em Nova Iorque, apercebe-se, pouco a pouco, de aspectos amargos da sua personalidade, nomeadamente quando, durante um passeio de cabriolé por Central Park, com Myra, se cruzam com uma conhecida desta, que se desloca numa luxuosa carruagem: “Aquela, Nellie, é a última mulher que queria ver a passar por mim e salpicar-me de lama, e eu num cabriolé!”.

 

Central Park, 1901 e Willa Cather, em 1912

A reacção de Myra deixou Nellie desiludida por ter vislumbrado no seu ídolo “uma ambição sem sentido” e este se atormentar a “desejar uma carruagem, e estábulos e uma casa e criados, tudo o que vinha com a carruagem!”. O encontro envenenou o resto do passeio para Myra, que, sob a expressão trocista que afivelou no rosto, ficou a ruminar sobre ele, rematando, ao reentrar em casa, que “é muito mau ser pobre!”. (…) Este romance – na verdade uma novela de 78 páginas – de 1926 é o oitavo de Willa Cather (1873-1947), autora distinguida com o Prémio Pulitzer em 1923, por One of ours, e que embora seja prestigiada nos EUA, é quase desconhecida por cá, não fosse a Relógio D’Água ter publicado há uns anos Uma mulher perdida. (…) A Relógio D’Água tem vindo a ilustrar as capas da sua colecção “Clássicos para Leitores de Hoje” com quadros bem escolhidos, mas neste caso é difícil perceber o que liga uma narrativa passada nos EUA da segunda metade do século XIX com a paisagem veneziana – com o Campanile, a Basílica de S. Marcos e gôndolas – representada em “Rapariga numa varanda, Veneza” (1886) de Pierre Franc-Lamy."

Na contracapa:

"Willa Cather nasceu numa pequena quinta em Back Creek, na Virginia, em Dezembro de 1873. Em 1883, a família, de origem irlandesam foi viver para um rancho em Red Cloud, no Nebraska, cidade celebrada nas suas obras. Depois de se formar na University of Nebraska, Willa Cather rabalhou como professora e jornalista em Pittsburgh. Em 1912 abandonou o jornalismo para se dedicar à escrita ficcional.

Admiradora de Flaubert e Henry James, publico o seu primeiro romance, Alexander's Bridge, nesse mesmo ano. Ao longo da vida escreveu mais onze romances, incluindo O Pioneers! My Antonia, The Professor's House e Death Comes for te Archbishop e The Last Lady (Uma Mulher Perdida), que receberam a adiração de William Faulkner e Truman Capote. É também autora de contos, ensaios e de uma antologia de poemas.

Foi galordoada com o Prémio Pulitzer por One of Ours em 1923.

Moreu em Nova em 1947.

Pág. 24

"A neve continuou a cair suavemente durante toda a arde e homens velhos e amigáveis equipados de vassouras limpavam os caminhos, sempre prontos a conversar com uma rapariga do campo, e a varrer um banco onde ela se pudesse sentar. As árvores e os arbustos pareciam estar bem tratados e sociáveis e lembravam pessoas simpáticas. A neve ficav presa nos arbustos como pregas de vestidos e delineava todos os ramos de todas as árvores; uma linha branca sobre uma linha escura. Madison Square Garden, novo e amplo nessa altura, parecia-me luminoso e elegante e a Diana de Saint-Gaudens, de que Mrs Henshawe me tinha falado, lançava-se no ar cinzento com um passo livre e sem medo. Deixei-me ficar junto à fonte intermitente. O salpicar ritmado da água era como a voz daquele lugar. Elevava-se e descia como algo a respirar profunda e alegremente; e o som era musical, parecia vir da garganta de uma nascente. Não muito longe, na esquina, estava um velho a vender violetas inglesas, cada ramo envlto num papel oleado para as proteger da neve. Neste lugar, senti, o Inverno não trazia qualquer desolação; era manso, como um urso polar conduzido pela trela por uma senhora bonita."

Gostei deste livro, de como está escrito, da sua atmosfera, do olhar da narradora. Não gostei de como termina. 

Livros 2021 (32) O Mistério das Bolachas de Natal

 O Mistério das Bolachas de Natal (livro que veio com a Revista Nova Gente, com um pratinho e ainda receitas para quatro bolachas de Natal