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quarta-feira, 7 de maio de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Terra
O homem do cacilheiro não sabe que responder, se pela primeira vez lhe perguntam pela quantidade de energia e pelo real labor dos motores, que fazem com que aquela existência, longe de ser apenas deteriorável um dia, se sustenha para que tanto rume entre as margens.
Assemelha-se-lhe a questão, ao saber qual o volume de coração que deve soprar no desfiladeiro do amor, supondo que em derrocada deverá permanecer ágil.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
Terra
quarta-feira, 26 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Terra - Somewildwish
Somewildwish/24 (Belém 08)
Foto:g.ludovice
Depois que compuseste o bairro do céu
com algo que me faz tanto estremecer como o não estares,
o verde jardim sonhou-se escandaloso em lilás rio
e eu estava lá prateada de nadas,
a ver esse teu estranho estilo
de poemar em relâmpagos...
... a maneira que tens de me dizer!! que como eles,
me arrancas à noite
e desfuncionas no meu peito,
o sensível motor!
sábado, 16 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Terra
Foto:G.Ludovice
" (...) A água é amante incerta e vagueia sua eterna indecisão
entre duas residências: o chão e o céu (...)"
in: Cronicando, Mia Couto
"(...) A nossa vida deve surgir-nos à frente como um copo húmido
e cheio de água gelada,nas mãos de um homem cheio de febre;
este quer beber, e bebe tudo de um trago, embora saiba que devia
esperar; porém, não consegue afastar essa delícia dos lábios,
tão fresca está a água e tanto o altera o ardor da sua febre (...)"
in:Os frutos da terra, André Gide
"(...) Não sei explicar mas só me sinto no meu elemento quando
tenho o mar e as montanhas por perto. Em certa medida as
pessoas são um produto do sítio onde nascem e são criadas.
A maneira de pensar e sentir fica para sempre ligada ao traçado
da terra, à temperatura que se faz sentir, até mesmo aos
ventos dominantes. Onde nasceste? (...)"
in: Kafka à beira-mar, Haruki Murakami
e cheio de água gelada,nas mãos de um homem cheio de febre;
este quer beber, e bebe tudo de um trago, embora saiba que devia
esperar; porém, não consegue afastar essa delícia dos lábios,
tão fresca está a água e tanto o altera o ardor da sua febre (...)"
in:Os frutos da terra, André Gide
"(...) Não sei explicar mas só me sinto no meu elemento quando
tenho o mar e as montanhas por perto. Em certa medida as
pessoas são um produto do sítio onde nascem e são criadas.
A maneira de pensar e sentir fica para sempre ligada ao traçado
da terra, à temperatura que se faz sentir, até mesmo aos
ventos dominantes. Onde nasceste? (...)"
in: Kafka à beira-mar, Haruki Murakami
domingo, 6 de janeiro de 2008
Terra
Foto:G.Ludovice
Mulher distante
"Esta mulher cabe nas minhas mãos. É branca e loira e levá-la-ia nas minhas mãos como uma cesta de magnólias.
Esta mulher cabe nos meus olhos. Envolve-a o meu olhar, o meu olhar que nada vê quando a envolve.
Esta mulher cabe nos meus desejos. Despida, está sob a anelante labareda da minha vida e queima-a o meu desejo como uma brasa.
Todavia, mulher distante, nas minhas mãos, os meus olhos e os meus desejos conservam inteira a sua carícia, porque só tu, mulher distante, só tu cabes no meu coração."
Esta mulher cabe nos meus olhos. Envolve-a o meu olhar, o meu olhar que nada vê quando a envolve.
Esta mulher cabe nos meus desejos. Despida, está sob a anelante labareda da minha vida e queima-a o meu desejo como uma brasa.
Todavia, mulher distante, nas minhas mãos, os meus olhos e os meus desejos conservam inteira a sua carícia, porque só tu, mulher distante, só tu cabes no meu coração."
Pablo Neruda
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
sábado, 17 de novembro de 2007
Terra
Foto:G.Ludovice
"Os trópicos corroem o verniz de Cambridge e de Oxford. Deves saber que lá, na Inglaterra,, todos os ingleses que passaram um período mais longo nos trópicos são suspeitos. Respeitam-nos, reconhecem-nos, mas são suspeitos. Tenho a certeza de que nas suas fichas dos registos secretos há uma nota que diz "Trópicos". Como se dissesse "Sífilis". Ou "Espionagem".Toda a gente que passou um tempo mais longo nos trópicos é suspeita, porque apesar de ter jogado golfe e ténis, de ter bebido whisky na alta sociedade (...) e de ter aparecido de tempos a tempos nas recepções do governador de smoking ou de uniforme, com medalhas ao peito, é suspeito. Porque passou por esse contágio terrível, ao qual é impossível a gente habituar-se e em que há algo fascinante, como em todos os perigos da vida. Os trópicos são uma doença. É possível a gente curar-se das doenças tropicais, mas dos trópicos nunca. (...) Todos ficam contagiados. (...) Lá a paixão está escondida na vida, tal como o tornado se esconde atrás dos pântanos, entre as montanhas e florestas. Paixões de todo o género. Por isso, para o inglês insular, toda a gente que vem dos trópicos é suspeita. Não se pode saber o que há no seu sangue, no seu coração, nos seus nervos. Já não é um europeu simples, de certeza. Não de todo. De nada serve se assinou revistas europeias, se leu tudo no meio dos pântanos, todas as ideias que tinham sido escritas e pensadas nos úiltimoa séculos.. de nada serve, se preservou aquelas maneiras particulares, meticulosamente cuidadosas, que o homem dos trópicos resguarda entre os seus companheiros brancos,, como um alcoólico presta atenção aos seus modos numa festa: comporta-se de um modo demasiado rígido para que não seja possível notar-se a sua paixão, é perfeitamente brando, correcto e bem educado... Mas no seu íntimo é diferente. (...)"
Sándor Márai, As velas ardem até ao fim
Escritor húngaro (1900/1989)
terça-feira, 13 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
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