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sexta-feira, 9 de março de 2012
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Paulo Granjo: apelo aos comerciantes
O Paulo Granjo publicou um apelo muito interessante aos comerciantes para que adiram à Greve Geral, que abaixo se reproduz. Ele diz-nos que irá passar o texto aos da sua zona, que conhece pessoalmente, e com quem tem, portanto, relações que o tornam alguém credível aos seus olhos. Uma ideia muito válida, que pode ser partilhada por todos, já que o texto foi disponibilizado para download aqui (adaptando o quinto parágrafo).
APELO AOS COMERCIANTES
Caro Senhor comerciante:
É verdade que nos dias de greves a facturação costuma ser um pouco melhor.
É também verdade que as greves costumam ser feitas pelas pessoas que trabalham para outras, e não por quem tem o seu próprio negócio.
É verdade, ainda, que nas greves gerais as lojas costumam continuar abertas, dando a impressão de que tudo está normal e de que os comerciantes não têm nada a ver com o assunto.
Mas esta Greve Geral também tem a ver consigo. E muito.
Veja o meu caso: Desde o início do ano que levo para casa menos X% do salário. No Natal, vou receber quase menos XXXX euros de subsídio. No ano que vem, querem continuar a cortar-me no ordenado e não me querem pagar nem o subsídio de Natal, nem o de férias. E lá para Março vou pagar mais de IRS.
Quem é que acha que vai sofrer com isso, para além de mim e da minha família?
Não é o banco, pois a esse tenho sempre que continuar a pagar a casa.
São as compras que lhe faço a si e aos seus colegas que irão ficar cada vez mais pequenas, tal como as de todas as outras pessoas na minha situação. É também o senhor quem vai sofrer com isso.
Quanto mais o país ficar parado no dia 24, mais hipóteses há de que as coisas não sejam assim no ano que vem.
Ao fechar a porta do seu estabelecimento no dia da Greve Geral, estará a defender os interesses dos seus clientes e estará a defender os seus próprios interesses.
Peço-lhe que pense nisso.
Ass: NOME, PROFISSÃO
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Um outro tipo de fraude eleitoral
Este é a já famosa recolha feita pelo Ricardo Santos Pinto, do Aventar. A questão que se coloca é: qual a legitimidade democrática que tem quem é eleito com base na despudorada mentira, e coloca em prática um programa que não é o que apresentou a sufrágio? Apesar disto tudo, há quem continue a achar que todo e qualquer fulano e partido quem ganhem eleições tem garantida essa tal de legitimidade democrática, mesmo que as vença de forma objectivamente fraudulenta, através da mentira e da dissimulação. Nos velhos tempos do bolchevismo uma das ideias era a da possibilidade de destituição dos detentores de cargos políticos a qualquer momento (ok, foram só ideias, sabemo-lo), para evitar este tipo de situações. Ideias ultrapassadas, como é evidente, na "democracia" do século XXI.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Regresso
Está na altura de regressar ao activo. Desde o momento em que interrompi a minha participação aqui, muita coisa foi acontecendo, como sempre acontece; Pedro Passos Coelho foi dando provas, se necessário fosse, que a ideologia neoliberal chegou de uma vez por todas ao governo (como eu, aliás, já tinha previsto aqui); em Londres, a raiva de alguns criou um curioso fenómeno, do qual devemos tirar, sobretudo, lições sobre as reacções que provocou, e ao qual voltarei muito em breve; não menos importante, alguns eméritos ex-membros deste blogue lançaram o Javali Sentado, um novo projecto a acompanhar, e onde podemos apreciar, por exemplo, os excelentes textos do Fernando Mora Ramos. Time to roll on!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Sobre a Líbia
