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quarta-feira, novembro 05, 2025

Hoje apetece-me ser novaiorquino


Hoje apetece-me ser novaiorquino.

Estou bastante satisfeito pela lição que os habitantes da maior urbe dos Estados Unidos da América deram ao homem "cor de laranja", que finge ser o "todo poderoso" do mundo e arredores.

Não tiveram medo das ameaças do presidente nem tão pouco se preocuparam com o facto de Zohran Mamdani ser muçulmano.

Querem sim, voltar a sentir que vivem num país democrático.

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


terça-feira, outubro 07, 2025

Será que se está a preparar em Gaza um episódio parecido com a "guerra de Solnado"?


Se há coisa que já se percebeu, é que tanto Trump como Netanyahu, são capazes de tudo, para atingirem os seus objectivos pessoais, que por vezes tentam fingir ser colectivos.

É por isso que tenho algumas suspeitas de que o Presidente dos EUA está a querer "acelerar" um acordo de paz em Gaza (que tem tudo para ser parecido com o de "judas"...), por ver que se está a aproximar a atribuição do seu tão sonhado "Nobel da Paz".

Prémio que tem "exigido" em quase toda a parte onde discursa, ao ponto de inventar guerras que terminou sem elas começarem. Embora seja quase anedótico, que um ditador mentiroso, possa ter tais aspirações, no mundo actual parece que tudo é possível.

O que é verdadeiramente grave, é a notória falta de carácter dos principais líderes europeus, que a única coisa que têm deixado no ar, na relação com Trump e com os EUA, é a sua cobardia e hipocrisia (onde nem falta um português de apelido Costa...), ao ponto de estarem prontos a apadrinhar um "prémio" completamente imerecido, mesmo que os seus júris, só de vez em quanto, escolham os melhores...

É por isso, que este episódio é parecido com a "guerra do Solnado" (que parava aos fins de semana, para descanso do "inimigo"...), embora essa fosse completamente inofensiva, ao contrário do que se passa diariamente em Gaza. 

Nada nos diz, que depois de Trump receber o tão desejado "Nobel da Paz" (parece que é mesmo uma possibilidade...), não volte a existir uma marcha atrás no acordo e o Israel se mantenha firme, no propósito de aniquilar todos os Palestinianos...


segunda-feira, setembro 01, 2025

É tudo mais simples, até os "efeitos especiais"...


Os meus filhos espantam-se que eu seja capaz de parar o meu tempo e sentar-me no sofá a ver uma "coboiada", num dos canais do agora Star.

Nada daquilo lhes interessa, desde as histórias aos actores, passando pela simplicidade dos diálogos e dos planos de fundo (embora eu só veja os filmes bem realizados onde entram actores e actrizes que gosto. Não consigo ver,  por exemplo ,os westerns falados em italiano - têm demasiado "spaguetti"...).

Às vezes questiono-me, porque gosto destes filmes, alguns dos quais já vi mais de uma dúzia de vezes. Talvez esteja mais agarrado ao passado - ao que já não existe - do que penso. Ou então continuo a gostar das mensagens sociais que são passadas, bastante simples e directas. 

Mensagens que já quase ninguém liga (as guerras estúpidas que se estão a prolongar no tempo e a matar todos os dias inocentes são o melhor exemplo)...

Pegando nas minhas últimas palavras, isso nem devia fazer muito sentido, porque nestes filmes também se "mata por tudo e por nada". No entanto há qualquer coisa em bruto (e também brutal) nestas fitas, que nos ajuda a perceber a natureza humana, até onde vai a ambição e a maldade do homem, sem nos esconder nada, ao contrário dos muitos jogos de palavras da actualidade, onde ditadores como Putin ou Natanyahu, apesar de ser uns assassinos do piorio, são capazes de dizer com o ar mais sério do mundo, que "lutam pela paz"...

(Fotografia de Luís Eme - Óbidos)


terça-feira, junho 24, 2025

O horizonte demasiado largo da América do Norte


Uma das coisas que percebi nas conversas que tive com o meu "Tio da América", foi da sensação que quase todos têm a oportunidade de melhorar as suas vidas (mesmo os mais pobres...), de que tudo é possível. Claro que é preciso fazer-se por isso. As tais oportunidades não caem do céu...

Ele disse-me mesmo que essa é a chave do sucesso dos Estados Unidos da América. Há um horizonte demasiado largo à sua volta, que lhes dá a ilusão de que se pode chegar a qualquer lado (pois, é provável que se viva a vida toda atrás de uma mentira)...

