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24 março, 2025

Pétala nº 3850


“ … Estou de muito mau humor. Preciso de desabafar.
- Calha bem. Eu também estou de mau humor. Mas tu, porquê?
- Porque estou zangado comigo. Porque é que aproveito todas as ocasiões para me sentir culpado?
- Isso não é grave.
- Sentirmo-nos culpados ou não. Penso que tudo se resume a isto. A vida é uma luta de todos contra todos. É sabido. (…) Ganhará aquele que conseguir tornar o outro culpado. Perderá quem confessar o seu erro.(...)
- Quem se desculpa declara-se culpado. E se tu te declaras culpado encorajas o outro a injuriar-te, a denunciar-te publicamente, até à tua morte. São essas as consequências fatais da primeira desculpa.
-É verdade. Não é preciso desculparmo-nos. E, todavia, eu preferiria um mundo onde todas as pessoas pedissem desculpa, sem exceção, inutilmente, exageradamente, por nada, onde se atravancassem de desculpas…”

MILAN KUNDERA, escritor checo (1929-), in “A festa da insignificância”, Ed. D. Quixote, 2014


Os amigos estão sempre a dizer-nos para termos cuidado. Para estarmos de sobreaviso. Mas, possivelmente, quanto mais cuidado temos, mais expostos ficamos. Talvez tenhamos de nos entregar nas mãos do nosso anjo da guarda. Sou até capaz de começar a rezar… Não sei ao certo a quem. Mas talvez me tire algum peso dos ombros, o que te parece?
Acho que deves seguir o teu coração.”

CORMAC McCARTHY, escritor americano (1933- 2023), in “O Passageiro”, Ed. Relógio d’Água, 2022)


"- Como vai isso?
- Vai indo. Gostaria que fosse amanhã… O presente atrapalha-me… Não sei o que fazer dele."

VALÉRIE PERRIN, escritora francesa (1967-), in "TRÊS", Ed. Presença, 2023

(Fotos: BRASIL/Natal - Touros, 2024)


"A Primavera é um rio a correr para um lugar longínquo onde já é Outono."

Obrigada Luís, por mais um mimo primaveril.
 Que a Primavera lhe traga dias de felicidade e criatividade. 


10 janeiro, 2023

Pétala nº 3707

“A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento.” 

MILAN KUNDERA, escritor checo (1929-), citado por OWEN MATTHEWS, escritor inglês (1971-), in “Filhos de Estaline”, Ed. Dom Quixote, 2008


01 novembro, 2022

Pétala nº 3657

O tempo corre. Graças a ele, em primeiro lugar somos seres vivos, o que quer dizer: acusados e julgados. Depois, morremos, e permanecemos ainda alguns anos com aqueles que nos conheceram, mas depressa se produz uma outra mudança: os mortos tornam-se velhos mortos, ninguém mais se lembra deles e desaparecem no nada.” 

MILAN KUNDERA, escritor checo (1929-), in “A festa da insignificância”, Ed. D. Quixote, 2014


11 maio, 2022

Pétala nº 3511

"A amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e a integridade do próprio eu."

MILAN KUNDERA, escritor checo (1929-)


(Flor de Maio - foto net)


10 julho, 2017

Pétala nº 1872

“Os motivos dos suicidas são sempre misteriosos.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”,Publicações Dom Quixote, 1989

08 julho, 2017

Pétala nº 1870

“O ciúme é como uma violenta dor de dentes.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”,Publicações Dom Quixote, 1989

06 julho, 2017

Pétala nº 1868

“O ciúme ocupa o espírito ainda mais completamente do que o trabalho intelectual apaixonado.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”,Publicações Dom Quixote, 1989

04 julho, 2017

Pétala nº 1866

“Não há nada como o ciúme para absorver o ser humano por inteiro.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”,Publicações Dom Quixote, 1989

02 julho, 2017

Pétala nº 1864

“O temperamento de um homem é decidido pelo que forem as suas manhãs.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”,Publicações Dom Quixote, 1989

18 junho, 2017

Pétala nº 1850

“Os motivos dos suicidas são sempre misteriosos.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”, Ed. Dom Quixote, 1989

14 junho, 2017

Pétala nº 1846

“O ciúme é como uma terrível dor de dentes. Não se pode fazer nada quando se está com ciúmes, nem sequer estar sentado. Só se pode ir e vir. De uma lado para o outro.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”, Ed. Dom Quixote, 1989

10 junho, 2017

Pétala nº 1842

“O desejo de ordem é ao mesmo tempo desejo de morte, porque a vida é perpétua violação da ordem.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”, Ed. Dom Quixote, 1989

08 junho, 2017

Pétala nº 1840

“Um amor excessivo é um amor culpado.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”, Ed. Dom Quixote, 1989

06 junho, 2017

Pétala nº 1838

“Seduzir uma mulher está ao alcance do primeiro imbecil que apareça. Mas é preciso também saber romper; é isso que distingue um homem amadurecido.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”, Ed. Dom Quixote, 1989

04 junho, 2017

Pétala nº 1836

“O temperamento de um homem é decidido pelo que forem as suas manhãs.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A valsa do adeus”, Ed. Dom Quixote, 1989

11 novembro, 2015

Pétala nº 1264

“No termo do verdadeiro amor há a morte e só o amor, no termo do qual está a morte, é amor.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “O livro dos amores risíveis”, Ed. BYS-Leya, 2014

09 novembro, 2015

Pétala nº 1262

“Alguém que foi nosso e que nos ama e a quem amamos, transforma-se no nosso espelho, é a medida da nossa importância e do nosso mérito.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “O livro dos amores risíveis”, Ed. BYS-Leya, 2014

07 novembro, 2015

Pétala nº 1260

“Se só fossemos responsáveis por as coisas de que temos consciência, então os imbecis estariam, a priori, isentos de qualquer culpa.” 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “O livro dos amores risíveis”, Ed. BYS-Leya, 2014

05 novembro, 2015

Pétala nº 1258

“O homem é responsável pela sua ignorância”. 

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “O livro dos amores risíveis”, Ed. BYS-Leya, 2014

03 novembro, 2015

Pétala nº 1256

"Um suicídio resulta não de uma causa única mas, normalmente, de toda uma constelação de causas.”

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “O livro dos amores risíveis”, Ed. BYS-Leya, 2014