O Miguel Serras Pereira é um blogger que geralmente aprecio, mas por vezes, como neste caso, cai em posições de uma ingenuidade gritante. Ele que não se preocupe, que a seu tempo verá a intervenção militar estrangeira que deseja na Líbia. Exactamente no momento em que se torne evidente que a revolução líbia não tem hipóteses de vencer Kadhaffi sem ajudas exteriores. É por esse motivo que os países ocidentais exageram na retórica e recuam nas acções concretas para o apoio à revolução, daquelas que seriam um verdadeiro auxílio sem invasão, como o bloqueio aéreo ou naval, ou mesmo a destruição da força aérea de Kadhaffi. Está na cara de quem quiser ver qual a sua estratégia: deixar a revolução em banho-maria, de modo a que não tenha qualquer hipótese de sucesso sem ter de apelar a uma intervenção das grandes potências; e assim, matar todos os coelhos de uma cajadada só: estando do lado justo, e por apelo dos próprios, acabar com as veleidades de autonomia do processo revolucionário líbio, e entrar em força no país, em troca dos contratos e das concessões certas. E ainda com todos os ingénuos por cá a aplaudir de pé.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
No Arrastão
João Rodrigues, como sempre certeiro:
"Alguns dirigentes do PS disseram qualquer coisa de esquerda, mas sem tradução no campo das políticas públicas concretas. Os ideólogos do consenso neoliberal começaram logo com a conversa da “viragem ideológica” deste partido. As loucuras constitucionais de Passos Coelho, que fazem o sonho destes editorialistas, são um bom pretexto para o esforço de demarcação por parte de um PS que converge com o PSD na austeridade realmente existente e que assim reforça o plano inclinado do aprofundamento da neoliberalização da sociedade portuguesa."
Não deixe de ler na íntegra, no Arrastão.
terça-feira, 29 de junho de 2010
O perigo de usar hipérboles
Já tinha publicado uma leitura recomendadíssima, o que dizer deste post lapidar do Daniel Oliveira? Talvez que é tão certeiro que não há alternativa a publicá-lo aqui na integra.
Não vivemos acima das nossas possibilidades
por daniel oliveiraSegundo um estudo realizado por sociólogos do ISCTE, vinte por cento dos portugueses estão abaixo do limiar de pobreza. Ou seja, não conseguem garantir o mínimo das necessidades familiares. Se não fossem as ajudas do Estado este número passaria para os 40%.31% das famílias estão no escalão imediatamente acima do limiar de pobreza – ganham entre 379 e 799 euros. 21% não têm qualquer margem para qualquer despesa inesperada. 12% não conseguem comprar os medicamentos que precisam. Muitos deles, apesar de terem mais qualificações do que os seus pais, vivem pior do que eles. 35% vivem confrontadas com situações frequentes de escassez, o que inclui a impossibilidade de aquecer a casa ou de usufruir de baixas médicas para não perder rendimentos. 57% vivem com um orçamento familiar abaixo dos 900 euros.Este povo pobre desconfia dos outros, desconfia do poder (70%), não está satisfeito com as suas condições de vida mas, extraordinariamente, considera-se feliz. Mais de um terço dos insatisfeitos diz que nada faz para mudar de emprego, 63% recusa a possibilidade de emigrar e apenas uma minoria diz que deseja voltar a estudar.Este estudo diz-nos duas coisas.A primeira é evidente para quem conheça o País: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Vivem abaixo delas. Há uma minoria, isso sim, que garante para si a quase totalidade dos recursos públicos e privados. Somos, como se sabe, o País mais desigual da Europa. Temos dos gestores mais bem pagos e os trabalhadores que menos recebem. Somos desiguais na distribuição do salário, do conhecimento, da saúde, da justiça. E essa desigualdade é o nosso problema estrutural. É esse o nosso défice. Ele cria problemas económicos – deixando de fora do mercado interno uma imensa massa de pessoas -, orçamentais – deixando muitos excluídos