Isso explica que seja possível alguém como Trump chegar a presidente e também que os imigrantes (especialmente os nativos dos países próximos, como o México ou o Porto Rico), aparentemente, tão maltratados e perseguidos, mesmo assim não desistam do "sonho americano"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


domingo, junho 22, 2025

Será que querem transformar o Irão num novo Iraque?


Não consigo compreender, pelo menos de forma racional, as atitudes bélicas do Israel contra o Irão, muito menos o apoio (desta vez prático) dos EUA.

Também não entendo a reacção passiva da Europa (e de Portugal...) ao agravar de tensões no Oriente, reagindo como se fosse o Irão que tivesse atacado Israel...

Tudo se torna mais grave quando a responsável dos serviços secretos norte-americanos e o representante da Agência Internacional de Energia Atómica defendem que não existe qualquer evidência de que o Irão tenha armas nucleares.

Só faltou mesmo terem inventado um encontro como o das Lages, para que a mesma mentira que destruiu o Iraque, tivesse agora o mesmo efeito no Irão. 

Quem continua a barafustar contra todas estas atrocidades, é António Guterres. Mas de pouco lhe valem as palavras, percebe-se que falar ou estar calado, é quase a mesma coisa. Ou seja, a ONU é cada vez menos respeitada, especialmente pelas grandes potências do Mundo.

Segundo o meu olhar, longínquo e pouco conhecedor das tramas internacionais,  ele já se deveria ter demitido.

Espero que seja apenas a defesa intransigente do humanismo no Mundo, que o esteja a manter à frente da ONU...

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


sábado, janeiro 25, 2025

Caricaturar com sucesso a realidade...


Tudo o que leio e ouço, vindo dos EUA, por parte do "homem cor de laranja" (que sabe desde há muito tempo, que o cargo que ocupa lhe oferece o estatuto do ser humano "mais poderoso do mundo"), não é tão estranho como se diz por aí.

Pela forma desbocada e excessiva que ele anuncia a maior parte das medidas que diz ir impor no seu País e no Mundo, tudo se torna mais espectacular, mais assustador, e até mais burlesco.

Mas se pensarmos bem, ele faz o mesmo que os outros políticos, só que não tem medo de chamar "os bois pelos nomes", nem de dizer, de forma aberta e incisiva, que escolhe os seus amigos para ocuparem vários cargos de poder.

No nosso país é tudo feito, meio às escondidas, quase como quem não querer a coisa. Mas se analisarmos bem a realidade, é quase tudo igual. Os amigos do partido, a pouco e pouco, vão ocupando os cargos que antes era ocupados pelos amigos dos governantes do outro partido, que tinha estado no poder.

Se olharmos para os números, para as substituições que têm sido realizadas ao longo de 2024 - como sempre muitas delas com pouco nexo, substituindo pessoas competentes por gente ligada à AD, sem qualquer experiência ou conhecimento técnico dos cargos - ficamos espantados.

A grande diferença é o "homem cor de laranja" gostar de "caricaturar a realidade", gostar de tornar todas as coisas, ainda mais absurdas, mais trágicas, mais cómicas e até mais grotescas.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


segunda-feira, janeiro 20, 2025

Provavelmente, eu é que sou o estranho nesta história...


Não consigo perceber o porquê de tantas horas de emissão televisiva, em directo e em deferido, da tomada de posse de Trump, nos canais noticiosos portugueses.

Sei que não temos tantas notícias como isso no nosso país, muitas vezes por ausência de trabalho de campo e de reportagens próprias. É a explicação que encontro para a tentativa de nos oferecerem informação seguindo as técnicas das telenovela (com "repetições" e "cenas dos próximos episódios...), que começou por ser ensaiada com êxito pelo CMTV, e depois foi copiada por todos aqueles que se fingem "sérios" a transmitir notícias no nosso país.

Também poderá existir alguma subserviência, e até admiração excessiva, ao tal "sonho americano", que só é para alguns. Curiosamente, ou não, o novo governo norte-americano é dominado por multimilionários, que olham o mundo, a partir dos seus investimentos e das suas contas bancárias, e claro, alimentam o "sonho"...

Provavelmente, devo ser eu o estranho nesta história americana, cheia de adjectivos, como o "melhor", o "maior",  o "excepcional", o "único", etc.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


sexta-feira, janeiro 10, 2025

O homem "cor de laranja" não está num baile de máscaras...


Não sei se é por causa do corte e penteado do cabelo, pela cor do seu bronzeado ou pelas suas ideias estapafúrdias, sei apenas que é difícil levar a sério o novo "dono" da América.

