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quarta-feira, 2 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

A noite da vingança

Sábado foi dia em cheio para a PSP de Lisboa. Depois do arraial de porrada nas Portas de Santo Antão, logo após a manifestação, a que assisti pessoalmente (e que foi objecto de cobertura jornalística no mínimo nojenta - veja-se por exemplo esta notícia do DN - nada que não fosse esperado), voltaram a atacar no Bairro Alto à noite. Certamente feridos no seu orgulho depois dos acontecimentos da tarde, não quiseram deixar passar a oportunidade de malhar mais um bocado nos perigosos anarquistas - como bem nota o Ricardo Noronha, a crer na polícia, estes anarquistas parecem multiplicar-se como cogumelos, de um modo que nem o mais optimista dos anti-capitalistas julgaria possível.

Nota: se serve de alguma coisa, aproveito para referir que, para além de ser testemunha das cenas da tarde, conheço pessoalmente o Alexandre Gonçalves, o fotojornalista que aparece à direita na fotografia acima (vítima de agressão policial à noite), e que ele está muito longe de ser um "perigoso anarquista" (ou sequer um "anarquista" tout court).

quarta-feira, 26 de maio de 2010

(Mais um caso de) violência policial no Bairo Alto

"Dois jovens garantem que foram espancados, na madrugada desta terça-feira, no Bairro Alto, em Lisboa, por vários polícias, tendo sido uma das vítimas obrigada a uma intervenção cirúrgica ao maxilar.

Vasco Dias, 19 anos, e Laura Diogo, 18 anos, encontravam-se perto do Largo Camões quando a jovem começou a fazer «percussão» num caixote do lixo. «Um indivíduo à civil, que não se identificou, começou a mandar-me calar em tom agressivo e a chamar-me nomes. Até me deu um estalo», contou Laura ao tvi24.pt.

Eram cerca das 3h30 e surgiram então «mais polícias», «com a farda azul da PSP», mas que «não estavam identificados». «Eu tentei olhar para as placas com os nomes e não as vi», garantiu.

O jovem tentou ajudar a amiga, mas, segundo esta, «atiraram-no para o chão e espancaram-no», enquanto ela própria era alvo de mais agressões. «Nem falaram com ele. E depois fomos algemados e levaram-nos para a esquadra da Praça do Comércio num carro normal da PSP», acrescentou.

Laura não foi identificada e tentou falar com os pais, mas negaram-lhe qualquer telefonema porque «não estava detida, logo não tinha direitos». Os dois estudantes estiveram cerca de uma hora na esquadra, «com os polícias sempre a insultarem-nos e a mandarem-nos calar». Confirmou ainda que o «indivíduo à civil» era, afinal, um agente, porque o viu depois na esquadra.

Vasco foi separado da amiga, porque «quis apresentar queixa», e tudo terminou com um outro agente «à paisana» a «acalmar as coisas» e a mandá-los embora. Os jovens apanharam então um táxi para o hospital de S. José e Vasco Dias teve mesmo de ser submetido a uma cirurgia porque se encontrava com o maxilar fracturado, conforme confirmaram fontes hospitalares ao tvi24.pt.

«Eu vou fazer queixa. Estou neste momento no hospital, onde me vão fazer exames porque tenho alguns ferimentos superficiais e depois vou apresentar queixa», reforçou Laura.

O tvi24.pt tentou contactar Vasco Dias para confirmar em que modos a queixa foi apresentada, mas o jovem, que continua internado, não consegue falar. «Durante duas a três semanas ele vai ter de estar de boca fechada e come por uma palhinha», revelou Filipa Gonçalves, uma amiga que visitou o alegado agredido."

Notícia na TVI24 via Spectrum.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Boderline


Placenta

Cláudio Garrudo apresenta nesta exposição o seu mais recente trabalho que explora diversas situações-limite e múltiplas identidades e que têm como metáfora o funcionamento denominado Borderline. Contudo, borderline também nos remete para uma tradução mais literal e neste sentido trata-se de reflectir sobre essa ténue linha que separa a sanidade da insanidade, o sossego do dessassosego.
Nesta série de (auto) retratos ou de (auto) representações, Cláudio Garrudo convida o espectador a ser cúmplice nesta aventura na descoberta dos diversos “eus” que cada um encerra, confrontanto o público com incertezas, sombras, vertigens numa espécie de exorcização de fantasmas que, por vezes, nos perseguem.

Galeria das Salgadeiras, Rua das Salgadeiras, 24, Lisboa. A partir de 27 de Março

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Cuecas na cabeça


Quando o sol aperta mesmo em Novembro e não há chapéu as cuecas servem. Bairro Alto. Lisboa. 2007

Foto Jota Esse Erre