dependentes do apoio do Estado -, sociais, culturais e políticos.A segunda tem a ver com isto mesmo: a pobreza estrutural não leva à revolta. Dela não resulta exigência. Provoca desespero e resignação. Resignação com a sua própria vida, resignação com a desigualdade e resignação com a incompetência dos poderes públicos. A pobreza não apela ao risco. Não ajuda à acção. O atraso apenas promove o atraso.Nos últimos 25 anos entraram em Portugal rios de fundos europeus. Aconteceu com eles o que aconteceu com todas as oportunidades que Portugal teve nos últimos séculos. Desde o ouro do Brasil, passando pelo condicionalismo industrial do Estado Novo e acabando nos fundos europeus, nos processos de privatização para amigos e no desperdício em obras públicas entregues a quem tem boas agendas de contactos, que temos uma elite económica que vive do dinheiro fácil, do orçamento público e da desigualdade na distribuição de recursos. Essa mesma que, em tempo de crise, o que pede éredução do salário e despedimento fácil.Repito: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Apenas vivem num País onde as possibilidades nunca lhes tocam à porta. O nosso problema é político. É o de uma economia parasitária de um Estado sequestrado por uma minoria que não inova, não produz e não distribui. De um Estado e de um tecido empresarial onde os actores se confundem. De um regime pouco democrático e nada igualitário. E de um povo que se habituou a viver assim. De tal forma resignado que aceita sem revolta que essa mesma elite lhe diga que ele, mesmo sendo pobre, tem mais do que devia.
No Arrastão.
por daniel oliveira
Segundo um estudo realizado por sociólogos do ISCTE, vinte por cento dos portugueses estão abaixo do limiar de pobreza. Ou seja, não conseguem garantir o mínimo das necessidades familiares. Se não fossem as ajudas do Estado este número passaria para os 40%.
31% das famílias estão no escalão imediatamente acima do limiar de pobreza – ganham entre 379 e 799 euros. 21% não têm qualquer margem para qualquer despesa inesperada. 12% não conseguem comprar os medicamentos que precisam. Muitos deles, apesar de terem mais qualificações do que os seus pais, vivem pior do que eles. 35% vivem confrontadas com situações frequentes de escassez, o que inclui a impossibilidade de aquecer a casa ou de usufruir de baixas médicas para não perder rendimentos. 57% vivem com um orçamento familiar abaixo dos 900 euros.
Este povo pobre desconfia dos outros, desconfia do poder (70%), não está satisfeito com as suas condições de vida mas, extraordinariamente, considera-se feliz. Mais de um terço dos insatisfeitos diz que nada faz para mudar de emprego, 63% recusa a possibilidade de emigrar e apenas uma minoria diz que deseja voltar a estudar.
Este estudo diz-nos duas coisas.
A primeira é evidente para quem conheça o País: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Vivem abaixo delas. Há uma minoria, isso sim, que garante para si a quase totalidade dos recursos públicos e privados. Somos, como se sabe, o País mais desigual da Europa. Temos dos gestores mais bem pagos e os trabalhadores que menos recebem. Somos desiguais na distribuição do salário, do conhecimento, da saúde, da justiça. E essa desigualdade é o nosso problema estrutural. É esse o nosso défice. Ele cria problemas económicos – deixando de fora do mercado interno uma imensa massa de pessoas -, orçamentais – deixando muitos excluídos dependentes do apoio do Estado -, sociais, culturais e políticos.
A segunda tem a ver com isto mesmo: a pobreza estrutural não leva à revolta. Dela não resulta exigência. Provoca desespero e resignação. Resignação com a sua própria vida, resignação com a desigualdade e resignação com a incompetência dos poderes públicos. A pobreza não apela ao risco. Não ajuda à acção. O atraso apenas promove o atraso.