Agora quer juntar ao reino a Groenlândia e o Canal do Panamá, ao mesmo que quer colar o Canadá ao mapa dos Estados Unidos da América.

Não sei se chegará a algum lado, mas é assim, com  ideias lunáticas, que os grandes ditadores se afirmam no mundo. 

Hitler é o melhor dos exemplos mais recentes da história mundial.

E se presidem a nação mais poderosa no mundo, é bom que se comece a pensar que o homem "cor de laranja" não está num baile de máscaras...

(Fotografia de Luís Eme - Barreiro)


quinta-feira, setembro 12, 2024

Quando a mentira parece ter o mesmo peso da verdade...


Depois do jantar já se ouviam ecos da entrevista do antigo presidente do Benfica (que qualquer benfiquista sabia, antecipadamente, que iria ser um ataque pessoal ao presidente actual do Clube, aproveitando as suas fragilidades e as deste Benfica...).

O meu filho perguntou-me se o Luís Filipe Vieira se se voltasse a candidatar, se iria ganhar as eleições no Benfica. Disse-lhe que não. Acrescentei de seguida que, Vieira, Pinto da Costa, Bruno de Carvalho, e outros que tais, não cabem no futebol actual, que terá de ser, forçosamente, mais sério e mais transparente.

Ao dizer isto, sabia que estava apenas a dar a minha opinião.

Voltando à entrevista, o pior de tudo isto, é a existência de um jornalismo de sarjeta, sem contraditório, que desce cada vez mais baixo, passando a maior parte do tempo a "levantar poeiras" e a provocar "incêndios", em todos os sectores da sociedade, como é o praticado pelo grupo do "CM".

Não tenho qualquer dúvida de que o mundo seria um lugar mais saudável sem as Laranjas, os Pintos, os Octávios e gente da mesma laia nas redacções. Para eles vale tudo, desde a criação de factos à exploração do que existe da mais rasca, no ser humano.

Claro que esta gente já existia antes de 2016, só aproveitou o "vale tudo", que cresceu, um pouco por todo o lado, após a eleição de Donald Trump, ao ponto de virar de pernas para o ar, a política, a justiça e o jornalismo, como se a mentira tivesse o mesmo peso da verdade... 

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


segunda-feira, junho 24, 2024

«Sempre se mentiu muito. Ajuda a viver.»


Como é que eu podia desmontar uma frase como esta? Não podia...

O Carlos estava certo, tal como o seu cigarro, que emergia de um mundo já quase sem fumadores clássicos.

Eu sabia que a mentira é como aquelas facas que se usam apenas nas conversas e que têm dois gumes. Tanto ajuda como desajuda a viver. Depende sempre da forma e do método com que é usada.

Foi por isso que não disse nada. Ele fingiu não perceber e mudou de assunto. E ainda bem, falou-me de um escritor que eu desconhecia, Nelson Aldren. Era americano. Havia um ou dois realizadores que adaptaram os seus romances para o cinema. Adiantou-me que ele escrevia sobre as pessoas que não contavam, os pobres, os desgraçados, os marginais. E ainda me disse que ele era de Chicago...

E rematou a conversa, dizendo que o Aldren era incapaz de mentir, nos livros e, provavelmente, na vida.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


quarta-feira, janeiro 24, 2024

A importância do "outro" e da liberdade (em quase tudo, até na blogosfera...)


O comentário de ontem da Catarina, sobre eu escrever e não "dizer nada" de perceptível (para ela e certamente para mais gente...), merece resposta num texto e não num comentário.

A ausência de comentários faz com que o blogue ainda se torne mais "diário" e me esqueça, por vezes, que existem leitores (que segundo a estatística são sempre mais de um cento, diariamente).

Desta vez não havia nada escrito nas entrelinhas. Apenas cansaço de toda a mediocridade que nos entra pela casa diariamente (pela televisão, como não tenho redes sociais sou poupado de muitas discussões estéreis...).

Como estamos em pré-campanha podia falar da política e dos políticos. Não percebo como é possível um partido (Chega) não ser penalizado por abrir as portas a pessoas que se desfiliam de outro partido (do PSD), por não serem colocados em lugares elegíveis. Isto em semanas. Não me lembro de tanto oportunismo e falta de vergonha, de parte a parte, na política portuguesa.

Sem sair da televisão, não percebo como é que é possível que as televisões tenham concursos de talentos, onde aparecem jovens extraordinários a cantar, e depois nos seus programas de entretenimento dos domingos à tarde, dêem palco a tanto "artista da cassete pirata", que sabem tudo, menos cantar.