Nos últimos 25 anos entraram em Portugal rios de fundos europeus. Aconteceu com eles o que aconteceu com todas as oportunidades que Portugal teve nos últimos séculos. Desde o ouro do Brasil, passando pelo condicionalismo industrial do Estado Novo e acabando nos fundos europeus, nos processos de privatização para amigos e no desperdício em obras públicas entregues a quem tem boas agendas de contactos, que temos uma elite económica que vive do dinheiro fácil, do orçamento público e da desigualdade na distribuição de recursos. Essa mesma que, em tempo de crise, o que pede éredução do salário e despedimento fácil.
Repito: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Apenas vivem num País onde as possibilidades nunca lhes tocam à porta. O nosso problema é político. É o de uma economia parasitária de um Estado sequestrado por uma minoria que não inova, não produz e não distribui. De um Estado e de um tecido empresarial onde os actores se confundem. De um regime pouco democrático e nada igualitário. E de um povo que se habituou a viver assim. De tal forma resignado que aceita sem revolta que essa mesma elite lhe diga que ele, mesmo sendo pobre, tem mais do que devia.
No Arrastão.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Alterações e outras por vir
Os mais atentos repararão em algumas alterações no layout do blogue. Uma delas foi a de passar a separar, na barra informativa à direita, os colaboradores que se mantém no activo daqueles que entretanto saíram. Esta é uma mudança que nunca tinha sido feita desde a criação do 2+2=5, há praticamente cinco anos. Entendeu-se ser o mais indicado, já que era um pouco estranho estar a assinalar como autores do blogue pessoas que deixaram de colaborar há muito tempo, e outras que assumiram expressamente a vontade em sair.
Caso exista algum lapso na lista (já que, eu sei, nem toda a gente consulta o mail com a mesma regularidade), agradeço que mo indiquem para o mail do blogue.
Entretanto, estamos em fase final das negociações para a contratação de algumas aquisições de grande qualidade. O acordo final deve estar selado nos próximos dias.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Temos um troll no blogue
Mais exactamente, uma troll. Já foi colaboradora do 2+2=5, mas notabilizou-se menos pelos posts e mais pelos insultos anónimos. Honra lhe seja feita, conseguiu afastar alguns membros, a sua especialidade favorita. Também tem um blogue, e com alguma projecção. Curiosamente, lá no seu sítio modera os comentários, mas aqui, em que se recorreu a essa solução apenas como recurso para estancar a sua torrente de insultos, acusa-me de ser "censor". Nada que espante, é especialidade desta troll dizer uma coisa e fazer a outra: basta ler o blogue dela, e conhecê-la ao vivo. Enfim, coisas de trolls.
Troll: "Um troll da internet é aquele que sente prazer em semear a discórdia na internet. Tenta iniciar discussões e ofender toda a gente." In Glossário de blogging do Blogmundi.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
À felicidade da Teresa e da Helena
Teresa Pires e Helena Paixão casaram-se, quatro anos após a primeira tentativa. O papel destas duas corajosas mulheres no processo que culminou com a legalização do casamento homossexual não pode ser menosprezado. Elas trouxeram o problema para a ribalta mediática, da maneira mais eficaz: transformando "o problema", em abstracto, num problema concreto que afecta pessoas concretas. O que lhes sucedeu depois, o inacreditável ostracismo a que foram votadas, terem perdido os empregos, forçadas a mudar de cidade para escapar ao assédio que as perseguia como "as fufas" que tinham tido a coragem de dar a cara, mostra bem como o machismo homofóbico neste país é um problema muito mais sério que na maior parte dos casos se supõe, assim nos disponhamos a afastar-nos das nossas relações sociais e conhecer o "Portugal profundo".
A Ler: Apocalipse, no Esquerda Republicana; Chorai, famílias, chorai, no Vias de Facto.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Pós-Intelectual
Decidi finalmente arrancar com um blogue paralelo a este, onde publicarei sobretudo poemas e um ou outro texto mais intimista. Chama-se Pós-Intelectual e já está na lista "da casa", onde se destacam os blogues em que participam actuais ou antigos membros do 2+2=5.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Mundo Cão
Nas últimas semanas mudei a minha visão do mundo. O “Quando o povo tem fome tem o direito de roubar”, do Belmiro, ajudou nisso.
Percebi também que a Grécia continua a abalar consciências. No Secundário costumava ouvir dizer que aquilo que identificava os gregos, face aos outros povos da altura, era a ausência de chefes. Obedeciam à lei e à ordem e assim combatiam. Os gregos da Antiguidade, bem entendido. Hoje anda meio mundo excitado com o cão grego libertário, que se passeia entre manifs e morde as pernas aos polícias.
Lembrei-me que as minhas cadelas podem ter nesta crise um papel. A Lex , como o nome indica, está do lado da ordem e quer filar o Belmiro. Já a Boom, mais alternativa, quer andar na boa-vai-ela atrás do Kanelos.
Nada como um banho para aclarar ideias.
Da vossa,
Josina MacAdam
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Para que não serve um blogue
A discussão sobre para o que serve um blogue é antiga e tem obra feita, alguma dela por aqui (mas muita ainda para produzir, evidentemente). Vou deixar mais um modesto contributo, desta vez pela negativa, e especificamente sobre as caixas de comentários dos blogues. Estas de certeza que não servem para: promoção de agendas ocultas; insultos pessoais; difamação a coberto do anonimato; poluição de diversos posts com o mesmo comentário; aquilo a que já por aqui se chamou de "troca de correio pessoal" - zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades; em resumo, fazer perder o tempo e a paciência dos membros do blogue, que são aqueles que para ele contribuem, e fazem dele o que é, para o bem e para o mal, com lateralidades de todo dispensáveis.
A partir deste momento este blogue tem os comentários moderados. Todos podem continuar a comentar, inclusivé anónimos, e inclusivé o/a ex-anonimo/a que precipitou esta decisão - desde que o faça com juízo - as regras estão ali acima bem expostas. Obviamente que os comentários não ficarão disponíveis de imediato, mas faremos um esforço por aumentar a frequência no blogue, de modo a diminuir o tempo de espera. Peço especial compreensão para estes primeiros um, dois dias, enquanto nos habituamos ao sistema.
Uma palavra final para a Sofia, pessoa que nem conheço pessoalmente, e que, chegada de fresco a este blogue, observou um simples post de boas vindas a ela dirigido transformado numa peixeirada sem sentido nenhum. Espero que ela perceba que, primeiro, tudo isto foi feito por uma pessoa que eu sei quem é, cujo objectivo é o de atingir outros, que não a ela; e, finalmente, que agora poderemos todos concentrarmo-nos naquilo para que um blogue como este pode e deve servir.
A partir deste momento este blogue tem os comentários moderados. Todos podem continuar a comentar, inclusivé anónimos, e inclusivé o/a ex-anonimo/a que precipitou esta decisão - desde que o faça com juízo - as regras estão ali acima bem expostas. Obviamente que os comentários não ficarão disponíveis de imediato, mas faremos um esforço por aumentar a frequência no blogue, de modo a diminuir o tempo de espera. Peço especial compreensão para estes primeiros um, dois dias, enquanto nos habituamos ao sistema.
Uma palavra final para a Sofia, pessoa que nem conheço pessoalmente, e que, chegada de fresco a este blogue, observou um simples post de boas vindas a ela dirigido transformado numa peixeirada sem sentido nenhum. Espero que ela perceba que, primeiro, tudo isto foi feito por uma pessoa que eu sei quem é, cujo objectivo é o de atingir outros, que não a ela; e, finalmente, que agora poderemos todos concentrarmo-nos naquilo para que um blogue como este pode e deve servir.
domingo, 16 de maio de 2010
Amor na blogosfera
Fatal Attraction. Directed by Adrian Lyne. With Michael Douglas, Glenn Close, Anne Archer
A caixa de comentários do blogue atrai-me.