Podia continuar a dar exemplos, em quase todos os sectores da sociedade, onde o oportunismo, a cunha, se sobrepõem à qualidade.

O sonho pode e deve comandar as nossas vidas, mas não deve estar colado à ideia do "vale tudo", e de que "pudemos ser tudo o que quisermos", até por ser mentira. E é aqui que aparece a América (os EUA, claro, o teu Canadá não tem essa mania de querer "mandar no mundo inteiro"), que influencia cada vez mais o Ocidente, de uma forma negativa.

Até porque partem sempre de uma permissa errada, quando se afirmam como "o país mais livre do mundo": amar a liberdade não é impor aos outros o que eles não querem...

Espero ter sido ligeiramente mais esclarecedor, Catarina.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


terça-feira, janeiro 23, 2024

A mediocridade que se alimenta (cada vez mais) do "sonho americano"...


Cada vez gosto menos deste mundo que nos rodeia, desta "americanização" da nossa sociedade.

Nunca achei muita piada à ideia do "sonho americano", de que tudo é possível... porque a vida não é bem assim.

Até porque quem se alimenta deste "pão-tudo é possível", gosta da ilusão quase cinéfila, de que se pode viver cada vez com menos regras, onde "pisar o outro" até pode ser uma constante. É preciso é "alimentar o sonho", mesmo quando não se tem jeito para nada. Bom é pensar que se pode ser tudo e fazer tudo.

Esta é uma das explicações para que cada vez existam mais medíocres, cuja capacidade maior é serem bons a fazer "jogo sujo", afastando todos os que lhes "fazem sombra". 

Só ainda não consegui perceber é como é que alinhamos "neste jogo", com tanta facilidade...


sexta-feira, setembro 29, 2023

Chove (muito) em Nova Iorque e faz Sol (muito) em Lisboa...



Não sei se toda a água que está a cair e a inundar Nova Iorque, contribuirá para que os Estados Unidos da América, percebam que o caminho não é o "continuar a poluir", como se as alterações climáticas fossem apenas uma coisa de "maluquinhos"...

Tal como não sei se todo este Sol, de tudo menos de Outono, que pinta Lisboa com cores suaves, faz com que se volte a retirar os carros da Baixa, por muito que o "mayor" da Capital goste de andar de "cu tremido"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


terça-feira, junho 22, 2021

Cinco Minutos na Europa são Diferentes de Cinco Minutos na América?


Claro que o cinema não pode ser um barómetro da sociedade, mas que me deixou a pensar, deixou.

Ontem antes de ir para a cama percorri alguns canais televisivos, a ver se encontrava algum filme que me "convidasse" a ficar mais algum tempo na sala.

Parei no Canal 2 e fiquei uns minutos a ver um verdadeiro filme europeu, com pouca acção e poucos diálogos, grandes planos de uma actriz loura... ou seja, não consegui perceber nada do filme. Sei que se tivesse mudado para um dos canais dos filmes da américa, a acção e a velocidade das cenas, assim como os diálogos, tinham-me ajudado a entender o que estava dentro desse filme.

A uma maior profundidade cinematográfica europeia, sobrepõe-se a quase espontaneidade fílmica americana. Mesmo que esteja a falar de ficção, fiquei a pensar se não viveremos mesmo a velocidades diferentes, nestes dois continentes...

E foi assim que fui para a cama a pensar na diferença que existe em cinco minutos de fita... Pensava que de manhã teria esquecido o assunto (como acontece tantas vezes), mas afinal não...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


sexta-feira, outubro 30, 2020

A Importância da Verdade Já não é o que Era...


O candidato democrata escolhido para as presidenciais dos EUA é péssimo (passa-se qualquer coisa estranha com este partido, que não consegue arranjar um homem ou uma mulher, com carisma suficiente para ser o presidente de todos os norte-americanos...), mas, apesar de tudo, oferece uma imagem de maior credibilidade que o actual presidente, que é, provavelmente, o político mais mentiroso da história.

Claro que esta é apenas a minha opinião. Digo isto porque durante o jantar a conversa foi até aos EUA e vi o meu filho a achar que um "aldrabão" é melhor presidente que um "velho caquético", com o apoio da irmã... E por mais argumentos que nós, pais, usássemos para os demover, percebemos que não íamos lá. 

Cheguei à conclusão, que neste mundo virado do avesso, a verdade deixou de ter a importância de outros tempos, pelo menos para as novas gerações...

E há ainda outra questão que coloco, ligada à escolha do candidato da oposição: será que os democratas estão mesmo interessados em governar os Estados Unidos da América?