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sábado, 15 de maio de 2010
Vivemos num Estado laico
Contra a

Este blogue declara a sua solidariedade à professora de Mirandela

Indo à boleia da sugestão deixada em comentário pelo Táxi Pluvioso.
Notícia do DN aqui.
Ler o A minha vida não é isto e o Abnoxio. E ainda o .Esquerda Republicana, novo mundo, A Natureza do Mal, o O Jumento, o 5 Dias, o Arrastão, o Spectrum e o Precári@s Inflexíveis.
O 31 da Armada e o O Insurgente exemplificam a direita moralista e retrógrada que temos.
Este blogue declara a sua solidariedade à professora de Mirandela
Indo à boleia da sugestão deixada em comentário pelo Táxi Pluvioso.
Notícia do DN aqui.
Ler o A minha vida não é isto e o Abnoxio. E ainda o .Esquerda Republicana, novo mundo, A Natureza do Mal, o O Jumento, o 5 Dias, o Arrastão, o Spectrum e o Precári@s Inflexíveis.
O 31 da Armada e o O Insurgente exemplificam a direita moralista e retrógrada que temos.
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
Uma história para nos animar na crise
Roubado ao Abnoxio
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domingo, 9 de maio de 2010
Arreda Canalha Totalitária
Deixem-me puxar dos galões
Não são os da tropa que não frequentei. Mas ainda andava eu no Liceu António Enes, com o Luís Carlos Patraquim, o Victor Nogueira Pereira e mais uns quantos, quando lançámos um jornal, O Progresso. Mais tarde, já a frequentar a Universidade, ainda em Moçambique, com a Joana Pereira Leite, o José Luís Faria e, salvo erro, o Castro Guerra, foi a vez de O Manifesto. Em 1976, em Évora, estava num comando internacionalista, mais o José Pinto de Sá, a Dot e o Marciano, a lançar um dazibao, afixado no Arcada, com o sugestivo título Arreda Canalha Totalitária.
O O Progresso acabou com a interferência da extrema-direita universitária moçambicana, na altura liderada pelo Mesquitela e pelo Martinez. O O Manifesto fechou porque os dirigentes da Frelimo entenderam que só eles podiam falar de Marx. A Canalha Totalitária não arredou. Sou de esquerda e prefiro o Sócrates ao Coelho. Vivo com qualquer deles. Já se triunfar a Canalha Totalitária vou ter que emigrar. Antes contem comigo para combater a canalha.
(A propósito do que leio nos blogues)
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terça-feira, 27 de abril de 2010
As Estátuas também morrem
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domingo, 25 de abril de 2010
25 de Abril
Há 36 anos eu não tinha nascido. O problema dos aniversários não é o do tempo que passou. É envelhecermos mal. Tipo onça ao sol. Há porém datas que me confortam. “imaginam as damas, as senhoras, as jovens e as adolescentes que só pelo 25 de Abril se tornou possível saírem à rua e ocuparem espaços públicos sem serem mandadas, impedidas, molestadas ou incomodadas? Não sejam modestas em demasia, minhas caras concidadãs, vocês foram, sobretudo por mérito vosso (pois claro), a conquista menos corroída, porque mais estrutural, daquela madrugada.”(Vias De Facto). Daqui grito já um grande: Viva o 25 de Abril. Mas nem tudo por cá é alegria. O meu pai a propósito da data teve uma discussão sobre o 25 de Abril e o 25 de Novembro. Acabou mal. Também só um reaça como ele é que se ia lembrar da associação. E logo frente à namorada, que me faz lembrar a Pasionaria. Lá vai ele acabar o dia abraçado aos amigos a cantar o Vieille canaille. Hoje o João Neves fazia anos e já não estão todos. Também não estão sós. Vivam os amigos à solta!
Josina MacAdam
Para os amigos de meu pai
Serge Gainsbourg
Josina MacAdam
Para os amigos de meu pai
Serge Gainsbourg
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