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


segunda-feira, fevereiro 10, 2020

A Aposta na Surpresa e na Descentralização


Parece que o "Óscar" quer seguir as pisadas do "Nobel" (dos livros), apostando na surpresa e na descentralização do prémio (se for possível, claro).

Neste caso particular foi uma viragem na direcção da Ásia, aproveitando da melhor maneira a nomeação de um filme e de um realizador coreano. 

Parabéns ao realizador,  Bong Joon Ho, ao seu filme, "Parasitas", e não menos importante, aos seus excelentíssimos actores.

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

sábado, janeiro 11, 2020

Olhar para o Futuro e Ver o que "Ainda não Existe"...


Há pessoas que conseguem olhar para o futuro e ver aquilo que "ainda não existe", como se lhes fosse possível levantar uma ponta de "qualquer coisa", e ver o amanhã, e o depois de amanhã...

João Bénard da Costa foi uma dessas pessoas. Em "A Casa Encantada" (a sua crónica  semanal do "Público") de 3 de Outubro de 2003, conseguiu antever a geração "Trump", com uma referência ao cinema, que tanto amou, que transcrevemos:

«Lembro-me de um filme de 1994 - "Forrest Gump" chamava-se - em que o herói (Tom Hanks) era uma espécie de atrasado mental, que só tinha uma pálida ideia dos problemas e conflitos americanos ou mundiais. O filme retratava-o como um típico produto do que se chamou a "Baby Boomer Generation", a que foi dominante entre a ascenção de Elvis e a queda de Nixon. Mas aquilo que no livro (de Winston Groom) serviu de base ao filme - uma sátira, mais ou menos verrinosa, contra essa geração - transformou-se, no filme de Zemeckis, numa apologia do "pobre de espírito", que triunfava, porque milhões de americanos se achavam iguais a ele e queriam que a América e o Mundo fossem de homens como ele.
Quando vi o filme. tive um primeiro prenúncio que aquele personagem não representava um tempo passado, mas um tempo futuro. O êxito desse elogio à estupidez deixou-me perplexo. Mais ano menos ano, não iria a nova minoria reclamar direitos e a comemoração do Dia do Estúpido?
Estúpido fui eu, porque infelizmente, essa minoria é maioria, na América ou em qualquer país.»

(Fotografia de Luís Eme - Tejo - a Lua hoje...)

terça-feira, novembro 12, 2019

Nunca Sabemos o que se Esconde Atrás dos Muros de Nuvens...


O que aconteceu na Bolívia nos últimos dias, é apenas mais um dos vários golpes políticos, que têm conseguido virar de pernas para o ar, os vários países da Latina-América, quando tentam caminhar na direcção das "setas" indicadoras do socialismo e do comunismo.

Mesmo que não seja adepto das "teorias de conspiração", não posso deixar de pensar nos relatos de alguns amigos comunistas, que sempre que acontece algo de anormal por aqueles lados, apontam o dedo à CIA e aos EUA. 

E se estivermos atentos à história recente da América do Sul, é difícil não lhes dar razão...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

sexta-feira, maio 03, 2019

O Velho Hábito de Partir o Mundo em Dois...


Os dramas humanos que estão ligados à crise política da Venezuela, talvez merecessem uma outra leitura da minha parte.

Mas não consigo passar ao lado do velho hábito da comunicação social de partir o mundo em dois, preparando o "palco" para a peça do costume (quase mais gasta que os dramas de Shakespeare...), "o fantasma da guerra fria". 

Só não sei o que é que a China pensa disso. Mas talvez até ache alguma graça...

Sei que o elogio da estupidez faz parte do quotidiano norte-americano, há bastante tempo. É a explicação possível para as palavras do político dos EUA, que tentou separar o mundo de forma geográfica, ao mesmo tempo que enviava um recado aos russos, dizendo que eles não têm nada que se meter nas "alhadas das américas"... 

Pois, parece que só os norte-americanos é que têm "livre trânsito" para andarem pelo mundo inteiro, disfarçados de "soldados da paz"...

No meio de tanta ambiguidade e de tanta ficção, partilho do ponto de vista do governo espanhol. Não estou do lado de Maduro nem de Guaidó, estou do lado da realização de eleições livres, sem qualquer tipo de condicionalismo.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

terça-feira, setembro 11, 2018

A Resistência e a Liberdade Novaiorquina...


A bonita  "Livraria" da nossa Maria Vieira da Silva pode ser tanta coisa...

Sim, os livros da Maria também podiam ser "arranha-céus", daqueles que transformaram Nova Iorque numa cidade única, e que hoje continuam a ser um símbolo maior, de Resistência e de Liberdade...